Amor de Pai - RxHr escrita por Verônica Souza


Capítulo 3
Capítulo 3




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No dia seguinte, Rony acordou com uma dor tremenda nas costas pelo fato de ter dormido de mau jeito. Ele olhou para o lado, e a cama estava vazia. Ele se levantou e procurou nos quartos, mas nada de Mia estar lá. Ele andou pelo corredor até ouvir barulhos vindos da cozinha, deu uma espiada e Mia estava prestes a cortar um pão quando Rony gritou:

– NÃO! – A garota levou um susto deixando a faca cair no chão. Rony correu até ela e a pegou no colo. – Sua mãe não te ensinou que não pode mexer com facas? – Ele perguntou nervoso e Mia o olhou assustada.

– Desculpe... – Ela murmurou prestes a chorar. Rony a colocou no chão e passou a mão em seus cabelos, respirando aliviado.

– Eu não queria te assustar... É que você não pode mexer com facas, pode se machucar.

– É que eu queria fazer torradas...

– Vamos fazer assim... Eu preparo o café, e você vai desenhar um pouco ok?

– Está bem. – Ela abaixou a cabeça e foi para a mesa desenhar. Rony sentiu pela primeira vez a tensão de um pai com sua filha. Ele pegou sua varinha e com um aceno o pão se cortou em várias fatias. Ele os colocou na torradeira e esperou. Não era bom em conjurar alimentos, apenas sua mãe e Hermione. Ele estava acostumado a comer porcarias na rua antes de ir para o trabalho.

Depois que as torradas ficaram prontas, Rony as levou para a mesa, e colocou um copo de suco para Mia. Ela comeu as torradas rapidamente e bebeu o copo de suco em poucos goles. Rony olhou divertido para ela, estava parecendo ele.

– Terminei. – Ela disse dando um pulo da cadeira. – Podemos ir para o treino?

– Que pressa é essa? – Rony riu. – Eu ainda tenho que arrumar minhas coisas.

Rony se levantou e foi para o quarto arrumar as coisas para o quadribol. Mia ficou na sala esperando ansiosamente para assistir o treino de seu pai. Ela amava quadribol, mas sua mãe não gostava muito que ela se interessasse pelo assunto.

A campainha tocou, e antes que Rony pudesse aparecer, Mia abriu a porta e deu de cara com uma mulher alta,elegante, loira e antipática.

– Quem é você? – A mulher perguntou assustada.

– Sou Mia. – Ela cruzou os braços.

– E o que está fazendo aqui?

– Eu estou com o meu pai.

– E quem é seu pai?

– Catharina? – Rony apareceu na porta, empurrando Mia um pouco para trás. – O que está fazendo aqui? – Ele sorriu galanteador.

– Vim te fazer uma surpresa, e acabei recebendo uma. – Ela olhou para Mia.

– Er... Isso... Isso é uma longa história. Mas ficarei muito feliz em contar outro dia quando formos jantar... É que estou atrasado para o treino e...

– E ele vai me levar para ver! – Mia o interrompeu.

– E por que ele faria isso? – Ela cruzou os braços e olhou para Rony.

– Por que ele é meu pai, oras... – Mia respondeu inocente.

– PAI!? – Catharina gritou.

– Shhh... Podemos entrar, por favor? – Rony olhou para o corredor do prédio.

– Não, não podemos! Como assim você tem uma filha e não me diz? – Ela perguntava histericamente.

– Porque eu também não sabia!

– Sei... Não sabia que tinha uma filha?

– Eu nem sei se ela é realmente minha filha! – Mia olhou para ele decepcionada.

– Mas é claro que é. Ela é sua cara! – Ela olhou para os dois, que estavam de braços cruzados.

– É? – Rony olhou para Mia.

