Akuyaku to Yuusha - When Villains Win |Interativa| escrita por SaikoYugumira


Capítulo 2
Chapter Two - Você nem é tão kawaii assim...


Notas iniciais do capítulo

Vamos fingir que eu tinha uma desculpa pra não postar, assim podemos ir direto ao assunto... Que é a história né?



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Olhei para um vulcão que estourava pela terceira vez desde que eu havia acordado. A visão do mundo era muito limitada de dentro da escola e eu não tinha permissão de sair para a cidade. Bom, tecnicamente nenhum aluno tinha, mas tinham reforçado isso sobre mim.

– Claro, não é como se eu fosse a soberania do mau nem nada desse tipo. - bufei. - Que tipo de Rei Demônio não segue as regras da escola?

Suspirei. Pelo menos eu havia recebido a semana de folga. Mesmo quando as nuvens cobriam o céu e escondiam o sol, meus olhos doíam com a claridade emitida. Posso dizer que é uma experiência única, já que não é todo mundo que é aprisionado por mais de 45 décadas.

Olhei com um sorriso sarcástico para o chão.

– Eu quase tenho aversão pela minha humanidade... - falei com decepção. Retomei a postura e dei de ombros. - É... Fazer o que.

Parei para olhar ao redor. Eu acabará andando em volta de alguns prédios nesse meio tempo, sem nem prestar atenção onde ia.

– Melhor do que aquela vez em que eu deixei 3 pessoas em coma durante meu sonambulismo. - pus a mão sobre o queixo. - Talvez nunca tivessem descoberto que eu era o Akuyaku se eu não tivesse feito um monte de coisas.

Respirei fundo ao retomar uma boa parte de minha memória.

– ... - olhei para o chão. - Espera ai. Agora que eu me toquei... Eu deveria arranjar uma namorada... Talvez explodir as roupas intimas das garotas seja algo que eu deveria riscar da minha lista nesse ano.

Pensei um pouco.

– Espera ai... Será que eu posso fazer isso ou é só um anime que eu vi? - apertei os olhos na direção de uma pequena aglomeração de árvores a frente. Olhei para minha mão com as marcas de selo. Depois de refletir um tempo, esfreguei a nuca com a mesma, fechando os olhos um pouco para relaxar. - Acho que eu não deveria tentar.

Olhei para o lado dos dormitórios. Uma pequena estrada a alguns metros da academia dividia-se em duas rotas, uma para o masculino e outra para o feminino. Um pinheiro gigante destacava-se como a divisória das estradas.

– Agora que eu penso nisso... Faz 457 anos que eu não tomo banho... - olhei para minhas roupas. - Talvez eu devesse considerar seriamente fazê-lo. - fiz uma pausa nessa linha de pensamento. - Não estou fazendo nada mesmo...

–------------------- Fast Time Event -------------------

Voltei vagarosamente pelo esquerdo, que era o do dormitório masculino. A toalha branca sobre minha cabeça, enquanto eu esfregava lateral do rosto. Eu havia deixado o casaco e as luvas dentro do quarto, porém mantive a camisa negra de mangas curtas comigo.

– Espero que aquele fosse meu quarto. - comentei. - Eu não lembro realmente se tinham me dito o numero.

Parei e olhei para o grande pinheiro que dividia as estradas. Ele parecia natural... Exceto por uma Kalina no topo dela ameaçando descer. Não... Não estava ameaçando, apenas não conseguia.

Devo ter deixado um uma bufada sarcástica escapar de minha boca, além do sorriso maldoso que se formou.

Ela olhou para mim. Percebi que ela reprimiu todo o medo que tinha e olhou para mim com desespero na expressão, porém tentando se manter firme.

Bufei de novo.

– Qual seu problema? - perguntou. Pude ver por baixo do disfarce sua cauda se agitando. Magia nova não funcionava comigo.

Apontei para mim mesmo, fingindo duvida.

– Não se faça de idiota. - ela apertou os olhos na minha direção.

