Segunda chance pro amor escrita por Leley


Capítulo 1
De volta pra casa


Notas iniciais do capítulo

Oi lindas (os)! Como vocês já viram, essa é minha primeira fic. Estou muito empolgada com essa história, e é muito importante saber a opinião de vocês, então comentem!
Me desculpem qualquer erro...
Boa leitura! *-*
Bjsss...



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Eu não acredito que estou voltando. Depois de tanto tempo sem nem sequer pensar em voltar, agora aqui estou eu, passando em frente á placa de Bem vindo a Mistic Falls.

Praguejei-me mentalmente por ter me deixado convencer pelas irritantes suplicas do meu querido irmão.

Mas uma hora ou outra eu teria que voltar pra esse fim de mundo, afinal, eu nasci e cresci aqui e também não é o pior lugar do mundo. Desde que meus pais morreram eu fui embora, não consegui mais ficar aqui, eu me sentia sufocada.

A última vez que estive aqui foi no enterro deles. Nem mal cheguei e já estou tendo lembranças ruins...

Mas eu devo fazer isso pelo meu irmão. Na verdade eu faço qualquer coisa por ele, a única coisa que venho sempre recusando, há anos, é seu convite pra vim passar as férias, natal e qualquer outra data comemorativa aqui com ele.

Incrível como quase nada mudou. É como se eu nunca tivesse ido embora. Algumas casas mudaram a cor da pintura ou o jardim. Mas o restante parece intacto.

Antes dos meus pais morrerem eu estava pra começar a faculdade. Despois da morte deles eu tratei de ir embora o mais rápido possível, mas infelizmente não consegui convencer o meu irmão a deixar a empresa da família nas mãos do John, nosso tio, e se mudar comigo pra New York. De vez em quando ele vai passar uns dias no meu apartamento. No natal passado ele levou namorada dele, Katherine. Tenho náuseas só de lembrar o nome dela.

Desde então, tudo que eu venho fazendo é trabalhar e curtir a vida louca que New York oferece. Sem compromissos, namorados ou qualquer tipo de enrosco. Simplesmente livre, e é assim que eu prefiro.

Estou quase chegando em casa. Sorrio com a lembrança de mim brincando com o Elijah na grama do jardim. Sinto saudades dele todos os dias, mas eu não posso simplesmente abandonar minha vida em New York e vim morar com ele. Também nunca daria certo, eu jamais vou gostar da Katherine. Sinceramente, não sei por que ele esta com essa vadia, metida e arrogante. Afasto qualquer pensamento negativo e desço do carro.

Paraliso.

O jardim está repleto de pessoas, todas vestidas elegantemente. Meu irmão é um cafajeste mesmo, não acredito que planejou uma festa surpresa! Pelo menos estou com uma roupa razoável, eu por mim viria de pijama, mas como tinha que parar no caminho, eu não gostaria de ser assediada por aqueles motoqueiros vida louca que ficam nesses bares de estrada.

Caminho lentamente pelo jardim. Está tudo muito lindo. Um garçom passa por mim e eu pego uma taça de champanhe. Olho ao redor, alguns me encaram, outros sorriem. A maioria já estudou comigo. Estou pouco me lixando pra esse bando de babacas.

__Mal chegou e já está bebendo maninha? –viro imediatamente.

__ Eli! Que saudades... –puxo-o pelo pescoço e o abraço fortemente.

__ Eu também senti sua falta. –me analisa. –Você esta linda... –sorrio com seu comentário.

__ Eu estaria melhor se você tivesse me avisado que faria uma recepção dessas. –finjo estar brava.

__ Você enlouqueceria, provavelmente iria querer organiza-la do seu jeito, ai não seria mais surpresa né. –sorrio e dou-lhe um beijo estalado na bochecha.

__Ficou perfeito! Obrigada... –bebo mais um gole champanhe e o abraço de lado para poder olhar em volta.

__ Olha, se eu não soubesse que vocês fossem irmãos eu juro que acharia que fossem um casal. Quanta melação, Não sei pra que isso!