– Claro que é! Olha Rony eu não sei o que está acontecendo, mas eu vou embora. Me liga quando resolver tudo. – Ela deu as costas e entrou no elevador batendo o pé. Rony fechou a cara e olhou para Mia, que tinha o rosto mais angelical que uma criança poderia ter, e logo Rony soube que ela conseguia fingir muito bem.

– Precisamos conversar. – Ele disse batendo a porta.

– O que foi que eu fiz?

– Você não pode sair por aí dizendo que é minha filha. Isso vai assustar as pessoas.

– Mas eu sou sua filha!

– Eu sei! – Ele aumentou a voz e depois respirou fundo. – Eu sei que é... Mas ainda temos muita coisa para resolver, principalmente o fato de quem é sua mãe e porque essa desmiolada ainda não veio te procurar.

– Minha mãe não é desmiolada!

– É sim uma desmiolada por ter deixado você sozinha por aí. Vai querer me contar quem é ela agora?

– Não... – Ela abaixou a cabeça.

– Eu vou te levar no treino, mas depois disso você vai me contar toda a história, e não vai me esconder nada. – Ele dizia autoritário.

– Está bem...

– Ótimo. Pegue suas coisas. – Ela rapidamente foi até o quarto. Rony respirou fundo e passou as mãos pelos cabelos. Aquilo seria mais difícil do que ele imaginou.





**



– Como assim não sabe quem é a mãe dela? – Alfred, o técnico dos Chudley Cannons teve a mesma reação que o resto do mundo descobrindo que Rony Weasley tinha uma filha. – Por Mérlin Rony... Você teve tantos casos por aí pra não saber quem é a mãe da sua filha?

– Bom... Alguns. – Ele disse sincero. – Mas eu tenho um palpite...

– E você já foi atrás desse tal palpite?

– Harry vai me ajudar. Vou falar com ele hoje depois do treino.

– Ótimo. – Alfred respirou fundo. – Ter um filho é uma grande responsabilidade Weasley. Você tem que saber exatamente como cuidar dessa garota, ou procurar uma ajuda.

– Eu sei disso. – Rony olhou para Mia que olhava admirada para os jogadores. – Espero que eu consiga fazer a coisa certa até que a mãe dela apareça.

– Eu sei que vai conseguir. – Alfred bateu amigavelmente no ombro de Rony. – Agora vá por um jeito naqueles grandões que estão de olho na sua filha. – Ele riu e Rony sentiu uma pontada de ciúmes. Imediatamente ele foi até onde os jogadores estavam, e eles pareciam encantados com a pequena, como todos ficavam.

– Então quer dizer que você é fã dos Chudley Cannons? – Um dos jogadores perguntou para ela.

– Sim, muito. Mamãe nunca quis me levar em um jogo, mas é o meu sonho. – Ela falava animada e os rapazes riram.

– Então agora você vai ter muitas chances de assistir um jogo que vai até se cansar.

– Não mesmo. Vou ser uma grande apanhadora como minha tia Gina era em Hogwarts.

– Isso é ótimo! E você já montou em uma vassoura? – O outro jogador perguntou.

– Ainda não. – Ela disse triste.

– Então vem aqui que você vai ter o seu primeiro voo. – Rony a pegou no colo montado em sua vassoura. Ele não queria que Mia tivesse o primeiro voo em uma vassoura com ninguém além dele.

– Olha o paizão já tá com ciúmes. – Truman disse e os outros riram.

– Não enche Truman. – Rony sabia que era verdade, mas não queria demonstrar. – Está pronta Mia? Eu vou ir mais alto um pouco.

– Sim. – Ela falava ansiosa segurando na ponta da vassoura. Rony a protegeu entre os seus braços, enquanto ele se apoiava um pouco mais à frente de Mia, deixando seus braços em volta do corpo da garota. Ele sorriu ao ver que seus olhos brilhavam e ela tremia de ansiedade. Rony subiu um pouco mais a vassoura e Mia olhou para o chão.

– Mais alto Rony! – Ela falava animada e Rony subiu um pouco mais. – Mais alto, mais alto. – Ela sorria.

