Oh Shit, Castiel! escrita por Yoko Kurosaki


Capítulo 6
Auto-controle mandou lembranças!


Notas iniciais do capítulo

OLÁAAAAAAAAAAAA- sou interrompida com pedras atacadas na minha cara. É. Eu sei.

MAS ANTES DE TUDO, quero agradecer as lindas da Mari-chan e a Kath-chan por recomendarem a fic. EU TÔ MANDANDO TODDYNHO POR CORREIO, VOCÊS FIZERAM MINHA SEMANA MELHOR, SÉRIO (coraçãozinho) já amo vocês.

E, claro, antes que vocês me taquem fogo, eu mesma me castigava cada dia que passava e eu não postava o cap. De verdade. Dava uma puta preguiça, ai depois eu pensava "ai droga, elas devem tar querendo me matar" e depois "ai, será que elas esqueceram de mim???", e então eu escrevia um pouquinho do cap no word. HAUHAUA pois é. O que eu quero dizer é que, mesmo demorando pra postar, eu me importo pra caramba com vocês. Juro. E reconheço que sou uma fdp. HAUHSAUHS

Ah, e antes que eu me esqueça:::::::::::::::: eu postei essa fic no SocialSpirit também, então se verem por lá, sou eu. Hihihi.

Enfimmmmmmmm, #partiu #ler #FINALMENTE! e não me soquem se vocês não gostarem. T-T



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Ok. Se controla.

Castiel me beijou. Eu beijei meu melhor amigo. A gente se pegou. OK, SE CONTROLA.

– Ai, caralho! Não dá! Não dá, Iris! – sussurrei, querendo gritar. Estávamos na aula de ciências e o professor estava de costas. Acho que era a terceira folha do meu caderno que eu rabiscava toda com frases do tipo “Castiel me beijou”, “Eu beijei meu melhor amigo” e “A gente se pegou” com um acompanhamento especial de coraçõezinhos (horríveis e bregas, parecem mais bundas do que corações).

– Yoko, aquieta o rabo! – sussurrou de volta, Iris se sentava atrás de mim na classe – Você ficou de recuperação em biologia, lembra, queridinha? E sua mãe não deixou você sair comigo durante três semanas! TRÊS! – ela mostrou três dedos – Então pode ir prestando atenção na droga da aula de biologia.

Bufei, entediada. – Eu quero estudar o corpo do Castiel...

Iris abafou uma risada. – Cala a boca!

– É anatomia, qual é?! – ri. Mas benza Deus, aquele tanquinho ainda me aguarda. Amém.

Mas, gente, fico chocada de saber que a Iris pensa que eu vou me concentrar em células e mitocôndrias sendo que não faz nem 24 horas que eu beijei o Castiel. Tipo, HELLOUUUU, EU BEIJEI O CASTIEL, MINHA FILHA! E vamos concordar que biologia é chato pra caralho quando sua professora se chama Claudelaine e tem 53 anos.
Meu remédio preferido pra passar o tempo é escutar música. Ainda bem que eu sempre levo minha dupla preferida na mochila: meu iPod e meu fone de ouvido ♥
Coloquei qualquer música acústica e mergulhei nos pensamentos (lê-se: Yoko brisando).

Flashback on

Ai. Meu. Deus.

O que eu faço?! O que eu FAÇO?!
Qual é a reação de uma garota quando o melhor amigo dela a beija de repente? O Yahoo tem essa resposta?! Ai, meu Deus!

A princípio, o beijo dele foi imprevisível, foi desesperado. Eu não estava preparada. Mas, ao sentir sua mão descer por minhas costas, foi como se uma chama se acendeu pelo meu corpo e foi quase que automático eu me render a ele. Não perdi oportunidades, meus braços já envolviam seu pescoço enquanto os dele me puxavam pela cintura.

