Almas Obscuras - Despertar escrita por Angie Ellyon


Capítulo 3
Capítulo 2 - Máscaras


Notas iniciais do capítulo

Olá, leitores. Peço desculpas pela demora. Eu jamais abandonaria uma fic, mas tive uns contratempos pessoais, e a vida de estudante tambem nao e nada facil! kkkkkkkk Agora, estou entrando nas ferias, e a fic vai andar bastante. Tinha tempo para escrever, mas nao pra postar. Por isso, a boa noticia é que já tenho muuuitos capítulos adiantados! nao é bom?
Espero que nao tenham me abandonado kkkkkkk Ainda vem por ai muitos misterios e revelaçoes!
Boa leitura



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Naquela noite, tive um sonho muito estranho.

Parecia um deja vú, mas não era conhecido pra mim. Eu podia sentir novamente a sensação de ser puxada pra baixo dentro do lago, e o ar deixar aos poucos meus pulmões. Ao meu lado, mamãe jazia desacordada; seus cabelos flutuando na água como tentáculos. Desajeitada, tirei o cinto para alcançá-la, mas então uma luz me cegou.

Ela brilhava, vindo da superfície. Pensei então que já estava morta - mas não. Fui perdendo os sentidos; a visão foi escurecendo. Então vi um rosto que parecia me avaliar. Era a silhueta de um homem.

Você está a salvo.

Encontre-o, filha.

Meu coração estava à mil quando acordei. Aquilo não fazia sentido. Pensando melhor, ainda haviam pontas soltas naquele quebra cabeça. Ninguém havia acreditado em mim quando disse que tudo tinha acontecido de repente. Tudo o que eu ouvi foi que eu estava traumatizada.

Monthe´s Hell, uma cidadezinha pequena no interior da Virgínia e próximo a Richmond, era um lugar de tempo estranho. Ora chovia, ou fazia calor ou frio demais. E era um daqueles dias estranhos.

– Teve outro pesadelo? - Tia Diana me recebeu na mesa.

Balancei a cabeça.

– Só o mesmo de sempre - disse rápido, e emendei. - E, por favor, não diga que foi efeito do momento.

– Está muito centrada no passado. Devia deixar isso pra lá. - disse ela.

– Eu sei o que eu vi.

– Não dá pra ganhar uma discussão com você - ela abriu o jogo. - Só que preciso lembrá-la que hoje é o dia que terá que ver seu pai.

– Ah, não! Eu não tenho mais que fazer isso! - berrei, histérica.

Tia Diana me olhou, cautelosa.

– Sinto muito, querida. Sabe o que ele pode fazer.

Dei uma risada irônica.

– Se ele não fingir que é interessado no meu bem estar - corrigi.

– É seu pai; não importa. Pelo menos tente.

– Não quero ir. - concluí.

Assim que atingi a maioridade e escolhi ficar com tia Diana (mamãe lhe concedeu a guarda em vida), por direito e por ser meu pai, ele adquiriu o direito de me visitar ou eu ir visitá-lo, por questão de lei e guarda privilegiada; uma vez que, aos olhos de todos, eu não tinha mais ninguém. Lembro-me de seu ressentimento quando dei pulos de alegria ao ficar com ela, e parecia fazer desse padecer - na minha opinião -, uma espécie de castigo. Não que ele me tratasse mal, mas porque ele fazia questão, mesmo que indiretamente, de jogar na minha cara a morte de mamãe; como se eu fosse um prêmio, enfim, conquistado.

Por fim, acabei me dirigindo ao bairro luxuoso onde Henry e a família moravam. Seria uma passada rápida.

Meu celular vibrou no banco do passageiro. Não vai acreditar quando chegar aqui, era um SMS de Lauren.

Eu ia responder quando parei num sinal vermelho. Porém, avistei pelo espelho retrovisor uma carro prateado com vidros escuros bem incomum parar atrás de mim. O sinal abriu e virei à direita.

O carro me seguiu.

À princípio, achei normal. Acelerei, e o carro seguiu o mesmo ritmo que o meu. Talvez estivesse apressado e quisesse me ultrapassar. Decidi testá-lo e peguei uma rua mais calma. Acelerei mais uma vez. O motorista percebeu, e tentou me alcançar de novo.

Aquilo me assustou.

Peguei a primeira rua e acelerei pra valer. Definitivamente, estava sendo seguida. Perdida, eu não sabia pra onde estava indo. Tudo o que eu queria era me livrar dele.

Comecei a suar frio. Minhas mãos estavam lisas de suor. Minha respiração, irregular. Vi minha salvação no cruzamento. Se eu acelerasse bastante...

Ou talvez não.

Um outro carro cruzou a estrada. Era um carro preto; um Hummer. Mas o que era tudo aquilo?

