Segredo e Sangue (A FIC ESTÁ EM REFORMA) escrita por Orvalho da Noite


Capítulo 10
Capitulo 10: Depois de toda subida, vem uma queda.


Notas iniciais do capítulo

Ultimo capítulo da semana gente, depois (se os 3 capítulos estiverem prontos) só sexta que vem! Nesse cap. acontece uma coisa muito legal, e vocês vão ter que esperar até semana que vem pra descobrir como termina haha sou má! mas espero que gostem! aproveitem!



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Dicke

Meu plano não saiu exatamente como eu queria.

– Tá pai, eu sou um irresponsável, um peso na sua vida, um péssimo exemplo pro meu irmão, isso não muda o que eu vou continuar fazendo, quanto mais limites você põe, mais regras eu vou quebrar porque eu simplesmente odeio ficar aqui e se você ainda não entendeu isso, sinto muito melhor começar a perceber. Já parou pra pensar que eu gosto mais da sua mulher do que de você? Porque ela simplesmente conversa comigo e não grita. E só pra te informar, vou sair hoje de novo, você vai deixar ou eu vou fugir?

– Pra mim você é um caso perdido, vai pro inferno de qualquer jeito, menino. – e foram as únicas palavras, ele vira a costa pra mim e sai, minha madrasta fica me olhando.

– Nem fala nada por favor, já está tudo bem ruim, eu estou morrendo de sono e simplesmente não vou ficar mais aqui, estou indo para a casa do Ned se preci...

– Dicke, preciso falar com você – diz minha madrasta, será que ela simplesmente não entendeu o significado de eu não querer mais ouvir nada? Porém, só revirei os olhos e a ouvi. – Antes de conhecer seu pai, eu morava em um apartamento perto do café, aquele que você sempre vai.

– É um bar... – corrijo, mas ok, a historia pode me animar até o final.

– Que seja, eu o aluguei, mas os inquilinos saíram a um mês, eu pensei muito a respeito e eu vou deixar você morar lá, seu pai não sabe disso, vou contar a ele com muita calma e pedir que ele não vá até lá para te perturbar...

– Meu deus, Meredith, valeu...

– Mas... – que saco, porque sempre tem um “mas”? – eu vou te ver uma vez por semana e seu pai e seu irmão vão uma vez no mês, sem discussão, essa são minhas regras e não as quebre, Dicke, eu confio em você e confiança pra mim é uma coisa difícil de conseguir, e quando quebrada, impossível recuperar. Estamos entendidos?

– Sim, claro, muito obrigada - dou um abraço apertado nela que a deixa sem reação, depois um beijo no rosto. Ela estende a mão e me entrega algumas chaves.

– Escuta, assim que você chegar no café, - é um bar, mas não a corrijo novamente - você vai entrar na rua a sua direita, depois a esquerda e vai subir dois quarteirões, logo em seguida vai ver um prédio de cinco andares, o seu é o último, número 314. Preste bem atenção, a chave dourada abre a porta da sala, essa menor abre o portão de fora.

– Posso ir agora?

– Pode sim, vou com você.

– Tudo bem, mas eu vou de skate, eu vou te esperando no meio do caminho – rio e ela revira os olhos.

Pego meu skate na beirada da porta e saio, pulo o meio fio da calçada, coloco meus fones e ligo a música alto, como eu sempre faço, ando um pouco até Meredith sair pela porta, até pegar todas as coisas que as mulheres precisam pegar.

– Vamos, Meredith! – ela sai e fecha a porta com um sorriso no rosto.

– Que pressa... DICKE CUIDADO! – ela berra, dá um passo à frente e estica o braço como se pudesse me alcançar, a cena passa por mim em câmera lenta, olho para o lado esquerdo, um ônibus vem em minha direção, o motorista abaixado, parecendo pegar algo; nem se eu quisesse conseguiria escapar.

