Aprendendo a Amar escrita por Cacal
Notas iniciais do capítulo
CAPÍTULO EDITADO!
As horas passavam e os médicos não paravam de trabalhar, inclusive a universitária Kuchiki Rukia que começou no mesmo dia como assistente de Kurosaki Ichigo, que atendeu vários pacientes no dia.
— Bem, a senhora tem alergia a algo? – perguntou Ichigo analisando a mão da paciente.
— Não, nenhuma alergia.
— É uma dermatite atópica. – concluiu Ichigo.
— E isso é grave, doutor? – perguntou a mulher que aparentava ter uns sessenta e dois anos de idade, assustada.
— Grave não é, mas se a senhora coçar há risco de ocorrer infecções secundárias.
— E o que eu faço?
— Bem, os banhos quentes e demorados assim como o uso excessivo de sabonetes e buchas, são desaconselháveis. Eu vou te receitar essa pomada aqui, isso vai amenizar as crises de coçeiras. – disse escrevendo algo numa folha. — Aqui está.
— Obrigada, doutor!
— De nada, e tenha uma ótima semana. – disse Ichigo levantando-se e acompanhando a paciente até a porta onde deu de cara com Rukia.
— Não sabia que era um dermatologista, senhor Kurosaki. – observou Rukia adentrando a sala.
— E não sou, é que o Acido não veio e como eu sou um clinico geral, conferiram a mim a paciente.
— Mas esse tal Acido é o único dermatologista daqui? – perguntou Rukia encostando-se na parede.
— Não, lógico que há outros. Só que ele prefere que eu cuide dos pacientes dele em sua ausência.
— Então vocês dois são bastante amigos, não é?
— Não, na verdade o Acido sabe que eu sou um ótimo médico. – respondeu brincalhão.
— E o senhor não é nada modesto. – disse Rukia com um belo sorriso.
— Me chame de Ichigo. – pediu ficando bem próximo da jovem, a fazendo corar.
— Não falei que ele ataca! – exclamou Nell ao entrar na sala e observar o jovem "casal".
— E eu não avisei que antes de entrar tem que bater na porta. – disse afastando-se de Rukia.
— Eu pensei que isso só servia se a porta estivesse fechada. – replicou apontando para a porta.
— E o que veio fazer aqui?
— Bem, o nosso plantão já acabou faz cinco minutos e eu vim te chamar pra ir embora.
— Ah! Minha nossa, senhor Ichigo, o senhor ainda tem um paciente lhe aguardando.
— Então mande entrar e Rukia eu já disse pra me chamar apenas de Ichigo. - disse sentando-se.
— Ok! Ichigo. – logo Rukia se retirou.
— O que há entre você e essa garota? – perguntou Nell curiosa.
— Bem, nos conhecemos hoje de manhã e ela é minha assistente, ou seja, não há nada entre nós.
— Pena, gostei dela... Já vou indo, até! – despediu-se saindo da sala.
Já era umas dez e meia e Ichigo ainda estava com um paciente. Era o terceiro que aparentava ter problemas de pele. Ichigo encarou o paciente seriamente e lhe prescreveu uma pomada e um remédio antialérgico, não necessitando de demais cuidados já que se tratava de apenas uma alergia superficial.
— Obrigado, doutor. – agradeceu o paciente que aparentava ter uns vinte anos.
— De nada.
— Nossa... Hoje foi um dia cansativo. – afirmou Rukia sentando-se na frente de Ichigo.
— Você acha é? Acho melhor ir se acostumando porque hoje foi até Light, tem que vê quando tem cirurgia. – disse Ichigo, levantando-se.
— O que? Você também faz cirurgia?
— Eu também sou cirurgião, além de ser clínico geral, aliás você pretende fazer o que?
— Medicina... – respondeu apoiando a cabeça na mesa, estava aparentemente exausta.
— Sério? Eu pensei que queria fazer letras. – disse debochado.
— Engraçadinho. – afirmou sonolenta.
— Eu acho que a sua cama é mais confortável que essa cadeira, não é melhor dormir na sua casa do que em um hospital? – comentou tirando o jaleco e colocando seu blazer, enquanto Rukia continuava sentada na cadeira praticamente dormindo.
— Não vai querer que eu te carregue né?
— Tá eu já vou levantando. – resmungou por fim, logo os dois foram até o estacionamento do hospital.