– Tá doida? Não quero machucar minha própria filha no primeiro voo de vassoura dela. – Rony riu e Mia olhou para ele.

– Você disse “minha filha”. – Seus olhos brilhavam.

– É... Acho que sim. – Ele sorriu. – Vamos. Vou te ensinar como defender. – Ele voou um pouco devagar com ela, tomando todo o cuidado para ela não se desequilibrar. – Agora Truman vai jogar o balaço e você vai tentar jogá-lo para bem longe está bem? – Mia balançou a cabeça afirmando e Rony fez sinal de positivo para o colega. Truman lançou o balaço bem devagar, mas fazendo com que ela chegasse perto de Mia. Ela bateu no balaço com tanta força que o ele voltou para Truman, quase acertando seu rosto.

– Uau! Isso foi demais! – Rony disse orgulhoso e os jogadores aplaudiram.

– Você viu? Eu consegui! Eu consegui papai! – Ela disse eufórica e o coração de Rony disparou... Ela o chamou de “papai”.

– É... Eu vi. Você foi ótima! – Rony sorriu. Durante esses dias Rony imaginou como reagiria quando ela o chamasse de “papai”, e finalmente ele teve a sensação, mas não era como ele esperava. Ele se sentiu feliz e emocionado.





**



– Senhor Potter? – Tábata, a secretária de Harry abriu sua porta calmamente. – O senhor tem visita, e ela está um pouco eufórica.

– Visita? Eufórica? Tábata se for Gina, diga para ela que conversamos depois e...

– Não é a Gina. – A mulher entrou em sua sala. Ela estava preocupada, e parecia ter acabado de chegar de viagem, conforme sua mala estava ao seu lado.

– Hermione? – Harry se levantou rapidamente.

– Onde está minha filha Harry? – Hermione deixou as lágrimas que estava segurando por tanto tempo caírem. Harry olhou para Tábata e ela fechou a porta, deixando os dois a sós.

– Então Mia é sua filha... – Harry se aproximou da amiga.

– Harry me diz onde ela tá... E por favor, não me diga que ela o encontrou...

– Ela está com Rony, o pai dela. – Harry falou frio. – E ele tem todo o direito já que ficou sete anos sem saber de sua existência.

– Harry...

– Hermione o que passou na sua cabeça de esconder uma filha do próprio pai?

– Harry não quero falar sobre isso agora...

– Então quer que eu simplesmente te diga onde Rony está com sua filha sem ter ao mínimo uma explicação? Acha que eu não mereço explicação? Acha que só porque você se escondeu durante todo esse tempo eu não me preocupo mais com você? Que eu não procurei você por todos os cantos desse mundo? E acha ainda que eu não tenho o direito de ter uma explicação? – Hermione nunca tinha visto Harry tão nervoso. Achou melhor não piorar a situação.

– Eu não tive escolha Harry. – Ela chorava. – Logo que me mudei para a França eu descobri que estava grávida. Meus pais não quiseram me deixar voltar. Disseram que era melhor criar minha filha longe de toda essa vida agitada. Eu quis voltar Harry, quis muito. Quis voltar e dizer ao Rony que o amava e que estava esperando um filho dele, mas não pude. Depois que tive Amélia, eu já não tinha mais esperanças de voltar, ainda mais quando vi que Rony estava jogando nos Chudley Cannons. Não quis estragar sua carreira com uma filha inesperada. Nunca imaginei que um dia sequer ele fosse saber...

“Mas então eu recebi uma oferta de trabalho em um escritório aqui em Londres, e nós nos mudamos para cá há pouco tempo. Eu tive que voltar para a França para resolvermos os últimos detalhes da mudança quando minha tia que estava cuidando de Mia me ligou, dizendo que ela tinha sumido. Eu entrei em desespero e quis voltar para cá imediatamente, mas só consegui chegar agora porque os voos estavam atrasados. O primeiro lugar que me veio a cabeça foi aqui... Assim você poderia me ajudar a achá-la, mas o pior aconteceu... – Ela respirou fundo em meio aos soluços e Harry lhe deu um copo d’água.

