Impossible escrita por Bebê Panda


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas lindas que acompanham a minha fic 8)
Eu amei os rewiews maravilhosos que recebi



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POV Jade West
Hoje é o aniversário do André e eu tenho que ir há festa de anos dele, já que nem todos os dias se cumpre 20 anos. Infelizmente nesta festa tenho que ir acompanhada do Beck, porque agora todos sabem do nosso casamento graças ao meu irmão. Ele escreveu uma publicação onde falava que estamos juntos e que nos vamos casar em um mês. Ontem quase matei-o, se não fosse o Beck a segurar-me eu o teria esfaqueado com a minha tesoura. Agora os nossos pais nos ofereceram uma casa e uma viagem para a Lua-de-Mel. O pior é que o quarto de hotel da nossa Lua-de-Mel tem só uma cama de casal, ou seja, eu vou ter que compartir a cama com o Oliver. O que eu fiz para merecer isto? Muita coisa, mas o meu castigo podia ser outro qualquer, ou pelo menos um menos doloroso. Eu não me imagino a compartir a mesma cama que o Oliver e para mais viver com ele numa casa. Ainda bem que vou ter empregados que em caso de alguma coisa possam chamar a polícia.
– Bom dia. – Ouvi a minha mãe falar.
– Quem me dera que fosse. – Falei bufando e pegando a minha caneca de café.
– Hoje tu e o Beck ides passar o dia juntos. – Falou o meu pai enquanto eu estava a passar pelo corredor em direção do meu quarto.
– Que seja. – Murmurei e entrei no meu quarto. Hoje não tenho animo para fazer nada e só de pensar que tenho que passar o dia com o Beck e de noite vou a uma festa com ele tenho vontade de morrer. Eu nunca pensei em casar-me. Eu acho os casamentos uma coisa desnecessária, porque se alguém ama alguém nada importa. Existe mais um problema. Eu não acredito no amor. As pessoas dizem que amor é quando sentes borboletas no estômago, quando o teu coração bate muito rápido quando estás perto da tal pessoas, que quando ela se aproxima sentes as tuas pernas ficarem bambas e essas coisas bobas. Mas uma coisa me incomoda. Eu sinto isso quando estou perto do Beck. Eu não sei explicar isso. Desde o primeiro dia que o vi e até hoje, sempre que o vejo, sempre que ele se aproxima de mim, eu sinto isso. Mas eu não acho que sinta isso por ele. Tomei banho, vesti-me e fiquei no meu quarto a tomar café até que o meu celular começou a apitar. Olhei no visor e vi que era uma mensagem da Tori.

De: Tori
Para: Jade
Bom dia chefa linda *-*
Vais-te casar e não me contas nada? Que amiga, hein?

Ri com isso. Só mesmo ela para se fingir zangada com isso.

De: Jade
Para: Tori
Oi fofa,
Achas que estou feliz com isso?

Enviei a resposta. Será que isto é bom? Da maneira que eu sou eu posso desaparecer para alguns meses e assim não tenho que me casar…

De: Tori
Para: Jade
Eu acho que sim…
E para mais é com o lindo e sexy do Oliver

Ri com a resposta dela. Só mesmo ela para dizer isso.

De: Jade
Para: Tori
Para que saibas, não estou feliz :(

Respondi e ouvi batidas na porta do meu quarto e logo a seguir Beck abriu a porta.
– Oi. Posso entrar? – Perguntou.
– Podes. – Falei suspirando. Ele entrou e sentou-se no canto da minha cama e ficou encarando-me. Entre nós estava um silêncio estranho.
– Podias parar de olhar para mim? – Perguntei e ele deu de ombros.
– Posso, mas não quero. – Respondeu. Ele está a irritar-me.
– Isso é irritante. – Falei e ele deu de ombros.
– Eu sei. – Falou aproximando-se de mim.
– Então para que o fazes? – Perguntei confusa e ele aproximou-se mais de mim.
– Porque gosto de te ver irritada. – Falou aproximando-se mais de mim. Faltava um palmo para que os nossos lábios se juntassem. Esta distância era muito perigosa.
– E eu odeio estar irritada. – Falei e ele aproximou-se mais de mim. Fechei os olhos e senti os lábios de Beck se tocarem com os meus. O beijo começou lento e calmo, mas depois tornou-se selvagem e intenso. Beck passou as mãos pela minha cintura e eu passei as minhas mãos em torno do seu pescoço. Neste beijo eu senti tantas emoções, e maior parte delas eu não sei descrever. Antes que pudéssemos aprofundar o beijo o celular apitou e Beck nos separamos. Olhei para ele, e, ele estava a sorrir. Peguei no meu celular e vi que era uma resposta da Tori.

