No final existe sempre uma saída escrita por juu weasley


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Tá, eu sei, eu sei.
Podem dar a bronca que vocês quiserem.
Eu demorei, sei disso e me responsabilizo por isso. Mil desculpas.
Chega de blá blá blá né, ta aí um capítulo fresquinho pra vocês. Não revisei ele, então qualquer erro avise ok? E o cap. começa com POV Elsa.
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/482651/chapter/11

– Jack, eu sei que nós devíamos ter te contado, mas, não queríamos preocupar você. – Fada diz tentando acalmá-lo.

– Nós não queríamos que o problema chegasse até você. – Norte explica.

– SINTO MUITO ENTÃO, PORQUE AGORA EU VOU AJUDAR VOCÊS! ISSO JÁ ME PREOCUPA. ISSO NÃO É JUSTO! SÓ PORQUE EU SOU O ÚNICO GUARDIÃO AQUI QUE NÃO FAZ NADA DE ÚTIL, NÃO QUER DIZER QUE ISSO TAMBÉM NÃO SEJA MEU PROBLEMA! – ele gritou.

Pode parecer estranho, mas eu estava com medo dele. Ele nunca aparentou ter esse lado, sempre foi carinhoso, atencioso. Poxa, ele nos fez um castelo! Só porque eu estava com saudade de casa.

– Jack, você não é inútil, você fez muita coisa desde que você se juntou a nós. Você salvou Arendelle, Jack! – Fada tentou novamente.

– NÃO! ISSO FOI APENAS UMA PEQUENA MISSÃO, UMA MISSÃO INÚTIL! EU SIMPLESMENTE DESCONGELEI UMA CIDADE QUE NEM SE QUER AS PESSOAS CONHECEM! – isso foi inevitavelmente, uma ofensa. Sem querer ou não, foi uma ofensa.

Joguei a mochila no chão e sai correndo, eu preciso pensar em um jeito de voltar para casa, antes que Anna se esqueça de mim, antes que todos se esqueçam de mim. Subi até o último andar da oficina e me encostei a uma das paredes, e observei o horizonte do lado de fora.

JACK POV

– DA PRÓXIMA VEZ ME CONTEM! VOCÊS TÊM NOÇÃO DE QUANTAS CRIANÇAS CORREM PERIGO POR CAUSA DELA? DE ANDUSK? – disse a eles, eles assentiram – EU NÃO ACHO QUE SAIBAM!

Olhei para eles, e seus olhos estavam vidrados em algo que estava atrás de mim. Virei-me e encontrei apenas a mochila de Elsa jogada no chão.

– Merda! – falei enquanto voltava ao normal – Uma grande de uma merda!

– Isso mesmo pivete, é só isso que você sabe fazer. Só sabe magoar as pessoas. – Coelhão me disse, o que, devo confessar era verdade.

– Coelhão! – Fada o repreendeu.

– Não, ele está certo... – respondi cabisbaixo.

– Vá atrás dela idiota. Ela foi a melhor coisa que já te aconteceu. – Norte disse para mim, que saí correndo atrás dela e gritando seu nome por toda a oficina.

E agora seu imbecil! Idiota! Como que você pôde deixar isso acontecer?

– Sai, sai, sai... – dizia para os ietis e elfos enquanto procurava por Elsa – ELSAAA! – nada.

Continuei procurando. Em todos os quartos e andares. Cheguei até a encontrar um ieti tomando banho em uma banheira com uma touca de coraçõezinhos.

– Droga, droga, droga, droga. Elsa, onde foi que você se meteu? – repetia enquanto subia as escadas para o ultimo andar.

Lá estava ela. Encostada no vidro.

– Elsa! – disse a ela.

– Jack? – ela disse se assustando e levantando.

– Elsa! Finalmente eu te achei. Achei que você tinha ido embora! Mas eu sei que você não faria isso. – disse enquanto recuperava o fôlego.

– E por que você diz isso? – ela perguntou.

– Porque você gosta daqui, não gosta?

– Não no momento! – ela disse e se virou.

Fui até ela e toquei em sua cintura.

– E por quê? – perguntei.

– Porque a minha irmã pode estar esquecendo-se de mim cada vez mais a cada segundo! Ela e o reino! – ela disse se afastando de mim.

