Impossible escrita por Bebê Panda


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Oi :)
Bem vindos ao maior capítulo da fic...
Sentiram a minha falta?
Boa leitura!



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POV Jade West

Acordei sentindo alguém movendo-se. O que se passou com o meu sono pesado? Abri os olhos e vi Beck saindo do quarto, eu queria reclamar com ele, mas eu estava sonolenta demais para isso acontecer. Fechei novamente os olhos na tentativa de adormecer, mas percebi que o meu tão desejado desejo não se iria cumprir. Bufei e sentei-me na cama e minutos depois Beck entrou no quarto.
– Já estás acordada? – Perguntou. Sério? Ele está brincando comigo?
– Foste tu que me acordaste! – Reclamei e ele riu.
– Desculpa, eu não queria interromper o teu tão precioso sono. – Falou dando risada e eu revirei os olhos.
– Cala a boca! – Falei lentamente mas muito irritada.
– Que humor! – Falou e eu sorri.
– Todos gostam do meu humor e se tu não gostas podes ir-te embora. – Falei e ele revirou os olhos.
– Duvido que todos gostem do teu humor Jade. – Falou saindo do quarto. Ótimo jeito de começar o dia, brigando. Só mesmo eu que posso fazer isso, mas metade da culpa é do idiota lindo do Oliver. Faltam menos que duas semanas para o casamento e eu ainda não tenho metade das coisas prontas…Isso é tão típico de mim. Hoje ia comprar o meu vestido de noiva, vou ter que ir de compras, uma coisa que odeio fazer…Mas infelizmente não tenho outra escolha. Depois de tomar banho parei em frente do meu enorme closet a pensar em alguma coisa para vestir hoje. Eu iria andar de boutique em boutique há procura de algum vestido que me agrade. Eu poderia pedir ajuda há Cat, ela de certeza aceitaria.

De: Jade
Para: Cat
Oi fofa :)
Vens comigo comprar o vestido de casamento?
Beijocas ♥

Agora só falta saber a resposta, mas eu sei que ela vai aceitar. E assim eu poderei descobrir porque ela e o Robbie terminaram e assim já terei mais um motivo para matar o Robbie.

De: Cat
Para: Jade
É sério? Claro que quero! :)
Podes passar por minha casa?
Beijos ♥

