Impossible escrita por Bebê Panda


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Como prometido, cinco comentários e eu posto um capítulo...
Espero que gostem leitores lindos e fofos



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POV Jade West
Cheguei a casa e subi logo para o meu quarto ignorando as perguntas bobas que o meu irmão me fazia. Eu odeio o Oliver e agora tenho que me casar com ele? Isto não tem sentido algum… Infelizmente os meus pensamentos foram interrompidos pelo chato do meu irmão que entrou no meu quarto sem permisso.
– Ouvi dizer que alguém vai casar-se. – Falou rindo.
– Cala-te! – Gritei atirando-lhe com uma almofada.
– Calma! Não estamos numa festa de pijama para fazer uma luta de almofadas! – Falou atirando a almofada de volta.
– Que queres? E porquê entraste no meu quarto sem permisso? – Perguntei.
– Os pais chamaram-te e eu entro onde eu quero, quando eu quero. – Falou saindo. Que garoto idiota! Segui para o escritório do meu pai, já que sempre que ele quer conversar comigo é lá que conversamos e entrei mesmo sem bater na porta.
– O que foi? – Perguntei sentando-me no sofá.
– Jade… - Começou a minha mãe.
– Já estás mais calma em relação ao casamento? – Perguntou o meu pai e eu dei de ombros.
– Sempre estive calma. – Falei.
– Quando tudo estiver normal, vocês podem divorciar-se. – Falou a minha mãe.
– Eba! – Falei fingindo-me feliz.
– Deixa-te de brincadeiras Jade, amanhã combinaremos o dia do vosso casamento. – Falou o meu pai e eu bufei.
– Okay, mais alguma coisa? – Perguntei levantando-me.
– Não. – Respondeu a minha mãe. Sai do escritório e fui para o meu quarto. Liguei a música ao mais alto que pude e fiquei deitada na cama sem fazer nada até que recebi uma mensagem da Cat.

Hey fofa *-*
Me encontra na “nossa” cafetaria em 20 minutos
Bjs linda

E se eu estivesse ocupada? A Cat não muda mesmo. Será que a mãe dela não lhe disse nada pela festa que ela deu lá em casa? Já vou saber isso.

Okay, o que a tua mãe disse sobre a festa? =)

