A morte da bezerra escrita por Laura Uzumaki


Capítulo 3
Sonhos de padaria são atirados


Notas iniciais do capítulo

Não sei vocês, mas para mim quando se diz “fulaninho de tal é atirado”, significa que fulaninho é oferecido, g̶o̶s̶t̶a̶ ̶d̶e̶ ̶d̶a̶r̶. Desculpe se demorei muito a publicar o capítulo e, por favor, aqui estou eu implorando de novo: Comentem, favoritem, acompanhem a história! Buona lettura!



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– Quem é você? – Leo perguntou, assustado.

– Sou Tiny, o sonho-de-padaria.

– Hã, oi, eu acho... O que quer?

– Eu trouxe flores. - Tiny entregou o buquê a Leonardo. - Queria ver se você tinha melhorado. Muito prazer. É bom finalmente te ver acordado! Deve ser uma droga ter que andar de cadeiras de rodas, né?

– Melhorado? Olha, eu não estou entendendo nada. Quem é você? O que faz na porta da minha casa?

Leo agora estava ainda mais exaltado, seu tom de voz mais alto e suas mãos movidas freneticamente demostravam isso.

– Me desculpe. Acho que não expliquei direito.

Os dois estavam do lado de fora da casa de Leonardo, e na rua movimentada várias rosquinhas, sonhos, marshmallows que passavam apressados ao ouvir o grito de Leonardo pararam para olhar o que estava acontecendo. Ele logou percebeu isso e se desculpou com o sonho-de-padaria macho que estava a sua frente.

Quando Tiny resolveu começar a contar toda a história, uns três minutos depois, os dois estavam a caminho de uma lan-house na esquina da rua da casa de Leo. A rosquinha de banana não havia nem cogitado a possibilidade de convidá-lo para entrar em sua casa. Apesar que convidar um estranho para uma lan-house é só um pouco menos esquisito.

– Um pouco depois que eu salvei sua vida, os médicos me perguntaram o que eu sou de você, informações suas e tal. Eu te levei até o hospital quando você foi atropelado, mas provavelmente você não lembra disso, lembra?

Leonardo fez que "não". Tiny continuou.

– Então uma rosquinha esbaforida entrou no hospital falando que era seu melhor amigo, nós conversamos um pouco, e aí eu pedi seu endereço, para te mandar flores.

Leo olhou para as mãos de Tiny. Ele não estava segurando nada. O que havia acontecido com as flores?

– Muito obrigado por tudo, Tiny.

– Eu queria te conhecer melhor.

– O que?

– Sabe, eu sou gay. E solteiro.

– Ai, não. Não, não, não. Cara, eu não... Obrigado, novamente, porém tenho que ir. Isso tudo, sabe, é estranho demais.

Tiny estava acostumado a levar foras, e nem estranhou quando Leonardo saiu correndo. Se sentiu apenas um pouco triste, a vida todo procurou alguém para amar, e sempre foi rejeitado. Quando Leo chegou em casa, viu que na sua porta havia um buquê de flores. Sem querer, sentiu um sorriso nascer em seus lábios. Talvez ele devesse tentar conhecer melhor o Tiny. Afinal, ele precisava de amigos.


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Notas finais do capítulo

Tiny, John Green, David, isso lembra algo? Sim, gosto de roubar nomes de personagens de livros. Espero que tenham a-m-a-d-o, mesmo que eu escreva como uma fuinha com labirintinte. Continuem acompanhando *-*



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