– Castiel... – sussurrei entre um intervalo do beijo. Tentei afastar ele um pouco, já que eu estava contra a porta. Mas consegui apenas fazer com que nossas testas se encostassem – Sua mãe, ela pode chegar...

Ele se afastou, olhando para mim por uns segundos e abriu um sorriso. O mais safado e romântico que eu já vi. Me derreti toda por dentro, confesso. Mas ele nunca ia saber disso.

– Então eu tenho que aproveitar enquanto ela não chega. – disse quase num sussurro, se aproximando de novo e me prensando mais forte contra a porta. Juro que juntei todas as minhas forças para resistir àquela carinha dele pedindo mais um beijo. E eu sabia que não era só mais um. O caso é que eu descobri que não consigo resistir a ele. Não demorou muito e eu já estava tendo o melhor beijo da minha vida. De novo. Castiel me levantou e, num segundo, minhas pernas envolveram sua cintura enquanto aquele fogo dentro de mim só aumentava. Droga, acho que estou perdendo os sentidos...

Flashback off

– Vamos, Yoko! – disse Iris, impaciente, interrompendo meus pensamentos e estalando os dedos bem na minha cara – Já é intervalo!

– ...Já? – indaguei, com voz de sono. Tirei meu fone do ouvido e levantei. A sala toda já havia saído.

– Tô vendo que você vai ficar umas cinco semanas sem sair de casa dessa vez, não prestou atenção nem quando a professora saiu. – bufou, me puxando para fora - Se quando o Castiel não está você desfoca da aula, quero ver só quando ele vir.

– Você viu ele hoje? – perguntei, enquanto abria a caixa de toddynho que Iris pegou para mim. COMO EU AMO ESSA GAROTA ♥

– Não vi, não. Já foi ver no porão? – disse – Vai lá enquanto eu encontro o Jade.

Eu nem perdi tempo. Deixei Iris para trás e fui direto pro final do corredor. Desci as escadas, não tinha quase ninguém ali. Mas antes de entrar no porão, olhei para os lados para confirmar a ausência de uns inspetores velhos e chatos. Entrei.

– Castiel? – sussurrei, na esperança de ele ou alguém responder.

Ninguém. Caminhei desviando dos obstáculos e tampando o nariz por causa do pó. Consegui chegar até o interruptor e acendi a luz. Ninguém. Tenho um puta medo de vir aqui sozinha! Droga, devia ter arrastado a Iris.
Então olhei para o sofá vermelho empoeirado e velho e vi a guitarra de Castiel. Não resisti. Sentei no sofá nem me importando com a situação do pó e coloquei a guitarra no meu colo. Comecei a tocar umas cordas, tentando não fazer muito barulho. E tudo me voltou à mente.

Flashback on

Vocês que me desculpem, mas... SANTO DEUS! O beijo do Castiel DEFINITIVAMENTE passou a ser a melhor coisa do mundo! Em segundo vem toddynho, claro (por isso pedi desculpas #LUTOtoddynho) ♥

Dizem por aí que quando você finalmente beija uma pessoa que há tempos você espera por isso, o calor do momento é duas vezes mais quente. Tradução: você fica com tesão.
Boatos, apenas boatos. Shhh!

Só sei que o Castiel tá me provocando. E muito!

– Ai! – gemi, sem querer, quando Castiel mordeu meu lábio.

Ele soltou uma risadinha muito deliciosa para eu conseguir descrever. – Desculpa, é que você tá irresistível.

Eu já não sabia se dava risada ou se agarrava a nuca dele de novo. Resista, Yoko. RESISTA. Vocês estão escutando? Minha boca gritando pela dele? Pois é...

Pousei no chão, meio que caindo na real, e ri da cara de magoado que ele fez. – Castiel, olha o que a gente tá fazendo!

Desviei dele e fui andando em direção à cozinha, continuei com um sorriso no rosto só pro momento não ficar constrangedor. Lógico, como sempre, eu TINHA que falar alguma merda e acabar com todo o clima.

