Contos do Eddie e Seus Peugeots escrita por Eddie Peugeot


Capítulo 12
Conto: Itaquera e Maués, Duas Pessoas de Duas Cidades Distantes


Notas iniciais do capítulo

Este conto terá uma diferença: o diálogo entre os personagens é representado pela letra inicial, duas ou três letras iniciais do nome, duas letras iniciais respectivas de nome e sobrenome, ou uma letra inicial do nome + duas letras iniciais do sobrenome ou vice-versa; ou normal, para parentes e personagens terciários (Ex: Eddie > E; Karolyina > K; Kyle > Ky; Shelly > She; Corey > CL; Cartman > ECa ou ErC).

Contém crossover de South Park e ambiente na vida real (universo alternativo).

Só espero que gostem deste conto e comentem se quiser à vontade.

OBS: Itaquera é um bairro de São Paulo, não uma cidade, como dito no título.



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???: “Eu disse que a Karolyina está indo para a sua cidade!”

Basta ouvir um nome vindo das palavras da sua sócia que está em São Paulo, lamentando a derrota eleitoral do seu candidato, já que ela votou no candidato oposto, Eddie Peugeot fica chocado ao ouvir o nome da sua amada namorada vindo da periferia da Zona Leste da capital paulista para a sua cidade no meio da Floresta Amazônica.

Foi a sua sócia vindo do interior do estado paulista que introduziu ela ao Eddie quando estava fazendo sua passagem no escritório nos estúdios da Rede ESP, no qual Eddie é dono, em Itaquera, próximo a Arena Corinthians, em que os dois projetavam novas ideias para a turma. Enquanto a sua sócia foi buscar uma amiga dela que mora no bairro, Eddie já começou a projetar uma pessoa feminina parecida com ela, só que de características emocionais e políticas diferentes; que tenha um parentesco bem conhecido do próprio, como os Dortmund – família da sua ex-esposa e hoje amiga de longa data Brena Dortmund, os Carlos – família do seu amigo de longa data Jean Carlos Tricks, ou simplesmente Tricks, ou os Fritade – família do seu amigo Hedust Fritade; mas não quer que seja parente dos Mori Neiva – família inimiga da sua própria família, os Peugeot.

Então, sua sócia chegou no escritório e apresentou sua amiga moradora do bairro, no qual tinha as mesmas características em que o Eddie desenhou e imaginou. Ela, apresentou-a com o nome de Karolyina – pronunciando-se de “caro-lai-na” graças a pronúncia da letra “Y” em inglês – e depois revelou o seu sobrenome e parentesco: Dortmund, e prima da Brena Dortmund. As características dela são quase parecidas com a sua sócia: cabelo pintado de azul – no qual Eddie lembrou do seu antigo cabelo azul – brincos, e principalmente o seu físico: um pouco cheinha – no qual o Eddie lembrou da sua primeira namorada quando era aluno de ensino médio, ou segundo grau na época.

Desde então, Eddie e Karolyina se interessaram de um ao outro, e tinha que agradecer a sua sócia por ter introduzido-a (e depois ter formado o casal). Porém, a aparência da Karolyina mudou ao passar do tempo: adotou o estilo rebelde e dispensou as velhas roupas casuais para roupas exóticas e misturar mais sensualidade – usando calças curtas ou shorts e meia-calça – para se diferenciar da amiga que é sócia do Eddie, e pintou o seu cabelo em três cores – amarelo no meio da cabeça (meio moicano), azul pelas laterais, e preto nas partes traseiras.

Infelizmente, as eleições mais acirradas na história do Brasil separaram a amizade das duas, no qual Karolyina ficou no lado do Eddie, enquanto a sua amiga e sócia do Eddie ficou no lado oposto.

???: “Eddie? Eddie??? A Karolyina está chegando na sua cidade em poucos minutos!”

Eddie desliga o seu celular, salva parcialmente o seu relatório detalhado de tudo o que está fazendo contra a quadrilha do Eric Cartman, e deixa o escritório, desce pela escada central da mansão – no qual os amigos ficam atentos ao que Eddie está fazendo, além deles, as mães do Stan, Kyle e Kenny – e sai pela porta.

Entrando no seu carro – um Fiat Uno Mille Way azul modelo 2012 – Eddie liga o seu celular e ativa o modo Bluetooth para ouvir uma música dedicada à sua namorada que está vindo: “The Fragile – Nine Inch Nails”, essa é a música escolhida pelo Eddie que começa a tocar ao sair da mansão. Mas antes, para recepcionar Karolyina conforme a tradição, Eddie passa para uma floricultura na rua Adolfo Cavalcante – berço do comércio de Maués – no qual compra um buquê de flores de três cores diferentes em cada quatro flores: vermelho, amarelo e laranja.

Passando pelo mercado/feira na rua Ramalho Júnior, Eddie avista pelo retrovisor central um avião passando pelo horizonte bem atrás do Centro, era a chegada da sua namorada. Então, Eddie decide desrespeitar uma lei principal de trânsito: o limite da velocidade; para chegar a tempo no aeroporto.

