Minha versão - FABINE escrita por Lizzy Darcy


Capítulo 1
Capítulo 1 Fabinho volta...


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/485330/chapter/1

Fabinho saiu atordoado da casa de Giane, se encostou no muro tentando criar coragem para voltar. Num impulso ele volta pra porta, pára, com o rosto encostado na janela. Em outros tempos, entraria sem pestanejar, porém aquela garota era um caso diferente porque além do desejo, havia o respeito... Maldito respeito que não permitia a ele extravasar aquele sentimento louco que tomava conta dele. Que mulher era aquela capaz de provocar o pior dentro dele e o seu melhor? - Pensou e continuou parado. De repente era só silêncio lá dentro. Será que ela tinha ido dormir? Abriu a porta devagar, e para sua surpresa, a garota continuava ali. Estava linda, parada, sorrindo para o nada. Ela sentira a mesma coisa que ele, agora tinha certeza.
Giane nunca imaginou que ele fosse voltar, apesar de que lá no fundo pedia pra que isso acontecesse. Se assustou quando o viu parado na sua frente, com um sorrisinho brincando nos lábios.
Ele deu um passo em direção a ela. instintivamente ela deu um passo pra trás - Que foi, Maloqueira?Tá com medo de mim?
– Não! - respondeu tentando parecer natural.
Não convenceu.
– Então, por que tá fugindo?
– Eu num tô fugindo.
– Não? Tem certeza? - deu mais um passo em direção a ela. E pra deixar claro, ela não arredou, ficou parada.
O problema é que seu coração acelerou com a proximidade, fazendo sua respiração ficar entrecortada.
– Por que voltou, Fabinho?
– Porque... Sinceramente, acho você uma egoísta.
Giane fez cara de interrogação - Hã?! Como assim, egoísta? Tá louco!
– É sim, você é egoísta sim! Da outra vez quando vc me beijou, eu fiquei lá quetinho, mas agora que fui eu quem te beijei, você fica aí cheia de gritos.
Giane soltou uma risada - Quê?! Você só pode tá maluco?!
Ele olhou de lado - Tô mesmo! - enlaçou sua cintura. Ela tentou se soltar - Maluco, doido, louco e o que você quiser mais que eu seja. E como eu disse... Eu quero você! - chegou bem perto do seu rosto, seus lábios quase se tocando. Falou rouco - E eu sei que você tb me quer. Não adianta negar. Tá escrito na tua testa. - Giane olhava pra ele com desejo - Vai, Giane, vamos logo acabar com esse joguinho porque isso tá acabando comigo.
– E quem disse a você que eu tô jogando? - perguntou Giane, provocando-o.
– Ah, num tá não?! - ela balançou a cabeça em negativa, sorrindo com sensualidade.
Essa foi a deixa para ele apertar ainda mais sua cintura e tomar os lábios dela com sofreguidão. O beijo foi intenso. Suas mãos passavam por todo o corpo da garota, parando algumas vezes em seu rosto, na tentativa de aprofundar aquele beijo ainda mais. As mãos de Giane também não paravam, seus dedos adentravam os cabelos dele, e ela os puxava, provocando um frenesi nele fora do normal. De repente, os beijos começaram a descer pelo pescoço da garota. Ela agora tentava se afastar, mas ele não podia deixá-la fugir. Não agora. Por isso, num solavanco a lançou contra a parede, prendendo-a com o peso de seu próprio corpo. O ar faltou para ambos. Já não podiam se conter. As mãos dele entraram debaixo de sua blusa, tocando-lhe as costas. Por sua vez, Giane apoiou sias mãos em seu peito. Se continuassem assim, sabiam, não conseguiriam parar. Mas, alguém tinha que tomar a iniciativa de parar. Aquela brincadeira estava indo longe demais. Fabinho não tinha nada a perder, mas Giane corria um sério risco de ser flagrada por seu pai que havia saído um pouco para tomar um ar. Por isso, mesmo com dificuldade, mais puxando do que afastando, ela o empurrou, seus lábios descolando num estalo.
– Chega... - Disse ela ofegante - Chega! Vá embora, Fabinho! Meu pai pode chegar e... - Não sabia o que argumentar - Vá embora!
Fabinho com o peito arfando não sabia nem o que dizer. Não queria ir embora, mas tb não queria ser flagrado por seu Silvério. Ele nunca o perdoaria por isso. E confiança, aquela altura do campeonato era algo que ele não podia perder. Coçou a nuca ainda olhando pra ela com desejo. Deu um passo pra frente como se fosse agarrá-la de novo, mas não o fez. Abriu a porta, mas antes de sair arriscou dar uma última olhada nela. Ela estava com a mão no peito que subia e descia num ritmo sensual. Queria voltar e tomá-la mais uma vez em seus braços e talvez fazê-la sua, mas aquela não era a hora nem o momento, tudo teria de ser mais especial porque ela era uma garota especial. Por isso, mesmo pestanejando, saiu porta a fora. Giane foi até ela pra trancar, mas em vez disso, encostou a palma da mão na porta, e fechou os plhos como se pudesse sentí-lo através dela. O que ela não sabia é que do lado de fora , ele tb fazia o mesmo. Portanto poucos milímetros os separavam, então como se soubessem da presença um do outro ali, ambos sorriram com uma expressão sonhadora.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí?!