Demigod- Insecure escrita por gio


Capítulo 1
Loucura


Notas iniciais do capítulo

Buh, assustei vocês? Não? Ok.
Então, Giih Enrolada de Sousa Bastos na área!
Uh, mas juro não ser enrolada nessa fic :3
Eu fiz ela com tanto carinho!
Espero que gostem ok amores?
Boa leitura!



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–Um-

Loucura

Nas ruas de Nova York o inverno dominava. Tudo estava tão frio, tão congelante, que nem com cinco casacos de lã pura você ficaria quente. Neve em cima das árvores, obrigando esquilos, pássaros e outros animais que moram em árvores, a abandoná-las e, hum, talvez, migrarem pro Sul. Os prédios da cidade, não tão bem cuidados, mas ainda assim bonitos, estavam brancos, havia neve nos canos e na soleira das janelas. Nova York nunca tivera um inverno daqueles, bem, a não ser o de dezembro passado.

Não havia sinal de pessoas vivas em suas ruas, o que era bastante difícil, pois era Nova York! Cidade da agitação, pessoas indo trabalhar, crianças estudando, adolescentes problemáticos saindo do que estavam fazendo.

E dentre esses adolescentes problemáticos se encontrava Hayley Winchester, que saia do salão de beleza pela décima vez só essa semana. A menina não era vaidosa, como aquelas adolescentes que vivem no salão de beleza fazendo a unha, etc e tal. Ela só gostava de mudar seu visual, todo verão fazia algo novo em seu cabelo.

Caminhava olhando com atenção a rua, verificando se havia alguém em seu encalço, ela não se sentira totalmente segura em Nova York, podia ser bobagem, já que Nova York é uma cidade fácil de andar, e raramente as pessoas se perdiam ali, mesmo elas sendo de outro país ou não.

Hayley olhou para trás, tinha sentido uma respiração em seu pescoço, mas não vira nada, continuou caminhando confusa, porem com mais atenção e rapidez. Ela odiava o fato de que coisas estranhas sempre aconteciam com ela. Todos a consideravam problemática, o porquê? Ela havia sido expulsa de sete escolas, tinha TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), era disléxica e cleptomaníaca. Tinha mania de roubar, roubava as coisas com facilidade e convencia todos muito bem.

A menina havia chegado a frente a uma casa branca, grande com pilastras prateadas, uma porta azul que deixava a casa muito estranha, a casa era de um andar, tinha janelas vermelhas, e o seu telhado era marrom, porem estava coberto de neve. Era a única casa alegre do bairro, a menina havia pintado as portas e janelas com sua mãe, o que fazia da casa especial.

Pegou a chave da porta da frente já esperando a bronca que sua mãe lhe daria a respeito do cabelo. Pulou a cerca, por pura preguiça de empurrar uma simples portinha, e caminhou até a porta. Colocou a chave na fechadura e girou-a.

Enfim segura, pensou quando havia adentrado a casa.

–Hayley? – ouviu uma voz doce chamar, sorriu automaticamente, adorava sua mãe, ela era um anjo, doce, calma e sempre fora legal com a filha, mas nunca se esqueceu de dar broncas.

Hayley andou até a cozinha e deu um sorriso branco para mãe.

–Mas menina! Pintou o cabelo de novo? – a mãe fez uma cara de reprovação, mas logo mudou para um sorriso – Bom ao menos é cor de gente, não gostei nada do verde que colocou, hum, anteontem?

A menina riu, e tocou o cabelo – que agora era preto – e pensou um pouco em como seriam as coisas se seu cabelo ainda fosse louro. Normais com certeza, concluiu mentalmente.

–Hayley? – a mãe chamou – Menina fala alguma coisa!

–Tem bolo? – a menina perguntou.

A mãe revirou os olhos.

–Tem sim, suba, se arruma. Irei te esperar, mas nem venha com uma lente de contato vermelha, maquiagem preta parecendo uma emo vampira.

–Uh, obrigado pela idéia mãe! Irei passar glitter em mim, para brilhar como uma diva – zombou da saga de Stephenie Meyer, apesar de Crepúsculo ser uma de suas sagas favoritas.

A mãe riu e voltou ao que estava fazendo antes de sua filha chegar – tirar o bolo do forno.

Hayley subiu correndo as escadas, ela estava com muita fome e com muito frio. Entrou em seu quarto, e se jogou na cama, ela queria um banho, mas ao mesmo tempo queria comer. Pensou em qual das duas coisas era a melhor, e opinou pelo banho. Encarou seu teto preto por alguns segundos, e se levantou vendo um retrato de quando ela tinha cinco anos estava ao lado de uma mulher ruiva que tinha um sorriso cativante e olhos lindamente azuis, era sua mãe. Então observou a garotinha ao lado da mulher, cabelos louros, sorriso branco, cara traquina como se tivesse aprontado uma e os mesmos olhos azuis da mulher ao seu lado.

Respirou fundo, queria ter conhecido o homem que lhe dera os cabelos louros, o sorriso traquina – ela sabia que ela não era da mãe, pois em todas as fotos dela criança, ela tinha um sorriso doce e inocente no rosto – as orelhas pontudas e seu nariz fino.

Ela queria ser ruiva como sua mãe e não loura como o homem que lhe fizera junto a sua mãe. Apesar dela parecer bastante com a mãe – a não ser pelo nariz, orelhas e cabelo – ela gostaria de ser idêntica a mãe, como um clone, sua mãe era linda.

