Oh Shit, Castiel! escrita por Yoko Kurosaki


Capítulo 4
Piranha fora d'água


Notas iniciais do capítulo

Hellooooooooooooou!
Saudades de mim? *le tiros e porrada*

CALMEM GALERINHA!
Fiquei 1 mês sem entrar aqui e sem dar sinal de vida, realmente, devo um pedido de desculpas pra vocês. Sério, me desculpem ♥
Mas qualéeeee, foram apenas FÉRIAS antecipadas u_u HUE

Enfim, o que importa é que EU TÔ DE VOLTA, BITCHESSSS ♥

E vou avisando que esse cap não tá aquela COISA, mas tem uma surpresa foda no final. E também é só pra dar continuação, o próximo vai ser FANTÁSTICO (; hahahahh

Amo vcs ♥



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Ai. Caralho. A Debrah tá aqui!

O que eu faço, minha nossa senhora??!

Desviei meu olhar pro interfone e, com uma cara de “FUDEU”, olhei pro Castiel. Que continuava a centímetros de mim. Ai, droga...

– Caham... – pigarreou Castiel, percebendo a situação – Eu vou abrir o portão pra ela entrar. Se quiser ficar...

– Não! – interrompi – Eu vou embora. Se eu ficar aqui, a maldita vai ficar olhando pra minha cara e vai estar quase estampado na testa dela que ela não me quer aqui. E aliás, não me interessa o que vocês vão fazer!

– Não quer mesmo saber? – perguntou, me olhando com um sorriso misterioso. E malicioso.

Fiz careta. – Credo, Castiel! Pelo menos usa camisinha, não quero ver nenhum Júnior correndo pela sala!

Então esse retardado começou a rir. Se afastou de mim, antes que eu desse uma bica nas canelas dele, mas estava difícil já que eu não podia olhar pra baixo. Senão eu ia ver uma coisa gloriosa (vulgo tanquinhos deliciosos do Cast + volume sob a toalha). Ô glória. HUE
Ele já havia apertado o botão do portão elétrico, então essa vaca já estava subindo pra cá. Enquanto ele voltava pro quarto para ir se trocar, eu pegava minha bolsa no sofá e ia saindo.

Gritei um “tchau, maldito!” e fechei a porta. Não passou nem 5 segundos e eu encontrei a Diabrah no corredor. Tsc! Vaca. Dei o maior sorriso que pude e passei ralando no ombro dela. Coitada! Ela me olhou com uma cara de “o que você tá fazendo aqui, sua piranha?!”, HAHAHA! Pagava pra ver isso de novo.

Cheguei em casa. Nem subi no meu quarto, corri direto pro telefone!

– Iris?!

– Oi, alô?

– IRIS, VOCÊ NÃO VAI ACREDITAR, BIXA!

– YOKO?! O QUE FOI, CABRITA??!

– Fui na casa do Castiel!...

– TÁ DE ZOA?! POR QUE VOCÊ FEZ ISSO, LOUCA??!

– O Lysandre pediu que eu fosse, nem ele tava aguentando mais o Castiel com a OAP (Orifício Anal Público)! HAHAHA! Então, eu fui lá e adivinha??! ELE TAVA TOMANDO BANHO!

– AH NÃO. YOKO, SE VOCÊ ME FALAR QUE ELE SAIU DE TOALHA, EU JURO QUE VOU TACAR UMA MARMITA NA TUA CARA.

– MARMITA DE FRANGO OU BIFE? PORQUE ELE SAIU!!!!

– AH NÃO, CÊ TÁ DE ZOA COM A MINHA CARA! E AÍ??!

– E aí que ele ficou todo sério e bravinho, falando que eu só tinha 10 minutos porque a OAP do demônio ia chegar pra eles saírem. E eu fiquei brava também, oxe! Então a gente começou a discutir e aí teve uma hora que ele ficou tão puto que disse “Seus 10 minutos acabaram” – contei pra Iris, imitando a voz dele -, e então eu falei “Ótimo. Minha amizade com você também” e saí!...

– TOOOOOMA, LAPADA NA RACHADA, MINHA GENTE!

– Escuta, criatura! Deixa eu terminar! HUE. Aí eu virei as costas e praticamente corri na direção da porta. Quando eu fui abrir, ele fechou com tudo! Tomei um susto do caralho, mas quando eu me virei pra perguntar o que esse babaca tava fazendo, MENINA DO CÉU, ELE TAVA A CENTÍMETROS DE MIM!!

