Apaixonada por um Brasileiro Idiota escrita por Ella


Capítulo 8
Surprese...!


Notas iniciais do capítulo

Um capitulo rápido hoje! Passando aqui na velocidade da luz... estou ocupadíssima!!
Pov da Annie, gentyyy! Será que as meninas vão brigar? hehe... *-*
Deixa eu ir que ainda tenho uns coments a responder...
Boa leitura! ♥
P.S: Ah, vocês já leram "Como Quase Namorei Robert Pattinson"? É uma verdadeira comédia, uma fofura e é brasileiro! Quem ainda não leu e adoram Crepúsculo eu ultra-recomendo!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/485797/chapter/8

Annie

Acordei com dores no corpo e com fome. Desde ontem não tinha levantado da cama nem para ir ao banheiro. Ontem Hanna passou horas batendo na porta, até que desisti e a deixei entrar. Como eu tinha previsto ela tinha vindo pedir desculpas pelo seu ridículo comportamento:

– Olha Annie, me desculpa por favor! - Ela dizia desesperada. - Sei que fui completamente idiota, mas queria que você conhecesse Pitter e quem sabe o amigo dele Johny...

– Você pelo menos ouviu o que ele disse? Ele disse que eu não tinha um namorado por que eu era chata! - Argumentava não conseguindo conter o choro.

– Annie, eu sei que não é por causa disso. Sei que é por causa de Nick, mas olhe, você está passando por cima! Você está no Brasil, vai entrar na faculdade daqui a uma semana e está longe de seus pais!

– É, você tem um ponto...

– E Annie, você não pode ficar com raiva de mim, não agora. Eu vou estar sozinha sem você. - Hanna disse, quase chorando.

Eu reconhecia que ela estava arrependida e além do mais Hanna só está no Brasil por minha culpa. Deveria estar feliz por ela encontrar alguém que goste dela de verdade... Bem, é claro que Pitter gosta dela de verdade, o seus olhares diziam tudo.

– Esse é outro ponto... - Voltei para Hanna, segurando o choro também. Não queria brigar com minha amiga no nosso segundo dia aqui.

– Eu sei, eu sou uma amiga horrível! Me desculpa. Nós deveríamos ir aquela festa. - Hanna se jogou na cama e se pôs a chorar. Foi minha vez de se sentir culpada.

– Hanna, não precisa chorar. Eu te perdoo. - Tentei tranquilizar minha melhor amiga.

– Eu não acredito que troquei minha melhor amiga por um garoto que mal conheço! - Ele soluçava, com a cabeça enfiada no travesseiro.

– Hanna pare com isso agora! Você está me deixando nervosa. Eu não quero ver você chorando desse jeito. Oh God!

Pisquei para que as lagrimas não caíssem, seria um ótimo momento para choro-entre-amigas.

– I'm sorry, Annie. - Hanna se sentou. Seu lábio estava inchado e sua maquiagem borrada, mas se eu dissesse isso a ela, minha amiga com certeza iria chorar mais ainda.

– Se você me pedir desculpa mais uma vez eu juro que vou te chutar desse quarto, Hanna.

– Me des... Ok! - Ela se corrigiu. Hanna dizia sorry para tudo, era impressionante.

– Agora vem cá e me dá um abraço, sua mimada! - Pulei em Hanna e nos abraçamos. - Se você me trocar por Pitter de novo eu juro que acabo com seus Cookies. - Murmurei entre seus fios loiros.

– Mas é só com Pitter, certo? - Ela disse.

– Não brinque com isso, Han!

Passamos horas relembrando sobre nossa infância, coisa que não fazíamos a muito tempo. Até relembrei de meu tempo na banda de Nick, algo que eu me recusava lembrar a todo o custo. Naquele tempo tinha 14 anos. Era a vocalista e a única garota da banda. Nick, que tinha acabado de se tornar meu vizinho, insistiu para que eu fizesse um teste e acabei passando. Foram seis longos e felizes meses juntos, ensaiando e se apresentando na escola. Mas quando conseguimos nossa primeira apresentação em um bar, o acidente aconteceu. Meu sonho se foi. A banda se foi. E o mais importante, Nick.

Agora estava na cama, com fome e com dores no corpo. Hanna estava esparramada na cama, ainda com seu vestido. Ontem após me trancar no quarto me trocar foi a primeira coisa que fiz: Joguei meu vestido e meus Snakers no chão e vesti os novos pijamas que tinha comprado ontem mais cedo.

Me levantei e fui ao banheiro, sentia que a qualquer momento minha bexiga iria estourar.

Após minhas monótonas atividades matinais fui para a cozinha preparar o café. Depois de passar dois anos sendo tratada como uma garota invisível pelos meus pais, eu tive que aprender a cozinhar.

Hanna dizia que era boa nisso.

Estava na cozinha, reluzente, fritando ovos. Hanna merecia um café da manhã adequado depois de passar a madrugada toda acordada comigo. Coloquei o achocolatado nos copos e os ovos nos pratos e quando me preparava para tentar me equilibrar com tudo aquilo até o quarto a campainha tocou.

– Com certeza é Pitter. - Murmurei para mim mesma. Era obvio que era ele, afinal ele é a única pessoa que conhecemos...

Passando pelo corredor que levava até a sala aproveitei e olhei para o relógio. Droga, era meio-dia! Quem iria na casa de alguém ao meio-dia?

Pitter. Só o bobão apaixonado do Pitter viria aqui ao meio-dia.

Pitter tocava a campainha impacientemente. Além de chamar as pessoas ao meio-dia ele exigia que a pessoa abrisse rapidamente. Mas ele vai ver só!

Abri a porta já preparada para dar um belo sermão em Pitter, mas espera ai. Pitter não tinha cabelos negros, não era pálido e nem tinha olhos verdes.

– What the hell are you doing here, guy?*


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

*Para os preguiçosos: Mas o que diabos você está fazendo aqui garoto?
O que diabos Jhony foi fazer na casa de Annie ao meio-dia? Alguém quer chutar?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Apaixonada por um Brasileiro Idiota" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.