Apaixonada por um Brasileiro Idiota escrita por Ella
Notas iniciais do capítulo
Ooi, tudo bom? Bem, eu tenho muuitas coisas para falar, mas estou meio que ocupadinha... :/ Mas vamos lá, me desculpem a demora. Eu estou tão ansiosa em postar a 2ª temp. que acabo perdendo toda minha criatividade quando escrevo apbi... rsrs Mas em Agosto ela já está no Nyah!
Os comentários eu responderei todos! *-*
Espero que não tenham me abandonado.
Esse capítulo também foi dividido em duas partes. Espero que deem risadas... hehe
Boa leitura e até!
JHONY
– Eu quero ir embora.
– Não faz nem dois minutos que chegamos, Annie.
– Para você ver como isto aqui está chato. - Ela bufou desanimadamente. - Desculpe, mas até a primeira vez de Hanna vai ser mais emocionante.
A pequena festinha de Marisa... digo, Mariana, estava realmente entediante. Não fazia nem meia hora que a festa tinha começado e todos já estavam bêbados por falta de opção ao som de Zeca Pagodinho. Eu, particulamente, odeio pagode. E pela cara de Annie eu acho que ela pensa a mesma coisa.
– Ok, está chato. - Confessei, apoiando minha testa em seus ombros. - Foi mal, isso aqui é um péssimo primeiro encontro.
– É um encontro? - Eu ouvi euforia na voz de Annie?
– Era para ser.
– Então eu não te desculpo. É um encontro horrível. - Ela reclamou tipicamente e eu só pude sorrir.
– Contudo, não podemos voltar agora, eu prometi à Pitter que manteria a gente longe da casa.
– Até que horas? - Ela indagou, revirando os olhos.
– Não tão cedo. - Meu sorriso se alargou, se é que era possível.
– Vamos para outro lugar então. - E abruptamente, Annie puxou minhas mãos quase me fazendo tropeçar.
– Hey, calma lá! - Gritei por cima da música. - Que tipo de lugar? - Levantei minhas sobrancelhas inocentemente.
– Devíamos ir à igreja. Pelo amor de Deus, Jhony, você só pensa besteira! - Mesmo com a música eu pude ouvir sua risada. Ah, eu amava essa risada!
*******
PITTER
Já estava tudo pronto. Eu prometi à Hanna que sua noite iria ser inesquecivel, então eu tinha que cumprir minha promessa. Amava essa garota mais do que qualquer coisa e eu iria fazer dessa noite a melhor de sua vida, mas me sentia um pouco estranho, afinal eu peguei uma porção de garotas, jamais iria imaginar que iria me apaixonar a primeira vista. Agora, quando olho para meu passado, eu vejo o quão canalha eu fui.
Estava na sala arrumando os preparativos para nosso jantar enquanto Hanna tomava banho. Estava nervoso para cacete, mesmo sabendo que ela iria gostar de tudo.
– Não seja um virjão agora, Pitter. - Murmurei para mim mesmo.
Me levantei do tapete e caminhei até a janela para poder ver o meu trabalho. Nossa, eu realmente tinha me superado. Estava tudo incrível! O chão da enorme sala estava todo decorado com pétalas de rosa vermelhas e brancas, as almofadas empilhadas no chão rodeando a mesinha de centro onde continha os pratos, copos e talheres. Havia também algumas velas e as cortinas estavam abertas dando a maravilhosa visão do mar escuro e às luzes da praia. Eu devia uma porra de um favor para Jhony e Annie, se não fosse eles para arranjar os preparativos eu estava ferrado.
Hanna ainda estava trancada no quarto e até ela se trocar já iria dar à hora do jantar, então corri para meu quarto, tomei um banho, e vesti minha jeans preta e uma camiseta de linho branca. Oh, eu queria parecer apresentável, mas odiava camisetas sociais, bem, eu só coloquei pois mais tarde eu pretendia não estar mais usando ela.
Já com o banho tomado, cabelos penteados e perfumado, bati na porta de Hanna hesitante e nervoso como o inferno. Relaxe, Pitter. Tudo vai correr bem.
– Hanna, meu amor, está pronta?
– Só um minuto, querido!– Ela gritou do outro lado e meu coração errou uma batida. Eu estava mais do que disposto a ouvir ela me chamar de querido todos os dias.
A porta se abriu e se meu coração tinha errado uma batida quando eu apenas ouvi ela me chamar de querido, dessa vez eu praticamente tive um infarto quando eu a vi. Chama-lá de linda seria uma porra de um eufemismo, ela estava maravilhosa. Abri minha boca para dizer algo, mas só consegui olhar para ela em seu vestido de renda branco.
– Você está... malditamente deslumbrante. - Minha voz finalmente chegou.
– Obrigada, você também, bebê. - Ela se inclinou para me beijar e eu gemi deliberadamente.
– Mas eu preciso que você tire seus saltos. - Me afastei, olhando sua expressão desconfiada. Nesse momento ela se parecia com Annie. Sorri. - E ah, você tem uma venda?
– Uma venda? - Indagou ela, com uma careta adoravelmente confusa e animada.