Uma dor excruciante atinge meu corpo, como se todos meus ossos tivessem quebrando de uma única vez, sou arremessado para frente, fico alguns segundos no ar, até cair contra o asfalto e rolar alguns metros.

Fico um tempo deitado, pra mim parece vários minutos, o sol batendo forte no meu rosto, machucando meus olhos, mas eu percebo que na verdade foram alguns segundos, Meredith chega em mim, ela se ajoelha do meu lado e sua bolsa cai de seus ombros, ela ameaça relar em mim, mas não o faz.

– Meu deus, Dicke! – diz ela chorando – vou ligar para a ambulância.

– Não faça isso – diz uma voz que eu identifico vinda de trás de Meredith.

Um cara forte vestido de branco sai de trás dela.

– Como assim? – ela olha para trás e se assusta – cadê o ônibus? – diz Meredith pasma apontando para trás.

– Eu já cuidei dele. – diz Derek. Minha madrasta fica lá ao meu lado sem entender nada.

– Cara, o que você está fazendo aqui? – pergunto com a voz quase nula.

– Longa história. Moça, precisamos ir para um lugar calmo. – diz ele calmamente à Meredith.

– Ele acabou de ser atropelado por um ONIBUS! – diz ela.

– A senhorita vai precisar confiar em mim, é de extrema importância. – ela olha para mim e eu tento um aceno com a cabeça e ela entende.

– Tudo bem, coloque ele no carro – ela procura a chave do carro na bolsa com a mão tremula. Derek me pega no colo.

– Cara, isso é muito gay, se um dia contar para alguém eu te mato – digo pra ele num sussurro.

– Por que, querido? – ele ri

S*&*S

Meredith abre a porta do apartamento, eu chego já andando e me sento no sofá, meu corpo com uma dor extrema, Derek fica na minha frente apoiando o a boca na mão esquerda que é segurada pelo mão direita, enquanto Meredith pega um copo d’agua para mim.

– Vou ligar para o hospital.

– Não! Não vai não. – Derek tira o telefone da mão de Meredith, ela fica pasma. – olha para ele, acabou de ser atropelado por um ônibus, Meredith.

– Como sabe meu nome? – Derek faz uma expressão de que falou algo errado, Meredith não percebe, mas eu sim.

– Não importa, olha para os machucados dele... – qual deles você quer olhar exatamente? Minha cara está toda ralada, minhas mãos, meus braços e minhas costas estão extremamente cortados/ralados, minha calça jeans tem um rasco enorme nos joelhos que sangram, enfim, existem muitos cortes em mim agora, mas assim como Meredith começo a olhar meus ferimentos, meu coração acelera e meu estomago embrulha quando vejo os ferimentos das costas da minha mão, que a trinta minutos estava em carne viva, se fecharem.

– Ai meu deus – diz Meredith pondo a mão na boca.

– Caralho, mano, o que que é isso? – quando olho pra minha mão ela está tremendo, então a abaixo.

– Toma. – ele me estende um franco com um liquido vermelho.

– O que é?

– Cala a boca e toma, que merda! – abro a tampa e engulo o treco. Meu deus o que é aquilo? Que coisa ruim, tem um gosto de comida estragada e metal.

– Credo, o que é isso? – Derek arregala os olhos.

– Você não gostou?

– Claro que não, o que é essa merda?

– É.... – ele enrola.

– Nem tenta inventar uma desculpa.

– É remédio, receita de família, quando eu era menor um dia sofri um acidente e minha vó fez esse remédio pra mim, porque tinha muitas dores.

– Acho melhor você ir tomar um banho e dormir um pouco. – diz Meredith à mim. - Amanha vai estar melhor - me promete ela, mas minha intuição dizia que as coisas iam apenas piorar.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam? o pai do Dicke continua sendo um bosta, mas a madrasta cada vez mais diva acredito eu (haha) nesse capítulo ao mesmo tempo que muitas coisas são reveladas, muito mais duvidas se levantam. comentem! e até semana que vem.



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