O motorista pareceu ter me notado e deu a ré, como se quisesse me dar passagem. Aproveitando a deixa, pisei fundo. Mas o motorista atrás não gostou muito da ideia. Então, aconteceu. Eu acelerei com tudo, e o carro atrás ficou colado em mim. Numa louca tentativa de acabar com aquilo, decidi pisar no freio.

Mas o freio não funcionou.

Esperava que uma forte batida pudesse pará-lo, mas só serviu para irritá-lo. Meu coração estava na garganta.

Por fim, ele bateu em mim com violência, e fui lançada. Nessa hora, o freio funcionou, guinchando. O cheiro de pneu queimado impregnou o ar. Tive a sensação de que o carro girou na pista. O cinto me puxou, mas não me impediu de quicar a cabeça no volante e bater no vidro.

Tudo parou. Eu estava lerda, fraca e tonta. O mundo girou. Tentei me mover; sem resposta. Consegui tocar a testa e vi sangue. Sentia que aos poucos eu perdia a consciência. Será que dessa vez eu me juntaria à mamãe?

De repente, me vi olhando para uma sombra que caiu sobre mim. Dei meu último suspiro, e alguém pegou minha mão. De novo.

Os batimentos cardíacos estão normais. A pressão também. Injete paracetamol no soro. Leila, preciso de um curativo aqui!

Abri os olhos e me vi deitada numa ala médica. Uma jovem enfermeira mexia no soro inserido no meu braço direito. Ela sorriu ao me ver acordada e se virou.

– Dr.Simon, ela recobrou a consciência - disse ela.

Dr.Simon. Ele fora o médico que me atendera no dia em que perdi mamãe. Inclusive, era médico da família e antigo conhecido de Henry. Era robusto e já tinha cabelos brancos um tanto calvos.

Ele veio sorridente até mim, pôs o estetoscópio no pescoço e as mãos nos bolsos do jaleco.

– Mocinha, você tem muita sorte. Parece que alguém lá em cima gosta muito de você.

Apertei os olhos com força.

– O que...aconteceu?

– Encontraram você desacordada no carro - ele tocou minha testa e apoiou minhas costas para sentar, e examinou meu rosto. - Já volto.

Enquanto ele me virava as costas, a enfermeira se aproximou.

– Como cheguei aqui? Quem me trouxe? - quis saber.

– Não sei; você já estava no quarto pra ser atendida - contou. - Sua amiga está aí fora e disse algo sobre um rapaz.

Dr.Simon retornou.

– Felizmente, foi só um susto - ele pôs um curativo na minha testa e pegou uma mini lanterna, avaliando meus olhos fazendo movimento com o dedo e sorriu. - Parece que está tudo bem. Você recebeu medicação, não quebrou nada e nem sinal de traumas. Mais uma vez...salva.

Mais uma vez...salva. Mas a questão é...quem, dentre todas as pessoas, teria me salvado outra vez?

Dr.Simon cruzou os braços.

– Vou deixá-la receber visitas agora. Tem muita gente aí fora preocupada querendo ver você.

A porta foi escancarada e Lauren foi a primeira a aparecer e se jogar em cima de mim.

– Mel, que susto você deu na gente! Como isso foi acontecer?!

Pus a mão na testa.

– Não sei. Eu estava indo pro colégio quando um carro me seguiu e tentou me matar. Não viram nada?

Ela arregalou os olhos.

– Tem certeza? Alguém ligou pra emergência. Como o Dr.Simon é conhecido do seu pai, ele mesmo avisou todo mundo. E...só tinha o seu carro na rua, Mel.

– Não, é sério - voltei a afirmar. - Tinham outros carros lá!

– Olha, não se preocupa com isso, tá? - ela afagou meu ombro, e sorriu. - Além do mais...amiga! Tinha um enfermeiro bonitão cuidando de você!

Franzi o cenho.

– Como assim?

– Você ainda estava desacordada - contou ela. - Ele sempre vinha ver você. Ficando olhando-a e os aparelhos, e depois ia embora. Tentei conversar com ele, mas sempre ficava no vácuo. - e deu uma risada. - Coitadas das enfermeiras! Mal podiam realizar suas tarefas...

Fiquei pensando quem poderia ter sido, quando mais visitas chegaram.

Primeiro, tia Diana, com o mesmo vinco de preocupação. Atrás dela, estavam Henry - vulgo meu pai -, tia Miranda, uma de suas irmãs mais novas e mais antipáticas, e meu tio Hansel, que era irmão da minha mãe e parecia bastante preocupado. Provavelmente, com medo de perder o único vínculo que ainda restava da irmã.

