POV Beck Oliver

Jade tinha acabado de quebrar o beijo e estava a olhar para mim de um jeito tímido e sexy ao mesmo tempo. Em uns momentos sorria e em outros olhava para mim assustada e eu não sabia o motivo de tal reação. Continuávamos deitados no do mesmo jeito que minutos antes, mas não nos estávamos beijando.
– Jay… - Sussurrei e ela encostou o dedo indicador nos meus lábios e sussurrou um “shiu” e voltou a beijar-me. Estou deitado em uma cama com a minha futura noiva com a qual tenho que me casar por ter sido obrigado, qual deve ser a minha reação agora? Alguma coisa me diz que devia continuar a beijar a Jade, mas em qualquer momento ela pode parar de faze-lo. Peguei-a ao colo e ela prendeu as pernas ao redor da minha cintura e com o maior cuidado do universo a deitei na cama e subi em cima dela. Ela sorriu para mim, afastei o cabelo dela e inspirei o pescoço dela. Ela tem um cheiro único, um cheiro irresistível, um cheiro precioso. Voltei a beijá-la e quando a falta de ar foi sentida nos nossos pulmões tracei uma trilha de beijos pelo seu pescoço pálido. Logo esses beijos foram substituídos por leves mordidas e chupões. Jade tinha os olhos fechados e gemia descontrolávelmente. Mordisquei levemente o lóbulo da sua orelha e aproveitei para sussurrar esta pergunta no seu ouvido.
– Queres mesmo isto Jay? – Perguntei.
– Sim. – Respondeu em um gemido. Voltei a sorrir e selei os nossos lábios em um beijo faminto e cheio de desejo. Senti as mãos da Jade no meu cabelo, enquanto as minhas estavam na sua cintura. Desci os meus beijos para o seu ombro esquerdo e comecei a desabotoar a minha camisa que ela estava usando enquanto a Jade se ocupava em desabotoar a camisa que eu estava a usar. Em questão de segundos eu estava sem camisa e Jade estava só em uma calcinha que eu havia decidido vestir-lhe e agora me arrependo muito de haver feito isso. Continuei com os meus beijos pelo seu ombro até chegar ao seu seio esquerdo. Olhei para Jade, ela tinha os olhos fechados e estava ofegante, tal como eu. Fiz movimentos circulares e lentos com o meu polegar no seu mamilo e a ouvi gemer mais alto. Os gemidos dela eram como música para os meus ouvidos e isso me estimulou a continuar com o que estava fazendo. Voltei a acariciar o seu seio esquerdo, mas desta vez foi com a língua. Fazia movimentos circulares com a língua no seu seio enquanto ela puxava levemente os meus cabelos e gemia o meu nome. Deixei de beijar o seu seio e olhe para ela que tinha os olhos fechados com força e estava a morder os lábios, isso era uma figura linda. Continuei os meus beijos, mas desta vez passei por toda a sua barriga até chegar há sua calcinha. Acariciei a sua intimidade por cima da calcinha e ouvi ela gemer o meu nome, de novo. Segurei cada lado da sua calcinha e a tirei muito delicadamente. O meu sonho estava a tornar-se realidade…Quando hoje eu tinha-lhe dado um banho porque ela estava suja de vómito tive uma enorme vontade de me aproveitar dela enquanto ela estava desmaiada, mas não podia fazer isso, e agora o meu desejo esta a tornar-se realidade. Beijei a sua parte interna da sua coxa e ela resmungou algum palavrão por não ter beijado a sua intimidade. Depois de ter beijado a sua coxa beijei a sua intimidade. A minha língua explorava lugares inimagináveis da sua intimidade enquanto a Jade agarrava os lençóis com força e gritava o meu nome.
– Be…Beck… - Falou com certa dificuldade. Eu sabia o que ela queria dizer com isso, ela estava perto. Substitui a língua pelos meus dedos e comecei a fazer movimentos lentos e precisos na sua intimidade. Aproximei-me do seu ouvi e mordi o lóbulo da sua orelha com suficiente força para causar um pouco de dor e sussurrei no seu ouvido.
– Goza Jay… - Sussurrei no seu ouvido e isso foi como se fosse uma ordem para ela. Ela gozou logo depois de essas palavras e eu passei a língua por toda a sua intimidade. Ela tem um gosto incrível. Beijei novamente os seus lábios e no meio do beijo ela acariciou o meu membro já duro e totalmente ereto. Em uma rapidez inumana ela tirou a minha calça e a minha cueca box e eu me posicionei sobre ela. Ela agarrou os meus ombros com força e eu segurei a sua cintura e a penetrei a sua intimidade provocando gemidos em ambos. Comecei com os movimentos lentos que aos poucos se tornaram rápidos. Jade gemia e arranhava as minhas costas e os meus braços enquanto eu apertava a sua cintura com força.
– Beck… - Sussurrou Jade no meu ouvido. – Estou quase lá. – Gemeu no meu ouvido, mas ela não era a única. Eu também estava quase lá.
– Vamos gozar juntos… - Sussurrei e foi o que aconteceu. Sai de ela e me deitei ao seu lado passando as mãos pela sua cintura a trazendo para mais perto de mim. Ambos estávamos ofegantes e a sorrir. Quando a minha respiração se tornou mais regular como a dela, decidi perguntar-lhe.
– Queres sair comigo hoje a jantar? – Perguntei.
– Jantar a onde? – Perguntou olhando para mim.
– Não sei…A algum restaurante. – Respondi e ela riu.
– Acho que quero…Não sei… - Falou e eu sorri.
– Decide mais rápido senhorita. – Pedi e ela suspirou.
– Já que tanto insistes, eu aceito. – Respondeu e eu beijei a sua testa.
– Perfeito…Agora vai tomar banho e começa a arranjar-te porque tu demoras muito tempo a fazer isso. – Falei e ela deu de ombros.
– A beleza merece sacrifícios. – Respondeu levantando-se enrolada em um dos lençóis e indo para o banheiro. Eu tive muita sorte por ter sido obrigado a casar com ela, eu nem sei se mereço isto…Meia hora depois Jade saiu do banheiro enrolada em uma toalha e pôs-se a tirar coisas das caixas. Eu fui tomar banho e sai de lá com uma toalha enrolada na minha cintura. A Jade já estava pronta e estava a fazer a maquiagem, desta vez ela foi rápida. Vesti uma roupa e olhei no relógio que marcava as 20.34.
– Estás linda. – Falei abraçando Jade por trás.
– Eu sei, sempre estou linda. – Respondeu convencida.
– Eu não disse o contrário. – Falei. Acho que a nossa relação passou para outro nível. Ela segurou a minha mão e fomos para a garagem onde quatro carros estavam estacionados. Entramos em um qualquer e eu conduzi o carro até a um dos restaurantes mais famosos de Los Angeles. Mal estacionei o carro fui abrir a porta para a Jade que sorriu em agradecimento. Entramos no restaurante, pedimos uma comida qualquer e ficamos o tempo todo em silêncio, apenas sorrindo sem motivo um para o outro. Depois desse jantar estranho e silencioso decidimos ir passear pela praia que havia perto do restaurante. A noite estava quente, como quase todas em Los Angeles, eu e a Jade estávamos a passear de mãos dadas, ambos em silêncio metidos nos seus pensamentos.
– Estás feliz por te ires casar comigo? – Perguntou do nada.
– Sim…Porquê perguntas isso? – Perguntei curioso e ela riu.
– Por nada…Apenas queria saber se não te arrependes de ter aceitado isto tudo. – Falou e eu sorri.
– No início eu não queria nem por nada casar-me contigo, mas com o tempo fui convivendo contigo, fui percebendo que não és tão malvada como todos dizem e que podias ser uma boa companhia e isso fez-me mudar de opinião. – Respondi e senti ela sorrir.
– Tu ainda podes arrepender-te da tua decisão… - Falou. – Ainda estás pouco tempo comigo…No início todos dizem isso, mas no final eu sempre acabo sendo a malvada da história. – Falou suspirando.
– Mas eu não me vou arrepender de isso. – Falei e ela sorriu.
– Espero realmente que não. – Falou e continuamos o nosso caminho pela praia em silêncio. Depois de algum tempo decidimos que já era muito tarde e fomos para casa. Durante o caminho inteiro Jade cantarolou uma música que passava na rádio. Quando chegamos á nossa nova casa a Jade saiu logo do carro, mas eu demorei um pouco. Quando estava a passar pela sala de jantares em direção das escadas reparei em um envelope branco que estava no centro da mesa…Não me lembro de ter deixado nenhum envelope na sala, muito menos de ter um envelope. Peguei o envelope e vi nele escrito o meu nome, supostamente ele é para mim. Abri-o e tinha dentro uma folha em qual estava escrito um texto.