– Eu não vou te julgar Hermione. Imagino que deve ter sido difícil para você criar Mia sem um pai.

– Meus pais me ajudaram o tempo todo. Nunca tiveram ódio de Rony, mas sabiam que nós dois não daríamos certo juntos, e isso seria pior para Mia.

– Eu não acho que seria pior. Mia tem se mostrado muito feliz ao lado de Rony, e talvez ela precisasse do carinho do pai, isso explica que ela tenha fugido da casa da sua tia.

– Amélia é muito esperta, com certeza pesquisou muito antes de encontrar Rony. E sua fama deixa tudo ainda mais fácil.

– Sim. – Harry respirou fundo. – Senti sua falta Hermione.

– Eu também Harry. Muito. De você e da Gina. Não sabe como tem sido difícil para mim. Todos os dias eu sinto uma saudade enorme de vocês.

– Espero que você fique realmente em Londres. Gina precisa muito de você, e eu também. – Ele sorriu para ela, e ela sorriu de volta.

– Vou ficar sim Harry. E agora não tem como negar...

– E por falar nisso... Ela está no treino com Rony.

– No treino... – Hermione riu. – Irônico como tentei deixa-la afastada do quadribol durante tanto tempo, e a primeira pessoa a levá-la a um treino é Rony.

– E você sabe que vai ser difícil conversar com ele não é?

– E como sei Harry... Como sei... – Ela respirou fundo. O pior ainda estava por vir.




**



– Foi tão legal aquela defesa que você fez! – Mia falava empolgada.

– Que bom que gostou. – Rony sorriu segurando sua mão.

– Você poderia me levar de novo papai? Por favor... Por favorzinho...

– Pedindo desse jeito não tem como negar. – Rony riu.

– Obaaaaa.

Rony abriu a porta do seu apartamento, e os dois logo pararam, com a mesma cara de assustados. Harry e Hermione estavam sentados no sofá.

– Filha. – Hermione começou a chorar, e Mia logo correu para os braços dela. Hermione apertava o abraço e chorava ainda mais, enquanto Rony continuava parado feito uma estátua. – Você quase me matou de susto.

– Eu to bem mamãe. Rony cuidou muito bem de mim. – Ela disse animada e Hermione o olhou pela primeira vez em muitos anos. Seus olhares se cruzaram, e Rony sentiu suas pernas bambas. Uma mistura de raiva, saudade e rancor tomou conta dele.

– Er... Mia, que tal irmos comprar alguns sapos de chocolates hein? – Harry falou e Mia segurou sua mão, olhando rapidamente para sua mãe, que sorriu para ela. Os dois saíram, deixando Rony e Hermione a sós.

– Rony... Eu...

– Hermione antes que você se explique, quero deixar bem claro que nada que você diga vai fazer com que a raiva que eu estou sentindo de você nesse momento desapareça.

– Eu sei Rony, mas...

– Como pode uma pessoa com tamanha inteligência achar que o melhor a se fazer é esconder uma filha por sete anos... – Ele ria ironicamente.

– Rony...

– Não, espera... Tem mais! Desaparece sem dar nenhuma explicação, apenas dizendo que vai morar na França com os pais, mas não pode mandar uma carta para manter contato, principalmente com os amigos.

– Rony...

– COMO VOCÊ ACHA QUE EU ME SENTI QUANDO UMA GAROTA DE SETE ANOS BATEU EM MINHA PORTA DIZENDO QUE ERA A MINHA FILHA? – Ele aumentou o tom de voz.

