A morte da bezerra escrita por Laura Uzumaki
Notas iniciais do capítulo
Título muitoo criativo, sqn. É que não queria dar ~spoilers~ do que está por vir! Demorei mesmo, foi mal. Ah (quase que eu esquecia), essa capítulo é especial! Narrado em primeira pessoa! Yup! Vamos ver a vida pelos olhos do Leo. *--*
Feliz dia das mães pessoal ♥
“O machado era de Assis, a Rosa do Guimarães, a Bandeira do Manoel. Mas feliz mesmo era o Jorge, que era amado.”
Alguns dias depois, quando eu já estava acostumado com não poder andar, fui de cadeira de rodas até o parque principal da cidade. Estava me sentido tão solitário. Encontrei um trevo de quatro folhas no caminho e, quando cheguei ao parque, uma criaturinha passou por mim correndo e pegou o trevo. Fui atrás dela empurrando as rodas da cadeira. A criatura viu que eu não conseguiria alcança-lá e parou por um tempo. Estranhei o fato de ela voltar e vir até mim. De perto, pude ver melhor o que era. Nunca havia visto nada igual. Na verdade, havia visto sim, mas só em livros.
– Um... Duende! – Eu exclamei, surpreso.
– Max, o duende, muito prazer. Aqui ó, seu trevo. Desculpa. Sou muito hiperativo. Pelo menos era o que minha mãe dizia. – Seu olhar se tornou triste por um breve momento, porém logo ele tornou a sorrir. Era um duende até fofinho.
– Por que não você não está no reino das criaturas místicas, junto com os unicórnios, os sátiros e etc.?
– Eu fugi. Minha mãe tava doente... Meu pai, depois que ela morreu, se jogou nas bebidas. Me adota, me adota!
A criaturinha começou a pular. No começo da frase, seu tom de voz era triste e quase choroso, já no final era alegre e esperançoso. Adotar um duende. Era só o que me faltava. Se bem que eu estava me sentindo tão sozinho. E Max era tão bonitinho! “Controle-se Leo, você está parecendo o Tiny”, O Leo da minha cuca alertou. Tiny... Eu nunca mais o tinha visto. Meus pensamentos foram interrompidos quando percebi que minha cadeira de rodas estava sendo empurrada pelo parque.
– Ei, pare já com isso! – Gritei para o duende, que parou quase no mesmo instante. Pelo menos era obediente.
– Gostei de você! – Max riu como uma criança sapeca. Meu coração estava derretendo. Se eu o deixasse ali, órfão e sem lar, talvez ele achasse um orfanato. Ou talvez se perdesse e virasse um mafioso.
– Tudo bem, vem comigo. Você têm outras roupas além dessa, né? Vai ser difícil encontrar roupas tamanho duende por aqui.
Sabe como é ser abraçado por um duende? Ele pulou em cima de mim (se eu já não tivesse espragatado, teria ficado) e lançou seus bracinhos ao redor do meu corpo redondo.
– Agora eu fiquei doce! – Brincou.
Em toda minha vida, nunca fui abraçado. Também, abraçar uma rosquinha é idiotice. Você sempre acaba todo melecado. No meu caso, com cheiro de banana. Quando chegamos à minha casa, ele exclamou algo como “oh, é maravilhosa”. Mesmo não sendo. É só uma casa normal. Apresentei-lhe o sofá, onde ele dormiria, e Max continuava surpreso e feliz. Será que todos os duendes são assim?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Um duende no mundo dos doces? Sim, e ele é tão fofinho! Queria mandar um abraço especial a todo mundo que está acompanhando e favoritou a história. Espero que esse número se multiplique, hein? Beijos e até mais!
PS: Talvez o próximo capítulo também demore um pouco. É que é provável eu tomar recuperação *chora no cantinho*.
PS²: Será que Max é abreviação de Maxon? Hehehe.