E enviado. Não adianta eu sair agora já que chego lá em 5 minutos ao contrário da Cat que demora uma eternidade a chegar a algum lugar, a menos que seja do seu interesse. Passados uns 10 minutos sai do meu quarto e fui em direção da porta quendo escuto alguém chamar-me.
– O que é? – Perguntei virando e encarando a minha mãe.
– Onde a senhorita pensa que vai? – Perguntou.
– Vou sair com a Cat. – Falei.
– E pediu permisso a quem? – Perguntou.
– A ninguém. – Falei dando de ombros. – Mais alguma coisa? – Perguntei.
– Volta a casa para dormir! – Falou e eu revirei os olhos e sai. Entrei no carro e dei partida e quando cheguei há cafetaria vi que o carro da Cat já estava lá, acho que cheguei atrasada… Entrei na cafetaria e vi a Cat e o Robbie a beijarem-se, é, parece que ela nem percebeu que eu ainda não cheguei.
– Eu não vim servir de vela. – Falei sentando-me na frente deles.
– Oh! Olá Jade. – Falou Cat.
– Oi. – Falou Robbie.
– O que querias? – Perguntei.
– Nossa! Já nem podemos sair juntas para comer? – Falou fingindo-se de ofendida.
– Isso meso. – Falei friamente.
– Que humor. – Reclamou Robbie.
– Tu nem imaginas o que os meus pais estão a obrigar-me a fazer! – Falei e ela riu, normalmente os meus pais me obrigam a fazer coisas bobas, como ser mais educada, não falar mal na cara das pessoas e essas coisas.
– E o que é desta vez? – Perguntou rindo.
– Tenho a certeza de que é uma coias boba. – Falou Cat ainda rindo.
– Eles obrigaram-me a casar com o Oliver. – Falei e a Cat parou logo de rir.
– Estás a brincar? – Perguntou, e eu fiz que não com a cabeça.
– Sinto muito Jade. – Falou Robbie, como se isso fosse ajudar em alguma coisa.
– Oh Meu Deus! Eu posso ajudar-te com os preparativos para o casamento! – Gritou Cat e Robbie deu-lhe uma cotovelada.
– O quê foi? – Perguntou irritada.
– Não vês que ela não está feliz? – Falou apontando para mim.
– Desculpa. – Falou.
– Podemos mudar de assunto? – Perguntei e eles assentiram. – O que a tua mãe disse sobre a festa? – Perguntei.
– Ela quase me matou! Eu não faço ideia de quem lhe contou. Ela só devia chegar a próxima semana! – Falou tudo de uma vez.
– Talvez algum vizinho…? – Falou Robbie.
– Provavelmente. – Falou dando de ombros. – Mas agora não interessa, já que o meu namorado tem carro para me levar a todos os lugares que eu quero. – Falou abraçando o Robbie.
– Não faço ideia de como ele te suporta. – Falei.
– Eu também suporto-te e não reclamo. – Falou cruzando os braços.
– Okay, okay… Mais alguma coisa? – Perguntei.
– Não. Eu chamei-te aqui para conversar, mas como tu estás de mau humor isso não será possível. – Falou e eu ri.
– Okay. Tchau. – Falei saindo. Antes de sair comprei um café e fui para casa, chegando lá vi o meu irmão e mais quatro garotos que nunca vi na minha vida, eu tenho que me vingar dele, pelo de hoje de manhã. Cheguei junto deles e sorri.
– Oi. – Falei. Nenhum deles me respondeu. – O que estais a fazer? – Perguntei sentando-me no sofá da sala.
– O que queres Jade? – Perguntou Logan.
– Nada. – Falei dando de ombros.
– Então porque não sais daqui e vais falar com o teu noivo? – Falou rindo.
– Ela tem noivo? – Perguntou um dos garotos.
– Sim. – Respondeu o meu irmão rindo. – Ele está obrigada a casar-se com ele. – Falou.
– Pelo menos eu tenho noivo e não passo a minha vida a dormir com um ursinho de peluche. – Falei rindo.
– Isso é mentira! – Reclamou.
– Claro. – Falei ironicamente.
– Jadelyn deixa de os incomodar. – Ouvi meu pai falar.
– Cancela o casamento. – Falei.
– Não. – Respondeu.
– Eu sempre pensei que a sala fosse um lugar público em nossa casa. – Falei.
– Eu não vos aguento. – Falou o meu pai saindo da sala e eu sorri.
– Então, em que paramos? – Perguntei sorrindo, Logan ia pagar pelas coisas todas que me fez, e pagar de uma maneira divertida para mim, e intimidante para ele.