Parou de olhar a foto e se lamentar por não ser perfeita como a mãe e pegou suas roupas e foi para o banho.

...

– Hayley Winchester! Desça já aqui – gritou a mãe.

–Hum? – perguntou a menina sonolenta, que havia descido, ou melhor rolado escada a baixo.

–Venha, último dia de aula. Se arrume.

–Mas mãe é o último dia, não preciso ir – disse a menina ainda deitada, perto da escada.

–Precisa sim! Nós vamos viajar, querida. Vamos torcer para que essa escola não te expulse.

– Ah não, eu consegui ficar lá por dois anos! – disse fazendo o dois com os dedos e se levantando rapidamente – E se eu for hoje e estragar tudo e for expulsa! Achavam que eu era louca! – gritou a menina, o motivo que da raiva eram as outras escolas, que nunca acreditavam nela. Quando tinha sete anos estudava em uma creche, e um homem tentou matá-la. Ela disse para todos que ele tinha três braços, mas todos disseram que ela estava em choque. Já na sexta série o mesmo cara, a mesma faca, o mesmo método, a mesma história, e todos zombaram dela, simples assim, riram da menina.

–Ah Hay, minha filha, vá. Por mim!

–Para onde iremos viajar? – perguntou.

–Ah, mas para onde seria?

–Cancun? – falou a menina eufórica.

A mãe assentiu. Resultado, Hayley Winchester deu um grito, correu para seu quarto e em cerca de cinco minutos a menina estava com a roupa da escola – calça jeans, blusa branca de alcinha, e um broche escrito “High School Lady”, uma escola só para meninas.

A mãe da ex. loura a deixou na porta do colégio. Era um dia quente, fazia dois meses que Nova York passara por um frio de matar, mas, felizmente, era verão, tempo de Sol, praia, piscina, etc.

Hayley estava realmente feliz a sua ida para Cancun com sua mãe seria fantástica, em Cancun ninguém a via roubar nada, em Cancun ninguém a julgava, Cancun era a cidade dos sonhos, mas não dava certo morar lá, elas já tentaram.

–Hayley – escutou uma voz masculina familiar.

Virou-se e sorriu para o amigo, ele estava com um chapéu laranja na cabeça escondendo seus cachos castanhos, uma camiseta branca gola v e o casaco da School Little News, a escola que a menina tentara entrar, mas sem sucesso, ficaram com medo dela.

–Grover! – sorriu e correu até o menino abraçando-o.

–Você corre perigo, acho que não devia ter vindo hoje! – reclamou.

–Quem é? – perguntou fazendo a posição de lutar – Olhe que eu dou um soco no nariz em!

Grover não conseguiu conter o riso.

–É sério Hayley! – exclamou ficando sério novamente.

–Uh, calma. Minha mãe pediu para eu vim uai.

Ele bufou.

–Você vai para onde no verão? – perguntou.

–CANCUN – a menina gritou e fez uma dancinha.

–Você não pode ir pra Cancun! – quase gritou - Ah pelos deuses, por que ela não me escuta? Por que Zeus? – murmurou olhando pro céu.

A menina franziu a testa, e escutou o sinal bater. Deu um beijo estralado na bochecha do amigo e foi para a sala.

...

Hayley acabara de bocejar pela terceira vez.

Estava totalmente entediada.

Se era o último dia de aula a High School Lady devia fazer algo de útil, ao invés de mandar você ler um livro com cem paginas e um livro muito entediante.

Hayley sempre gostou de ler, porem demorava séculos para entender o que lia, parecia que as palavras saiam do papel e começavam a flutuar.

Então ela cai de cara no livro, simples assim.

A professora que estava em sua sala olhou-a com um sorriso malicioso, ela queria fazer picadinho daquela aluna.

A sala foi esvaziando conforme os alunos terminavam de ler, Hayley estava dormindo sobre seu livro quando sente uma mão áspera, tocar sua pele descoberta.

–Srta. Winchester... Hem,hem – coçou a garganta, chamando a atenção da garota – Você ainda não acabou de ler seu livro?

–Não, d-desculpe senhora, eu...eu...

–Pois não vai ler mais. – disse com a voz alterada, mas não alterada mais alto, alterada mudada.

A menina olhou para sua professora e tomou um susto, ela agora era um monstro, sua pele parecia ter virado do avesso, e aviam asas nas suas costas.

–AHHH – foi à única reação que Hayley teve. Um grito.

–Não grite menina insolente, não peça por ajuda e sua morte será menos dolorosa...

–AHHH – Hayley queria dizer algo, mas não conseguia, estava em pânico com aquele monstro em sua frente.

Hayley sentiu seu anel se esquentar no dedo, mas achou que era algo comum, já que estava apavorada.

Ela deu um pulo para trás chegando rapidamente ao fundo da sala.

O monstro correu/voou em direção a Hayley, a única reação que ela teve foi, soltar um grito agudo, por a mão- que estava com o anel - na frente do corpo e fechar os olhos esperando a morte.

Cinco minutos se passaram, será que ela morreu? Mas seu coração ainda batia!

Abriu os olhos e viu uma poeira marrom em seus pés e um punhal em sua mão, ela piscou e então o punhal era novamente um anel.

Respirou fundo, sacudiu a cabeça e saiu da sala.

Aquilo foi uma completa loucura.

"Eu pensei que tudo se passasse de uma grande loucura. Mas eu tinha que abrir os olhos" -Giovanna Bastos.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado
Mereço reviews não é?
Beijos amores.
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