– AI CARALHO, COM A BARRIGA-TANQUINHO DELE??! SUA HENTAI, HAHAHAH

– É!!! Minha nossa senhora das bicicletinhas, eu quase tive um treco ali mesmo, Iris! HUE. Então ele pediu desculpas e me abraçou! Ufa. Até aí tudo bem. Foi só eu sentir aquele perfume do shampoo de neném que ele usa que, sei lá, me deu um troço esquisito...

– Hmmmmmm, sei não, hein, Yoko... – murmurou, fazendo voz de malícia.

– Para com isso, menina! – bufei – Então eu me afastei do abraço e, sem querer, olhei pra boca dele e fiquei olhando, tipo, uns 3 segundos! Ai, que vergonhaaa!

– Tô avisando...

– Shiu! Foi só o momento! Eu nem sei se é coisa da minha cabeça, mas tenho a impressão de que se a gente ficasse mais uns 5 segundos ali, a gente ia se beijar... Mas aí o interfone tocou. E adivinha quem era?

– Ah, não. Ahhh, não! Eu vou matar essa baranga! Não acredito!

– Há, pois é. Aí a gente se tocou que ia rolar alguma coisa se ela não tivesse aparecido, e aí eu fui embora. Mas o melhor de tudo é que eu encontrei com ela no corredor! Minha fia, ela me olhou com uma cara de desacreditada que só por Deus!... HAHAHAHA, nunca que eu vou esquecer dessa cena!

– BEM FEITO pra ela! Essa escrota não deveria ter aparecido nunca! Ainda bem que ela te viu, agora ela pode estar imaginando mil coisas que poderiam ter acontecido com você e o Cast enquanto você estava lá! HAHAH, imagino só...! Ah, amiga, preciso te falar sobre...

~DIM DONG~ le campainha

– Ai, tem alguém na porta, Iris! Depois te ligo! Beijo, tchau! – e desliguei, quase que desesperada. Odeio fazer pessoas esperarem.

Ouvi minha mãe gritar “Ó a pooooorta!” lá do quarto dela. Bufei. Fui abrir a porta, girei a maçaneta e...

– Ah, ainda bem que já chegou, Yoko. – disse Nathaniel, com um sorriso estampado no rosto.

QUÊ?! O QUE ESSE LOIRO TÁ FAZENDO NA MINHA CASA?!

ESPERA AÍ...

COMO ELE SABE ONDE EU MORO???!!

– Nathaniel??! Como sabe que moro aqui?! – repeti meus pensamentos.

– Sua amiga Iris me passou seu endereço, espero que não se incomode com isso... – disse, se sentindo um incômodo total.

– Ahhh, a Iris, né? – suspirei, talvez fosse isso o que ela queria me contar no telefone... – Tudo bem. O que faz aqui?

Ele coçou a cabeça, talvez meio desconcertado.

– Vai ter o jogo do Brasil hoje contra a Croácia, mais tarde. E um pessoal da escola vai ir assistir na casa do namorado da Rosalya. A Iris vai, o Jade também, se quiser ir... É só uma festinha, rs.

– Sério? – Indaguei. Pensei um pouco se faria mal ir a uma festinha, coisa que eu não faço a uns mil anos – Então eu vou estar lá, com certeza! – sorri. E percebi um esboço de sorriso na cara do Nathaniel.

– Sabe onde fica? – perguntou.

– Hmm, já fui lá, mas não sei direito onde q...

– Então me espere às 17h. – ele já ia se virando para ir embora. Ai, caramba... Isso era um encontro, não era?! Eu já ia dizer pra ele que era melhor eu ir com a Iris, mas quando fui sequer gesticular para ele esperar um pouco, ele já havia atravessado a rua.

Só porque eu não queria tomar banho, agora vou ter que ir tomar... Tsc. (Brincadeirinha, HUE).

Olhei no relógio e era 16h10. Eu tinha 50 minutos para: tomar banho, escolher uma roupa (que leva cerca de meia hora), secar o cabelo, fazer chapinha, se maquiar e ainda estar pronta às 17h em ponto. AH, TÁ.
Enfim, de qualquer maneira, incorporei o Flash e tomei um banho rapidão, escolhi uma roupa rapidão (porém foi o que mais demorei porque, qual é, não é fácil combinar roupa amarela, azul e verde, né minha gente!), sequei o cabelo, fiz chapinha e ainda me maquiei rapidão. Ok, são 17h10. Missão fracassada, mas foda-se. Sou a Barbie Girl, demoro 1 ano para me arrumar. (No momento, imaginando o Nathaniel cantando “anda Barbie, vamos Barbie”. Ignorem).

Por último, perfume.

~DIM DONG~ le campainha again.

