Solaris - A Morte escrita por Histórias da Joaninha


Capítulo 15
Rosa


Notas iniciais do capítulo

Gostaria de agradecer ao Márcio Gabriel, muito obrigada pela recomendação perfeita!! Nem sei como agradecer, como expor o quanto a recomendação e as palavras contidas nela me deixaram feliz! Por falta de melhores dizeres, MUITO OBRIGADA!!!

Queria pedir desculpas por ter demorado a postar. A semana passada foi tensa na Universidade, provas muuuito tensas (Acho que passei em tudo, EBA! E, sim, minhas aulas regulares terminaram na sexta passada. Isso porque começaram só em março). Nem as fics que tanto adoro e acompanho eu li (não li esta semana porque a preguiça, que já é grande, ficou pior).

Também queria deixar registrado meus pedidos de perdão aos escritores das fics que acompanho, "maledetta" preguiça que me persegue! Neste final de semana regularizo todas as pendências do nyah (que são muitas).



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[Dias Atuais - São Paulo]

Johanna estava de volta, depois da temporada de dez dias em Londres, trazia na mala surpresas, segredos e um futuro obscuro e incerto. Até agora, nem sinal de Alex.

“Espero que ele esteja bem. Que nada de ruim tenha acontecido!”

Era manhã, muito cedo, e Jonna já imaginava que, por aquele horário, apenas Mônica estaria de pé. Nem mesmo Eduardo, o mosqueteiro que mais mudou e amadureceu, não perdeu o hábito de demorar a acordar.

– Johanna. Que bom que voltou! - Diz Mona abraçando a amiga. - Estava com saudades e precisando de você, o laboratório está muito perto de virar um caos sem você cuidando de tudo lá. E o Diego, que já é instável por natureza, virou um Gremlin sem você aqui. Nem o Eduardo conseguiu suportar o irmão, estão brigados.

– Eu não posso sair por uma dezena de dias e vocês ateiam fogo nos colchões? - Brinca Johanna.

– Você e o Alexandre não vieram no mesmo voo?

– Ele não voltou para o Brasil. Fiz uns contatos e consegui uma série de cursos profissionais para ele, também achei importante que ele viajasse pela Europa, para conhecer um pouco mais do mundo.

– Quando ele volta?

– Não tenho certeza, duas ou três semanas…

“Ou muito mais que isso.” - Pensa Johanna consigo.

– Diego e Martino estão em casa? - Indaga a ruiva.

– Dormindo, é claro, mas estão em casa. - Responde Mona.

– Preciso falar com todos vocês, pode chamar o Eduardo e o Martino? Eu vou me encarregar do Diego.

– Sorte para você!

***

Johanna entra no quarto, que Diego nunca fez questão de trancar nem mesmo nos momentos mais íntimos dele. O vampiro estava ali, deitado e dormindo.

Ela, sem fazer qualquer ruído, entra no quarto, fecha a porta e se senta na cadeira, situada bem em frente da cama.

– Sabe que você ficar me observando enquanto estou nu, pode parecer meio obsessivo e doentio, não sabe? - Diz Diego, sem abrir os olhos ou fazer qualquer movimento.

– Pensei que estivesse dormindo.

– E isso fica ainda pior! Se aproveitando de um pobre e indefeso donzelo! Eu sei que sou irresistível, contudo não lhe dá o direito de abusar de mim!

Ambos riem da brincadeira do rapaz.

– Não sei qual é a parte mais absurda do que você disse… Talvez a parte do “donzelo”.

Johanna olha ao redor do ambiente.

– Já te disse que adoro seu gosto para decoração? Seu quarto é perfeito, bonito e sua cara.

Diego, que estava dormindo de bruços, se vira para poder ver Johanna. O cobertor, que estava na altura dos ombros do rapaz, com o movimento desce perigosamente até a cintura, partes íntimas dele estão a milímetros de serem expostas. Diego nem se importa e Johanna finge não se afetar.

– O quarto é bonito e perfeito porque é a minha cara! Agora pode dizer o que quer, não entrou aqui para me dar o parecer sobre a decoração do meu quarto.

– Tenho uma notícia para vocês. Se vista que estarei te esperando na sala. - Johanna se levanta, antes de sair do cômodo avisa em tom de brincadeira. - Se vista!

***

– Os líderes dos clãs vieram para o Brasil, já estão aqui e darão um baile nesta noite. Vocês sabem como eles adoram bailes, encontram qualquer motivo para isso.

– Deixe-me adivinhar… - Interrompe Eduardo. - Seremos os convidados de honra?

– Exatamente. Somos todos - Johanna destaca a palavra todos enquanto olha para Martino. - obrigados a ir. Recusar está fora de questão.

Todos sabiam que Martino faria de tudo para não estar no mesmo lugar em que os líderes dos clãs estavam. O aviso de Johanna fora feito única e exclusivamente para Tino.

