Impossível de esquecer escrita por Stéphanie Cribb


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Voltei galera de cowboy !
Desculpem o sumiço, de verdade, mas a culpa é da faculdade !
Queria agradecer imensamente à Isabelle e a Manu pelos comentários... Também quero agradecer a todo mundo que visualiza e permanece como leitor fantasma hahahah ,vocÊ também conseguem me incentivar.
Esse é o penúltimo capítulo e eu espero que você gostem *-*



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Mercedes soltou um gemido mais forte. Quase um grito. Sam, por sua vez, urrou e arfou logo em seguida. Assim que sentiu os pequenos tremores no corpo dela, tratou de abraçá-la fortemente até que, juntos, recuperassem a respiração normal.

Lentamente ele deixou o interior de Mercedes e retirou a camisinha. Amarrou-a e, sem avistar uma lixeira por perto, jogou-a ao pé da cama. Voltou a deitar do lado da amada e a afagar seus cabelos. Ela sorriu enquanto ele a encarava.

– Eu te amo. – Ele disse sério.

Aquelas palavras paralisaram todo o corpo e os pensamentos de Mercedes. Ele nunca havia dito isso. Bom, não que precisasse... Seus atos, desde o ensino médio, provavam que aquelas palavras eram verdadeiras, mas ela sabia o quão difícil era dizer o que sentia e, ao ver a emoção que transbordava nos olhos verdes de Sam, teve certeza de que aquilo era verdade e de que ela sentia o mesmo por ele.

A única coisa que conseguiu fazer foi beijá-lo.

Sam não pareceu chateado por não receber um ‘eu também te amo’ da parte dela. Ele não precisava de palavras. Mercedes havia acabado de demonstrar que sentia, pelo menos alguma coisa positiva por ele.

– Eu não queria ser indelicado, muito menos que esse momento acabasse assim, mas... – ele começou sem jeito – eu preciso voltar para o hotel. – Lamentou.

– Ai, não. – Mercedes suplicou enquanto seus lábios formavam um pequeno bico.

– Nós voltamos amanhã de manhã. Eu preciso ir. – Disse triste.

– Que horas ?

– Às dez.

– Eu te levo. – Ela sorriu e ele a encarou com dúvida. – Vai dar tudo certo. – Sorriu-lhe. – Você confia em, não confia ? – Perguntou-lhe enquanto sorria. Sam, finalmente sorriu-lhe de volta.

– É claro que sim. – Lhe beijou os lábios.

Passaram mais alguns pequenos minutos trocando carícias, e antes que pudessem pegar no sono, Mercedes se afastou um pouco. Ele ficou confuso.

– Eu menti. – Sam se preocupou e franziu as sobrancelhas. – Sobre os homens maravilhosos de Los Angeles. – Ela revirou os olhos e riu nervosa.

– Oh... – Ele pareceu aliviado.

– Eu nunca estive com mais ninguém desde o nosso verão. – Confessou-lhe vulnerável enquanto encarava seus olhos.

Aquela foi a melhor declaração que Sam ouviu durante muito tempo. Significava que ela realmente ainda sentia algo. Então ele sorriu e beijou-lhe os lábios. Novamente um beijo repleto de amor. Depois disso eles pegaram no sono.

*

Na manhã seguinte, Mercedes foi despertada por tímidos raios solares que teimavam em invadir seu quarto pela persiana da janela. A jovem abriu um olho de cada vez e, como se ainda estivesse ligeiramente dormindo, reparou em como aqueles raios iluminavam a suas pernas e as de Sam.

Sem se prender muito ao fato dele estar ali, ao seu lado, ela esticou o braço e tomou seu próprio celular em uma das mãos. Eram oito da manhã.

Houve um suspiro de alívio, porém, logo em seguida, suas sobrancelhas foram franzidas.

Doze chamadas perdidas: Blaine Anderson.

Sete chamadas perdidas: Tina Cohen-Chang.

Cinco chamas perdidas: Artie Abrams.

Achou estranho, mas logo em seguida se lembrou de como havia raptado seu amigo. Riu consigo mesma e, então, ligou de volta para Blaine e explicou que tudo estava perfeitamente bem. Algo sobre querer apresentar algumas pessoas de seu trabalho a Sam. Depois disso, pediu-lhe que arrumasse a mala do loiro.

Deixou o celular de lado e olhou para cima. Encontrou, então, a face jovial e ingênua, do homem que a abraçava enquanto dormia. Sua respiração era pesada e profunda, e ele tinha um ligeiro sorriso nos lábios. ‘Como podia ser tão perfeito ?’ A mente de Mercedes perguntou para ela mesma.

A jovem, então sorriu e se aninhou melhor naquele abraço. Dobrou um de seus braços e começou a acarinhar o abdômen do amado. Respirou fundo e fantasiou sobre a noite anterior. Sentiu sua intimidade aquecer e, com isso, depositou um beijo próximo ao mamilo de Sam. Isso o fez suspirar e ela temeu tê-lo acordado. Alarme falso. Mais uma vez Mercedes sorriu.

Passaram-se quinze minutos e eles ainda estavam na mesma situação. Foi então que Mercedes – depois de quase adormecer novamente – decidiu acordá-lo.

– Sam ? – Ela sussurrou ainda acariciando seu abdômen. Mordeu o lábio inferior. – Sam, você precisa acordar. – Ela falou sorrindo ao pé de sua orelha direita. Depositou um pequeno beijo em seu maxilar e se afastou um pouco.

– Preciso ? – Ele murmurou com a voz enrolada e os olhos fechados. Mercedes riu.

– Precisa. – O observou enquanto mordia o canto do lábio inferior e escondia um sorriso.