Henry, como sempre, um ótimo ator. Henry Lancaster era um renomado empresário da cidade - e talvez até do país. Eu não sabia muito bem no que ele trabalhava. Talvez estivesse em uma importante reunião de negócios quando o interrompi com meu súbito acidente. Já tio Hansel e a esposa eram outra história. Ele fazia tudo por ela - e, às vezes, parecia ser capaz de tudo por ela. Mamãe dizia que seu amor o deixou cego.

Tia Miranda não fazia questão de esconder quem era, mas parecia enganar a todos, menos à mim e mamãe. Antigamente, mamãe sempre a interceptava. Agora que ela não estava mais por aqui, suas tentativas se focavam em me levar até Henry.

– Minha querida! - tia Diana me abraçou. - Quase me matou do coração!

– Eu já disse - falei para todos. - Um carro me seguiu e tentei me livrar dele, mas acabei batendo e apaguei.

– Parece que você tentou frear, mas não funcionou - Henry se aproximou e pegou minha mão. Tive o impulso de puxá-la. Às vezes, ele parecia ser mais novo do que aparentava ser. Tinha cabelos pretos ondulados e um rosto expressivo; sempre com uma postura elegante e segura de si. Todos diziam que eu me parecia fisicamente com ele, o que eu repreendia com todas as forças.

– Seria bom processar a montadora - opinou tia Miranda.

– E investigar isso - acrescentou tio Hansel. - Por que a seguiriam?

Enquanto todos davam palpites, tudo o que passava pela minha cabeça era o estranho rapaz que Lauren falara.

– E...o carro? - eu quis saber. Mamãe havia me dado quando tirei a carteira. Portanto, aquele carro era tudo que me restou dela.

– Sua mãe era uma mulher muito precavida - Henry sorriu de algo que eu não sabia. - O carro era revestido de uma proteção extra que ela mandou botar. O único prejuízo foi a lanterna traseira quebrada.

Aquilo me fez dar um leve sorriso. Bem típico de mamãe antecipar futuros acontecimentos. Ela estava sempre me protegendo.

– A mocinha não teve nenhuma sequela, só pequenos arranhões - disse Dr.Simon. - Ela pode ir.

– Vou buscar seu carro no conserto e já volto - Henry falou.

– Ah...eu posso levá-la, se não for incômodo, Sr.Lancaster - Lauren se ofereceu.

– Muito bem - ele sorriu pra ela e se despediu de mim. - Nos vemos, filha.

Quando todos saíram da sala, eu pulei da cama.

– Vamos, Lauren. Eu quero ir logo pro colégio.

– O quê? - ela se virou. - Nada disso, amiga. Você vai pra casa descansar.

– Eu estou bem - falei enquanto ela tentava me ajudar a andar. - Juro, não sinto nada. E você disse que tinha algo pra me mostrar lá!

Ela suspirou.

– Sei que com você não adianta. Mas se você der um piripaque no corredor, não vou te levar pra enfermaria!

...[...]...

Havia uma grande movimentação no colégio; com ônibus de outras escolas e até de universidades.

– Droga, chegamos bem no horário do almoço - disse Lauren.

– O que é tudo isso? - falei, subindo as escadas.

Lauren deu uma risada e apontou pra cima.

– Olha lá sua resposta.

No meio do corredor, havia uma enorme faixa esticada dizendo:

24° Encontro De Arqueologia

Estudantes e Pesquisadores Bem-Vindos

Inscrições Abertas - E Prêmio Para Escola Vencedora!

Ah, meu Deus! - exclamei.

– Sabia que ia gostar - Lauren sorriu e deu de ombros. - Achei que por você entender do assunto... - ela se interrompeu em me olhou. - Só espero que não fique ressentida por causa da sua mãe...

– Tudo bem, Lauren. Mesmo. - eu sorri. - Você é uma amigona por isso. Eu vou lá olhar.

– A gente se vê.

Comecei a cortar a multidão. Haviam stands, fotografias, peças, panfletos espalhados pela sala de laboratório. Os zumbidos das conversas animadas me fez sentir saudade dos encontros que participei ao lado de mamãe.

Um toque no ombro me fez girar.

– Melaine - Jonas me olhou preocupado. - Eu já estava indo pro hospital. Que acidente foi esse?

– Jonas, eu to bem - falei logo. - Foi só um susto. Eu não quero clima, ok? Foram só arranhões. Aposto que se não fosse esse evento chamando a atenção, todo mundo estaria em cima de mim agora. - desabafei.

Ele sorriu, olhando ao redor.

– Aposto que o poderoso chefão ficou no seu cangote.

– Você nem imagina.

– Bem,vim só te dizer que te devolvo os cadernos amanhã - ele pousou a mão pesada em meu ombro, e sibilei um sonoro Ai - Vou nessa!

O lugar estava uma bagunça; um vai-e-vem de pessoas sem fim. Antes que eu me sentisse perdida, Mary passou por mim e franziu a testa.