– E daí? – disse, pegando minha mão antes de eu me afastar e me puxando para si. Agora ele estava com as costas na porta e me prendendo na cintura.

Eu já estava prontinha pra pular em cima dele de novo, beijar aquela boca de novo, e não sair dali nunca. Mas não. Eu tenho juízo. Quer dizer, mais ou menos...

Só percebi que eu o estava beijando quando escutei passos atrás da porta e um barulho de chaves. Rapidamente olhei pra ele e vi seus olhos em choque. Mas nem tanto, a gente estava numa situação engraçada, até. Ele me soltou automaticamente e saiu da porta prendendo o riso, indo direto pro sofá. E eu fiquei esperando a mãe dele entrar.

– Tia Cláudiaaaaaa! – anunciei, assim que ela me viu. Abri os braços e ela me deu um abraço de urso, perguntando se eu estava bem e tudo o mais. Ai, que saudade! Considero ela minha segunda mãe.

Antes da Tia Cláudia me soltar do abraço, vi Castiel levar o dedo indicador na boca, que tinha um sorriso malicioso, indicando segredo. Shhh!

Flashback off

Meu celular toca e eu levo um susto. Ai, merda. É só uma mensagem.

Onde você tá?

Era Nathaniel. Por que ele queria saber onde eu estava??!

No corredor de baixo, por quê?

Respondi. Eu não ia falar que estava no porão, senão ele ia perguntar o que caralhos eu estava fazendo lá. Comecei a caminhar rapidamente de volta para a saída. Ele não me respondeu na hora, então fui abrindo a porta para sair e sem querer bati em alguém.

– Ah, desculp... – não ousei terminar a frase. Na minha frente estava o professor Faraize. E Ambre. Os dois corados.

– Ahn... – começou Ambre, desajeitada – Então é isso, professor. Nos vemos na sala. – concluiu, como se estivesse tendo uma conversa séria com o professor Faraize. Mas ali? Debaixo da escada? E rapidamente saiu, subindo as escadas correndo.

GENTE.

É O QUE EU TÔ PENSANDO QUE É??!

Ai, caralho. Se o professor Faraize for pedófilo, eu tô é fodida. Estamos sozinhos.

– Yoko – chamou o professor, desviei meu olhar da escada onde Ambre acabara de sair e tornei a olhá-lo. Fodeu. -, não é o que você está pensando. - E como ele sabe o que eu tô pensando?! - Vá para sua sala, já vai dar o horário.

Obedeci. Não ia ser louca de ficar nem mais um segundo ali.
Já estava na metade da escada quando o dito cujo apareceu, me dando um susto.

– Caralho, Nathaniel! – reclamei, colocando a mão no peito e arfando.

– Desculpa, não foi intenção! – disse, rindo. Depois esperou um pouco. – Preciso falar com você. Sério.

Olhei finalmente para ele, depois para o corredor atrás dele. Não havia quase ninguém. Bufei, assentindo. Então sentei na escada mesmo e ele sentou do meu lado.

– O que foi? – falei, seca. Se ele pensava que eu o havia perdoado por beijar a Debrah, estava MUITO enganado.

– É... – começou, desconcertado. – É sobre a Debrah. – fiz uma cara de “ah, não diga” antes de ele começar. – Eu preciso te falar que não era minha intenção ficar com ela, eu nem converso com essa garota.

– Aham, e continuou beijando ela por que...? – o interrompi, cínica.

– Yoko, ela me agarrou do nada e me beijou! Eu juro! – ele deu uma pausa e suspirou, olhando bem pra mim – Eu estava te olhando parada na escada quando ela surgiu do nada e me chamou. Ela viu que eu estava observando você, te olhou e depois me agarrou. – concluiu, fazendo uma cara de abismado.

Eu não sabia muito o que responder, parecia que ele estava falando a verdade. A Debrah é uma piranha que faria isso. E o Nathaniel não mentiria. Eu realmente fiquei um tempinho parada na escada observando todos lá. Mas por que ele está me dando satisfação? Por que ele quer que eu saiba a verdade?