– E porque isso importa? – me aproximei mais, porém ela recuou.

– Por quê? Ah, sei lá, talvez porque eu ainda tenha uma família? E pra mim isso é importante? Sim, é importante! – ela disse se afastando mais a cada frase.

Até que ela trombou na parede.

– Eu sei que isso é só uma desculpa. – eu disse a ela – Uma desculpa que só esconde a mágoa. Eu sei que você está triste, ou até brava comigo por eu ter dito o que eu disse.

– Não é uma desculpa. – foi a única coisa que ela disse antes de voltar a olhar para a paisagem.

Aproximei-me dela e a virei de frente pra mim, uma mão em sua cintura e a outra na parede ao seu lado.

– Eu sinto muito. Eu realmente sinto muito. – eu disse e ela respirou fundo – Olha, eu estava fora de mim, eu juro. Eu nunca diria aquilo, até por que não é o que eu penso.

Ela manteve-se em silêncio.

– Elsa, me perdoa! Por favor! – ela desviou o olhar.

Eu me afastei e olhei para as montanhas cobertas de neve do outro lado da sala. De costas para ela.

– E-Eu estava com... medo. – voltei a olhá-la – Com medo de você. Você nunca tinha sido assim. Eu... – uma lágrima escorreu de seus olhos.

– Eu te amo. – disse e a abracei.

– Eu também te amo! – ela correspondeu o abraço.

Ficamos por alguns segundos assim, juntos. Eu sentia sua respiração gelada em meu pescoço, e afundava cada vez mais meu rosto em seu pescoço. Não pude deixar de lembrar que ela estava chorando.

Soltei-a por um instante, apenas para poder beijá-la. Quando o ar se tornou necessário, passamos a nos encarar, olho no olho. Poderia ficar assim o resto do dia, o resto da minha vida, mas é claro que o canguru tem que aparecer.

– Vocês não vêm? O jantar está na mesa. – disse e saiu rebolando pelas escadas.

– Já vou canguru, vê se não tropeça nesse pezão! – eu disse e ele riu ironicamente.

– Venha, Jack, pare de namorar. – Elsa zombou de mim e desceu também.

Sorri e respirei fundo. Desci atrás deles.

– Olha! Parece que eles se acertaram! – Norte sussurrou para Fada enquanto nós dois nos sentávamos à mesa.

***

Terminamos de jantar e fomos até meu quarto.

– Eu juro que eu estava fora de mim. – foi a única coisa que eu disse sentando na cama.

– É eu percebi. – ela disse fazendo a mesma coisa que eu e se abraçando a mim.

– Desculpa. Eu estava intrigado demais, irritado demais. – respondi a abraçando.

– Com o que? – ela perguntou olhando para mim.

– Com o comportamento deles. Eles estavam tão estranhos ultimamente. Fora que eu ouvi você conversando com o Norte sobre a carta que ele recebeu.

– E quem é essa tal Andusk? – ela perguntou.

– Ela é de onde nasceu todo o mal que existe no planeta. Ela existe antes mesmo de Breu.

– Mas por que ela só está agindo agora?

– Ela... assim como Breu foi afetado pelos Guardiões, e pela crença das crianças, ela foi afetada ainda mais. Quase desaparecendo. E quando houve aquela “guerra” entre os Guardiões e o Breu, ela conseguiu se recuperar, e durante esses anos ela criou um exercito.

– E se você já sabe de tudo isso, por que vocês não terminaram com isso de uma vez?

– Ela não é uma coisa com que se brinque. Preferimos deixar ela de lado, e recuperar nossa energia. E por anos nós ficamos apenas fazendo nosso trabalho.

– E por que nós não atacamos? Se for isso que ela quer, devemos dar isso a ela.

– Não. Você ainda não está pronta. – disse tentando encerrar a conversa.

– Jack, eu sei me defender tão bem quanto você. – ela respondeu continuando a conversa.

– Só que não. Você precisa treinar. E é isso o que nós vamos fazer amanha. Agora durma boa noite. – beijei sua cabeça e apaguei a luz.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem! Prometo que vou tentar postar mais um nesse fim de semana.
Vocês acham que eu preciso começar a fazer capítulos maiores, ou assim está bom?
Beijossss, até o próximo capítulo!