De: Tori
Para: Jade
Então fica feliz…
Depois falamos
Bjs ♥

Olhei para Beck. O que eu faço agora? Finjo que este beijo nunca se passou, ou digo a todo o mundo o que se passou? O que eu faço agora? Porquê eu só me meto em problemas?
– Desculpa. – Sussurrou Beck.
– Não, tudo bem. – Respondi, mas não está tudo bem. – Enfim… Algum dia este beijo tinha que acontecer, não é? – Falei.
– Sim. – Respondeu. Ficamos os dois em silêncio, cada um a olhar para algum canto.

POV Beck Oliver
Eu beijei a Jade. Agora ele está em silêncio a olhar para todos os cantos do quarto, menos para mim. Ela deve estar zangada comigo, mas ela passa o tempo todo zangada comigo, então isso não é problema. Acho que ela está envergonhada, ou algo do tipo.
– Jade? – Perguntei e ela olhou para mim.
– O quê? – Perguntou friamente.
– Estás zangada? – Perguntei e ela deu de ombros.
– Não sei. – Respondeu. Como ela pode não saber o que sente?
– Mudando de assunto. Que tal irmos passear? – Perguntei.
– Eu odeio parques. – Respondeu.
– Podemos ir passear a outro lugar. – Respondi.
– Onde? – Perguntou.
– Não sei. Onde queres ir? – Perguntei.
– Podemos ir a um restaurante, já que eu tenho fome. – Respondeu.
– Tudo bem. – Falei dando de ombros.
– Então vamos. – Falou puxando-me pelo braço. Descemos as escadas e no corredor encontramos o irmão da Jade a falar no celular, mas quando ele viu-nos desligou logo.
– Olha o casal perfeição. – Falou brincando.
– Eu sei, nós somos perfeitos, não é Beck? – Perguntou e o irmão dela ficou surpreso porque não esperava essa reação dela.
– É, somos perfeitos. – Falei.
– Adeus. – Falou e saímos. Fomos no meu carro e chegamos ao restaurante que a Jade disse, pelo que ela disse era um dos seus restaurantes preferidos de Los Angeles. Entramos no restaurante e fomos logo atendidos. Sentamo-nos numa mesa que estava num dos cantos do restaurante. Depois de fazermos os pedidos ficamos a olhar um para o outro e isto estava a tornar-se desconfortável.
– Para de olhar para mim. – Falou Jade.
– E se eu não quiser? – Perguntei.
– Eu podia matar-te, mas como estamos num lugar publico tem muitas pessoas que podem ver. – Respondeu sorrindo.
– Então desta vez eu tive sorte? – Perguntei.
– Sim. – Respondeu. Depois de comermos saímos do restaurante e fomos passear pelo parque, eu consegui convence-la. Estamos de mãos dadas e todas as pessoas que lá estavam olhavam para nós como se fossemos estranhos, mas nós sabíamos porque eles nos olhavam assim. Não é todos os dias que se vê filhos de milionários a passear em um parque. Também não demorou muito para os fotógrafos de revistas famosas chegarem e começarem a tirar-nos fotografias. Eu e a Jade entramos no carro e fomos para um lugar que ela descreveu como perfeito. O cemitério. O que um cemitério tem de bonito? É melhor nem perguntar isso há Jade antes que ela comece a contar-me as coisas bonitas que tem um cemitério. Ela levou-me para o fundo do cemitério onde tinha um lago. Nunca imaginei que o cemitério tinha este lago aqui, só uma pessoa que passe aqui muito tempo saberia disso. Sentamo-nos na relva e ficamos a olhar para o lago, e, de vez em quando, pelo canto do olho eu via a Jade a olhar para mim.
– Já são 19.00 horas, levas-me para casa? – Perguntou do nada.
– Tudo bem. – Respondi.
– Não te esqueças que tens que me vir buscar para a festa do André. – Falou quando estávamos a ir para o estacionamento.
– A que horas vou-te buscar? – Perguntei.
– A festa começa às 22.30 então busca-me às 22.00. – Falou.
– Okay. – Respondi. Cheguei até há entrada da casa da Jade e ela saiu. Fui para minha casa. Entrei em casa, a minha mãe estava na sala e o meu pai provavelmente no escritório. Entrei no meu quarto e fui trocar-me para ir há festa do André. Quando estava pronto já eram 21.00 horas e isso quer dizer que eu tenho hora e meia para não fazer nada. Fui para a sala e agora os meus pais estavam juntos a ver algum filme.
– Onde vais? – Perguntou a minha mãe.
– A uma festa. – Falei.
