Impossible escrita por Bebê Panda


Capítulo 20
Capítulo 20 - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas lindas! Tudo bem com vocês?
Enfim, hoje só tenho uma coisa importante a dizer: capítulo dedicado à minha Karolitinha ou como vocês conhecem Jadelyn Grace...Vês, eu faço aquilo que prometo, sim? Também quero dizer que tu es linda, diva, perfeita, maravilhosa, chata, irritante e perfeita e que te amo muito! Tu es muito importante para mim e que não posso viver sem as tuas idiotices e perguntas indecentes e sem sentido, sim? Te amo muito fofa



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/485679/chapter/20

*Parte 1 de 2*

POV Jade West

Eu não podia acreditar que tinha dito aquilo…Beck não precisava de saber o que eu sentia por ele, mas é que não precisava mesmo. Eu sou uma estúpida, uma estúpida apaixonada por uma pessoa que não me ama! Hum, isto parece tão típico de mim. Nunca nenhum garoto foi capaz de amar-me menos Jeff, mas as coisas com ele são diferentes...Mas também houve o Matt, só que pelo que eu sei, não fiz a mínima diferença na sua vida e para mais passei por uma depressão por sua culpa. Bem, a minha vida amorosa é completamente normal, não contando o fato que eu só passo por amores platónicos.

– Jade… - Sussurrou Beck, puxando-me mais para si.

– Sim? – Murmurei fechando os olhos com força. Eu queria voltar atrás, quando ainda era uma criança inocente e…Feliz, muito feliz.

– Estás bem? – Perguntou, sussurrando no meu ouvido.

– Porquê te importas como eu estou? – Perguntei confusa.

– Porque me preocupo por ti, pequena. – Respondeu e eu revirei os olhos.

– Tenho que te avisar de que estás a perder o teu tempo. – Falei desfazendo o abraço.

– Por quê dizes isso? – Perguntou e eu dei de ombros.

– Porque eu sou uma perda de tempo total… - Respondi e caminhei lentamente até há cama.

– Isso não é verdade, Jade. – Falou e eu sentei-me na cama. – Ambos sabemos isso perfeitamente!

– É, alguma coisa assim… - Murmurei tirando os saltos e atirando-os para longe de mim.

– O que se passa, Jade? – Perguntou indo até mim e sentando-se ao meu lado na cama.

– Nada. – Respondi indiferente.

– É por teres dito que me amas? – Perguntou e eu tive que controlar as lágrimas que iam transbordar a qualquer minuto.

– Sim…Quer dizer não…Affs. Não sei Beck. – Falei. – Eu não queria que tu soubesses de isto. – Falei olhando para ele.

– E…Porquê não? – Perguntou confuso e eu suspirei.

– É difícil, muito difícil. – Falei olhando para ele. – Tu não irias compreende-lo, nunca. – Adicionei.

– Como podes ter tanta certeza de isso? – Perguntou.

– Não sei…Apenas sei isso. Nunca ninguém antes compreendeu, até mesmo profissionais não entenderam, então tu muito menos entenderás. – Respondi e ele suspirou.

– Mas eu posso tentar perceber o que seja do que estás a falar. – Falou e eu neguei com a cabeça.

– Não. – Respondi firmemente. – Eu não quero encher-te com as minhas coisas. – Falei.

– Qual é o problema de isso? Eu não me importo, kay? – Falou encarando-me.

– Simplesmente não quero. – Respondi, fazendo uma pausa. – Isso é passado e agora não vou mexer mais nele, e tampouco falar dele. – Falei.

– Tudo bem, Jade…Tu é que sabes. – Falou levantando as mãos no ar, em sinal de rendição.

– Obrigada. – Murmurei e ele sorriu de canto.

– É tão estranho ver-te educada. – Falou. Espera! Ele me está chamando de mal-educada?

– Queres dizer que sou mal-educada? – Perguntei friamente e ele riu.

– Não…Claro que não. – Respondeu. – É que tu nunca antes utilizavas as palavras, por favor ou obrigada comigo. – Falou e eu sorri, lembrando-me de esses momentos.

– As pessoas mudam, Oliver. – Respondi e ele sorriu.

– Eu sei…Percebi isso. – Falou.

– Podemos dormir? – Perguntei e ele assentiu.