Eu sabia que ela ia aceitar. A Cat ama ir de compras, e ela vai amar ajudar-me a escolher um vestido de casamento, mesmo que ele seja preto. Vesti uma roupa qualquer, fiz uma maquiagem forte e penteei o cabelo deixando-o solto. Sai do quarto para ir para a garagem e quando estava a passar pela sala vi Beck sentado no sofá a mexer no portátil.
– O que fazes? – Perguntei e ele deu de ombros.
– Estou a trabalhar. – Respondeu sem olhar para mim.
– Em quê? – Perguntei sentando-me ao seu lado no sofá.
– Em coisas da minha futura empresa. – Falou, que conversa tão emocionante estamos a ter.
– Como podes ter a certeza de que a empresa será tua? – Perguntei e ele deu de ombros.
– Eu sou filho único e o meu pai não tem a quem mais dar a empresa. – Falou, que sorte.
– E não será muito difícil ser o diretor de uma empresa? – Perguntei.
– Não sei…Acho que não. – Respondeu.
– Eu vou sair agora, com a Cat…Para comprar o vestido de noiva. – Falei e ele sorriu.
– Espero que disfrutes de isso. – Falou e eu revirei os olhos.
– Vou tentar…Não prometo nada. – Respondi. – Tchau. – Falei levantando-me e caminhando até há saída. Okay, eu devia ter dado a Beck algum beijo de despedida ou até mesmo um abraço, mas não o fiz. Eu poderia voltar há sala e faze-lo, mas ele pensaria assim que eu estou com vontade de beija-lo. Bom, sim eu quero beijá-lo, mas ele não precisa de saber de isso, pelo menos por enquanto. Tenho que deixar de pensar em qualquer coisa que me lembre o Beck.
Fui para a garagem e entrei dentro do meu carro dando partida ao mesmo em direção da casa da Cat que ficava muito longe de minha casa, mas a ideia de convidá-la comigo foi minha então não há problema. Cheguei em uns trinta minutos a casa da Cat e como ela não estava há entrada da casa decidi ir chamá-la. Sai do carro e toquei a campainha que segundos depois foi aberta por Denisa que logo que me viu sorriu.
– Olá Jade, tudo bem? – Perguntou sorrindo largamente.
– Oi Denisa. – Respondi sorrindo de canto. – Eu vou muito bem…E você? – Falei enquanto ela me dava passagem para entrar.
– Sim, eu vou muito bem. – Respondeu enquanto íamos para a sala. – A Cat ainda não está pronta…Podes esperar mais alguns minutinhos? – Perguntou e eu fiz que sim com a cabeça.
– Claro, eu não tenho pressa. – Completei.
– Como vão os preparativos do casamento? – Perguntou e eu dei de ombros.
– Bem…Agora mesmo eu e a Cat vamos comprar o meu vestido de noiva. – Falei e ela sorriu.
– Deves estar muito feliz por te ires casar. – Falei e eu sorri. Eu realmente estou muitos feliz por casar-me, mas por casar-me com o Oliver.
– Sim…Quer dizer, eu nunca imaginei que me ia casar aos dezanove, mas enfim…Eu não posso prever o futuro e deu no que deu. – Falei. Ficamos as duas a conversar sobre fofoqueiras, de vez em quando eu adoraria estar no lugar da Cat porque a mãe dele é uma das melhores pessoas deste mundo.
– Jay! – Ouvimos a voz da Cat no fundo da sala.
– Oi. – Falei e ela sorriu.
– Já podemos ir. – Falou.
– Até que enfim! – Falei e ela tentou fazer uma cara de zangada. Despedimo-nos de Denisa e saímos da casa de Cat entrando no meu carro. Fomos em silêncio metade do caminho, nem eu nem a Cat sabíamos sobre o quê falar, até que ela decidiu estragar o silêncio.
– Como vai a vida de comprometida? – Perguntou e eu dei de ombros.
– De um jeito estranho. – Respondo indiferente.
– E como vai a tua vida sem o Robbie? – Pergunto, mesmo sabendo que esse tema pode ser um pouco doloroso para a Cat.
– Estranho…As coisas sem ele são tão anormais. – Falou tristemente.
– Não te preocupes, eu sei que vocês ides acabar voltando. – Falei olhando para ela e para a estrada consecutivamente.
– É, eu também espero isso. – Respondeu com um brilho nos olhos que provavelmente são lágrimas.
– Mudando de assunto, queres ser a minha madrinha no casamento? – Perguntei e percebi um largo sorriso no seu rosto.
– Sim! Sim! Eu quero Jay! – Gritou, ela é pior que uma criança.
– Calma Cat…Eu sei que tu queres, mas não precisas de fazer uma festa por isso. – Falei e vi ela bufar.
– Kay, kay… - Respondeu num tom de voz entediante. Estacionei o carro em uma das ruas e depois de termos saído do mesmo entramos no primeiro boutique que a Cat viu.
– Em que lhes posso ajudar? – Falou uma senhora de uns quarenta anos.
– Queremos um vestido de noiva. – Falou Cat rindo, mas isso é um pouco óbvio, não?
– O vestido tem que ser preto. – Completei e a senhora olhou-me confusa.
– A cor preferida dela é preto. – Falou Cat e a senhora sorriu.
– Não acha que preto é um pouco…Trágico demais para um casamento? – Perguntou e eu dei de ombros em indiferença.
– Não…O casamento é meu e eu decido a cor do vestido. – Falei firmemente e a senhora assentiu mostrando-nos alguns vestidos totalmente ridículos. Como as pessoas podem criar vestidos tão feios? Na primeira boutique eu não gostei de nenhum vestido, ao contrário da Cat que amou todos, literalmente. Por certos momentos eu me arrependi de ter levado a Cat comigo, mas já não podia fazer nada para mudar a minha ideia. Depois de quatro horas a andarmos por boutiques eu não acabei escolhendo nenhum, e para fazer um pequeno descanso fomos a uma cafetaria.
– Jade tens que escolher um! – Resmungou Cat e eu revirei os olhos. Era tipo a milésima vez que ela dizia isso.
– Eu sei Cat, mas eles são todos horríveis! Têm detalhes demais. – Falei e ela bufou.
– Tu não estás à espera de encontrar o vestido perfeito, certo? – Perguntou e eu sorri. Eu queria encontrar o vestido perfeito, porque o casamento tem que ser perfeito.