Sam permaneceu de olhos fechados por alguns instantes até que as imagens da última noite começaram a rodear sua mente. Percebeu, então, que não poderia ficar nem mais um segundo sem os lábios de Mercedes. Assim, ele abriu seus olhos instantaneamente e encontrou uma mulher doce e encantada com o que via. Seus olhos brilhavam.

Ele a encarou e sustentou seu olhar por mais alguns pequenos instantes e, finalmente, a beijou. Um beijo que, no início, parecia desesperado, mas na verdade era calmo, apaixonado e delicado.

– Bom dia. – Ele sussurrou contra seus lábios.

Sua voz, por ser manhã, estava mais grossa do que o normal e ele aproveitou para usar seu timbre mais sedutor. Aquilo fez o corpo de Mercedes vibrar, imperceptivelmente, e sua intimidade contrair.

– Bom dia. – Ela respondeu com uma voz doce e um sorriso tímido.

Beijaram-se novamente, depois de sustentarem, mais uma vez, seus olhares apaixonados. Até que Mercedes – com muita dificuldade – afastou seu rosto.

– Eu vou fazer o café. – Riu. – Não demore, você ainda precisa voltar para o hotel. – Quando ele voltou à realidade soltou um murmúrio em reclamação e tapou o rosto com o travesseiro.

Mercedes se levantou enquanto ria da preguiça de Sam. Olhou as roupas espalhadas no chão e optou por vestir a camisa social do rapaz. Era mais fácil, mais confortável, mais sexy.

Andou pelo quarto e atravessou a porta. Ao chegar na cozinha preparou o café e pôs algumas coisas sobre a mesa. Demorou cerca de dez minutos para que Sam aparecesse lá, vestindo apenas a sua cueca branca. Ele sorriu enquanto encarava Mercedes até ela perceber sua presença. Seus olhos transmitiram timidez quando ela o olhou.

– O quê ? – Perguntou tentando esconder seu rosto atrás do cabelo e um sorriso envergonhando

– Nada. – Ele continuou sorrindo. – Só estava reparando o quão sexy você fica nua debaixo desta camisa. – Disse com sua voz mais sedutora e provocativa.

Mercedes pode sentir suas bochechas e todo o resto do corpo queimar. Ela não sabia, mas aconteceu o mesmo com Sam, e aquela bola de fogo ainda teimava em habitar o meio de suas pernas. Ele, então caminhou até ela e a encarou. Afastou o cabelo que caía sobre sua face e selou, demoradamente, seus lábios. Ela sorriu e ele andou ate se sentar a mesa.

– Eu daria tudo por não ir embora. – Ele disse despreocupado enquanto se servia de um pouco de cereal.

– Você precisa ir. – Mercedes disse em um tom de voz maduro enquanto, em pé, se servia de um copo de leite.

Ela viu, rapidamente, um sorriso triste aparecer nos lábios de Sam. Ele olhava para a tigela de cereal enquanto misturava os flocos e o leite. Aquilo a entristeceu um pouco. Até o momento tentava tratar com frieza o fato de Sam ter de voltar para Lima. Ela sabia que não podia lamentar aquilo, mas ao vê-lo ligeiramente desolado, sentiu o coração apertar. Quis dizer alguma coisa, mas preferiu se poupar e engolir o nó que invadia sua garganta. Preferiu ficar em silêncio.

– Você não vai comer ? – Ele perguntou com a boca cheia e a fez rir.

– Não. – Disse balançando a cabeça rapidamente.

– Você precisa. – Ele insistiu. E sabendo o quão teimoso aquele rapaz era, Mercedes se deu por vencida e aceitou a colher cheia de cereais que ele lhe estendera.

A morena abaixou seu corpo e tomou, com sua boca, a colher. Enquanto o fazia, encarou os olhos de Sam de uma forma quente. Sorriu provocativa quando os viu pegarem fogo. Seus lábios permaneceram molhados – pelo leite – até ela enxugá-los com a ponta da língua. Tudo de forma vagarosa.

Sam estava estático. Era cedo e aquela mulher já conseguira despertar uma volúpia extrema nele pela segunda vez. ‘Oh... como eu amo essa mulher.’ Ele pensou com os lábios entre abertos enquanto Mercedes sorria provocativa e terminava de engolir o cereal.

– Por que você faz isso ? – Ele perguntou.

– Isso o quê – Ela perguntou de volta, de forma extremamente provocativa e desentendida.

Em um pulo, Sam levantou e agarrou sua cintura. Colou seus corpos com aquele movimento e, com uma mão livre segurou a nuca de Mercedes. Puxou, carinhosamente, os cabelos que cobriam seus dedos e, assim, fez seu pescoço ficar mais amostra. Pousou, de forma bruta, os lábios ali e explorou aquela região com seus dentes e língua. Mercedes riu no início e gemeu quando sentiu algo pressionar sua intimidade. O rapaz beijou-lhe a boca e quando ela percebeu o quão selvagem seus lábios estavam dentre os dela, lembrou que era hora de parar.

– Eu vou tomar banho. – Disse depois de tentar, inúmeras vezes, se afastar e controlar a respiração. – Caso contrário, chegaremos atrasados e alguém será deixado para trás. – Ela sacudiu a cabeça tentando espantar todas as idéias maliciosas de sua mente.

Quando ela virou de costas, sentiu um estalo em sua bunda. Sam sorria malicioso e segurava o lábio inferior entre os dentes. Ela não precisava virar para saber sua expressão. Permaneceu andando e aproveitou para sorrir e morder seus lábios também.

*


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Notas finais do capítulo

E então ,galera ? O que acharam ?
Bom, estou em dúvida se posto o último capítulo logo agora ou se deixo vocês comentarem... Acho que vou dar uma revisada aqui e vejo o que faço.
Não esqueçam de me dar a opinião de vocês, beijinhos :*