– Claro. – Respondeu e eu sorri. Porquê Beck tinha que ser sempre tão fofo e carinhoso comigo? Eu me sentia tão estranhamente vulnerável quando isso acontecia. Eu nunca me senti assim com nenhum garoto. Bom, também não tive nenhum namoro que durasse mais do que umas semanas e com pessoas que antes eu não gostava. Percebi que Beck entrou no banheiro, provavelmente para tomar banho ou algo assim, e aproveitei isso para trocar a roupa que estava usando pelo meu pijama e deitar-me debaixo dos cobertores. Fechei os olhos com força, tentando não voltar a chorar. Eu não queria chorar, muito menos por um garoto, mas isso parecia ser tão difícil…Qualquer coisa relacionada com Beck, para mim era e é difícil. A porta do banheiro foi aberta e depois fechada, e segundos depois, Beck estava ao meu lado na cama a desligar o abajur, deixando assim o quarto totalmente escuro. Agora sim, poderia chorar…Suspirei e tentei segurar as lágrimas de qualquer jeito. Eu desde o início sabia que isto ia acabar assim: eu como uma boba apaixonada por Beck e ele nem ai para os meus sentimentos. Mas o que isso importa? Está tudo como sempre. Isto sempre acontece comigo, e já devia estar habituada a apaixonar-me por pessoas que nem sequer sabem da minha existência. Suspirei e limpei com o dorso da mão algumas lágrimas.

– Jade? – Sussurrou Beck e eu suspirei ruidosamente.

– O quê? – Murmurei.

– Por quê estás a chorar? – Perguntou. Como ele sabe que eu estou chorando!?

– Eu…Eu não estou a chorar. – Respondi com a voz falha.

– Não mintas, eu sei que estas a chorar. – Falou e eu bufei.

– Não quero falar sobre isso. – Tentei fazer a voz mais fria possível, mas obviamente isso deu errado.

– Por quê não? Jade sou eu…Podes contar-te tudo. – Sussurrou perto do meu ouvido.

– Eu não te quero encher com os meus problemas. – Murmurei e Beck enterrou o seu rosto na curva do meu pescoço. Ele estava mais perto de mim do que eu imaginava.

– E quem disse que me ias encher com os teus problemas? Eu quero saber o que se passa nessa tua cabecinha. – Sussurrou e eu suspirei.

– Esquece isso Beck…Podes ter a certeza de que amanhã estarei bem. – Sussurrei insegura: eu sabia que isso não ia acontecer.

– Se não queres contar diz, kay? Não é preciso inventares desculpas. – Falou. Eu não sei se ele está brincando, ou realmente não percebeu que eu estou assim pelo que eu lhe disse…Eu não queria que ele soubesse que estava apaixonada por ele.

– Podemos falar sobre isto amanhã? – Pedi.

– Claro bebé. – Respondeu e eu sorri. – Quando quiseres. – Falou e beijou a minha bochecha. Ele realmente estava mais perto de mim do que eu imaginava. Passou a mão pela minha cintura e fiquei totalmente colada a ele; Suspirei novamente e fechei os olhos tentando adormecer…Mas o meu corpo parecia estar contra a minha vontade. Eu não conseguia adormecer, e me incomodava muito o fato de que Beck não me disse que me amava. E se ele não me ama? Ah, que boba! É obvio que ele não te ama…Como alguém pode amar uma pessoa fria e insensível como eu? É impossível amar uma pessoa como eu. Acordei na manha seguinte com a minha cabeça doendo. Sentei-me na cama, encostada há cabeceira, e percebi que Beck ainda estava a dormir ao meu lado. Fechei os olhos e bufei. A minha dor de cabeça era insuportável. Levantei-me com cuidado para não acordar a Beck e fui para a cozinha procurar algumas aspirinas…Mas todo o mundo parecia estar contra mim esta manhã. Primeiro, não conseguia dar um passo sem fazer um ruido e segundo, não conseguia encontrar as aspirinas idiotas que me faziam tanta falta neste momento. A campainha da porta soou e fez um barulho que seria capaz de acordar um morto e coloquei a mão na cabeça e lentamente me arrastei até há porta. Abri a porta e vi que era um garoto segurando uma caixa…

– O que queres? – Perguntei e ele sorriu.

– Bom dia, senhorita! Eu sou de uma empresa de entrega de prendas. – Falou entusiasmado.

– Ah, e depois? – Perguntei.

– Hum…Você é Jadelyn West, certo? – Falou olhando para uma folha.

– Sim, e daí? – Falei.

– Isto é para você. – Falou dando-me a caixa.

– De quem? – Perguntei confusa.

– Não sei…Aqui não tem essa informação. – Respondeu.

– Affs, kay…Mais alguma coisa? – Perguntei.

