Corporação "O.O.N." escrita por Paladinum


Capítulo 2
Primeira Missão - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Surpresos com um Novo Capítulo? Pois é, eu também!
Encontrei ele nas profundezas do meu pc. Tem toda uma lista de poderes que imaginei na época para o grupo, nem lembro mais do motivo para alguns. Que loucura. O grupo alvo mudou tanto desde então. Veremos como irei adaptar. Tenham uma boa leitura!



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– Mas... como viemos... – começa a indagar Djow.

– Não se preocupe, você ainda está no lugar do qual logou – afirma Antony.

– Mas eu não estou aqui? – insiste.

– Sim, mas o que está aqui era sua projeção que estava na Chat room, você ainda está no seu quarto, isso se se logou do quarto – responde G.

– Isso é um tanto quanto confuso – diz intrigado.

– Só aceite que facilita as coisas – garante a garota.

Os jovens começam a andar seguindo o gato preto de terno e capa.

– Não é que ele ficou uma gracinha usando essa capa? Embora capa e terno não combinem – afirma Natália.

– Eu sempre fui fofo, você sabe disso. E olha quem fala, olha a sua combinação de roupa que está usando – responde o gato reclamando.

– Você sabe muito bem quem é o responsável por eu ter manchado minha calça com comida antes da conferência.

– Mas podia ter um senso melhor até para uma roupa substituta – mia o rapaz.

– Tive que ir rápido, peguei a primeira peça que encontrei. A conferência já ia começar, queria que eu aparecesse de calcinha?

– Eu não me importaria – responde G. e o gato ao mesmo tempo.

– ... Homens... – desabafa a jovem.

– Ei G., tenha mais cuidado e senso de pudor quando se dirigir a ela – afirma o animal.

– Mas você falou a mesma coisa... – questiona G.

– Mas eu sou um gato!

– É um gato, mas não sempre, espere só você deixar de ser um... – afirma Natália.

– O que há com eles? – Pergunta Djow sussurrando para G.

– É amor – responde.

– O que?! – perguntam intrigados a garota e o gato.

– Viu? – diz G. gargalhando, antes de ser sacudido pela garota que colocou a mão em seus ombros gritando que “não era nada disso”.

– Ah faz sentido – afirma o novato, que é mordido na perna pelo gato enquanto o mesmo tentava dizer para ele não concordar.

– Aliás, por qual motivo estamos seguindo o Antony? Ele não sabe andar por essa cidade – resmunga G.

– Eu sou do Rio, o que estamos procurando? – pergunta Djow.

– Então, parece que alguma organização pode ter sido formada por pessoas também com poderes, uma organização que vai contra os desejos de EdB – responde G.

– Desejos de EdB?

– Isso mesmo, lutamos pela vontade dele.

– Mas eu nem sei que vontade é essa!

– Mas é claro que sabe, afinal, você também faz parte de EdB – garante o metamorfo.

– Eu??

– Sim, e todos nós – afirma a jovem.

– Isso está confuso demais...

– Você se acostuma

Mais alguns minutos de caminhada se passam com Djow tentando entender a situação até desistir. O que mais o intrigava era o fato de saber que todos tinham poderes, mas não conhecer o de nenhum além do poder de Antony. E Afinal o que significavam essas palavras em sua capa? Que missão era essa, e qual a vontade de EdB?

– Ei, pessoal, parece que chegamos... – afirmava Antony.

Na frente de Djow estava uma típica pastelaria de esquina. Meio acabada e tudo mais, seu nome era “Pastel de Queso e Flango”, um nome bem sugestivo.

– Pois bem, não chamem atenção – instruía G.

– Eu acho que chamamos muita atenção com essas capas e um gato e tudo mais – indicava o jovem.

– Ok, silêncio, deixa eu negociar aqui – dizia Antony ao pular para um dos bancos e chamar um dos atendentes – olá, gostaria de saber quanto está o pastel.

Como assim o gato vai falar?! Não era pra não chamar atenção?

– Fique observando ao redor, Djow, podemos estar sendo vigiados – cochicha G.

