QUE MERDA É ESSA? Ele tem imã pra morte? Que saco! Pelo menos dessa vez o Governador mandou um grupo pra achar esse tal de Brian. O Governador não ficou surpreso quando falei que ele tinha um irmão, mas ficou surpreso quando eu disse que ele esta vivo, e que ele ia matar ele.

E ele disse que possivelmente o David foi sequestrado de novo. Ele disse que o David tem uma incrível habilidade de irritar as pessoas. O que eu não duvido.

Ele não deixou me fazer nada pra ajudar. Ele colocou os seguranças de novo na aminha porta. Não posso fugir de novo.

Eu estou sem dormi tem dois dias, tentando achar algo que me distraia. Não achei nada. Estou treinando feito uma doida, eu já corri em volta de toda a cidade de Bibury. Liz e Megan tem me ajudado. Mas Liz saiu, foi ficar uns dias com o Ty.

Minha cabeça esta a Mil. Oque esta acontecendo com David? Ele morreu? Vão matar ele?

Quem são os pais do meu pai?

Que? Como isso veio parar na minha cabeça? Lembrando-me que meu objetivo era achar a minha família. Parece um desejo tão besta depois de tudo, mais eu não estou fazendo nada. Será mesmo que eu devo?

Depois de tudo não estão mais procurando meu pai.

Pego o notebook, e o Ian meu deu um. E procuro. Família Stiler. Aparecem umas opções, e eu começo a fuçar tudo. Eu sou horrível pra pesquisar.

Eu corro pro Governador pra eu poder falar com alguém. E única pessoa que eu sei que pode achar eles.

.

– Precisa me ajudar – esperei tanto tempo pelo Ty, e parecia uma eternidade, eu contei toda a Historia pra ele.

– Ta bom, eu ajudo. Mais você me tirou de um sábado espetacular – ele deu um sorriso safado – vamos ao trabalho.

Ele pegou o computador dele e começou a apertar um monte de tecla. E ficou lá por três horas. Ele era muito bom, eu acho. Ele apertava nas teclas com tanta facilidade. Meu coração esta batendo cada vez mais rápido. Megan e Liz estavam conversando sobre o namorado da Megan, a Megan tem namorado?

– ele vem aqui quando? Quero saber as intenções dele com minha amiga! – Liz falava. Elas começaram a rir.

– e... eu não sei... ele é um vampiro novato, sabe, ele esta nervoso com tudo isso. – Megan disse.

– você transformou ele?

–não ne Liz, esta doida? – Megan preguntou.

Eles continuaram falando. Megan dizia que ele era bonito, loiro de cabelo curto formal, olhos verdes. Lindo, príncipe de conto de fadas. Ela esta realmente feliz, os olhos dela brilhavam quando ela falava. Ela não falou o nome dele.

– Charlie – ouvi me chamar.

– Oi – era a Ana - Entra ai.

– oque estão fazendo? – ela perguntou.

Não sei se devia ser tão aberta assim, mas eu falei tudo. E que estava doida pra achar a minha família.

– EUREKA – Ty gritou e se levantou, correu na sala com velocidade de vampiro – achei , achei.

Todo mundo estava calado com uma cara de assustado olhando pra ele.

– oque foi? – ele pergunta – quer saber? Não importa. Achei o lugar, vamos ao Canadá.

– serio? Por que eles não morram aqui na Inglaterra?

– Por sua vida seria muito fácil desse jeito. –disse Ana.

E ela tinha razão. O Governador deixou nos irmos. Acredita que foi todos? Ty, disse que não perderia por nada. Megan, disse que não tinha nada oque fazer. E Liz, disse que já que eu tinha tirado eles de um sábado legal, ela pelo menos tinha que vir conosco. E Ana, bom, Ana, falou que não queria ficar lá. Demorou um pouco para Governador a deixar ir, por que ela é novata, não foi treinada e Bla, Bla, Bla.

O avião ia sair em uma hora. Nós já estávamos no aeroporto. E impressão minha ou a hora não que passar?

Quando estamos no avião em direção a Canada. Eu comecei a ouvir musicas.

‘ Damons- Imagine Dragons’

‘ Radioctive- Imagine Dragons’

‘ A Drop in The Ocean – Ron pope’

‘Jagger- Marron 5’

E mais um monte ( super recomendo essas musicas).

Eles não param de falar não? Eles estão tagarelando desde que entramos. Vontade de meter a mãozada na cara deles. Mais sabe, eu sou humana. Será que tem um lugar silencioso nesse avião?

Vamos a procura!

Bom, eu fui para onde fica as comidas, tinha sague na geladeira – nada agradável- tinha bolachas, e um monte de besteira pra eu comer. Fui direto ao chocolate na minha frente. Ótimo chocolate. Comi a barra inteira, e peguei outra...

– Nossa, - alguém disse atrás de mim.

E me viro pra olhar. Adivinha quem é?

– o que faz aqui? – perguntei incrédula e comi outro pedaço de chocolate na minha boca.

– você me deve um encontro. – ele disse.

– Ian, não estou em clima agora... – disse.

– eu sei, não sou insensível, e nem cego. Se eu falasse pra você que eu queria vir, você ia deixar eu vir?

Pensando bem?

– Bom, não.

– viu? Melhor entrar cladestinamente no proprio avião.

– Seu? Legal.

– nem tanto ruivinha.

Isso me fez lembrar do David. E mais uma pitada de tristeza me invadiu. Ele estava em perigo e eu estava em uma busca idiota, por uma família que nem sabe que eu existo. Isso é ridículo, devia dar meia volta e ir procurar i David.

– não desista. – ele disse.

– por que não, David? – eu estava em sofá com o David, de algum lugar, não sabia onde. Tinha uma casa, branca e jardim muito florido.

– Eu não quero que você desiste de encontrar sua família por mim. eu nunca iria me perdoar. Faz isso?

Não podia, ele estava em perigo, não agora, ele estava bem, o sorriso perfeito dele, os cabelos, o sotaque que me trás arrepio. Mais isso não é real.

– esta bem – eu disse- eu vou encontra-los e vou te procurar depois. – eu acariciei o rosto dele, e lhe deu um beijo breve.

Ele sussurrou :

“ Eu te amo”

.

.

– Oque foi seus doidos? – eu disse gritando.

Eles estavam me balançando, gritando, jogando agua na minha cara.

– OQUE FOI? SERIO? – gritou Liz de volta. – nos já chegamos ao Canada.

Ainda estávamos no avião, estão todos olhando pra mim.

– eu estava sonhando – eu disse.

– Sonhando? Que beleza neh? – disse Megan.

– o Ian esta aqui? – eu perguntei.

– Ian? Ah, assim aquele cara intrometido? Ele esta sim aqui. – ela se afastou e deu pra ver o Ian encostado na parede.

Seria legal se essa parte tivesse sido parte do sonha. Não queria o Ian sendo irônico e chato enquanto eu conheço minha família.

– Oi – ele diz e acena com uma cara sínica.

Nós estávamos em Toronto. Nós saímos do avião e saímos pra alugar um carro, a cidade é bonita, estava frio então compramos roupas.

Nós ficamos procurando o endereço, andando, e andando. Quando vimos estávamos no fim da cidade. Estava tudo deserto tinha umas casa abandonadas cheia de neve, tinhas casas que pareciam que era tirada a neve diariamente. E uma delas era a do endereço.

Desceu eu e o Ian. Falei pra ele não vir, mais ele disse que não aceitava não como resposta.

– pronta? – perguntou o Ian pra mim.

– não. – respondi severamente – mais vamos lá.

E batemos na porta.