– Cat, o vestido tem que ser perfeito…Entende, eu vou casar-me uma vez na vida e quero que tudo esteja bem. – Falei e ela sorriu.
– Então não te planeias divorciar com o Beck ou nunca mais te vais casar depois do divórcio? – Perguntou e eu dei de ombros.
– Não sei…Eu estou muito confusa em relação a isso. – Falei e ela riu de um jeito infantil.
– Tu estas apaixonada pelo Oliver. – Falou Cat rindo e eu fiz cara de ofendida.
– Desculpa? Não…Eu não estou apaixonada pelo Beck. – Falei e ela fez uma cara de “sei”.
– Jade, nós duas sabemos que no fundo do teu coração, mas mesmo no fundo, tu sentes alguma coisa pelo Beck. – Falou e eu suspirei. Eu nunca me senti tão confusa em relação a sentimentos…Nunca mesmo, e tal vez por isso não sei como reagir a isto.
– Eu não sei o que sinto Cat. A minha experiencia em relações amorosas não é a melhor e eu não sei o que fazer, simplesmente não sei. – Falei e ela sorriu, como aquela garota consegue sorrir tanto?
– Com o tempo tu perceberás o que realmente sentes por ele. – Falou Cat.
– Enfim, mudando de assunto…Porquê a tua relação com o Robbie terminou de um momento para o outro? – Perguntei e ela suspirou tristemente.
– Não sei…Tudo aconteceu rapidamente demais para eu entender. – Respondeu.
– E como assim, rapidamente demais? – Perguntei, suponho que não devia tocar neste tema, mas não posso deixar a Cat quando ela mais precisa de mim.
– Eu estava a falar sobre a morte de Alicia e de um momento para o outro ele gritou comigo e disse que queria terminar comigo. – Falou.
– E porquê estáveis a falar sobre a morte de Alicia? – Perguntei sentindo um arrepio passar pelo meu corpo. Será que ela me acha culpada pela morte da Alicia? Não…Duvido. A Alicia sofria de doenças mentais e conduziu sem saber conduzir, mas eu entendo a Cat. Não é todos os dias que se vê morrer a única irmã que tens.
– Amanhã deveria ser o aniversário de 21 anos de ela. – Falou, mesmo. Tinha-me esquecido de isso. Decidi ficar em silêncio, eu não tenho muitas boas recordações de ela. – Vens comigo ao cemitério?
– Claro. – Respondi.
– Agora vamos comprar o teu vestido de noiva Jay. – Falou levantando-se e puxando-me com ela para fora da cafetaria. Eu não estava motivada para fazer isso, mas não tinha outra escolha. A Cat arrastou-me até outra loja onde a ajudante deu-me alguns vestidos para eu experimentar.
– E o que achas de este? – Perguntei há Cat dando uma volta para ela poder ver o mal que fica este vestido em mim.
– Estás linda Jay! – Falou entusiasmada.
– Disseste isso sobre os outros vestidos todos. – Falei secamente.
– Porque todos eles te ficam bem. – Respondeu e eu revirei os olhos.
– Sério Cat? Não penso o mesmo que tu. – Falei e ela olhou-me com indiferença. Tirei o vestido e quando íamos sair da loja reparei num vestido preto que estava num canto solitário da loja. A ajudante não me mostrou esse vestido, e ele me parece lindo, pelo menos de longe.
– Olha aquele vestido Cat! – Falei apontando para o mesmo.
– Queres experimentá-lo? – Perguntou Cat e eu fiz que sim com a cabeça.
– Ele me parece lindo. – Falei. Pedimos há ajudante que ela nos dei o vestido e eu o experimentei. Este foi o único vestido que eu gostei. Este vestido não tinha aquelas decorações absurdas, e não as necessitava. Eu tinha acabado de decidir qual seria o meu vestido de noiva.
– Cat, eu quero este! – Falei olhando para a Cat como se fosse uma criança a pedir um chocolate há mãe numa loja.
– Tudo bem…Este foi um dos que eu mais gostei. – Completou e eu sorri indo tirar o vestido. Depois de o ter tirado o vestido, paguei-o e muito feliz, apesar de não demonstrar isso, sai com a Cat da loja em direção do carro.
– Eu não acredito que compraste o vestido! – Falou Cat animada.
– Pensavas que eu nunca o ia comprar? – Perguntei e ela riu.
– Pelo jeito que criticavas os outros, sim. – Respondeu Cat e eu revirei os olhos. Entramos no meu carro e eu levei a Cat para sua casa, durante o caminho cantamos músicas que passavam na rádio.
– Tchau. – Falou Cat quando ia sair do quarto.
– Tchau. – Respondi.
– Mais tarde digo-te a hora em que nos encontramos no cemitério. – Falou Cat e por fim saiu do meu carro. Dei partida ao carro e fui para casa. Eu estava feliz com a compra de este vestido, também porque tinha sido o único que eu gostei. Cheguei a casa e ela parecia deserta. O Beck não estava em nenhum lugar. Onde será que esse idiota lindo se meteu? Provavelmente deve ter saído resolver alguma coisa da empresa do seu pai…Eu acho que ele presta mais atenção nesses documentos do que em mim. O quê? Eu não estou com ciúmes, e para mais de documentos. Isto é ridículo, tal como a conversa sobre os meus sentimentos que eu tive com a Cat na cafetaria. O Beck não sente nada por mim e de certeza que nunca sentirá, mas eu não penso o mesmo sobre mim. Eu sei que se eu continuar mais algum tempo com ele eu vou acabar por apaixonar-me e depois quando nos divorciarmos eu chorarei como uma boba apaixonada. É sempre assim, sempre acabo magoada nas relações amorosas.
– Jade? – Ouvi alguém falar o meu nome atrás de mim, assustando-me.
– Que susto! – Falei virando-me e encontrando Beck com aquele sorriso lindo que só ele tem.
– Desculpa, não era a minha intenção assustar-te. – Falou e eu dei de ombros.
– Tudo bem. – Respondi.
– Disfrutaste da compra do vestido? – Perguntou e eu sorri.
– Não muito, mas acabei escolhendo um vestido lindo. – Falei e ele riu. – E tu o que fizeste? – Perguntei e ele sentou-se no sofá ao meu lado.
– Nada…Trabalhei nuns documentos da empresa do meu pai e depois fui levá-los a sua casa. – Falou.
– Que interessante… - Falei entediada e ele riu.

