Ele não aguentou. Precisava sentir aqueles lábios, grossos e desenhados, nos seus novamente. Qualquer segundo sem eles era como morrer por falta d’água. Deu um passo e agarrou sua cintura. Beijou seus lábios de forma feroz e, finalmente, deixou sua mão fazer o caminho completo até aquela – tão sonhada e desejada – bunda. Apertou-a fazendo com que suas intimidades se chocassem delicadamente. Mercedes arfou. Então ele escorregou mais sua mão, até que conseguisse segurar bem sua coxa. Com isso a fez levantá-la e dobrar uma perna. Pegou-a no colo e deixou suas intimidades se roçarem dessa vez. Agora ela cravava, levemente, as unhas em seu ombro. Sem deixar seus lábios escaparem ele voltou e a deitou na cama. Encararam-se por alguns instantes. Havia magia nos olhos do casal. Aquilo parecia, por mais clichê que fosse, um sonho. Então, quando ele estava prestes a tomar seus lábios novamente – para depois escorregar até seu pescoço – Mercedes o surpreendeu e inverteu as posições.

Ela permaneceu sentada sobre o quadril do rapaz, distribuindo seu peso entre ele e as pernas que estavam dobradas na cama. Pôs o cabelo atrás da orelha e abaixou seu tronco vagarosamente. Seus lábios encontraram a pele fina e macia do pescoço dele e ela depositou, ali, um beijo rápido e delicado. Ainda com os lábios tracejou um caminho de pequenos beijos e mordidas pelo peito do rapaz. Quando chegou ao outro lado do pescoço, depositou-lhe outro beijo como o primeiro. Subiu mais e puxou, entre os dentes, o lobo de sua orelha. Sam suspirou de olhos fechados. Então ela sorriu e voltou para o pescoço. Dessa vez tratou de deixá-lo bem marcado.

Cansada de brincar, ergueu seu tronco e o encarou. Aqueles olhos verdes queimaram nos seus. Ela, então, mordeu o lábio inferior e levou suas pequenas mãos às costas, onde procurou pelo fecho traseiro de seu sutiã. Percebeu os olhos de Sam brilharem no momento em que a peça escorregou pelos seus braços e, em seguida, foi lançada longe.

Sam permaneceu estático por alguns momentos, e quando a menina foi deitar seu corpo novamente, ele a parou. Fez força e estendeu seu próprio corpo. Selou carinhosamente os lábios dela e deixou uma mão pousar em seu seio esquerdo. Mercedes suspirou e ele amassou aquela carne contra sua mão. A jovem tentou controlar a respiração enquanto fechava os olhos.

Ao sentir o toque quente daquela língua percorrer-lhe todo o seio direito, ela manteve os olhos fechados e soltou um gemido. Com isso, ambas as intimidades se comprimiram uma a outra, automaticamente.

Sem tardar demais, Sam a pôs deitada e a encarou sério. Parecia pedir-lhe permissão. Mercedes assentiu com a cabeça, mas o movimento foi quase imperceptível. Então ele beijou-lhe os lábios. Em seguida, fez um caminho de pequenos beijos até seu umbigo e agarrou a barra de sua calcinha. Escorregou-a pelas grossas pernas marrons e a jogou longe.

Mercedes moveu seu corpo e abriu a gaveta do criado mudo. Tirou de lá uma camisinha e a estendeu para ele, que depois de se livrar da cueca branca, pôs a proteção o mais rápido possível.

Sam voltou para cima de Mercedes e beijou seu ombro. Assim ele continuou até alcançar seus lábios e dar-lhes um beijo longo, calmo e cheio de paixão. Até que Mercedes afastou, timidamente, as pernas enquanto o abraçava. Ele se posicionou e a penetrou. Viu-a fechar os olhos com força. Uma pequena lágrima rolou por sua bochecha. Sam se desesperou.

– Você está bem ? – Perguntou preocupado.

Mercedes assentiu prontamente e tratou de abrir os olhos enquanto abria um sorriso sincero. Sam continuou a lhe encarar.

– Estou. – Sussurrou tentando convencê-lo.

Por fim beijou-a novamente. Aquilo diminuiu a ardência e o pequeno incômodo que surgia entre suas pernas. E quando Sam escorregou seu membro um pouco mais, ela cravou as unhas em seus ombros. Ele percebeu o músculo de Mercedes ficar tenso. Não sabia, mas desde aquele verão, há três anos atrás, ela não havia se deitado com nenhum outro homem.

– Se você preferir eu paro. – Ele disse calmo ao pé de seu ouvido.

– Não. – Ela disse convicta. – Eu quero isso. – Respondeu-lhe ao encontrar seu olhar.

– Apenas relaxe, ok ? – Ele tentou passar o máximo de confiança com os olhos depois de beijar seus lábios. Ela assentiu.

Houve uma investida e Mercedes gemeu.

Ele esperou mais um pouco e... mais uma.

Permaneceu parado por alguns segundos até sentir o quadril dela se mexer. Com isso ele começou lentos movimentos para frente e para trás.

Mercedes mantinha os olhos fechados e a boca semi aberta. Tentava controlar a respiração enquanto mantinha suas costas arcadas e sentia o rapaz explorar-lhe os seios com uma de suas mãos e sua boca. Finalmente reuniu forças e inverteu as posições. Alisou o tórax definido dele e lhe sorriu. Sam lhe retribuiu do mesmo jeito e observou cada traço de seu rosto jovial quando ela se aproximava para beijar seus lábios. Com isso ela abaixou mais seu quadril fazendo com que todo o membro de Sam preenchesse seu canal. O rapaz soltou um gemido abafado e urrou quando a menina passou a se movimentar sobre ele.

Entre massagens no peito, beijos molhados e mordidas no pescoço, Mercedes aumentou, vagarosamente, a velocidade de seus rebolados. Junto a ela, Sam também aumentou significativamente suas investidas. Estavam perto de atingirem seu máximo e, percebendo isso, Sam a virou e a pôs deitada de lado.

Pelos seus corpos escorria bastante suor e, de suas bocas, saíam bastantes gemidos. Com isso, o rapaz puxou uma das coxas de Mercedes e a fez dobrar a perna. Jogou um pouco de seu peso sobre ela, fazendo-a ficar embaixo dele. Faltava pouco.

Houve mais uma profunda investida e ambos atingiram o ponto máximo.