– Não é tão ameaçador ai de cima. - falei, dando de ombros elevando as mãos um pouco também e deixando-as bater de volta na lateral do corpo. - Por que você não desce aqui e fala na minha cara?

Novamente ela olhou para baixo e depois para mim.

– São só alguns metros. - comentei. - Você não vai morrer. - apaguei as pequenas esperanças dela com o próximo comentário. - Provavelmente.

Ela engoliu um seco.

– Eu não entendi do que esta falando. - ficou de pé no galho, evitando mostrar a expressão de pouca confiança. - Estou muito bem aqui, sem problemas!

Ergui as sobrancelhas.

– Q-que foi? - reagiu com agressividade, porém quase sem conseguir soltar as palavras.

– Nada. - respondi. - Estava apenas tentando descobrir se você está tentando me convencer ou convencer a si mesma.

Por fim, dei de ombros e segui rumo.

– E-espera! - chamou-me de volta. - Você é um herói...?

Olhei para ela por cima do ombros. Essa pergunta me trás lembranças... Não, espera. Estou com fome.

– E que diferença isso faz? - virei-me completamente na direção da árvore.

Ela fechou os olhos, raciocinando para si mesma. Verifiquei a posição do sol. Eram quase 4 horas... Voltei para meu caminho em busca de comida.

– Com certeza devo comer carne! - falei para mim mesmo.

–------------------ Fast Time Event --------------------

Pequenos palitos de madeira entre meus dedos, mas apenas o que estava na mão oposta ainda continha carne... Por pouco tempo.

– Hm... Faz uns 40 minutos... Será que ela ainda esta lá? - falei ao me aproximar da árvore engolindo mais uma leva de carne quase vermelha de tão mal passada.

Olhei para a figura quase felina da garota lá em cima. Parecia tão concentrada que não me perceberá. A esse ponto, notei sua pernas envolvidas em uma meia-calça negra tremendo levemente. Chegava a ser fofo.

– Talvez se eu tivesse uma câmera... Mas já que não tenho... - puxei o ultimo pedaço de carne do palito de madeira e joguei em direção ao chão perto da árvore. O chão, junto com as raízes e com um pedaço do tronco, foram desintegrados por completo.

Com um longo 'NYAAAAAAAAAAAAAAAAAH' a árvore tombou brutalmente sobre a estrada do lado do dormitório das garotas. Coloquei o dedo mindinho na boca, tentando tirar um pedaço de carne de minha presa.

A Kalina praticamente implodiu do meio das folhas, absurdamente vermelha. Ela não tinha se molhado ainda, então eu podia supor que estava com raiva e não com vergonha.

Ela se aproximou batendo os pés, sem nenhum efeito com seu corpo leve e a terra macia.

– Tudo bem, não precisa ser tão incrível assim. - comentei.

– Seu... - ela quase rosnava para mim. Depois juntou os joelhos e se agachou com velocidade com ambas as mãos sobre a saia.

Pus a mão em seu sua testa, com os dedos entre a franja. Ela congelou rapidamente com minha presença fazendo preção em seu corpo pequeno, suas pernas tremiam, mas agora por medo, assim como as orelhas e a cauda. Deslizei a mão um pouco para cima, erguendo sua cabeça e retirando a franja de cima do rosto, para que eu pudesse olha-lo mais atentamente.

Suspirei e ela pode se mover novamente. Não era um inimigo. Não agora pelo menos.

Ela corou e pulou para trás com velocidade.

– Q-qual seu problema? - ela voltou a se concentrar no problema entre as pernas. - O que você quer comigo?

Virei-me e dei alguns passos antes de dizer.

– Com você? - retruquei sorrindo para mim mesmo. - Você nem é tão fofa assim. - acenei com as costas da mão e segui meu caminho para o lado da escola.

'Mas isso ainda esta aberto para ser julgado.' pensei para mim mesmo. 'Afinal, não olhei seu rosto atentamente, apenas seu nível de ameaça.'


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Notas finais do capítulo

Bem... Então... Isso é tudo pessoal!
Peace Out.



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