Risos e Amor escrita por Rosi Rosa


Capítulo 10
Thea Queen


Notas iniciais do capítulo

Capítulo dedicado aos dotes de Thea como tia (trocadilho infame) Haha'
Ela não é um dos meus personagens favoritos, mas depois que ficou sóbria e começou a namorar Roy Harper, acho que ela amadureceu bastante no seriado, apesar que eu não vou muito com a cara do Roy também. Kkkk'



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A campainha tocou, eles deram um beijo na filha, e foram atender. Era Thea. Cumprimentou o irmão e a cunhada, recebeu um punhado de recomendações, uma lista de telefones úteis, onde e o que dar para Mavi, e em caso de emergência ligar para a polícia, para o Dig e óbvio para os pais. Thea fez uma careta diante de tantas ordens e regras. Mavi ainda era um bebê, e bebês só dormiam. Nunca imaginou que o irmão seria tão exigente em relação a filha. Ela e Felicity trocaram olhares conspiratórios, como se Oliver fosse um militar gritando ordens para o seu pelotão. Engoliram o riso sob o olhar sério de Oliver. Mas não podiam negar que ele era um pai zeloso e protetor. Quem diria, que aquele jovem rico e inconsequente seria um pai responsável? Thea quase suspirou de admiração e orgulho do irmão.



Quase precisou expulsar os dois do apartamento, relutantes por deixar Mavi aos cuidados dela. Exagerados, pensava Thea sorrindo.



Nem bem os pais saíram e Thea ouviu um pequeno choro que foi aumentando gradativamente, Mavi tinha acordado em meio a soluços abafados, deixando a tia apavorada. Correu para o quartinho da sobrinha com rapidez. Com cuidado pegou ela nos braços, tentando acalentar o bebê, nada. A criança contorcia-se irritada. Mavi continuava a chorar, engasgando com o próprio pranto. Mavi chorava e Einstein latia. Thea tentou não entrar em pânico. Impossível. Já estava em pânico!

Verificou a fralda, limpa. Os olhinhos inundando de lágrimas e mais lágrimas.

Verificou se estava com febre, a temperatura do corpo, normal. E as lágrimas descendo.

Será que estava com alguma dor? Claro, Thea bateu a mão na testa em entendimento, a sobrinha estava com cólicas, certeza! Fez massagens na barriguinha, nada. O choro era quase desesperador, a criança se agitava furiosamente. Thea queria chorar junto, sentia-se impotente diante o sofrimento daquele pequeno ser.

Thea já havia feito de tudo, tentou a mamadeira, massagens na barriga, tentou cantar uma canção de ninar, fez caretas engraçadas, balançou o pequeno corpo com cuidado em seus braços e nada parecia adiantar, Mavi continuava chorando e chorando, quase aos berros. O que ela faria? Ligar para o Roy seria uma opção, mas o que o namorado entendia sobre bebês? Nada, assim como ela, desistiu. E no mais, ele estaria bem ocupado no Verdant sem ela pra gerenciar. Ligar para Sin? Não, ela apenas sabia cuidar dela mesma, e isso com muito sacrifício. Teve um clique de ideia. Ligaria para a mãe, claro, Moira Queen criou 2 filhos, ela saberia o que fazer. Desistiu, a mãe não criou os filhos coisa nenhuma, babás os criaram, a mãe apenas aparecia eventualmente para um beijo de boa noite, e olhe lá. Chamar o Diggle como Ollie deixou especificado? Não, era pra ligar pra ele apenas em caso de vida ou morte. Mas e não era essa a situação? Desistiu. Polícia? Nem pensar. Então, o que fazer? Pegou o telefone, ligaria para os pais de Mavi, atrapalharia o que seria uma noite romântica, mas não deixaria a sobrinha sem fôlego de tanto chorar. Isso era uma emergência!!!

Einstein a olhava com reprovação. Maldito cachorro! Ela lhe dirigiu um olhar de fúria, a voz soando quase em pânico.


— Einstein, Einstein! Se você fosse o gênio condizente com o seu nome, agora mesmo me diria como fazer a Mavi parar de chorar. Mas não, você tinha que ser um estúpido cão burro que só sabe abanar o rabo e as orelhas e latir, só. — O cachorro rosnou com ferocidade para Thea pronto pra atacar. Nesse momento Mavi gargalhou, como se o cachorro sorrisse pra ela. E tudo isso, era manha, apenas manha! Respirava aliviada a tia.

Tudo era apenas birra! Sua sobrinha agora parecia feliz em contraste com as lágrimas derramadas.

Thea suspirou aliviada, agradecendo mentalmente o cão terrivelmente sensível que parecia compreender um xingamento. Ora, ora, então Einstein não era tão burro assim!

Ela secou as pequenas lágrimas da sobrinha, satisfeita por ela ter parado de chorar. Quase soltou um grito de alívio.

Colocou o telefone no lugar e ficou brincando com os dois, fazendo graça para a sobrinha. Depois de um tempo, Mavi deu sinais de cansaço, deu a mamadeira, fez ela arrotar, como lhe explicou o irmão e a menina adormeceu. Ufa! Thea caiu sentada na poltrona do quarto da criança. Einstein aninhou perto do berço e parecia dormir também. A fraca luz do abajur criava pequenas sombras no teto, e Thea foi sentindo um amolecimento no corpo até que adormeceu quase instantaneamente. Ressonava fraquinho, tranquila, exausta.

Ser babá não era fácil.


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Notas finais do capítulo

"Falaê" pessoal, gostaram da tia Thea como babá? Conte-me nos comentários.
No próximo capítulo teremos o jantar, alguma coisa vai acontecer, Ollie vai se zangar com Felicity... só digo isso. Haha'