Estava bom demais pra ser verdade.

__ Olá Katherine, também é um prazer ver você! –falo com ironia e descaso.

__ Katherine, minha irmã acabou de chegar, então, por favor, modere nos comentários. –Elijah sempre o pacificador.

__ Hum, acabou de chegar? E quando ela vai embora? –que idiota! Fala como se eu não estivesse aqui.

__ Nossa você não mudou nada mesmo! –a analiso de cima a baixo. –Continua com o mesmo estilo vadia de sempre... –dou meu melhor sorriso debochado. Meu irmão que me perdoe, mas eu não vou aguentar mais nenhuma gracinha dessa piranha.

__ Elijah! Você não vai fazer nada? –Ela está me olhando perplexa. Eu nunca a havia xingado assim diretamente.

Meu irmão passa a mão pelos cabelos. Termino de beber meu champanhe como se não estivesse acontecido nada. Mas é claro, não poderia evitar sorrir descaradamente.

__ Amor, é melhor conversarmos depois... –por mim, ele meteria o pé na bunda dessa vaca agora mesmo.

__ Depois? Essa mimada me humilhou em publico! Eu não admito isso! –quanto exagero!

__ Pra começar, não sou nenhuma mimada, e segundo, sem escândalos, por favor. Deixa pra ter suas crises quando eu não estiver por perto.

__ Argh! Vai se fu... –Elijah tampa sua boca.

__ Vem, vamos dar uma volta. Daqui a pouco nos vemos... – meu irmão beija meu rosto e puxa Katherine pelo braço, que sai emburrada como uma criança que não ganha um doce. Ninguém merece!

Resolvo entrar em casa. Vou procurar algo mais forte que esse champanhe, porque pra aguentar a Katherine só se eu estiver fora de mim.

A sala esta com um novo jogo de sofá na cor bege, e há algumas fotos do “casal ternura”, mas a maioria são minhas, algumas com o Elijah, outras sozinha. No meu apartamento, em New York, também é repleto de fotos minhas com meu irmão.

Todos namorados que tive ficavam intrigados com elas, achavam que era meu ex-namorado ou coisa do tipo. Mais um dos motivos pra eu não suportar relacionamentos, odeio ciúmes.

Sigo para a cozinha e encontro tufo igual, exceto pela geladeira e fogão.

Abro a última porta do armário. É meu irmão ainda guarda as bebidas no mesmo lugar. Pego uma garrafa de tequila e outra de vodca.

Não sei qual escolher. Quer saber, faz uns dias que eu não bebo e um pouquinho de cada não vai me fazer mal.

Num impulso sento na quina do balcão. Viro a garrafa de vodca e o liquido desce rasgando. Tudo que eu preciso é relaxar minha cabeça e não pensar nas perguntas que Elijah fara sobre meu suposto namorado. Nós largamos faz dois meses, e eu ainda não tive a coragem de contar pro Elijah, não quero que ele fique me julgando. Eu já perdi as contas de quantos caras já namorei, mas o que eu posso fazer se eu não amava nenhum. Amar machuca, e eu não estou a fim de passar por outra experiência dolorosa.

Dou outro gole, e percebo que já bebi meia garrafa. Melhor eu parar por aqui, já estou zonza, e vai ser difícil descer desse balcão. Com certa dificuldade, tiro os sapatos, que caem no chão.

__ Grande ideia Caroline! –tudo ao meu redor gira. Estico as pernas na tentativa de alcançar o chão, mas parece que ele sumiu.

Quando menos espero, escorrego do balcão e caio no chão. Levanto devagar, me apoiando na pedra de granito. Nossa, nem tinha visto que meu vestido estava totalmente erguido. Me abaixo para pegar os sapatos e levo o maior susto ao ouvir uma voz absurdamente sexy.

__Se eu soubesse que a irmão do Elijah fosse muito mais linda pessoalmente, provavelmente já teria a conhecido antes.


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Notas finais do capítulo

Comentem! Até o próximo capítulo...
Bjsss



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