– A que festa? – O meu pai perguntou.
– Há festa de anos do André. – Respondi.
– A Jade também vai? – Perguntou a minha mãe.
– Sim. – Respondi.
– O que fizestens hoje? – Perguntou o meu pai.
– Isto é um interrogatório? – Perguntei.
– E se fosse, não nos ias responder? – Perguntou a minha mãe.
– Provavelmente não. – Respondi dando de ombros. Ficamos em silêncio até que a minha mãe pediu para eu ir com ela ao seu quarto. Fui com ela já que não tenho outra escolha. Entramos no quarto e a minha mãe começou a procurar alguma coisa na gaveta. Quando ela por fim a encontrou virou-se para mim e deu-me uma caixinha.
– O que é isto? – Perguntei.
– Abre. – Falou e eu abri. Lá dentro estava um anel. Eu já vi este anel em algum lugar, mas não sei onde.
– Para que eu preciso dele? – Perguntei confuso.
– Este anel é uma coisa de família. Passa-se de geração para geração e eu quero que tu o ofereças há Jade. – Falou. Para quê? Eu e a Jade vamos acabar divorciando-nos, eu acho…
– Tudo bem. – Falei dando de ombros e a minha mãe suspirou.
– Eu sei que tu não te queres casar com ela, mas eu também sei que tu sentes algo muito forte por ela. – Falou. Como ela pode saber disso? Bem, eu já senti uma atração pela Jade, tal como todos, mas eu nunca pensei em que podia estar apaixonado por ela.
– Achas mesmo que eu estou apaixonado por ela? – Perguntei confuso e ela sorriu.
– Acho que sim, e olha que eu não sou a única que pensa isso. – Falou sorrindo.
– Okay. – Respondi sorrindo. Sai do quarto e vi que já era a hora de ir buscar a Jade. Cheguei até casa dela e bati há porta. Quem abriu a porta foi a mãe dela.
– Olá Beck. – Falou abraçando-me.
– Boa noite senhora West. – Falei e ela deu espaço para eu entrar. – A Jade? – Perguntei.
– Está no quarto, se quiseres podes subir para chama-la. – Falou.
– Okay. – Falei subindo as escadas. Bati na porta do quarto dela e ouvi “sim” da parte dela e entrei.
– Eu ainda não estou pronta. – Gritou do banheiro.
– Eu posso esperar. – Respondi alto suficiente para ela ouvir. Passados uns cinco minutos saiu do banheiro, e ela estava linda.
– Estas linda. – Falei e ela corou.
– Obrigada. – Respondeu envergonhada. – Vamos? – Perguntou pegando a sua bolsa.
– Não. – Respondi.
– Não? – Falou olhando-me confusa.
– Antes tenho que te dar uma coisa. – Falei.
– E o que tens que me dar? – Perguntou.
– Isto. – Falei tirando a caixinha com o anel do bolso. Ela sorriu, provavelmente imaginou o que estava dentro. Aproximei-me dela e abri a caixinha.
– Isto é para ti. – Falei e pus o anel no seu dedo. Senti ela arrepiar-se com o meu toque.
– Obrigada. – Falou sorrindo. É tão estranho vê-la sorrir.
– De nada. – Falei dando um beijo na bochecha dela. Eu queria beijá-la nos lábios, mas não sei se é uma boa ideia. Ela ficou olhando-me e ela estava a aproximar-se cada vez mais e mais até que me beijou. Este beijo foi diferente do outro. Era um beijo calmo e leve. Passei a minha língua pelo seu lábio inferior pedindo passagem e ela logo concedeu. As nossas línguas começaram a luta pelo domínio e tivemos que quebrar o beijo pela falta de ar nos nossos pulmões. Sorri para ela e ela sorriu de volta. Será que isto é certo? Nós devemos beijar-nos?
– Tudo bem? – Perguntou Jade, ela parecia preocupada.
– Sim, mas eu não tenho a certeza de que isto é certo. – Falei.
– Podes ter a certeza de que isto é certo. – Falou e eu sorri.
– Se tu o dizes. – Falei. – Eu acredito em ti. – Falei e ela sorriu e me abraçou.
– Achas que esta relação vai durar? – Perguntou.
– Não sei. – Fiz uma pausa. – Tu querias que durasse? – Perguntei com medo da resposta que ela podia dar.
– Sim. Eu adoraria se esta relação durasse. – Respondeu e eu sorri.


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Notas finais do capítulo

O que pensam destes momentos Bade?
Aos cinco comentários posto o próximo cap que ja esta escrito :)
Leitores fantasmas apareçam, eu sei que existis



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