– Onde a senhorita vai?! – perguntou minha mãe super cínica, assim que saiu do quarto na intenção de abrir a porta. Mas viu que a “escrava” dela estava ali, então...

– Vou na casa da Iris assistir ao jogo. Beijinhos! – e fui.

Abri a porta e Nathaniel estava lá. Cheiroso. Gostoso. Pois é, galerinha. Ele estava com a camisa do Brasil e uma bermuda branca. Imagina só, agora acrescente o bônus de um perfume másculo e cheiroso pra caramba. Putssss...

– Vamos? – sorriu quando eu abri a porta.

– Vamos! – sorri ainda mais quando ele me deu o braço para caminharmos. Não era longe dali, só algumas quadras.
Fomos caminhando tão próximos no percurso, conversando sobre o jogo. Ele disse que apostava 2x0 pro Brasil. E eu, 3x2. Que seja! Eu estava mais interessada em saber da festinha... E me lamentando por não poder dar um beijinho sequer nele! O Cast ia ficar puto...
Eu já conseguia ouvir a música alta. Não era aquelas festas americanas que fecham a rua e a vizinhança inteira escuta o som, mas também não era só “assistir ao jogo do Brasil”. Pude ver algumas pessoas fora da casa. Todas com copo na mão.

Nathaniel pegou na minha mão, piscou pra mim (AI CARALHO, CALMA YOKO) e depois saiu me levando. Assim que passei pela porta, senti a diferença de temperatura tremenda. Lá dentro estava muito calor! E tinha muita gente pra ser só uma galera da escola. Pelo menos não sou a única que estava de verde, amarelo e azul!

– Quer uma bebida? – perguntou Nath.

QUÊ?! Será que o Nathaniel bebe???!

Ele ainda não havia soltado minha mão, estava me levando direto pra mesa do open bar. Mas eu realmente não queria beber vodka. Precisava achar a Iris.

– Ahn, ainda não. Vou procurar a Iris primeiro...

– Ah, ela deve estar no quarto. – disse, pegando um copo e apontando para as escadas.

QUARTO?! Por que caralhos ela ia ficar num quarto??! IRIS, MULHER, SE EU TE PEGAR NO FLAGRA, O COURO VAI ESQUENTAR! (conselhos da vovó)

A escada ficava entre eu e algumas pessoas conversando, se pegando ou assistindo ao jogo, que já havia começado. Um caos. Todas suadas. Mas eu precisava achar a Iris.
Deixei o Nath preparando uma bebida e fui em direção às escadas, esbarrando em algumas pessoas. Subi. Caminhei no corredor, onde havia, no final, um casal praticamente se comendo ali mesmo. Tentei ignorar. Bati na primeira porta que vi e, como ninguém respondeu, abri.

– JADE! – ouvi Iris quase gritar, alerta. Com o espanto, parei de abrir a porta pela metade.

– Tem gente! – ouvi Jade gritar.

– Sou eu, galera! Uh-hu, agora podem se vestir! – falei, colocando minha mão pra dentro do quarto e acenando. Nisso, a porta se abriu por completo.

– Yoko?! – indagou Iris, ainda segurando a maçaneta. Dava pra ver seu cabelo desarrumado e a boca vermelha. Por detrás do ombro dela, vi Jade sentado na cama. – Tá aqui já? Por que não me ligou antes??

Ok, Iris, já entendi que eu atrapalhei seu momento waka-waka, masss...

– Não tive tempo! O Nathaniel apareceu uma hora antes da festa! – expliquei. Falando um pouco mais alto do que o normal por causa da música.

– Tá bom. Me dá um minuto aqui e eu já desço. Me espera lá embaixo.

Apenas assenti. Ela fechou a porta novamente e eu voltei a descer as escadas. Mas, diferente de quando subi, agora eu podia ver várias cabeças de lá de cima e dizer quem era quem ali. Pelo menos da escola. Acenei para todos que me viram e me conheciam. Decidi então terminar de descer as escadas, senão eu ia parecer uma retardada ali só observando.
Acontece que quando eu estava pra descer os últimos degraus, eu vi uma cena impossível. Inaceitável. Bem ali no cantinho da casa, escondidos.

Isso aí, galerinha.

A vadia da Debrah beijando o Nathaniel.


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Notas finais do capítulo

ME SEGUREM QUE EU VO TACA ESSA PIRANHA DE VOLTA PRO MAR!!!
IUSHDIUHDSF, ai céusssss.

Isso aí, talvez vocês fiquem tipo "wtf? não seria Castiel?". Não, gente, piranha é assim mesmo. Ela beijou o Nathaniel!