Personalidade obscura escrita por Luk


Capítulo 7
Oito Pernas




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Oito Pernas.

Era a esse ritmo que andava nossa situação, procurávamos uma Aranha, comigo, O Homem-Aranha, tinham se passado oito meses, e a situação da minha vida se centrava em oito pessoas: JL, O relativamente novíssimo herói “Tatical Man”; Gwen, a cabeça dura que não entendia a situação, apesar de eu amá-la; Harry, o sempre presente amigo, mas que também não entendia; JJJ, o mais chato de todos os chefes; Tia May, foi pega de surpresa no meio dessa loucura; Nick Fury, o JJJ da SHIELD; eu mesmo, O Espetacular Homem-Aranha e... Aquilo. Aquela coisa que gostava de se denominar Aranha Negro, Foram 8 meses de puro trabalho pesado, foi uma procura intensa e difícil, mas mal sabíamos o preço que resultaria em levar aquela coisa de volta pro inferno da onde ela veio.

Tia May estava dormindo, cansada de botar as coisas da casa em ordem, eu lembro que no dia anterior nós estávamos conversando a respeito do futuro, estávamos os dois sentados vendo a onda de crimes do Aranha Negro, a TV usava o codinome de “Dark S.”, parecia algo trivial, mas então Tia May me olhou nos olhos e disse:

— Peter, como vão às buscas

— Um inferno – Falei colocando a mão na testa

— Peter – Ela falou com gravidade na voz – o quanto você está disposto a sacrificar para pegar aquela aberração? Você precisa ter isso em mente, porque as suas notas na escola estão começando a decair, se você não fosse tão esperto já teria perdido a chance de poder passar de ano

— Será que é realmente necessário?

— Acredite em mim Peter, uma hora um tipo de decisão dessas vai chegar, e você precisa estabelecer prioridades, aquilo pode ser sua responsabilidade se você quiser, pode ser responsabilidade daquele seu amigo novo se você quiser, pode ser responsabilidade de vocês dois ou pode não ser responsabilidade de ninguém, tudo depende, pelo menos agora, do que você quer. O que você quer Peter? Qual o futuro que você escolhe seguir?

Depois de ter relembrado dessa conversa, olhei para a porta do quarto dela e sai, era sábado. Engraçado como aquele sábado ia ser, o pior sábado de que me recordo a cada segundo depois daquele dia, andava pela rua vendo jornais voando, pisei em cima de um, era a novíssima edição do Clarim Diário, era o Jornal inteiro basicamente dedicado a uma matéria em suma, “Aranha Negro e Homem-Aranha, Duas faces da Mesma Moeda ou Farinha do Mesmo saco? – Tese Completa. Editorial Regido, Idealizado e revisado por John Jonah Jameson”. Chutei o jornal para longe, as ruas do Queens estavam desertas, mal sabiam que era a vantagem para Aranha Negro, ele podia atacar em domicilio, ninguém iria descobrir por dias e ele saia ganhando várias horas de delitos. Cheguei na tal pizzaria que Gwen e Harry tinham combinado, encontrei eles esperando a Pizza terminar de ser feita:

— Peter! – Disse Gwen voando em minha direção e me dando um beijo – Ta tudo bem?

— Vai ficar – Nem percebi o tom de tristeza na minha voz que só trouxe desconfiança para ela

— Eu sei que isso tem te afetado, não é qualquer um que bota tudo pra fora desse jeito na situação que a cidade ta enfrentando, olha, vamos comer uma Pizza, esquecer dos problemas por algumas horas e pronto, nosso Hang-Out ta completo

Chegamos mais perto da mesa, Harry me olhava com preocupação:

— Olha só cara – Disse ele puxando o celular – Eu tenho noticias fresquinhas a respeito daquele programa que tu tava louco pra ter começo do ano, e cara, ele ta incrível

Ele tentou soar o mais animado possível, consegui levantar o astral por causa da energia que ele passava na hora, vimos vídeos, depois comemos a tal pizza fresquinha, passamos no máximo duas horas sentados ali, tentando esquecer a situação que a cidade tava passando apesar das viaturas passarem de dez em dez minutos ao nosso lado, então o dever chamava, precisava entregar as novas fotos do Aranha para o novo massacre de Jameson, levantamos da mesa demos um abraço em grupo, realmente não sou de ficar sendo meloso toda a hora, mas foi o mais aconchegante momento do dia, Harry foi indo na frente porque sabia das intimidade que uma mulher requer, o cara podia não ser exatamente o maior pegador de NY, mas ele é esperto pra caramba. Gwen completou dizendo algo a respeito de união nessa hora, foi tanta coisa naquele dia que eu nem lembro, ela me deu um beijo e a gente seguiu as direções opostas, engraçado também é o que ia acontecer a seguir, chegando no prédio do Clarim, Jameson tava tendo uma discussão com a mulher no telefone, parecia que dessa vez ele tinha pegado pesado demais na tese dele do jornal e a patroa não gosto, cheguei na secretária dele e falei:

— Medicação de pressão?