O avião aproxima da pista de voo, enquanto Eddie ainda está no caminho, subindo pela Estrada São João, por onde termina no aeroporto, aproximando da penitenciária, porém reduz a velocidade para evitar a atenção da polícia, só apenas pisa fundo ao passar pelo ginásio abandonado após a Escola Salum de Almeida. Enquanto isso, o avião já pisa na pista, porém vai fazer uma meia volta no final com velocidade reduzida no caminho até chegar no ponto de parada.

O avião para na área de estacionamento, e Eddie chega no aeroporto pela entrada, mas aguardará ainda dentro do carro. Enquanto isso, os passageiros saem do avião tipo Embraer Táxi-aéreo vindo de Brasília em percurso São Paulo-Brasília-Maués, entre eles, está Karolyina, no qual passa pela verificação. Eddie pega o buquê e ao mesmo tempo quando sai do carro, Karolyina sai pela saída e logo os dois se notam; em seguida, se beijam.

“It’s something I have to do

I won’t let you fall apart

I was there, too

I won’t let you fall apart

Before everything else

I won’t let you fall apart

I was like you

I won’t let you fall apart.”

O beijo dos dois chamam a atenção dos outros recém-chegados, no qual também conhecem Eddie Peugeot pela televisão, e fotografam o casal pelo celular e câmeras fotográficas. Mas Eddie percebe toda a ação e pede:

Eddie: “Pessoal, parem de filmar e fotografar porque não somos nem estrelas, tá?”

Os dois retornam ao carro e depois deixam o local.

<-/-/->

Karolyina: “Foi bom que te ver, Eddie. Fiquei preocupadíssima com você a todo esse tempo aqui!”

Eddie: “Aqui em Maués é como lá em São Paulo. Muito negócio e muito perigo para enfrentar. Estou até enfrentando um perigo que tive antes, mas precisando de reforços para o meu grupo anti-perigo.”

Karolyina: “Como assim esse perigo?”

Eddie: “Fraudaram a eleição e elegeram dois panacas em seus respectivos cargos. Estava tão bem nas pesquisas e no dia da votação, teve uma reviravolta. Logo, com o meu grupo, descobri que fraudaram a eleição: conseguiram violar a urna eletrônica.”

Karolyina: “E descobriram quem era o responsável?”

Eddie: “Sim, e esse cara é perigoso e tem uma quadrilha que ele lidera com mais três loucos e um cartel de contrabando de eletrodomésticos que ele vende na sua rede de varejo aqui na cidade. E o nome dele? Eric Cartman.”

Karolyina: “Minha nossa.”

Eddie: “E o pior, ele está e vive na minha cola. Mas não sabe que estou formando um grupo forte para derrubá-lo. Os antigos amigos dele estão no meu grupo: Stan, Kenny e Kyle, esse último sempre pegou no pé dele. Alguns amigos dos três também estão no meu grupo.”

Karolyina: “E tem mulher no seu grupo, que é corajosa? Porque se você disse grupo para derrubar, quero também me integrar para acabar com a palhaçada.”

Eddie: “Tem duas, ou melhor, três: Shelly, Henrietta, e você.”

Eddie soube numa noite com ela, após a eleição no primeiro turno, que Karolyina já foi uma “black bloc” por um dia, durante as manifestações em junho de 2013, quando tinha um amigo que convidou-a para integrar num grupo onde ele estava filiado. Ela chegou a depredar e quebrar uma banca, orelhões e até a vidraça do banco. Por pouco, ela não foi pega pela polícia e conseguiu fugir, além de deixar escondido todo o uniforme que ela usou, enterrado numa caixa em num barranco bem longe. Até hoje, quando os dois passam a noite juntos, Eddie carinhosamente chama de “bonita, perigosa e gostosa”, diferente no qual chama a sua parceira do grupo, Shelly de “perigosa”.

Karolyina: “Sabe de quem vai voltar e irá se integrar no seu grupo?”

E: “Estou sabendo.”

K: “Sim. A “bonita, perigosa e gostosa” vai te ajudar a derrubar esse otário.”

Eddie ri com a declaração.

<-/-/->

O casal finalmente chega à mansão no bairro Santa Luzia, e depois de deixar o veículo, os dois entram pela porta – para os olhares de todos ao casal ao notar a presença da Karolyina – e sobem pela escada; apenas uma pessoa se desconfia disso: Corey não gostou.

“Porque o Eddie tem uma garota com este físico parecido com a minha ex-namorada?” – pensa o moreno.

Outras pessoas também pensam do seu jeito sobre Karolyina.

“Quem é essa garota? Ela tem uma cara bem familiar do que o Eddie conhecia.” – pensa Kyle, referindo a Brena Dortmund ao ver o retrato na parede e compará-la.

“Nossa, ela é pouco parecida com a Henrietta.” – pensa Stan, comparando com Henrietta.

“Que bonita ela é! Apesar de ser gordinha, ela é gostosa!” – pensa Kenny, com o seu lado pervertido.

“Hmm... Imagino ela se tiver coragem de enfrentar vários inimigos.” – pensa Shelly, imaginando ela como reforço do grupo.