– Yeah, uma venda. - Dei risada.
– Uh... - Hanna entrou em seu quarto procurando algo em sua cama. - Serve essa? - Ela balançou uma mascara de dormir rosa com bolinhas azuis que eu jamais imaginaria Annie vestindo, então só podia ser de minha loira . Ri mais ainda.
– Sim, querida, essa serve. - Assenti, caminhando em sua direção. - Agora se vire para eu poder colocar em você.
– O que você está aprontando, Lorenzo? - Cantarolou ela, se virando como eu pedi.
– Tudo para minha bela amada.
******
ANNIE
– Tem certeza de que quer ficar na praia? Sabe, ainda são oito horas.
– Tem algum lugar melhor?
– Oh, eu tenho. E que Deus me perdoe, mas não é à igreja. - Jhony me lançou um descarado olhar perverso dessa vez.
Bati em seus ombros sem piedade e gargalhei alto quando ele tropeçou novamente. Estávamos de volta a praia tomando caipirinhas. A noite estava maravilhosa e muito quente, então estava meio que morrendo com meu vestido preto e sem a menor vontade de carregar meus saltos na mão.
Por que eu vim de saltos para à praia? Cadê aquele discurso de que não se leva saltos para a droga da praia?
– Ah, que calor! - Suspirei, me jogando de costas na areia e tomando muito cuidado para não derrubar minha valiosa caipirinha.
– Ué, tire a roupa, - Jhony se sentou ao meu lado. - eu não ligo.
– Nem de biquíni eu estou. - Descartei à ideia.
– Eu também não ligo.
– Ah, é claro que você não liga. - Revirei os olhos. - Tarado.
– É de família. - Ele sorriu sedutoramente. Filho da puta de merda com um sorriso lindo.
– Tenho até medo. - Tomei um gole de minha bebida entre risadas, não me deixando levar por sua cara presunçosa. - Contudo, eu tenho certeza de que você é o pior.
– Você ainda não conhece Theo. - Os olhos de Jhony brilharam e eu me perguntei quem raios era Theo. - Meu irmão. - Ele completou, com certeza lendo minha expressão confusa.
– Você tem um irmão? Eu não sabia. - Franzi a testa. Se um Jhony no mundo já causava transtornos, imaginem dois?! - Quantos anos ele tem?
– Já interessada em meu irmão, Melannie? Eu pensei que estava rolando algo aqui. - Ele apontou para nós dois, já meio bêbado.
– Qual é aquele ditado que todo brasileiro gosta de dizer mesmo? Ah! Nunca durma no ponto. - Dei de ombros mesmo deitada. - E quem sabe ele não seja mais legal e bonito que você?
– Boa sorte com isso. Além do mais, ele é velho e prefere às ruivas.
– Velho quanto?
– Velho tipo uns seis anos mais velho que eu. - Jhony contou nos dedos.
– Humm... Não tão velho. - Provoquei.
– Theo não pega minhas garotas.
– E quem disse que eu sou sua garota?
– Nem precisa dizer. - O idiota se inclinou me depositando um beijo e quase me fazendo derreter ali mesmo. - Você ganhou essa posição quando quase me afogou com tanto ciumes de Marisa.
– Mariana. - Corrigi, voltando para o beijo.
Depois de tantos beijos e falta de ar, procurei minha pequena bolsa preta e peguei meu celular para tirar uma foto da praia, mas no fim eu e Jhony tiramos dezenas de fotos, principalmente de nós dois. Estava tão feliz que agradecia Hanna mentalmente por querer dar para Pitter logo hoje, me dando a oportunidade de ficar com Jhony a sós. Estava aproveitando cada momento com ele e estava realmente decepcionada por termos apenas mais dois dias aqui. Mas ninguém precisava saber, é claro.
– O que foi? - Jhony perguntou notando minha expressão meio decepcionada e meio embriagada.
– Eu queria entrar no mar. - Fiz um beicinho, que juguei ser cativante, já que Jhony me olhava como se seu fosse um cachorrinho que caiu da mudança.
– Já sei! - Jhony se levantou com meu celular nas mãos me dando um susto. - Vamos entrar na casa da tia Carla de fininho, pegar nossas roupas de banho e dar o fora.
Ual, que plano foda, ein?
– Você estaria quebrando sua promessa de ficar longe da casa. - Me levantei também, meio animada com a ideia de Jhony, por mais horrível que fosse.
– Anh... Foda-se? - Ele inclinou aquela sobrancelha sexy dele, me fazendo tomar meu quinto copo de caipirinha de uma vez.
– Okay, foda-se. - Repeti. - Vamos lá.
– Cavalinho?
– Êba! - Gritei contagiosamente, pulando em suas costas. - Me leve em suas costas e você terá sua recompensa. - Mordi seu pescoço tentando sei lá, soar sensual, mas antes que pudesse processar qualquer coisa estávamos caídos na areia novamente.
– JHONY, SEU BÊBADO FILHO DA PUTA!
– Mas você me adora.
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Foi pequenininho, mas antes tarde do que nunca, né?
Beijão! *-*