– OLHA RONALD EU ENTENDO SUA RAIVA, E NÃO TIRO SUA RAZÃO, MAS VOCÊ TEM QUE ENTENDER QUE EU TAMBÉM SOFRI DURANTE TODOS ESSES ANOS. EU DEI À LUZ A UMA CRIANÇA, COM APENAS 19 ANOS DE IDADE. AS UNICAS PESSOAS QUE ESTAVAM AO MEU LADO ERAM MEUS PAIS. EU TIVE QUE ME VIRAR E FAZER DE TUDO PARA EDUCA-LA, E DESDE ENTÃO NÃO TIVE UM TEMPO SÓ PARA MIM, E TUDO ISSO POR UMA BOBEIRA QUE COMETEMOS HÁ SETE ANOS.

– Ah, então quer dizer que transar comigo foi uma bobeira? – Rony perguntou irritado.

– Não estou dizendo isso. Estou dizendo que éramos imaturos demais para termos feito tal coisa, e ainda por cima olha só o que aconteceu.

– Não haja como se não tivesse escolha de voltar.

– Ah sim... Eu teria voltado. Então você se mataria de trabalhar para sustenta-la, e perderia sua vaga nos Chuddley Cannons e nós íamos morar em uma pequena vila escondida de todos.

– Talvez você espere que eu peça desculpas para você por isso... – Ele disse sarcástico.

– Não quero que me peça desculpas, quero que me entenda. Não foi fácil criá-la sem um pai Rony, todos os dias eu imagino se tudo tivesse sido diferente. A sua felicidade em saber que eu esperava um filho seu, nós dois nos emocionando com o nascimento dela, e nos preocupando durante todo o crescimento dela. Tudo isso teria sido perfeito... Mas não do modo que as coisas estavam. Éramos imaturos Rony... – Ela limpava as lágrimas que insistiam em cair.

Rony ficou um tempo em silêncio, absorvendo tudo o que Hermione tinha falado. Talvez não fosse justo ele ter raiva dela, principalmente porque quem tinha carregado todo aquele peso foi Hermione. Mas isso era o que o seu coração dizia... Em pensamentos Rony não poderia nunca perdoar Hermione por aquilo.

Harry e Mia voltaram, e perceberam que o clima não estava nem um pouco agradável. Hermione limpou as lágrimas e forçou um sorriso para a filha.

– Meu amor... Vai buscar suas coisas.

– Ah mãe, eu não vou dormir aqui hoje? – Ela perguntou decepcionada.

– Hoje não... – Hermione olhou para Rony. Mia olhou para ele como súplica:

– Você volta outro dia Mia. – Rony sorriu para ela, e ela o abraçou.

– Obrigada por me levar ao treino. Eu gostei muito. – Ela dizia chorosa.

– Hey, não vai chorar hein. – Ele olhou nos olhos dela. – Moças bonitas não choram.

– Mas eu ainda não sou moça. Sou criança. – Ela começou a chorar e abraçou Rony apertado, deitando sua cabeça em seu ombro. Rony não sabia o que fazer, e se sentiu péssimo por vê-la chorando daquele jeito sem poder fazer nada. Apesar da raiva que sentia de Hermione, ele não poderia impedi-la de passar a noite com a filha.

– Eu prometo que vou levá-la a outro treino está bem? Eu e sua... Mãe, apenas temos que resolver algumas coisas. – Ele achou estranho mencionar Hermione como mãe de sua filha.

– Está bem... – Ela o soltou e Rony beijou seu rosto e limpou suas lágrimas. Hermione sentiu um aperto no peito em ver aquela cena. Apesar dos problemas, ela se sentiu orgulhosa por ver Rony tratar Mia daquele jeito.

Mia se aproximou de Hermione com sua mochila nas costas e Hermione olhou para Harry, e depois para Rony.

– Amanhã resolvemos o que iremos fazer. – Ela disse calmamente e Rony apenas afirmou com a cabeça.








Naquela noite Rony não conseguiu dormir. Sentia falta de uma companhia, e percebeu que seu extinto paterno estava ficando mais forte do que nunca.


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