— Aonde você pensa que vai? – indagou ao ver Rukia indo em direção ao carro.
— Pegar meu carro pra ir pra casa. – disse com os olhos semi-abertos e bocejando sem parar.
— Você acha que vai dirigir nesse estado? Está parecendo um zumbi. Vem eu te dou uma carona. – disse a puxando até seu carro.
Logo Ichigo deu a partida, seu carro era uma BMW preta, após varias horas dirigindo se lembrou de que tinha se esquecido de perguntar algo para a moça.
— Ê Rukia! Onde você mora? – perguntou Ichigo, mas não obteve resposta, olhou para o lado e viu que Rukia estava dormindo. Então decidiu levá-la pra sua casa.
Ao chegar ao prédio onde morava, Ichigo carregou Rukia até o seu apartamento e a deixou deitada em sua cama. Ficara por alguns segundos a observando e logo foi para sala assistir um filme que adorava.
...
Já era umas onze e meia e todos continuavam trabalhando no hospital, exceto dois homens que ao invés de estar preocupados com assuntos importantes estavam jogando xadrez.
— Xeque-Mate! – disparou Urahara apresentando um sorriso provocativo para o amigo.
— Você sabe se o Ichigo ainda está por aqui? - perguntou Isshin olhando para o jogo tentando descobrir onde perdeu.
— Ele já foi. E muito bem acompanhado. – respondeu com seu costumeiro sorriso malicioso.
— A Inoue esteve aqui?
— Eu disse bem acompanhado.
— A Rukia... Mas já?!
— Pois é... – suspirou ao encarar o relógio. — Já são onze e quarenta e cinco. Preciso ir, tenho um jantar com a Youruichi e estou atrasado, ela vai me matar... Você não vem?
— Não, eu vou ficar no hospital mesmo, não quero estragar a noite do meu filhão.
Urahara foi às pressas até o estacionamento onde estava sua lamborghini preta, seguiu em direção a sua casa e chegando lá se deparou com uma mesa posta a luz de velas com sua comida favorita, e sua mulher que se encontrava linda com uma camisola branca e seus cabelos amarrados.
— Eu pensei que íamos a um restaurante. – disse ao ver a mesa.
— Nós teríamos ido se você não demorasse tanto. – respondeu com um tom mal humorado. — Sente-se, vamos jantar logo. – prosseguiu ríspida.
Ao perceber o mau humor de sua mulher, Urahara tratou de obedecer e se sentou. Os dois começaram a comer no maior silencio, com certeza Youruichi estava zangada com Urahara pelo atraso e lógico que ele sabia disso.
— E então o que queria falar comigo, e por que isso tudo? – perguntou de boca cheia o que deixou Youruichi mais zangada.
— É que estou grávida!
— Cof... Cof... Cof... O quê?! – gritou Urahara engasgando-se com a comida.
— Grávida, esperando um filho, prenha, buchuda, recebendo a visita da cegonha...
— E você me diz assim sem nenhum romantismo. – disse pasmo pela praticidade de sua mulher.
— Você estragou o romantismo chegando atrasado!
— Então quer dizer que... – ignorou o ultimo pronunciamento de sua esposa e se ajoelhou ficando de frente ao ventre de sua mulher. —Eu vou ser pai. – disse com os olhos brilhando de felicidade.
— Também não precisa ficar assim...
— Como não?! A mulher da minha vida está esperando um filho meu. Isso merece uma comemoração! – Urahara se levantou indo em direção a estante e ligando o som. — Venha, vamos dançar. – e nisso a puxou para dançar.
— Essa musica é...
— Sim é a música que tocou no dia do baile...
— Quando começamos a namorar. - completou Youruichi emocionada, em seguida pousou sua cabeça no colo do marido.
— Me desculpe pelo atraso, prometo que nunca mais vou me atrasar e cuidarei bem do nosso filho quando nascer. – disse bem perto do ouvido de sua amada.
— Ou filha...
— Sim. Filho ou filha o importante é que essa criança será bem amada. – falou afastando-se um pouco de Youruichi. — Ei porque está chorando?
— Eu não sei... – respondeu apoiando-se novamente no colo de seu marido. — Eu te amo, meu amor!
— Eu também te amo! - declarou inclinando o rosto de sua mulher para selar um terno beijo. — Eu acho melhor comemorarmos em outro lugar. – disse a pegando pelo colo, levando-a para o quarto.
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espero que tenham gostado!