POV Beck Oliver

Depois de conversar com a Jade sobre o que estivemos a fazer durante estas horas, acabamos decidindo ver um filme. Obviamente foi a Jade que escolheu o filme e por isso é um filme de terror. Eu estava sentado no sofá e a Jade estava ao meu lado a olhar para a televisão entediada.
– Que filme mais chato! – Reclamou, desta vez demorou para reclamar.
– Foste tu que o escolheste. – Falei e vi ela revirar os olhos.
– Eu sei…Eu sei, só que eu não imaginava que ele era tão chato. Nem sequer tem momentos assustadores. – Falou e eu dei de ombros.
– Deixa de reclamar e vê o filme. – Falei e ela bufou.
– Não mandas em mim. – Retrucou sorrindo.
– Tens a certeza? – Perguntei e ela fez que sim com a cabeça.
– Sim, eu tenho certeza de isso. – Falou e eu ri. Como ela pode ser tão convencida? – Não vais dizer nada? – Perguntou depois de perceber que eu não ia responder.
– Não…Para quê? – Perguntei indiferente olhando para a televisão.
– Para falar comigo. – Falou e eu dei de ombros.
– Não tenho muita vontade de falar contigo. – Falei e ela fez uma careta.
– Como? – Perguntou indignada.
– Sim, tu não es a melhor companhia que alguém pode ter. – Falei e ela mostrou-me a língua, que ato mais infantil.
– Idiota... – Murmurou. – Espero que saibas que te odeio e que és a pior pessoa da humanidade. – Falou dando enfase na palavra pior.
– Fico feliz por pensares isso sobre mim. – Falei e ela cruzou os braços sobre o peito voltando a sua atenção para o filme de terror.
– Não devias ter falado isso…Devias ter ficado zangado Oliver. – Falou baixinho.
– Eu não tenho motivos para ficar zangado contigo Jay. – Respondi e ela deu de ombros.
– És estranho. – Falou e eu lancei-lhe um olhar confuso.
– Porquê? – Perguntei.
– Uma pessoa normal ficaria zangada com as coisas que eu te disse, mas tu não estás nem aí! – Reclamou, então ela queria que eu ficasse zangado com ela?
– Porque tu reclamas comigo cada minuto e eu já estou habituado a isso. – Falei e ela revirou os olhos.
– Eu não reclamo contigo cada minuto...De vez em quando podemos ter uma conversa civilizada, ou outra coisa qualquer. – Respondeu. O que ela quer dizer com “outra coisa qualquer”?
– O que queres dizer com outra coisa qualquer? – Perguntei e ela sorriu.
– Isto. – Falou, de início eu não entendi, mas depois eu percebi. Ela sentou-se no meu colo e passou as suas mãos pelo meu pescoço me causando arrepios com o seu toque. Jade percebeu isso e sorriu. Com uma das mãos Jade levemente arranhou a minha nuca e por fim juntos os nossos lábios num beijo. Uma das minhas mãos passou pela sua cintura, puxando-a para mais perto de mim, e a outra subiu desde a sua coxa até há sua bunda. Jade sorriu entre o beijo e eu devagar deitei-a no sofá ficando por cima dela. Quebrei o beijo por falta de ar e comecei a beijar e a morder suavemente o seu pescoço, e tenho a certeza de que ouvi Jade gemer baixinho. Parei de beijar o seu pescoço e a encarei por segundos, até que ela me beijou novamente. Uma minha mão estava na sua coxa e a outra adentrou para dentro do seu suéter, e quando estava a chegar perto dos seus lindos seios ouvimos o meu celular tocar. A Jade quebrou o beijo com uma cara de zangada.
– Beck! – Resmungou. – Atenta a porcaria desse celular idiota! – Reclamou. Sai de cima dela e olhei no visor onde estava escrito “Cameron”. Eu tinha que atender, esta chamada era muito importante. Olhei para Jade que estava sentada no sofá com cara de zangada com os braços cruzados sobre o peito e bufando. Peguei o celular, cliquei em atender e sai da sala deixando a Jade confusa.