Querido Beck,
Oi amor, sentiste minha falta? Não, claro que não…Tu nem sequer sabes quem eu sou e como podes sentir falta de uma pessoa que não conheces… Enfim eu queria dizer-te que falta pouco para ficarmos juntos, e para mais, vamos ser muito ricos porque eu vou matar a vadia da Jade depois de estareis casados e assim alguma parte do dinheiro dela fica para ti e depois nós nos casamos e vivemos felizes para todo o sempre.
Milhares de beijos para ti.

De novo? Eu não acredito nisto…Na primeira vez pensei que fosse alguma brincadeira de mau gosto de alguém, mas desta vez tenho a certeza que não é uma brincadeira e alguém realmente quer a morte da Jay. Não posso permitir que nada aconteça com a Jade, ela é demasiado importante para mim. Sem ela a minha vida torna-se diferente, mas diferente de uma maneira negativa. Nunca nenhuma pessoa fez tal diferença na minha vida. Guardei a carta no bolso do casaco e subi as escadas. No quarto encontrei a Jade deitada na cama a dormir. Como ela adormeceu tão rápido…Ou fui eu que demorei muito? Bom, agora isso não importa. Troquei de roupa e deite-me ao seu lado a abraçando pela cintura. Puxei-a para mais perto de mim e assim adormeci, abraçado há pessoa mais perfeita há fase da Terra.