– Pom-pom?! - ela sorriu. - Oi, Pom-pom! Puxa, foi salva pelo homem de aço dessa vez?

– Nada escapa a você, não é, Mary? Nem mesmo um evento como esse é capaz de me livrar dos holofotes.

Ela deu de ombros.

– Você é filha de Henry Lancaster e Monthe´s Hell é uma cidade pequena. O que faz aqui?

– Quero participar dessa pesquisa - falei. - Vai ter uma competição, certo?

– E contra nosso maior rival, a Grover Hill - emendou ela. Grover Hill era um colégio "inimigo" nosso. Era elitista, para onde Henry queria me colocar.

– Mais um motivo pra eu entrar - sorri. - Ninguém melhor pra entender arqueologia.

Mary me avaliou, ponderando. Por fim, deu um sorriso.

– Pode ser que seu nome entre na lista, já que parece tão disposta.

– E o que a escola vencedora vai ganhar?

– Somente um estudante representará a escola vencedora. E vai ganhar aquilo. - Mary apontou para uma mesa distante, onde repousava talvez o artefato mais peculiar da sala. Era uma caixa que continha uma espécie de pedra exótica que talvez só mamãe soubesse identificar. Tinha uma cor que variava entre o prateado e o dourado.

– Mas o que é aquilo?

Mary deu uma risada desafiadora.

– Aquilo, minha cara, só o estudante vencedor vai poder decodificar - ela segurou meus ombros e sussurrou de maneira enigmática. - Ele, somente ele, vai acompanhar os universitários que encontraram essa pedra estranhas nas minas abandonadas da cidade.

Era tentador.

– Ok, pela sua cara, sinto cheiro de adrenalina no ar - continuou ela. - Infelizmente, a grande maioria inscrita tem uma enorme curiosidade sobre o que há de tão misterioso naquelas minas. Então, seremos concorrentes - e foi se afastando de costas, sorrindo. - Que vença a melhor.

Mary sumiu, e me virei para me aproximar do tal objeto, que era hipnotizante. E acabei esbarrando em alguém.

A palavra "desculpe" não chegou a ser dita. Não houve tempo para que eu processasse qualquer coisa diante do que vi. O cara mais gato que eu já vira estava parado dando um sorriso deslumbrante pra mim. Ele devia ser uns 15 cm mais alto do que eu. Tinha um farto cabelo preto desgrenhado e olhos tão profundos e escuros quanto um oceano. Vestia jeans e uma jaqueta preta que ressaltava seus músculos. Ele tinha uma aparência tão incomum, que não sei como eu parecia ser a única que enxergava seu magnetismo.

– Oi. - ele disse. Sua voz também tinha um timbre diferente. - Parece que este evento vai dar o que falar, não é?

– Parece que sim - disse automaticamente, mas logo me senti uma abobalhada. Como ele poderia fazer algo assim comigo?

– Você olhava a pedra compenetrada - apontou ele.

– Vai ser uma competição - falei sentindo as mãos suarem quando as entrelacei. - Quem ganhar vai poder investigar o segredo dessa tal pedra aí.

Ele deu um sorriso torto.

– Parece bem desafiador.

– E estimulante - acrescentei.

Senti-me inquieta por falar com um estranho, mas ele só continuou me encarando, como se não quisesse perder nenhum detalhe. A maneira como ele me olhava me fez sentir como se estivesse nua, e corei.

– Melaine. - me apresentei.

Ele ponderou antes de falar.

– Logan. - ele disse depois de um tempo.

– E então? Não vai me falar nada de você? - tentei ser simpática.

– Não preciso - ele passou a mão pelo cabelo, fazendo-o ficar sexy. - Sinto que nos veremos em breve, Melaine.

O curto silêncio que se estendeu entre nós foi quebrado com o toque estridente do meu celular. Era tia Diana.

– Tenho que ir. - falei, sem graça.

Me afastei, sentindo seus olhos nas minhas costas. Assim que parei fora do salão, percebi que ele ainda estava lá, parado, olhando, como se fizesse isso desde sempre. Num minuto, misturado à multidão, ele sumiu, como se nunca estivesse lá.

Suspirei, balançando a cabeça. Por que aquele rapaz havia mexido comigo?

Um buzina soou familiar, e vi tia Diana no volante do meu carro. Fiquei aliviada por não ser Henry - nada seria mais constrangedor do que o papai chegar na escola.

Depois disso, cansada e ainda um pouco dolorida, fui dormir um pouco mais cedo naquela noite. Porém, ao contrário de pesadelos com o acidente e ver o corpo inerte de mamãe na água, a imagem do estranho rapaz tomou conta dos meus sonhos.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler e espero que tenham gostado. Comentários serao bem vindos, ok? De agora em diante a autora na vai mais sumir!
Até o proximo capítulo!