– Desculpa, pastel não, não temos pastel desu – respondia para o gato a jovem.

– Como assim vocês não vendem pastel numa pastelaria??? O que vendem aqui?? – perguntava o gato indignado.

– Pão de queso.

Nessa hora Djow nota um rapaz todo coberto com um capuz preto, sentado, sem que desse para observar seu rosto, observando-os. Isso era muito suspeito. Uma atendente parece que foi oferecer seus serviços a ele.

– Eu não de pão de queijo, mas pastel de queijo tem queijo e carne.

Isso é muito suspeito, deve ser um código – pensava Djow – G., aquele rapaz parece suspeito – sussurrou o rapaz.

– Quem?

– O de capuz preto.

– Mas não tem ninguém ali.

– Como não? Ele está bem ali – disse apontando. Ao notar que foi visto, o rapaz saiu correndo – Ele fugiu, vou atrás dele!

– Ele quem? Pessoal, o novato maluco saiu correndo, atrás dele!

Enquanto todos corriam atrás de Djow, que percorria o jovem, Antony percebe que mais alguém vem em sua direção.

– Estamos sendo perseguidos – informa aos outros.

– Antony, você é mais rápido, vá com o novato, eu e Paloma cuidamos disso.

Paloma? – se pergunta o novato sem tempo pra pensar.

– Afirmativo – confirma o gato, partindo.

Os passos se aproximavam de Raphael e Natália, até que a figura de uma garota com roupa de exército aparece. Ela carregava um saco de papel em mãos.

Vocês não vão escapar dessa – afirma enquanto lança um projétil redondo em direção a Natália. Raphael o intercepta com a mão, mesmo que estivesse rápido e segura seja lá o que ela tenha lançado, mas não tem muito tempo, umas vez que vários outros vão em sua direção.

– Obrigada, e quem é essa? – Pergunta Natália.

– Só dá para saber que ela não é daqui.

– Como?

– Pelo sotaque, oras.

– Ah, foi mal, tenho problema em perceber sotaques, não notei nada.

– Mas vamos descobrir quem el... – começa Raphael, mas é interrompido graças a chuva de projéteis. Ambos se abaixam, mas são obrigados a rolar e desviar mais uma vez após perceberem que os projetos podem ser ricocheteados. Após um tempo de análise, G. percebeu do que se tratavam os projéteis, se levanta, e passa para Natália o que estava sendo atirado contra eles.

– Mas isso é....- começa Natália.

– Isso mesmo... Pão de queijo! – confirma G.

– Uai, então vocês descobriram – se surpreende a jovem.

– Afinal quem é você? E seu poder é manipular pão de queijo? – indaga o Rapaz.

– Um trem incrível né não sô?

– Um poder tão maravilhoso, que poderia ser usado para situações de preguiça... e você aqui desperdiçando comida... isso é imperdoável! – A garota atacada levanta em fúria, ainda com o pão de queijo em mãos. Nesse momento, sua mão fechada contenho o alimento move-se contra sua vontade direto em direção ao rosto de Raphael, como se fosse acertá-lo com todas as forças. Natália percebe que a jovem vilã sorri, e estava controlando o objeto em sua mão. Então utilizando suas forças a garota para o ataque a centímetros do rosto do amigo.

– C-como ela conseguiu?? – Pergunta a inimiga.

– Somos da mesma Corporação, somos amigos, nossa força provém de nossos laços e amizades! Nunca vamos atacar um ao out..! – nesse momento G. é interrompido por um soco de Natália, fazendo-o cair ao chão.

– Opa, foi mal, não deu para segurar muito tempo – se desculpa a amiga.

– Vocês achavam que esse papo clichê ia me deter? Eu, Lígia, filha dos grandes ditadores?

– Acho que somos eu e você – afirma Natália, ao ver que G. parecia estar fora de combate – O que você quer conosco?

– Quem sabe eu não conto se você me deter? – responde a cruel manipuladora de pão de queijo, sorrindo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capítulo! Aguardem mais! Comentem, digam se curtiram ou não, e podem apontar erros de cronologia ou de português que isso vai me ajudar! Obrigado por lerem e até o próximo!



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