POV Beck Oliver
Acordei cedo hoje, porque tenho que ir a casa da minha “noiva” porque os meus pais e os dela disseram que hoje íamos combinar o dia do nosso casamento. É estranho ter que casar-me com uma pessoa que odeio, mas infelizmente não tenho outra escolha. Levantei-me, fiz a minha higiene matinal e vesti-me. Desci as escadas e entrei na sala de jantares e meus pais conversavam animadamente sobre coisas da empresa. Como eles podem falar animadamente sobre isso? Eu não os entendo…
– Bom dia filho. – Falou minha mãe sorrindo.
– Não te esqueças que hoje vamos visitar a tua noiva. – Falou, como se eu não soubesse disso.
– Eu sei. – Falei. Depois de tomarmos o pequeno-almoço saímos em direção da casa da Jade e quando chegamos lá uma empregada abriu-nos a porta. Entramos na casa e encontramos os pais da Jade na sala. Os meus pais começaram a conversar com eles enquanto eu ficava lá a ouvir a conversa deles como se fosse uma estátua.
– Beck podes ir chamar a Jade? – Perguntou a mãe da Jade.
– Eu acho que posso. – Falei.
– Ela ainda está no seu quarto. É o último há direita, mas dá para perceber pela porta preta. – Falou a mãe da Jade. Subi as escadas e vi a porta que era do quarto dela. Bati há porta e não obtive resposta abri a porta e vi-a jogada na cama no maior sono. A sério que vou ter que acordá-la? Entrei e cheguei perto dela.
– Jade, Jade… - Falei tocando no ombro dela.
– Deixa-me dormir. – Reclamou.
– Por mim podias dormir para sempre, mas os teus pais disseram para te acordar. – Falei e ela bufou.
– É muito cedo. – Falou sentando-se na cama.
– Tu só acordaste agora e eu acordei uma hora antes. – Falei e ela deu de ombros.
– O que isso contribui para a minha felicidade? – Perguntou.
– Nada…Eu acho. – Falei.
– Então para quê me contaste isso? – Perguntou e eu dei de ombros.
– Sei lá. – Respondi.
– Diz que eu já desço. – Falou levantando-se e entrando no banheiro. Desci as escadas e percebi que eles nem sequer repararam em que eu cheguei. Estavam muito animados a falar sobre o casamento. Conhecendo a Jade, posso ter a certeza de que ela não vai concordar com nada do que eles vão dizer ou das coisas que vão escolher. Ela vai fazer tudo há maneira dela.
– A falar sobre o quê? – Falou Jade aparecendo na sala com uma chávena de café.
– Estamos a escolher as coisas para o vosso casamento. – Falou a mãe da Jade.
– Tenho que vos dar uma notícia um pouco triste. – Falou. – Eu e este idiota vamos escolher as coisas. – Falou apontando para mim.
– Mas tu vais escolher coisas assustadoras! – Falou a mãe da Jade.
– E então? O casamento é meu e dele, portanto nós decidimos e se ele concordar com aquilo que eu quero muito bem, e se não eu cometo um homicídio. – Falou sorrindo.
– Affs! Não vou discutir contigo. – Falou a mãe da Jade, parece que tudo vai ser há maneira da Jade.
– Então… Quanto tempo tenho para organizar todas as coisas? – Perguntou Jade olhando para o seu pai.
– Tens exatamente um mês. – Falou.
– Um mês! – Gritou Jade. – Eu não vou ter tempo de organizar tudo! – Reclamou.
– Vais ter sim Jade. – Falou a mãe dela e ela bufou.
– Okay. – Falou revirando os olhos. – Amanhã começamos com os preparativos. – Falou.
– Amanhã é a festa de aniversário do André. – Falou Logan aparecendo na sala. Eu conhecia o Logan, mas só por causa do André.
– Então começamos para a próxima semana! – Falou Jade e eu e Logan rimos.
– Não Jade. Começamos hoje e amanhã tu podes ir á festa. – Falou o pai dela.
– Não! Hoje não! – Reclamou.
– Hoje sim Jade. – Falou e Jade bufou.
– Sois tão chatos! – Falou puxando-me para o seu quarto. Porquê eu tenho que ficar sozinho com ela? Eu posso dizer alguma coisa que ela não goste e depois ela mata-me e eu sou novo demais para morrer. Ela sentou-se na cama que já estava feita e ligou o portátil.
– Podes sentar-te. – Falou. – Eu não te vou matar. – Falou rindo. Aproximei-me mais dela e sentei-me no canto da cama, o mais longe possível dela. Ela começou a digitar e a procurar coisas enquanto eu ficava a olhar para o nada. Para quê estou aqui?
– Não adormeças ai. – Falou, acho que ela percebeu que estou entediado.
– Não vou. – Falei e ela riu. – Para quê estou aqui se não estou a ajudar em nada? – Perguntei.
– Se eu não posso fazer o que eu quero tu também não. – Falou e depois continuou a procurar coisa no portátil enquanto eu estou aqui sentado, totalmente entediado e sem nada para fazer. Isto é obrigatório? Não me posso ir embora e deixá-la aqui sozinha?
– Jade? – Perguntei.
– O que é? – Perguntou indiferente.
– O que estás a fazer? – Perguntei e vi ela revirar os olhos.
– A procurar boutiques para comprar o meu vestido. – Falou.
– Que interessante. – Falei ironicamente.
– O meu vestido vai ser preto. – Falou. Preto?
– Preto? – Perguntei confuso.
– Sim, preto. – Respondeu rindo. – Algum problema?
– Não, eu acho que não. – Respondi. – Mas não achas que preto é muito…assustador? – Perguntei.
– Não. O casamento é nosso e se tu concordas o meu vestido vai ser preto. – Falou.
– E eu trato da decoração da igreja. – Falou.
– Okay. – Respondi.
– Nem vais perguntar como vai ser? – Perguntou olhando para mim.
– Eu não ia, mas já que insistes tanto, como vai ser? – Perguntei.
– Vai ser preto e branco. – Falou.
– Já tinha imaginado isso. – Respondi.
– E mais uma coisa. Quando for a hora do beijo, não demores muito a beijar-me. – Falou. Até me tinha esquecido que tinha que beijá-la.
– Não te preocupes. A minha vontade de te beijar será mínima. – Falei e ela mostrou a língua.


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Notas finais do capítulo

O que pensam deste?
Aos cinco comentarios posto o proximo :)



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