– Assine, por favor, aqui. – Pediu estendendo-me um papel e indicando onde tinha que assinar. Assinei, ele sorriu e eu fechei a porta caminhando de volta há cozinha. Deixei a caixa em cima da mesa e continuei a minha busca das aspirinas. Por fim desisti de procura-las e sentei-me em frente da caixa. O que será que está dentro da caixa? Abri lentamente a caixa e dentro estava um envelope e um buquê de rosas pretas murchas…Okay. Isto tem algum sentido? Essas pessoas tão idiotas! Revirei os olhos e abri o envelope que tinha um papel onde tinha uma única frase escrita:

Vais morrer, queridinha.

– AV.

E essa assinatura…Eu já a tinha visto em algum lugar, mas a pergunta é: onde eu já vi essa assinatura? Eu acho que não devo dar importância para isto, deve ser uma brincadeirinha de mau gosto de algum idiota por aí...

– Bom dia, pequena. – Falou Beck atrás de mim e eu me sobressaltei.

– Nunca mais faças isso, idiota! – Reclamei e ele riu.

– Não foi assim tão mau. – Falou e eu bufei.

– Foi pior que tu imaginas. – Murmurei.

– O que é isso? – Perguntou apontando para a carta nas minhas mãos.

– Ah, nada importante. – Respondi e ele pegou-a das minhas mãos.

– Vais morrer queridinha, assinado AV. – Falou e pareceu ficar tenso.

– Eu tenho a certeza de que é uma brincadeira de mau gosto…De algum idiota por aí que não tem nada melhor para fazer do que gastar dinheiro em coisas desnecessárias. – Falei e ele assentiu deixando a carta em cima da mesa.

– É…Deve ser. – Murmurou, mas ele não parecia nada bem.

– Estás bem? – Perguntei e ele sorriu de canto.

– Estou perfeitamente. – Falou e beijou o topo da minha cabeça. Ah, por falar em cabeça: a dor se estava tornando cada vez mais insuportável.

– Beck… - Falei quando vi que ele tinha aberto o frigorifico.

– O que, Jadelyn? – Perguntou divertido a olhar para mim.

– Temos aspirinas? – Perguntei e ele deu de ombros.

– Não sei…Porquê? – Perguntou e eu bufei.

– Para quê posso precisar umas aspirinas, idiota!? – Perguntei.

– Hum, sei lá…Tu es tu e…Es estranha. – Falou e eu revirei os olhos.

– Dói-me a cabeça! Satisfeito!? – Perguntei irritada.

– Temos…Aqui estão. – Falou abrindo uma gaveta e tirando-as.

– Eu procurei aí e não as encontrei. – Falei e ele riu.

– Porque tu procuras muito mal as coisas, Jady. – Falou.

– Claro. – Respondi ironicamente. Ele deu-me um copo de água e duas aspirinas e eu tomei-as. Suspirei e me lembrei dos acontecimentos de ontem…Era estranho Beck ainda não ter começado nenhuma conversa sobre esse tema, mas isso era melhor para mim. Eu realmente não estava a fim de falar com Beck sobre essa coisa de estar apaixonada por ele…Eu admiti isso e já era uma coisa muito boa para ele.

– Quando vamos falar de aquilo que se passou ontem? – Perguntou-me encarando e eu suspirei.

– Já sabes que não quero falar sobre isso. – Resmunguei.

– Porque não, Jade? Qual é o problema? – Perguntou e eu revirei os olhos.

– Odeio falar sobre os meus sentimentos. – Respondi.

– Eu não entendo isso Jade…Vamos, podes falar comigo sobre isso. – Pediu e eu revirei os olhos.

– Não Beck! – Falei friamente. – Nós não vamos falar sobre isso, kay? – Falei, tentando manter a calma.

– Tu sabes que mais tarde ou mais cedo teremos que falar sobre isto, Jade. – Falou e eu revirei os olhos.

– Prefiro que seja mais tarde, ou ainda melhor nunca. – Falei levantando-me e saindo da cozinha.

– Jade! Volta aqui! Não me ignores… - Gritou vindo atrás de mim.

– Eu não te estou ignorando! Mas se tu não entendes o fato de que eu não quero falar sobre isso, eu não posso fazer completamente nada! – Falei irritada.

– Eu entendo, mas ambos sabemos que ainda temos que falar sobre isso, Jadelyn! – Praticamente gritou.

– Sim, eu sei…Mas porquê tem que ser agora? Por quê não pode ser amanhã, ou outro dia qualquer? – Perguntei irritada.

– Tudo bem! – Falou levantando as mãos em sinal de rendição. – Falamos sobre isso quando quiseres. – Falou, me deixando sozinha a meio do corredor.