♫Música♫

– E quem seria imbecil de recusar? As festas do clã são as melhores, e as mulheres então… - Comenta Diego.

– Teremos que ir acompanhados, logo, Diego, você precisará encontrar uma acompanhante para hoje. Eu iria com você, mas fui elegantemente obrigada a aceitar acompanhar David Eyesnigth.

– Não se preocupe, Jhô! Encontrar acompanhantes é a minha melhor habilidade!

– E Martino, todos já sabem de que seu relacionamento, com a humana, é sério. Sabem também que você contou o que somos para ela. Os líderes exigem que você a leve ao baile.

– Não posso expor Pietra a um ambiente cheio de vampiros! E não farei!

– Se você fosse um vampiro qualquer, seu romance com uma humana não faria diferença. Agora, precisa entender que, para os líderes, qualquer humano que se aproxime de um vampiro de alta posição, como é seu caso, é um potencial espião dos caçadores.

– A Pietra espiã? Nunca! Eu perceberia. Não preciso levá-la ao baile, posso garantir com minha palavra a idoneidade dela!

– Errado! Você está apaixonado, não descobriria a mentira mesmo se estivesse escrito na testa dela!

– Johanna, está insinuando que a Pis pode ser uma espiã?!

– Não, estou dizendo como os líderes pensam! Eles querem, e irão, independente de sua vontade, se aproximar dela para investigá-la e analisá-la. Não seria melhor que fizessem isso com você, e nós, por perto para protegê-la e supervisionar a aproximação?

– Você está certa. Vou agora mesmo contar e preparar a Pietra. Eu irei e a levarei comigo.

***

Quando Johanna entrou na sala todos exceto Diego se encontravam no local, até mesmo Martino e Pietra estavam presentes.

– Onde está o Dick? - Pergunta a ruiva olhando para Mônica.

– No quarto, com a acompanhante. A propósito, você precisa ver as roupas que a mulher está vestindo. Lastimáveis! Só o Diego mesmo para uma mulher daquele tipo para um baile do clã. - Responde a japonesa.

Johanna percebeu a expressões cúmplices de deboche entre Mona e Pietra, sobre as vestimentas da convidada de Diego. Jonna que, por mais defeitos que tivesse, nunca gostou de demonstrações de arrogância resolveu ir ver a tal moça e tirar as próprias conclusões.

Bateu na porta do quarto, um Diego transtornado, uma raridade para o rapaz, abre a porta e sem dizer qualquer palavra deixa a amiga entrar no dormitório.

Johanna vê a mulher, sentada na ponta da cama e com os braços cruzados, uma mulata que mesmo pequena possuía curvas sinuosas, linda (fato comum para as mulheres de Diego), com um ar corajoso e cheio de orgulho (atributos totalmente incomuns para uma acompanhante de Dick). Pôde comprovar que ela não estava vestida apropriadamente e percebeu que algo estava acontecendo naquele quarto, uma discussão talvez.

– Olá! Muito prazer! Eu me chamo Johanna.

– O prazer é meu! Meu nome é Rosa. A propósito, linda casa! O Diego disse que era sua.

– Obrigada, mas esta casa é dele também. O que estava acontecendo aqui? Eu nunca vi o Diego perturbado deste jeito com nada, e olha que o conheço a muito tempo!

– Pode entender a minha vergonha quando chego aqui e percebo, com base nas roupas das outras mulheres, que estou vestida inadequadamente? Ele só me disse que iríamos para uma festa, pensei que seria um lugar mais descontraído, poderia ter me falado que era um baile de gala! Claro que nunca estaria tão chique quanto vocês, em suas roupas caras, mesmo assim estaria mais de acordo com o ambiente.

– O Diego sempre foi muito desprendido, um charme que em determinadas situações vira um defeito horrível. Não fique brava com ele.

– Eu não ficaria se não fosse por aquelas mulheres na sala.

– Elas te trataram mal! - Exclamam Johanna e Dick ao mesmo tempo.

– Não abertamente, porém notei certo, digamos, desprezo vindo delas. Isso ainda é faltar com respeito. E tudo culpa deste bastardo! Por isso disse que não irei na porcaria do baile, ele que arranje outra, sei que ele consegue rapidamente!

– Pode, Jonna?! Ela se recusa a ir! Não temos tempo para eu convidar mais ninguém!

– Rosa, eu gostei de você! E gostei do que faz com o Diego! Faremos o seguinte… Espere aqui, se depois que eu voltar ainda não querer ir ao baile tudo bem. Apenas me espere aqui.


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Notas finais do capítulo

Música: Santa Sampa
Banda: Vespas Mandarinas
Link: https://www.youtube.com/watch?v=TT6_aBYd2Ps

Quarto Diego: http://www.ateliedeprojetos.com.br/fotos/dormitorio_jangada.jpg

Obs: Não revisei, foi mal, conterá muitos erros. Foi culpa da preguiça!



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