– Mac, alguém está com a Lúcia - disse Flack - Eu tenho certeza

– Flack, a Jessica ... - disse Mac

– O que tem ela? O que aconteceu, Mac? - perguntou Flack em desespero

– Ela ... ela fez a cirurgia ... ela está bem - disse Mac sorrindo

– Ora, Mac, por que não disse logo, você quase me matou de susto - disse Flack

– Desculpe - disse Mac

– Eu tenho que vê-la - disse Flack

Flack foi até o hospital.

– Jessica? - disse Flack - Tudo bem?

– Eu estou morta? - perguntou Jesssica

– Não - respondeu Flack - Não

E lhe deu um beijo na testa.

– Eu pensei no que Lúcia disse - disse Jessica - Eu não estou pronta para morrer, Flack, você tem que traze-la

– Eu vou, eu prometo - disse Flack

E foi embora.

Seu celular começou a tremer, ele leu a mensagem.

Comovente, detetive

Não posso dizer o mesmo de Lúcia

Flack foi procurar Adams.

– Adams! - chamou Flack

– Flack, já soube da Jessica? - perguntou Adams

– Já, já soube, escuta há alguém mandando mensagens e me perseguindo, encontre a pessoa - disse Flack

– Mensagens? - disse Adams

– O que foi? - perguntou Flack

– É que me lembrei de Moreis - disse Adams

– Moreis está morta, Adams - disse Flack - Não ... não pode ser ela ... eu a vi morrer

Seu telefone começou a tocar.

– Alô - disse Flack

– Detetive, boa tarde - disse alguém

– Quem é você? - perguntou Flack

– Não interessa que sou - disse a pessoa

– O que você quer? - perguntou Flack

– As quatro horas precisamente um carro passará ai, você deve entrar nele em silencio se quiser ver a Lúcia de novo ou você pode me subestimar e depois explicar ao irmão dela a sua covardia e como ela morreu

– Por que faz isso? - perguntou Flack

– E caso conte isso ao seu coleguinha, o detetive Mac, eu mato ela - disse a pessoa - Entendeu?

– Sim - respondeu Flack

– Nós veremos em breve - disse a pessoa e desligou

– O que foi? - perguntou Adams

– Adams, a vida de Lúcia depende disso - disse Flack - O que aconteceu aqui fica só entre nós até eu dizer o contrário, entendeu?

– Mas Flack ... - disse Adams sendo interrompido

– Você entendeu? - perguntou Flack - Confie em mim, eu sei o que estou fazendo

– Entendi - respondeu Adams

– Adams, eu estou confiando em você, por favor - disse Flack

– Eu sei - disse Adams

– Quando falta para quatro horas? - perguntou Flack

– Dez minutos - disse Adams

– Tudo bem - disse Flack - Tchau

Flack foi espera em frente e exatamente quatro horas um carro preto parou, Flack entrou e se sentou.

O motorista usava um capacete de motoqueiro e não se via o rosto, ele apontou para um pequeno vidro ao lado de Flack.

Flack pegou-o e leu o bilhete:

Beba.

Ele obedeceu sem questionar, afinal não tinha escolha.

E desmaiou.

– Detetive Flack - disse aguém quando ele acordou - Bem-vindo

– Quem ... quem é você? - disse Flack olhando embaçado

– Ainda não descobriu? - perguntou a pessoa

A pessoa era um homem de cabelos castanhos claros e olhos pretos.

– Não - disse Flack

– O que eu quero? É vingança - disse o homem - Sobre você e seus amigos

– Por que? - perguntou Flack

– Adivinhe - disse o homem - Por que vocês mataram a pessoa que eu mais amei nesse mundo

– Não! Não ... é impossível - disse Flack

– Isso mesmo, detetive - disse o homem - Eu sou o marido de Miranda Moreis, a mulher que você matou

– Ela é uma assassina - disse Flack

– Ela só queria o pai dela - disse o homem

– Olha, ela seguestrou e ameaçou de morte varias pessoas - disse Flack - Você pretende morrer vai em frente

– Flack! - gritou uma garota

Era Lúcia.

Ela estava amarrada e presa a uma cadeira.

Flack estava em cima do sofá e sua arma estava na mesa do outro lado da sala.

– Silêncio! - gritou o homem e acertou uma arma no rosto de Lúcia

Naquele momento, Flack disparou em direção a mesa, onde estava a sua arma.

Pegou-a e mirou no homem.

– Solte-a! Agora! - gritou Flack

– Tem certeza? - perguntou o homem

– Agora! Passe a arma! - gritou Flack

O homem obedeceu.

Lúcia foi em direção a Flack e o abraçou.

– Lúcia? Tudo bem? Está machucada? - perguntou Flack

– Não - respondeu Lúcia

– Ótimo - disse Flack

A porta foi arrombada e muitos policias entrara, gritando:

– Policia!

– Flack? Você está bem? Lúcia? - perguntou Mac entrando

– Sim, mas como soube? - perguntou Flack

– Adams me contou - disse Mac - Não devia ter feito isso sem me avisar

– Eu sei e ... estou pronto para arca com as consequências - disse Flack

O marido de Moreis aproveitou a momento de distração e pegou sua arma caída no chão.

Mirou em Flack e atirou.

– Não! - gritou Lúcia e entrou na frente, a bala acertou sua barriga

Um monte de policias deterão o homem de atirar e novo enquanto Lúcia estava caída nos braços de Flack.

– Lúcia ... está tudo bem ... você vai ficar bem ... eu - disse Flack pressionando o ferimento

– Desculpe ... mas ... desta vez ... você não pode me salvar - disse Lúcia com dificuldade enquanto uma lágrima corria pelo seu rosto

– Não ... você vai ficar bem - disse Flack - Um medico, chamem um médico

– Não ... Flack ... é inútil ... você tem que ... aceitar ... você ... não pode ... ter a mim e a Jessica - disse Lúcia - Eu ... eu fiz minha ... escolha

– Eu prometi a Jessica que te encontraria - disse Flack

– Mas ... mas não prometeu ... que me ... me levaria viva - disse Lúcia

– Não ... você ... não - disse Flack

– Jessica ... fez a cirurgia? - perguntou Lúcia

– Sim, ela esta bem - disse Flack

– Isso me alegra - disse Lúcia

– Obrigado por convence-la - disse Flack

– Adeus - disse Lúcia dando um último sorriso e fechou os olhos

– Não ... não ... Lúcia ... não ... acorde ... não ... desculpe ... desculpe ... eu fracassei ... desculpe ... por favor me perdoe ... desculpe ... eu ... eu fracassei - disse Flack chorando e abraçando o corpo morto de Lúcia