– Beck! – Gritei. Eu não acredito que ele me deixou sozinha e que nós brigamos por um sentimento bobo que só eu tenho por ele. Urg! Respirei fundo, tentando não destruir nada e não matar a Beck. Porquê as coisas tinham que ser assim tão difíceis para mim? Kay, certo. Eu posso ser a pior pessoa do mundo, mas também não mereço passar por coisas assim.

POV Beck Oliver

Bom, este não foi o melhor jeito de deixar a Jade…Eu sabia que ela ia ficar muito zangada comigo por isso, mas foi inevitável. De vez em quando a Jade pode ser tão irritante que eu tenho que deixá-la sozinha para não gritar com ela…Voltei há cozinha e peguei a carta que Jade recebeu e a li novamente. O que queria dizer “AV”? Com certeza era a assinatura da psicopata que queria matar a minha Jade. Eu tenho que descobrir mais alguma coisa sobre isto, eu não posso permitir que ninguém faça nada de mau a minha Jade. E sobre o que aconteceu ontem…Ainda é difícil acreditar que a Jade admitiu isso. Eu nunca pensei que ela fosse capaz de fazer isso, mas também me senti tão bem quando ela disse-me isso que fiquei sem reação e não sabia o que fazer. Eu tenho que compor as coisas e pedir-lhe desculpa por esta briga idiota, mas isso será uma coisa difícil porque ela é ela. Voltei para o quarto e Jade estava deitada na cama com o celular nas mãos…E o mais importante foi que ela me ignorou.

– Por quê me ignoras? – Perguntei e ela deu de ombros.

– Cala-te, estás a desconcentrar-me do jogo. – Falou e eu revirei os olhos.

– Chata. – Resmunguei e vi ela revirar os olhos.

– Kay. – Murmurou. Peguei o meu celular e vi que tinha uma mensagem de Cameron, e a mensagem dizia que tinha descoberto algumas coisas sobre o passado de Jade que me poderiam interessar, e muito. Liguei o meu portátil e entrei no meu e-mail. Abri a última mensagem e percebi que realmente eram coisas interessantes sobre Jade. Comecei a ler o primeiro artigo…

“Ontem, dia 22 de maio de 2010, Matthew Lange, morreu de um golpe direto no coração no treino de basebol. O funeral será neste sábado. Sentimos muito pela morte do capitão da equipa de basebol e esperemos que tudo esteja bem com a sua namorada, Jadelyn West, e os seus pais.

– West Oxford School, Los Angeles.”

Então…O ex-namorado da Jade morreu? Ah, isto é estranho. Porquê eu nunca soube de nada de isso? Bom, é normal. Nós não tivemos uma relação muito boa e eu entendo que a Jade não quisesse que eu soubesse sobre isso. E agora eu acho que entendo um pouco porquê a Jade evitava relações amorosas com qualquer garoto em Hollywood Arts. Suspirei e olhai para ela. Ela continuava concentrada no celular…Continuei lendo o seguinte artigo, que mais parecia a carta médica de Jade.

“Jadelyn West, de 17 anos, foi ingressada em uma clinica para pessoas com problemas psicológicos, devido a um transtorno bipolar. Passou dois meses na clinica e depois fugiu de lá.”

Uau. Nunca pensei que a Jade tivesse estado em uma clinica, internada por um transtorno bipolar. Isto é mais estranho do que eu pensava que seria e…Um transtorno bipolar? Esta é a coisa mais estranha de tudo, nunca pensei que a Jade tivesse nenhum problema psicológico. Eu tenho que esclarecer esta história agora, neste momento. Levantei-me e sentei-me na cama ao seu lado. Ela não ligou para a minha presença e continuou jugando. Tirei o celular das suas mãos e o deixei em cima do criado-mudo.

– Ei! Oliver! – Reclamou. – Eu estava a jogar! – Resmungou.

– Eu sei, eu vi Jade. – Falei e ela revirou os olhos.

– E então porquê me tiraste o celular? – Perguntou friamente e eu respirei fundo.

– Porque precisamos de falar. – Respondi e ela bufou.

– Eu já falei que não vou conversar sobre o que se passou ontem, kay? – Perguntou e parecia muito irritada.

– Não é sobre isso…E já deu para perceber que não queres falar sobre isso. – Falei e ela sorriu.

– Então sobre o quê queres falar? – Perguntou.

– Sobre Matthew Lange. – Respondi e ela olhou comigo boquiaberta.

– C-Como sou-soubeste s-sob-sobre e-ele? – Gaguejou.

– Isso não importa Jade, o que sim importa o que ele foi para ti. – Falei e ela fechou os olhos respirando fundo.

