Já faz uma semana que nem o Teddy nem a Vicky olham na minha cara, na verdade ninguém mais da grifinória está olhando pra mim, me sinto mal, por onde passo ouço murmúrios, a Professora Mcgonagall já me chamou na sala dela umas cinco vezes e eu ignoro os bilhetes dela. Não tenho vontade de ver ninguém, não estou indo nem nos treinos de quadribol.

Eu estava descendo as escadarias de hogwarts para ir para o campo de quadribol com minha vassoura na mão, depois que dava o horário do toque de recolher eu sempre vou ao campo e fico voando na minha vassoura pensando na vida, Sal sempre se convida para ir comigo, para que eu não fique muito sozinha, mas eu recuso o convite dele, de repente olho pela janela e vejo um cachorro negro, grande, sinceramente, ele era assustador, ele estava no campo de quadribol, então eu fingi que não vi e fui para o campo, ele já não estava mais la, fiquei mais assustada ainda, mas sou boa em esconder meus sentimentos. Guardei minha vassoura no vestiário e fui para o campo, fiquei la parada, eu imaginava o que podia ser aquele cachorro, eu ainda sentia a presença dele, então me transformei, senti uma calma, agora eu não era mais um ser humano, agora eu era uma raposa vermelha, então sai farejando algo que não pertencia aquele lugar, não foi preciso procurar, o cão logo apareceu e do nada não era mais um cão, e sim um senhor, um senhor de uns 50 e tantos anos, com feições bonita, mas acabado, ele falou: “ – Garota, você não tem autorização para usar esse tipo de magia.”
– E você tem meu senhor, para inicio de conversa, pensei que estivesse morto. Eu disse assim que voltei a ser eu mesma.
– Então você me conhece? Como?
– Sou amiga do afilhado do Harry Potter, ou pensei que fosse. Falei me lembrando de tudo que tinha acontecido a mais ou menos uma semana atrás, aquele senhor percebeu e logo perguntou preocupado: “ –O que houve? Vocês brigaram?
–Não te interessa, por que você não vai falar pro Harry que você ta vivo, hein Sirius? Você não tem ideia do que esse homem sofreu por sua causa.
–Hannah, não é com o Harry que eu to aqui pra conversar. Ele estava falando e parou do nada, então ouvi o Sal me chamando, ele chegou perto de mim e me deu um beijo, eu me senti protegida, o abracei e fiquei um tempo, então lembrei do Sirius, olhei pra ele e continuava no mesmo lugar, só que como cachorro, ele rosnava para o Sal.
–Você estava conversando com esse cachorro Hannah? Perguntou Sal um pouco desconfiado.
–Não amor, eu o encontrei aqui e estava apenas acariciando ele. Por que você não vai pra masmorras, eu já estou indo.
–Okay amor, não demora.
Assim que Sal entrou, Sirius voltou a sua forma humana, mas continuou rosnando, se sentou em um canto e chamou Hannah também para se sentar.
–Então Sirius, o que você quer comigo?
Sirius se fingiu de desentendido e disse: –Como assim?
–Ué, você tava falando que não era com o Senhor Potter que você queria conversar, então eu deduzi que era comigo.
–Hmm... eu... é que... Sirius não conseguia se explicar então para quebrar o gelo Hannah disse: –Meu Merlim, você está apaixonado por mim? Desculpa, eu sou comprometida, namoro com o sonserino mais gato de Hogwarts, Salazar Riddle.
Quando Sirius ouviu isso ele riu e depois ficou sério: –Riddle? Como o Voldemort?
–Sim sim, meu namorado é filho dele, por que Senhor Black?
Nisso Teddy apareceu e rapidamente Sirius voltou a ser um cão, mas não saiu do meu lado, assim que Teddy me viu eu virei a cara, ele cochicou algo para Victoire, ela deu meia volta e entrou no castelo e Teddy veio em minha direção.
–V-v-você?