Ja faziam 2 dias que estava nessa perseguição. Era seu ultimo teste, se fizesse tudo certo estaria livre das lições, dos treinos e de todo o resto, finalmentemseria um hunter e poderia seguir em busca dos mistérios do mundo que o atraiam tanto. Havia escolhido ser um hunter por causa disso, queria saber sempre mais, tinha uma curiosidade insaciável, e tinja talento para achar coisas e pessoas, além do que, os animais gostavam dele, e isso indicava ser uma boa pessoa para ser um hunter, todos diziam isso e ele acreditava.

O exame havia sido um pesadelo. Quase 2 mil pessoas, houveram testes de todos os tipos, caçada, combate, inteligência, e no fim só haviam ficado ele e um exímio lutador nas finais, porém a última prova não era de quem venceria quem, e sim quem, por qualquer método, menos a morte do adversário, convenceria o outro a desistir. No fim, mesmo com os 2 bracos quebrados e vários hematomas ele havia deixado bem claro que não seria ele. O lutador havia percebido a mesma coisa olhando nos olhos daquele garoto de 11 anos. Se viu forçado a desistir. E assim o jovem havia sido o único participante a ser aprovado no 267º exame hunter.

Alguns dias após receber sua licensa o garoto havia descoberto sobre o nem e suas utilidades, sabia que precisaria dessas habilidades para chegar aos lugares mais difíceis do mundo, por isso partiu em busca de um mestre.

O mestre que ele havia encontrado não era um exemplo de pessoa, vivia bêbado e lhe explicava pouco, porém, era fácil perceber que aquele cara, ao mesmo tempo que tinha uma aparência sofrível, emanava uma aura que sempre deixava seu aprendiz de prontidão e confirmava que o garoto tinha muito a aprender com ele.

E assim as semanas se passarama, o mestre lhe dava uma tarefa e o rapaz cumpria, não importava o quanto era difícil ou cansativa, ele nunca desistia. Após algum tempo, sem mestre lhe chamou em sua cabana.

A sua frente uma mesa, um copo com água e um folha sobre a água do copo. O senhor lhe explicara os diferentes tipos de nem e suas particularidades, e alguns jeitos de identifica-los. Agora era a vez de descobrir qual nem estava mais compatível ao garoto, qual era seu tipo. Após irradiar o copo com o seu nem o aprendiz olhou com interesse, porém, nada havia mudado. A água não transbordara, não havia ficado doce, o folha não havia girado, não havia impurezas nela, tampouco havia mudado de cor ou qualquer outra coisa. Intrigado com aquilo, coube ao seu mestre responder as suas dúvidas, ele era do grupo de especialização.

Após ter consciência de seu grupo de nem, todo seu treinamento havia se tornado mais específico e ele gostava disso, suas habilidades cresciam, sempre havia sido bom em combate, mas parecia que ao lutar com o seu nem ele se sentia mais completo, se sentia inteiro, e aquilo eram uma sensação incrível. Sempre que podia ele evitava brigas, mas as vezes não havia nada que pudesse fazer, e sabendo disso seu mentor tratou de lhe ajudar ainda mais nessa área, e tinha de admitir o velho era bom de briga, nessa área era um verdadeiro gênio. Assim, o rapaz não deixou a oportunidade passar e aprendeu o máximo que podia.

Algumas semanas depois, seu mentor havia lhe dito que não lhe sobrara muita coisa a ensiná-lo e que deveria passar no seu último teste a fim de que se tornasse um hunter completo. Uma última caçada, contra um alvo da lista negra.

Seu professor havia lhe passado todas as informações que possuía do alvo, o modus operandi, os golpes e habilidades conhecidas. O garoto ouvia com atenção, sua intenção em nehum momento era se tornar um hunter black list, tinha mais interesse em lugares do que em pessoas, porém ele sabia que na busca dos segredos e maravilhas do mundo os combates seriam inevitáveis, então precisava ficar forte para que todas as portas lhe fossem abertas.

O alvo era um assassino extremamente habilidoso, sempre matava seus alvos e todos que estivessem o acompanhando. Pelos boatos, sua habilidade nem era capaz de lhe deixar invisível, o que facilitava a sua profissão. Ao rapaz foi dado uma lista com o nome de 3 alvos que seriam mortos por ele. Cabia ao garoto estar no lugar certo e pegar o alvo. Essa era a teoria da coisa, e na teoria elas são bem mais faceis que na realidade...