Gêmeas Em Chamas. escrita por giovanacanedo


Capítulo 4
All the games they play.


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora, Little Leitoras, mas a causa é nobre.
Bem, como sabem eu estudo e tenho provas, então, como eu sou uma filha da puta e muito competitiva eu estudo muito e deixei de postar em TODAS as minhas fics por isso.
Eu queria agradecer os comentários e dizer o quanto eu amo vcs.
P.S: Tô namorando e isso também foi um fator.



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POV Clove:

Devo confessar que aquele garoto do parque que a Katniss teve uma levíssima discussão era bonitinho. Mas tem aquele ditado, tem gente que o que tem de bonito tem de ordinário. Era isso com aquele loiro aguado. Sempre preferi os morenos.

Senhoras e senhores, eu estou falando de Peeta Mellark, e como eu sei o nome desse loiro burro? Simples, estava em um anuário que eu peguei. Parece que ele e seu grupinho de delinquentes juvenis tem o maior histórico de detenções da escola em 69 anos. Uau.

Ele é um babaca, porém é bonitinho e eu quero faze-lo engolir cada palavra que ele jogou sobre a Kat em forma de ofensa, que não foram muitas, na verdade. Quem eu quero enganar? Eu quero testa-lo e ver se ele faz de tudo mesmo. Se é de fato um delinquente juvenil. Ou se é um loiro chorão.

– CLOVE EVERDEEN TEMOS QUE IR PRA MERDA DAQUELA ESCOLA! O QUE EU VOU VESTIR? QUE COR? QUE ESTAMPA? AI MEU DEUS! - E lá vem outro ataque da Kat por conta de: Nada.

– Kat vesti isso e cala a boca. - Resmunguei, meu bom humor de manhã simplesmente não existe.

Passamos meia hora nos vestindo, lindas de morrer e nos arrumando. Kat como sempre no seu estilo fofa e querida, mas quem a vê nem sabe que é só o modo de se vestir mesmo. E eu como sempre, elegante discreta. A questão é: A Kat acha que aqui, as meninas se vestem ou como piriguetes, ou como hippies, e outras como pessoas normais. Nenhuma como divas, e nós adoramos chamar devida atenção para nós. E lemos o anuário do ano passado, ou seja, temos uma noção das modas antigas pelas fotos do decorrer do ano.

– Filhas, comportem-se! - Ordenou mamãe. Rue e Prim riram e nós reviramos os olhos. Uma coisa sobre gêmeas: Geralmente fazem coisas físicas ao mesmo tempo sem querer e depois discutem sobre isso e quase se matam. Isso vive acontecendo comigo e com Kat. Rue e Prim parecem duas marias, fazem nada, dois anjinhos, só brigam por brinquedos. Infelizmente herdaram o defeito de ser egoísta ao extremo.

– Tchau mãe! - Disse Kat e saímos rindo e correndo, se ficássemos provavelmente iríamos sair de lá cheias de marca de batom vermelho sangue.

– Primeiro dia - Falei como uma saudação, ou uma piada pessoal.

– Primeiro dia - Respondeu Kat no mesmo tom. Era isso que eu mais amava em tê-la como irmã, éramos iguais, éramos de verdade apenas uma com a outra, era eu e ela contra o mundo. Era só eu e ela.

E sentamos no carro, ela dirige hoje, amanhã sou eu. Sempre assim. No caminho ligamos o Rádio e estava tocando a música favorita da Kat.

(Forget what they say)
(All the games they play)
(I want you tonight)
(Grab somebody sexy tell 'em hey!)
(Give me everything tonight)
(Give me everything tonigh)

Essa música na versão do Pitch Perfect ficou tão melhor! - apesar de não ser muito fã do gosto musical da minha maninha, mas nada que uns fones de ouvido as vezes não resolva - Enfim, essa música está me definindo no momento, tudo que eu quero é brincar com alguém. Alguém loiro.

– Ainda com ódio do loirinho? - perguntei a Katniss.

– Ele me xingou! - Praticamente berrou.

– Sim. E vai pagar. Sabemos todos os jogos que ele e o bandinho dele joga, agora, pra que essa raiva toda? - Eu queria ter uma desculpa boa e dá-la na hora. Katniss é muito impulsiva, há coisas que prefiro não dizer a ela no momento. E de qualquer forma, ela nunca me ouve nos momentos de ira dela.

– Chegamos... - E ao ouvir a voz de Katniss fraca, eu me assustei. Mas foi só olhar para o colégio para perceber o motivo. ERA ENORME! e nem me pergunte o motivo, mas eu me senti feliz por isso.

– Vamos? - Perguntei a ela, ela ficou uns três segundos me encarando e depois sorriu maliciosa. O joguinho iria começar. Saímos do carro divas e perfeitas, andamos e recebemos vários olhares de vários idiotas. Nem liguei, eu procurava outros olhos, eu necessitava daquela vingança, eu estava ficando louca, e isso não tinha nem um dia completo.

– Onde será a merda da sala onde pegaremos a droga do horário? - Kat, como sempre, sem paciência nenhuma com nada. Normal.

– Acho que é ali. - Apontei para uma sala onde achamos que era.

*****

A aula foi chata pra caramba. Pior, foi terrível.

Já era hora do intervalo quando eu e Kat ouvimos várias risadas vindas do refeitório, ficamos curiosas e tal, então fomos até lá pra ver o que estava acontecendo. E quando chegamos... Nos arrependemos.

Uma menina ruiva, muito bonita, estava parada no chão, cheia de molho de tomate na blusa e estava a beira das lágrimas. Vi todos rirem, meus olhos buscaram Peeta e seu grupo. Rindo. Meu ódio cresceu ao ver a menina daquele jeito, eu não sabia o motivo, mas eu havia gostado dela como uma irmã mais nova. Eu corri para ajuda-la. Dei minha mão a ela e vi todos me olharem incrédulos, principalmente Kat. Kat dava para entender, normalmente eu riria como todos ali, mas dessa vez não, eu estava furiosa, eu queria matar aquela loira.

– Péssima escolha novata, ajudar a ratinha. - Ela falou. A égua loira e líder de torcida falou e foi o bastante para eu explodir. Pude ver Kat rir.

– Cala a boca sua parasita! - E pulei em cima da garota e bati, bati mesmo, ela estava sangrando, jorrando sangue por todo seu rosto, eu simplesmente passei seu rosto no chão. - Isso é o que ganha por me provocar, sua desalmada! - Ela tentava se livrar de mim, uma castanha tentou vir pra cima de mim para ajudar aquele verme, mas levou um tapão na cara de Kat que também desceu do salto. O refeitório estava calado, em choque.

– Srtas. Everdeen, Glimmer! E Madge, para a minha sala, agora! - Saí de cima da barata tonta toda machucada e seguimos para fora do refeitório recebendo olhares de todo tipo. Vi também uma menina ruiva e outra morena nos olharem com gratidão. E aí eu soube que mesmo recebendo qualquer castigo, eu havia feito a escolha certa. E eu não me arrependeria depois. Disso eu estranhamente tinha certeza.


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