– Ele não foi nada para mim, Beck. – Murmurou.

– Não? – Perguntei surpreendido. – Ele não foi teu namorado? – Perguntei e ela abriu a boca para falar algo, mas nada saiu.

– Ele está morto, Beck. – Falou.

– Eu sei… - Respondi. – E o que ele foi para ti, bebé? – Perguntei.

– Um idiota pelo qual estava apaixonada mas ele não estava nem aí para mim. – Respondeu.

– E por quê no artigo dizia que ele era teu namorado? – Perguntei.

– Porque ele era meu namorado. – Espera, agora não entendo nada em absoluto.

– Mas tu disseste que ele não estava nem aí para ti. – Falei e ela deu de ombros.

– Ele era capitão da equipa de basebol e passava maior parte do tempo com os amiguinhos idiotas ou em treinos. – Falou revirando os olhos.

– E com isso queres dizer que não te dava nenhuma atenção? – Perguntei e ela sorriu.

– Uau, tu es mais inteligente do que eu pensava. – Sorriu e eu revirei os olhos.

– Deixa-te de ironias pelo menos por agora, sim? – Pedi.

– Ah, kay. – Respondeu indiferente.

– E como ele morreu? – Perguntei e ela suspirou.

– Morreu por um golpe no coração. – Respondeu. – Porque perguntas isto?

– Ele era importante para ti? – Ignorei a sua última pergunta.

– Claro…Eu o amava. – Murmurou.

– E…Ainda o amas? – Perguntei mesmo sabendo a resposta. Ela olhou diretamente para mim com os olhos arregalados e bufou.

– Eu pensei que tivesse deixado isso bem claro ontem, Beck. – Falou.

– Eu sei, mas pensei que aquilo que tu disseste só o fizeste por impulso e… - Ela me interrompeu.

– Beck, eu não fiz isso por impulso. – Murmurou. – Eu realmente te amo, e te amo muito…Mais do que tu possas imaginar. – Falou e eu sorri. Era tão estranho ouvir essas palavras vindas de Jade.

– Tudo bem. – Murmurei. – E, porquê estiveste ingressada em uma clinica? – Perguntei e ela pareceu congelar.

– Ninguém sabe sobre isso para além de mim e dos meus pais Beck…Como descobriste isso, Oliver? – Perguntou e eu dei de ombros.

– Isso não importa…Porquê eu nunca soube que tu tiveste um transtorno bipolar? – Perguntei.

– Porque eu nunca o tive. – Falou e eu lancei-lhe um olhar de confuso. O que ela quer dizer com isso?

– Como assim? – Perguntei.

– É bem difícil. Depois que Matt morreu, eu mudei muito. Tudo se tornou difícil porque ninguém me apoiava…Eu fiz a prova para Hollywood Arts, sempre foi o meu sonho estudar lá e depois conheci a Cat, a Tori, o André, o Robbie e por fim ao canadense idiota que não fazia nada para além de implicar comigo. – Falou e eu ri.

– E o que esta história têm com a clinica? – Perguntei.

– Quando ele morreu eu entrei em depressão, mas não contei isso a ninguém. Tornei-me mais fria, rude e violenta por fora…Mas por dentro era uma pequena garota que tinha medo do exterior. Os meus pais me levaram ao psicólogo e ele disse que eu passei um transtorno bipolar e todos acreditaram em ele. – Respirou fundo. – Passei lá dois meses e depois acabei fugindo porque eles iam acabar por matar-me com essas medicações. – Falou.

– E como ninguém percebeu que tu não estavas? – Perguntei e ela riu.

– Foi nas férias. Todos pensavam que eu estava em Nova Zelândia com os meus pais mas não. Eles estiveram lá e eu estive na clinica. Fim. – Falou sem emoção.

– Eu sinto muito pelo teu passado, princesa. – Falei beijando a sua testa.

– Ah, não importa. O passado é passado e agora ele não é importante. – Respondeu sorrindo de canto. Ficamos em silêncio e poucos segundos depois, Jade desviou o olhar e ficou olhando para algum ponto fixo na parede. Alguns minutos depois, olhou para mim novamente e respirou fundo.

– Te amo. – Murmurou e eu sorri abraçando-a. Eu também acho que estou apaixonado por ela, bom eu tenho a certeza de que estou loucamente apaixonado por ela, mas vou esperar até um momento especial para dizer-lhe isso…


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Apareceram coisas sobre o passado da Jady e a pessoa que quer a morte dela está cada vez mais perto dela...Haha...
Gostaram ou não?
Xoxo, nos vemos nos reviews!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Impossible" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.