Johnlock escrita por Mail


Capítulo 1
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Alright, a fofa da minha namorada me fez mesmo começar a shippar Johnlock, e por esse motivo estou escrevendo essa ficção, espero que gostem.



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Ao lado de Holmes, os dias passavam de maneira estranha. Já haviam cinco anos desde que eu e Sherlock resolvemos nosso primeiro caso, intitulado por mim - John Watson - "Um estudo em rosa".

Médico de guerra incapacitado psicologicamente e fisicamente, vi muitas coisas em minha vida, mas nada como estar ao lado de Holmes, como um detetive consultor ( título o qual ele concedera-me ).

Hoje era um dia de 7 de julho, o que significava que hoje era o atípico dia onde eu completava 40 anos. Não que isso fosse de tudo um acontecimento bom, pois hoje também completava um ano desde que Mary Morstan - como era conhecida - me deixou neste mundo cruel, viúvo. Tudo o que meu mundo ainda tinha era Holmes.

Eu já estava acostumado com a dor, com a perda de pessoas próximas, mas nem por isso eu deixava de sentir esse exuberante e extravagante sentimento proliferado pela minha alma. Talvez eu estivesse sendo egocêntrico por querer que todos aqueles preciosos pra mim continuassem vivendo pra sempre, mas era tudo o que eu mais desejava, que isso se profetizasse de uma forma ou outra.

Era uma manhã chuvosa, nada de especial afinal. Nenhuma visita, nenhuma ligação ou mensagem de parabéns, eu nunca fui em homem de amigos, é claro. Desde que Mary faleceu, tudo o que me restou foram as lembranças salgadas do que quase foi feliz. Seus amigos nem ao menos deram satisfação a minha pessoa desde que ela morreu, me deixando absolutamente nada de recordação daqueles dias.

Saio de minha cama de casal, de madeira rudimentar que rangia e me lembrava dos dias em que me acostumei àquele som, ao lado de Mary, a todo dia que começava. Vou até o banheiro e escovo meus dentes: como citado, não era um dia atípico, e não tinha nada de especial.

Até que notei um quadro - era uma Monalisa - não exatamente fiel, porém incrivelmente bonita, talvez até mais que a original. Segurava um violino e seu cabelo estava admiravelmente e perceptivelmente despenteado.

Sherlock, sempre extravagante.


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