Felicity, you are the one and only escrita por Victoria Reid


Capítulo 2
Mr. Queen: bilionary by day and save the city by night


Notas iniciais do capítulo

Esta fic se passa pelo ponto de vista de Felicity. Assim podemos entender o que se passa no coração e na mente de nossa querida loirinha.

A história se inicia após o aparecimento de Slade na mansão Queen (2x15 - The Promise). Talvez traga alguns elementos dos próximos episódios que estão por vir, mas provavelmente essa fic caminhe por um "universo alternativo".

Espero que gostem! :D



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Filho do bilionário Robert Queen, sempre foi assunto dos tabloides por frequentar assiduamente as boates de Starling City, mas após desaparecer por cinco anos e ser declarado morto em função do naufrágio do Queen’s Gambit, Oliver Queen é resgatado e retorna a cidade se tornando o atual CEO da Queen Consolidated, a companhia da família.

É assim que todos o conhece. Porém, eu o conheço melhor do que ninguém! Na verdade, depois do retorno de Sara, acho que sou a segunda pessoa que o conhece melhor. Afinal, ela passou algum tempo na ilha e possivelmente presenciou muitos eventos nos “5 piores anos de Oliver”.

Acredito que Sara, assim como Laurel, também saiba que Oliver ama sorvete e que, quando fica ansioso ou nervoso, cerra o punho esquerdo e com o indicador cutuca o polegar. Mas pensando bem, talvez Sara não saiba dizer quem é Mitnick ou como quebrar uma criptografia quântica.

Como disse ao Diggle, não se trata de Sara. Não se trata deles estarem juntos. O problema sou eu, Felicity Smoak, a esquisita e atrapalhada técnica de TI! Além de não conseguir analisar uma porcaria de amostra de sangue, não sei lutar, nem sou capaz de me manter estável enquanto soco alguma coisa! Sendo assim, como posso ser uma opção para Oliver?

Aliás, como puder chegar a esse ponto? Apaixonar-me pelo meu chefe bilionário e gostoso que nas horas vagas, quando não está em algum evento beneficente acompanhando de uma modelo, está atirando flechas, espancando bandidos e matando vilões?

Provavelmente, em algum momento da vida aprendemos que homens bonitos, ricos, poderosos, vestindo terno e gravata são recheados de problemas, segredos e mulheres. Certamente, este era o momento para aprender a lição: não se apaixone pelo seu chefe bonitão, bilionário e poderoso! Mesmo se ele estiver vestindo cuecas samba canção de coraçãozinhos.

Poxa! Tudo é tão difícil quando se trata de Oliver! Mesmo não sorrindo tanto, ele tem um sorriso tão meigo. Fora o abdômen perfeito! Além disso, como o próprio Barry observou “Sr. Queen: um bilionário de dia e salva a cidade à noite”. É impossível opor-se.

— FE-LI-CI-TY! — assustada, salto da cadeira ao ouvir meu nome ser pronunciado por Oliver em tom alto.

— Oi! — digo.

Enquanto me acomodo na cadeira, observo que Oliver está próximo demais. Com a mão direita apoiada sobre minha mesa de trabalho, excessivamente inclinado, seu rosto está tão próximo ao meu que posso analisar com precisão a cor de sua íris: azul esverdeado com pinceladas de cinza.

— Está tudo bem? — pergunta levantando a sobrancelha direita e parecendo preocupado.

— Sim, está tudo bem. Eu só estava pensando em como podemos reforçar nosso firewall — respondo, inventando uma desculpa qualquer.

— OK! — aparentemente satisfeito com minha resposta, Oliver caminha até a mesa na qual as flechas estão expostas, apoia as mãos sobre tampo e abaixar a cabeça. — Diggle respondeu à mensagem?

— Sim, Oliver. Ele precisa de pelo menos mais uma semana. Ainda não conseguiram cumprir a missão.

Desde a aparição de Slade na mansão Queen, Diggle foi obrigado por Amanda Waller a participar de uma missão com o Esquadrão Suicida. Caso contrário, ela revelaria a verdadeira identidade do Arqueiro. Enquanto isso, Sara foi até Nanda Parbat implorar ajuda à Liga de Assassinos e Roy ficou responsável por cuidar de Thea e Moira.

— Conseguiu alguma localização do Slade? — Oliver pergunta e, logo em seguida, solta um suspiro de preocupação.

— Não — digo demonstrando desanimo. — Porém, consegui invadir os servidores da imigração de diversos países. Se ele saiu “discretamente” dos Estados Unidos, não pode entrar em outros lugares da mesma forma — emendo tentando demonstrar uma ponta de esperança.

Oliver continua cabisbaixo. Doí tanto vê-lo assim! É difícil perceber que até mesmo heróis podem sentir medo.

Tentando despertá-lo dos pensamentos obscuros que o estão consumindo, levanto-me e caminho em sua direção. Quando chego perto, toco em seu braço e digo:

— Nós vamos descobrir o paradeiro dele, OK? — como resposta Oliver olha para mim e posso ver seus olhos marejados de lágrimas. Fico ainda mais angustiada e exponho:

— Eu não posso afirmar que irei detê-lo ou matá-lo, mas prometo que irei encontrá-lo!

Então ele ri. Um sorriso tímido ainda acompanhado do maxilar tenso pelos últimos acontecimentos, mas sorri. Retribuo com outro sorriso.

Ao mover os músculos faciais para sorrir, uma única lágrima escapa dos olhos, percorre seu rosto e precipita. Não sei o que ocorre comigo, mas não consigo me controlar e com muita delicadeza toco-o no rosto, enxugando o rastro deixado pela solitária lágrima. Assusto-me quando Oliver segura meu pulso e recua. Em resposta, espalmo minha mão e concluo que ele não havia gostado da minha atitude. Porém, sou surpreendida: com seus olhos fixos nos meus, Oliver deposita um beijo demorado na palma minha mão.

— Você é especial! — diz.

Fico sem reação. Só consigo prestar atenção às reações do meu corpo: meu coração acelera, sinto borboletas percorrem meu estômago e cada centímetro de minha pele se arrepia, revelando como o gesto de Oliver mexe profundamente comigo.

Então um bipe ensurdecedor toma conta da caverna. Intrigado, Oliver questiona:

— O que é isso?

— Acho que acabo de cumprir a promessa que te fiz: localizamos o Slade!


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Notas finais do capítulo

Lembrando que esta é a minha primeira experiência com fanfics. Por favor, comentem para que eu possa entender se estou no caminho certo ou não.

Pode ser críticas, sugestões, correções... Qualquer coisa, mas comentem!

Até o próximo capítulo!

Obrigada! :D