Fiquei uns três segundos olhando pra cara dele, abismada também. – Ela olhou pra mim?

– Sim – assentiu -, e quando ela virou de volta pra mim, disse umas coisas mas nem tive tempo pra falar que eu não queria nada dela.

– Que coisas? – indaguei. E percebi que o Nath desviou o olhar.

– Ela começou a falar que eu era mais bonito que o Castiel e tal. – ele pausou e eu fiquei quieta, incentivando a ele continuar – Disse que você não ia se importar se ela me “roubasse” de você. – ele fez aspas com os dedos. – Acho que ela queria alguma coisa com tudo isso.

– Acha que foi trama dela? Ela queria brigar? – perguntei, indignada.

– Acho que ela me beijou pra fazer ciúmes. – finalmente olhou para mim. Então eu entendi tudo.

Ela viu que eu estava observando as pessoas da escada. Era óbvio que, se ela beijasse o Nath, eu ia ver. E sabia que eu ia contar ao Castiel porque eu ainda não sabia que eles tinham terminado. E, com certeza, ela deve saber que eles dois têm uma rixa antiga. Ela estava declarando guerra. Essa vadia sabe jogar bem.

– Essa Debrah é uma piranha. – foi tudo o que eu consegui dizer. Depois que eu percebi o que eu tinha falado, olhei para o Nath. Ele estava segurando um riso. Não aguentei, dei risada. – Obrigada por me contar, caso contrário eu ia ficar com raiva de você por um bom tempo.

Ele deu uma risadinha.

– Eu precisava te contar. – disse, olhando nos meus olhos. Ai, droga. Senti alguma coisa no clima aí, minha gente. Sei não. Eu já ia mudar de assunto, perguntar por que a irmã dele estava conversando debaixo da escada com o professor Faraize, mas nem consegui. Ouvi uma voz conhecida me chamar. E logo após, o sinal tocou.

Virei rapidamente na direção de Castiel, que estava atrás de mim, uns degraus acima. Mal vi o Nathaniel levantar, de tão rápido que foi.

– Tá fazendo o quê aqui? – perguntou Castiel. Eu já ia responder quando percebi que ele tinha perguntado ao Nath.

– Conversando com a Yoko, se você não viu. – respondeu, totalmente seco. Olhei de volta para Castiel e pude ver seus olhos pegarem fogo. E seu maxilar enrijecer.

Merda. Merda. Isso aí vai dar merda!

Castiel apontou o dedo na cara do Nath, falando devagar como se ele não fosse entender. – Você mede tuas palavras quando for falar comigo, Nathaniel. A próxima vez que você se meter no meu caminho, isso aqui – Castiel mostrou seu punho – vai parar no meio da tua fuça.

Eu estava em choque. O sinal já havia batido, ou seja, não tinha quase ninguém no corredor mais. Olhei para Nathaniel, que fazia uma expressão de “não tenho medo de você”, e reuni forças para dizer: parem com isso. Mas, claro, ninguém se moveu. Nathaniel continuou fuzilando o Cast e apenas disse para mim: Yoko, se afasta. Nisso, Castiel apenas olhou pra mim com a maior cara de ódio e decepção. E isso fodeu com as minhas estruturas. Fodeu muito.

Mas eu nem tive tempo para falar alguma coisa ou sequer pensar. Num segundo, eu só consegui ver o Nathaniel colocar as mãos no ombro do Castiel, talvez para empurrá-lo, mas não teve sucesso. Meu cérebro começou a processar o que estava acontecendo porque nem eu conseguia acreditar. Então vi Castiel acertando em cheio o queixo do Nathaniel.


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Notas finais do capítulo

TRETAS E MAIS TRETAS, ai meu deus viu. uisdhfsd

Me falem o que acharammmmmm, ai