— Quem dera! – Disse ela com aquele tom irônico cotidiano de “quem dera” – Acredita que é a ultima edição

— Ta de brincadeira

— Não, não. O cara se superou comparando explicitamente o Aranha com o Dark S

— Olha, ta aqui – Eu disse entregando o tal do envelope com as fotos da ultima investida do Aranha contra um assalto a joalheria, era o que eu tinha conseguido na época, a secretária não tava esperando muito mesmo pela cara dela

Ela pegou o envelope e quase sai dali num piscar de olhos, se o JJJ não tivesse me interceptado de novo, ele me olhou de um jeito que eu nunca vi ele me olhar de novo, ele tava calmo, normal e estável:

— Garoto, preciso que me diga sua opinião primeiro. O que você realmente acha do Aranha?

— Bem, acho que ele tenta fazer tudo o que tem no alcance dele, porque ele não parece um homem de recursos, muito menos alguém que quer fazer a coisa errada, ele tenta fazer a coisa certa, e por isso, eu respeito ele

— Entendo – Jameson conseguiu continuar estável – Se você conseguir pegar umas imagens de alguém pegando aquela aberração, ganha um extra bem gordo, é isso

—Obrigado – Saiu quase seco da minha garganta

Sai dali porque o dever me chamava novamente, não era qualquer dever, o Fury precisava da presença do Homem-Aranha, substitui o JJJ branco pelo negro, só que bem armado e motivado. Realmente parece que as coisas estavam inclinadas a cair no desfecho daquele dia, tudo parecia um preparatório, no momento em que sai do Clarim, entrei no beco mais próximo e fui encontrar Fury no tal Porta-Aviões voa voa da SHIELD, um guardinha tava me esperando na costa com uma plataforma com foguetes ou alguma coisa do tipo, encontrei Fury analisando o que eu consegui achar do bicho, uma pilha de pelos e algumas teias:

— Aranha – Ele disse com a voz prepotente dele – chegou na hora, grande avanço

— Obrigado Nick

— Olhe, hoje já faz 8 meses e 3 dias de procura atrás desse maníaco, então quero mas evidencias dele agora, e espero que nos conseguirmos localizar o monstro

— É só isso?

— Sabe – Ele começou a desabafar olhando pra minha máscara – gosto de lembrar disso como um conto, pra fazer parecer menos real, “O Monstro do Poço” é como eu chamo esse, uma criatura saída do inferno chegando na superfície mais alta que consegue, o poço. E NY é esse poço sim, porque todo mundo lá em baixo ta virando comida do monstro, são ratos correndo de um grande predador, que no caso realmente é uma grande predador. E Você Aranha, como você vê a situação? Como a enfrenta?

— Olha... Eu tento não ficar lembrando

— É, você tem razão, mas.. Você consegue ver o desfecho?

Pensei nisso por um minuto, mas então me despedi de Fury e sai da sala, no momento em que saia do Porta Aviões percebi que pra Fury, enfrentar um monstro vindo dos medos mais primitivos da mente humana é algo cotidiano pra ele, mas acho que ele estava fazendo aquilo pra mim. Realmente ia começar a chover naquele dia, JJJ e Fury sendo compassivos, é uma coisa exclusiva. Então, a ronda começara, estava pulando de um prédio para outro novamente, procurando o tal Aranha Negro.

Era umas 19:00, então eu acabei encontrando com o Met, era o inicio da ronda dele, nós patrulhamos as ruas menos movimentadas como guardiões silenciosos, não expressamos muitas palavras, só avisos e troca de idéias a respeito de onde patrulhar. Foi ai que então ouvimos um chamado, era um incêndio na nossa escola, Met teve a ótima idéia de interceptar chamados assim também, ele tinha um radio que captava essas frequências, “Nesses dias você realmente tem honrado o nome Tatical Man cara” eu disse pra ele um desses dias, fomos até lá, não parecia ter incêndio nenhum, tivemos o mesmo calafrio na espinha quando nos entre olhamos, entramos profundamente nos corredores da escola após fazermos uma barulheira imensa abrindo a porta, pelos corredores nós deixamos os sentidos apurados, qualquer coisa poderia acontecer, foi então, que vimos da onde fica o fogo, ele apenas se limitava a sala de química, ainda bem que estávamos de mascara, a fumaça saída de lá deveria ser tóxica. Quando nos aproximamos da porta vimos vultos atravessando sua janela, sabíamos que a hora do combate se aproximara, quando acenamos com a cabeça, arrombamos a porta e avançamos para dentro das chamas. Foi ai que achamos, depois de longos exaustivos 8 meses, lá estava ele, saindo de dentro das chamas deu sua risada infernal:

— Olá – Ele disse friamente, o que era muito irônico devido a temperatura do ambiente – Vocês chegaram

— Você! – Falamos quase em uníssono

— Você tem noção de quanto sangue tem nas mãos? – Exprimiu Met – E quem levava o crédito por isso era o Homem da onde você nasceu! Ele não merecia nada disso, agora que finalmente achamos você, você não vai sair vivo dessa

— É o que vocês pretendem fazer, mas não o que vão garantidamente conseguir, então Aranha, você acha que vai conseguir? – Disse ele me olhando, eu poderia parecer paralisado de medo, mas na verdade ardia em fúria e me preparava para a batalha – Eu sei o que você esta pensando, por mais que as aparências não entreguem, eu fiz isso pra acabar com tudo mesmo, eu já estava ficando entediado – Ele falou como se fosse um deboche, nem percebi que acabara de fechar o punho

— Se é assim – Retruquei – vamos logo com isso

— Direto. Gosto mais assim Aranha, quando você está sério

Se você estivesse vendo do quarteirão a frente tudo o que poderia ver seria uma parede se destroçando do segundo andar com 3 figuras saídas de contos de fadas se chocando, pra falar a verdade, os homens coloridos contra a grande Aranha que parecia mais ter saído de um pesadelo, voamos para o outro lado da rua, Met estava agarrado no pescoço de Dark S enquanto eu defendia dos ataques que vinham de suas oito pernas gigantes e pretas. Oito Pernas, era isso que tinha virado o centro da minha vida? um grande bicho de pele negra e oito pernas?  Eu tive uma hora em que consegui acertar golpes no torso do monstro, ele estava começando a grunhir de dor, então ele simplesmente lançou Met para longe em um golpe e me agarrou, ele queria ter certeza de que nós estaríamos lutando continuamente até mesmo quando ele estivera em fuga, o pescoço dele virou seriamente avariado depois que ele jogou Met para longe, mas não era uma coisa que impedia ele, nem estava sangrando muito, ele me agarrou com dois braços aracnídeos dele e pulou se jogando de um lado para o outro enquanto soltava teia pra se apoiar, não sei se ele fazia aquilo, mas naquele momento era um deboche de mim, eu me soltei e comecei e o atingir no ar mesmo, mas ele conseguia continuar fazendo aquilo com algum dos braços assim mesmo, não chegamos a tocar no chão durante o trajeto. As pessoas que ainda andavam nas ruas do centro de NY enquanto ele estava solta viram algo espetacular, aquele seria meu ultimo confronto com o tal do Dark S., e sua ultima aparição consequentemente, eu vi as pessoas tirando fotos entre um golpe e outro em que eu tentava acertar nele, mas a tentativa era menos que a ação. Met, em certa parte do caminho, atingiu o nosso confronto e se juntou na ofensiva contra Aranha Negro, ele chegou do nada e acertou um grande soco com um grande punho, um grande punho mesmo, devia ter o tamanho dele quando atingiu o vilão em cheio. No ar ele deu uma piscadela pra mim, foi animador, acho que a única coisa que me animou antes do acontecido, antes dessa virar a ultima noite de Tatical Man também. No chão, um grande combate se iniciou, foi naquela hora que realmente a briga entre nós começou, ele tivera que usar 5 braços pra cada um de nós, sim, estávamos dando trabalho o suficiente para ele usar seus braços humanoides também, a medida em que eu avançava com o máximo que eu conseguia, dando os melhores golpes que eu conseguira efetuar em toda a minha carreira, Met esbanjava seu poder, uma hora ele mandava projéteis, outra ele transformava sua mão em instrumentos e armas diferentes, foi uma ofensiva forte que fez Dark S. recuar passo a passo. Certa parte da luta ele conseguiu cortar pela metade dois braços do monstro, ele arquejou e começou a ir a uma direção, voamos pra cima dele continuando a atacar, então nós percebemos onde ele estava nos levando. Era lá! O local de nascimento de Tatical Man e de Aranha Negro, o que viria ser o local do falecimento dos dois também, o rastro de sangue não deixava duvida, ele entrou no grande corredor que dava para o galpão dos pais de JL, mas graças a nossa determinação e rapidez, alcançamos a porta de entrada do galpão antes dele, nesse caso Met, ele trancou a porta com gosto e olhou profundamente nos olhos da criatura:

— Isso acaba hoje! – Disse com mais fúria nos olhos do que eu

A Criatura guinchou como um grito de batalha, e então dos dois lados do corredor viemos prensando-o, eu fiquei com a parte fácil, tive que enfrentar apenas dois dos braços dele enquanto Met ficava com a parte mais pesada, ele aguentava, mais do que eu. Em minha parte foi fácil, consegui prender um dos braços com a teia na parede esquerda, enquanto o outro braço realmente se dedicava, então eu tive que investir em uma defesa maior. Enquanto isso Met conseguiu, não sei com qual proeza, crescer mais 2 braços debaixo dos outros dois originais, eram vermelhos Rubi, ele defendia os braços facilmente, mas sem tempo de montar uma ofensiva, ele avançou em um milissegundo entre os braços perfeitamente separados, fazendo quase um corredor que dava bem para o centro da criatura, e deu um poderoso soco. A Criatura exauriu sua ultima reserva de força, ela lançou Met bruscamente em minha direção e arrombou a porta, avançou como uma besta a procura da pobre alma que iria ser sua preza em direção a máquina. Eu já ficara exaustivo, talvez se não fosse por isso eu poderia resgatar algum corpo de Met, ele avançou ferozmente para cima de Dark S., ficou páreo a páreo com a criatura, quando eu vi, estavam em cima da maquina, Dark S. começara a lançar uma série de bolas de teia em direção a Met, facilmente defendidas, ou eram cortadas, ou simplesmente golpeadas para longe, mas então, uma dessas golpeadas acertou o botão do alçapão, abriu-se logo o lado da maquina, em baixo, grandes tonéis de ácido se encontravam, eu pulei para cima e ajudei Met, foi tudo muito rápido. Aranha Negro lançou uma ofensiva maior pra cima de mim do que pra cima de Met, talvez já soubesse do destino, talvez soubesse que iria morrer em poucos minutos e me lançou pra longe porque sabia que Nova Iorque iria precisar de mim no futuro, e com isso, talvez, apenas talvez, se isso tudo fosse verdade, ela teria um pouco de humanidade em seu ser. Nâo penso muito nisso, porque na hora em que ela me lançou de cima da maquina, ele conseguiu derrubar Met, e com isso, fincar dois braços no peito de Tatical Man, os braços ficaram mais avariados, mas ainda assim, Met soube como agir, ele segurou o braço que conseguia e puxou mais para perto Aranha Negro, atravessando mais ainda o braço do monstro nele, então quando a criatura ficou perto o suficiente, bam, ele atravessou sua mão, que virara uma lança, pelo torso de Dark S. Parece que ele me pediu para jogar a maquina junto com os dois no tanque de ácido, mas eu estava cansado demais, cansado de procurar aquela aberração, cansado de fazer vigília das 15:00 até as 5:00, cansado de mentir para todos e cansado até mesmo dele, acho que esse pecado pesa na minha mente quando trabalho com algum herói hoje em dia. Então ele fincou com ganchos criados em suas costas, a maquina em si, e rolou para o tanque de acido, aquele foi o fim de Tatical Man e Aranha Negro, os dois iriam virar lendas, quando eu fui ver ambos derretendo, o Aranha Negro tinha virado uma elipse preta e curiosamente Met tinha virado uma elipse branca, formando um Yin-Yang distorcido, realmente algo para se a notar em livros de contos de fadas.

O Funeral de Josh foi triste, seu Tio não largava a sua lápide, chorando enquanto a chuva caia em seu rosto de ressaca, não tinham muitas pessoas, parece que a família de Josh iria acabar ali, seu pai tinha apenas um irmão gêmeo e sua mãe, além do seu Tio beberrão, uma mulher que era virgem aos 50 anos, além deles, estava eu, Tia May, Gwen ao meu lado junto da Tia e Harry do outro, de cabeça baixa, ele realmente respeitava Josh, mesmo que não o conhecendo muito. Todos saíram calados de lá. Aquela segunda foi a segunda mais estranha do mundo, tudo estava de volta como era no começo, parecia o dia em que eu conheci Met, estava ensolarado e Gwen e Harry me esperavam na porta da escola. Não lembro qual aula que era, que ironicamente falava de aracnídeos, eu escutei a seguinte parte e foi essa parte que eu consegui responder para o professor antes de mergulhar nos meus pensamentos novamente:

— Os aracnídeos se encontram em vários tamanhos e raças, mas existe um fator primordial que os diferenciam dos insetos, quem pode de dizer esse fator?

Eu levantei a mão e falei:

— Eles têm Oito Pernas.

Oito Pernas.


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Notas finais do capítulo

bom, ao final desse capitulo, queria dizer que realmente foi algo prazeroso voltar com minhas fanfics, esse foi um aquecimento e uma demonstração do meu novo modelo mais maduro de criar fanfics, espero que vocês possam continuar me acompanhando, abração e obrigado a você que terminou essa fanfic.



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