Ligação on
– Oi Oliver. – Falou Cameron.
– Oi Cameron. – Respondi. Cameron era um amigo meu ao que eu pedi para investigar um pouco sobre o passado da Jade para saber quem poderia ser a pessoa que queria a morte de ela.
– Eu descobri algumas coisas, só que duvido que elas sejam muito importantes para saber o passado da Jade. – Falou, eu só lhe contei que queria saber sobre o passado dela e não que a queriam assassinar.
– Podes enviá-las por e-mail? – Perguntei.
– Sim, claro que posso. – Respondeu.
– Bom, continua a investigar…Pode ser que encontre algo importante. – Falei.
– Okay…Tchau. – Falou desligando, nem me dando tempo de despedir-me de ele.
Ligação off

Eu realmente tenho que descobrir quem quer a morte da Jade e tenho que fazer de tupo para impedir essa pessoa de matar a Jade. A Jade tornou-se demasiado importante para mim neste tempo e eu não suportaria se alguma coisa acontecesse com ela. Voltei para a sala e encontrei a Jade sentada no sofá, na mesma pose que estava quando eu saí, só que parecia muito irritada.
– Sabias que podias ter atendido na minha frente? – Perguntou quando me sentei ao seu lado.
– Era uma chamada privada. – Falei.
– Era uma chamada privada de quem? De uma vadiazinha qualquer? – Perguntou olhando para mim.
– Não…De onde tiraste isso? – Perguntei e ela deu de ombros.
– Sei lá…Apenas pensei que não atendeste na minha frente porque era uma garota. – Respondeu indiferente e eu sorri. Ela estava com ciúmes.
– Estás com ciúmes. – Falei e ela olhou-me como se eu a tivesse ofendido.
– O quê? Eu nunca na minha vida sinto ciúmes, e por ti muito menos. – Falou, agora sim, eu tenho a certeza que ela tem ciúmes.
– Vamos Jay…Admite. – Pedi e ela sorriu.
– Não há o que admitir Oliver! – Falou num tom de voz irritado.
– Tudo bem…Eu acredito que não sentes ciúmes de mim. – Menti e ela sorriu vitoriosamente. – O que achas de voltarmos para onde estávamos quando o meu celular tocou? – Perguntei com um olhar pervertido e ela riu alto.
– Não...Eu perdi a vontade de fazer isso. – Falou aproximando-se de mim. Um instante parecia que ela me ia beijar, mas a única coisa que ela fez foi levantar-se e sair da sala.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Me digam o que acharam, kay?
Beijos...