Risos e Amor escrita por Rosi Rosa


Capítulo 11
Heróis não descansam


Notas iniciais do capítulo

Bom, aqui está o capítulo do restaurante, como alguns já sabem, eu sou péssima em escrever ação, espero que gostem e me perdoem pela falta de sangue e pontapés, foi uma ação sem muita ação, tá... isso soou incoerente. rsrs'
... Mas teve romance. Haha'



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Oliver e Felicity chegaram ao restaurante eufóricos, fizeram os pedidos, trocaram olhares apaixonados e juras de amor sem fim. Comeram e beberam seduzidos pela música, pelo ambiente e pela companhia.

No final da refeição, Oliver se levantou, aproximou da esposa e lhe estendeu a mão.


— Daria a honra dessa dança? — Curvando para ela de um jeito tipicamente cavalheiro.

Ela não respondeu, apenas segurou sua mão e se deixou ser guiada para o meio da pista, sem nunca deixar de olhar pra ele.

A música era lenta, falava de um coração partido ou de um amor perdido, mas eles não prestavam atenção na melodia, estavam ouvindo apenas a música de amor que seus corações entoavam em sinfonia. Oliver segurou sua esposa com possessividade, enlaçando sua cintura com as duas mãos, Felicity curvou suas mãos no pescoço dele aproximando seus corpos, fechando os olhos e encostando a cabeça em seu peito. Dançaram lentamente, corpos colados. Oliver apoiou seu queixo na cabeça de Felicity, também com os olhos fechados. Eles deslizavam pela pista como se só houvesse os dois, perdidos em sensações. Passo a passo em sintonia, dançavam a canção do amor, dançavam ao som apaixonado de seus corações.

Dançavam o amor e com amor, movendo-se num ritmo perfeito. Tendo o desejo e o romance como convite para seus corpos sedentos.

A paixão tiquetaqueava em seus corações acelerados, os corpos torturando e provocando em movimentos ousados.

As respirações foram tornando intensas, os corpos estavam intimamente juntos, separados apenas pela textura de suas roupas, eriçados de desejos, aquecidos pela luxúria. Eles se moviam lentamente, silenciosamente em uma dança sensual. Oliver beijou a testa da esposa, abriu os olhos e percebeu que estavam sozinhos na pista de dança, enlaçadamente apaixonados. O restaurante quase vazio. Paixão e calor emanavam deles.


Sussurrou em seu ouvido, inalando o seu perfume delicado:

— Felicity, hora de ir pra casa. — Parecia haver uma promessa de êxtase em cada palavra. Um convite ardente em cada sílaba. Uma súplica silenciosa de sedução e paixão no som de sua voz rouca de desejos ocultos.


Ela abriu os olhos lentamente e apenas assentiu com a cabeça, incapaz de falar sem deixar as lágrimas turvarem sua visão. Estava feliz. Emocionada. Sempre apaixonada. E... perigosamente excitada. Seu corpo pulsava e clamava pelo toque do marido.

Caminharam rumo a mesa e então aconteceu...



Homens armados invadiam o restaurante, gritando ordens pra todos se deitarem ao chão, Oliver quis cobrir o corpo da esposa, como escudo de proteção. Felicity parecia não precisar dessa proteção, ela estava praticamente se arrastando pelo chão em busca de algo.

Oliver teria que agir rápido, não queria inocentes feridos caso resolvesse atacar, e estava em desvantagem, eles eram em quatro e ele apenas um, bem; dois contando com a esposa fujona.

— Psiu, psiu! — Tentava em vão chamar a atenção dela. Ela alcançou o que queria... seu celular.

— Sério? — Oliver bufava de raiva. Os dentes cerrados em ira. Seu olhar dardejava furiosamente.

De algum jeito com a ajuda do celular, Felicity conseguiu acionar os alarmes de incêndio do restaurante, mas não foi uma sirene aguda que ouviram e sim água, jorrando por todo o canto, águas caiam do teto em esguicho, assustando os bandidos. Oliver agiu rápido, dominando um, socando outro, desarmando outro e o último caiu estatelado ao chão graças a uma rasteira de sua esposa molhada. Ele olhou pra ela com gratidão e reprovação sombria. Dominaram a situação com êxito, embora Ollie sentia os músculos trêmulos pelo perigo que sua Felicity correu, quase podia sentir os joelhos fraquejarem pela tensão.



Seria uma noite calma, romântica; mas como disse Felicity durante a noite:


" — Heróis não descansam. — "

E nesse caso, nem as esposas de heróis descansavam. Ele podia sentir o gosto amargo do perigo em sua boca.


Depois de toda aquela agitação, do nervosismo, das poucas pessoas do restaurante que estavam apavoradas, a polícia chegou prendendo os bandidos. Oliver tirou o paletó e colocou sobre os ombros da esposa que tremia, o vestido molhado aderindo as curvas e revelando mais do que deveria. Oliver olhou sério pra um policial que tinha um sorriso mais aberto e sedutor para a sua mulher. Ora, era só o que faltava acontecer, um espertinho cobiçando a sua esposa! Oliver apertou as mãos em punhos ao lado do corpo, tentando controlar seus ciúmes e sua fúria latente.

Na volta pra casa, não conversaram, estavam perdidos na raiva do momento, na adrenalina do ataque. Exasperados pelo fim de noite pouco convencional ou muito convencional, ele não sabia a definição desde que se tornara o Arqueiro.

Suas noites sempre eram surpreendentemente agitadas e perigosamente arriscadas.



Ao sair do carro, Felicity adiantou-se na frente, sem esperá-lo. Estava brava com ele. Onde já se viu a olhar daquele jeito carrancudo? Salvaram a noite, não salvaram? Salvaram pessoas, não salvaram? Ela queria gritar em plenos pulmões, mas se conteve, quieta e brava, pisando forte, como se pudesse descontar sua fúria com a sola de seus sapatos.

Ollie apertou os passos pra acompanha-la, erguendo as mãos pro céu e revirando os olhos em sinal de impaciência e frustração ao perceber que ela se esquivava de seu toque.


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Notas finais do capítulo

Não me mate! Deixei o capítulo da pegação e do sexo selvagem para a próxima postagem.


Comentários?
Sei que a ação não foi bem uma ação, mas sou limitada nesse tipo de escrita, gosto de matar os personagens, mas geralmente faço sem descrever suas mortes por um único motivo: eu não saberia escrever essa parte. ~desabafo de minha limitações~
Snif.