O próprio Eddie pensa sobre a recepção.

“Estranho a cara de todos ao verem a Karolyina. Eles nunca conheceram ela antes. Parecem desconfiados.” – pensa Eddie.

O casal entra no escritório e tem uma conversa.

E: “Olhe Karolyina. Todo o meu escritório está completamente bagunçado porque estou fazendo parte de uma investigação para fazer uma cilada contra o Eric Cartman.”

K: (Olhando ao redor) “É, e estou vendo.”

E: “É aqui onde eu trabalho, faço anotações, vejo os negócios, tudo o que eu quero e o que eu faço está aqui no meu escritório. Ali no canto, são os monitores aonde vejo pelas câmeras da mansão e lá fora toda a segurança. Tem um sofá aquilo, tem outro naquilo.”

K: “Certo, Eddie. Mas agora eu queria um quarto para deitar e dormir.”

E: “Eu sei o qual quarto aonde você quer descansar.” – aproxima-se na Karolyina e em seguida, se beijam – “no meu quarto” – se beijam ainda – “minha bonita.”

K: “E depois” – prossegue ainda se beijando.

E: “Te dou um lugar no grupo para poder” – beija ainda – “acabar com o Cartman e sua quadrilha.” – prossegue o beijo – “me chame de perigoso e lindo” – continua – “que eu te chamo de perigosa e gostosa com essa sua beleza” – prossegue ainda.

<-/-/->

Lá fora, por pouco, os portões do escritório do Eddie foram fechados para ter mais privacidade com os pombinhos; porém, nem sempre a privacidade é respeitada para uma pessoa que é para muitos um pervertido: Kenny McCormick. O loiro do casaco laranja aproveitou da situação e da distração de todos que estão conversando sobre a namorada do seu chefe Eddie e pega um copo descartável para colocar na porta e ouvir tudo o que está acontecendo lá dentro.

Enquanto isso, dentro, o novo casal ainda se beijam; mas para o Kenny... estão se pegando na “ragatanga” da suruba.

Apenas uma pessoa precisava estragar todo o privilégio do Kenny, o seu irmão Kevin.

Kev: “O que você está fazendo, mermão?”

Ken: “Porra, Kevin – reclama ao ser surpreendido – estragou o meu momento!”

Kev: “O chefe nem vai gostar da sua atitude de ficar ouvindo a privacidade dele!”

Ken: “A namorada dele é gostosa, cara! Fica na sua com a Shelly enquanto quero ouvir um gemido de lá dentro do escritório!”

O irmão mais velho toma o copo e joga no lixeiro, deixando o seu irmão mais irritado.

Ken: “Porra, Kevin! Fica na sua com a Shelly, meu.”

Depois, o loiro desce da escada; enquanto isso, Eddie deixa o escritório com Karolyina nas mãos e andam juntos até o quarto do dono do estabelecimento. Porém, Shelly olha o casal entrando pelo quarto e começa a estranhar sobre a Karolyina.

Shelly: “Vou conversar com essa mocinha nova do Eddie. Para mim, é uma pura desconfiança para que ela não entre no nosso grupo.”

<-/-/->


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Notas finais do capítulo

(Este conto trata-se de uma prévia para uma possível história envolvendo nesse universo alternativo do autor. Queixas de shipping, personagem original, universo ambiental, erros ortográficos, falta de sinônimos, “de quem são essas pessoas que não foram referidas ou citadas no conto” ou etc. são bem-vindos e são resolvidas sob a resposta do seu comentário pelo autor ou caso envie sua mensagem pessoal e recebe a resposta)

Shipping envolvido neste conto:

—Kevlly (Kevin McCormick e Shelly Marsh), porém, o relacionamento foi mencionado.

—Eddyina (Eddie Peugeot e Karolyina Dortmund), casal principal e envolvido neste conto e tratam-se de OCs (personagens originais).

Curiosidades:

The Fragile, música de Nine Inch Nails (eu sei, uma das bandas preferidas dos Goth Kids do South Park, eles já citaram o nome em num episódio, eu acho, do Coon and Friends) foi escolhida por mim por conta da letra ser bastante romântica, mesmo numa banda que fala de escuridão e sofrimento. Por conta de fazer sempre Eddie Peugeot (meu OC principal) como um opressor politicamente incorreto, tem lances em que ele sofre ou se apaixona, ao som do NIN.

Estou pensando em fazer esse universo alternativo de meus OCs com South Park e GTA ambientado em Maués como uma história solo e longo que até já defini o nome: "Eddie e Seus Peugeots: 2014". Já tentei anteriormente com "Eddie e Seus Peugeots: Vice City" entre meus OCs com Final Fantasy (V) e GTA ambientado em Vice City, só que desisti por falta de ideia de conexão do trama (que estava escrito e postado parcialmente no meu wiki do ESP RPG).

PS: Apesar de ficar só no Kevlly, também gosto do Sherry (Shelly Marsh e Larry, do episódio da Broadway), pena que o fim foi trágico para Larry (olha o spoilers!). "Trágico", como dira Sr. Omar do TMOC (Todo o Mundo Odeia o Chris).



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