Guerra Elemental escrita por Ed Henrique


Capítulo 7
Bagunça dentro de casa. A tão esperada Batalha Elemental!


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem. No capítulo anterior eu não terminei a frase sobre o que aconteceria com o casal, bem, vocês descobrirão abaixo! :) e só um aviso: Em algumas fanfics eu coloco gírias, mas é porque os personagens são adolescentes. A casa é só um exemplo e eu não revisei, quando revisar edito para poder consertar erros maiores.



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Lei da vida: Não existe nada melhor do que bons amigos e suas loucuras!

Meses depois – Matheus on

Como viram ali em cima, os meses foram se passando e a minha vida foi mudando muito. Eu nunca imaginei estudar em uma escola como a Escola Elemental, quem imaginária? – Talvez aqueles sonhadores que acham que magia existe. Pelo menos, eles estão certos. – Fazer amigos, reencontrar velhos amigos, reencontrar o irmão idiota que parou de me visitar e até um arqui-inimigo, que eu nem preciso dizer quem é. Até meio que formei um grupo. Eu, Davi, Lucas, meu irmão começou a andar com agente, e a Yuri. Sim, você leu certo! Ela começou a falar com o Davi, depois o Lucas, de vez em quando conversava com o Marcos e finalmente começamos a conversar sem implicâncias. – Claro que nos alfinetamos as vezes, se não, não teria graça. E não amostrei a sala secreta para ela. Se o fisese, Davi me estrangularia. – Todos nós já aprendemos a controlar completamente os nossos poderes também, mas por alguma razão que eu não entendo, e que me deixa com raiva, eu sou o único que não consegue criar uma barreira. Eles me disseram o seguinte: “Para criar uma barreira, você precisar aceitar a verdade”. Mas, quem verdade? Eu ainda não entendi isso!

Mas voltando. É Outubro, e a Batalha Elemental está próxima, mais especificamente semana que vem. Temos uma semana para podermos descansar e nos preparar para as batalhas quem estarão por vir. Eu consegui arrastar a todos para a minha casa, e convencer a Yuri a descansar um pouco, porque se eu não tivesse dado essa proposta, ela estaria treinando a essa hora.

–Sou só eu, ou está muito quente hoje! – Davi falou.

–Eu também estou sentindo. – Disse Yuri.

–Eu estou normal. – Agora foi Lucas.

–Idem. – Marcos.

–Só relembrando, não usem magia. Minha avó não sabe que eu e o Marcos temos poderes! – Falei. Ainda estávamos na escola e eram exatamente sete da noite. Como o horário é diferente, chegaríamos lá pela manhã.

–Tudo bem! – Todos responderam.

–Então vamos. – Ficamos próximos. – Retorno on: rua Clinton, número 10. – O círculo de magia que nos teletransportava apareceu abaixo dos nossos pés e foi subindo até a cabeça, nos levando para a porta da minha casa.

Rua Clinton, n°10

Bati à porta de casa.

–Já vai. – Minha avó respondeu lá de dentro.

–Quando pretende contar para ela? – Lucas me perguntou.

–Nunca. – Respondi e abri um sorriso quando ouvi a porta sendo aberta. – Vovó. – Sorri a abraçando.

Eu estava com a camisa e a calça da escola. Como viemos de teletransporte, precisávamos usar os uniformes para a magia funcionar.

–Matheus. Tudo bem? – Ela perguntou e afirmei fazendo um som com a boca. – Esses são seus amigos? – O pessoal sorriu. – Entrem, entrem.

–Bom dia. – Davi foi o primeiro a entrar e cumprimentar minha avó.

–Bom dia. – Ela retribuiu.

Davi estava com o cabelo como o de costume, uma blusa verde com o número cinco, uma bermuda azul com um pequeno porta coisas preso ao lado direito da bermuda e um tênis da Olímpicos azul.

–Bom dia, tia. – Era assim que o Lucas chamava a minha avó.

–Bom dia. Já faz tanto tempo. – Minha vó falou o abraçando e ele retribuiu o abraço.

–Uhum. – Ele sorriu e entrou. – Que friozinho. – Comentou.

Lucas estava usando uma blusa branca com os botões e as bordas vermelhas, um short combinando, porém com a ordem das cores diferente, as bordas são brancas. Uma sandália e o seu típico cabelo bagunçado.

–Bença. – Meu irmão falou beijando a mão dela.

–Deus te abençoe meu neto. – Minha avó beijou a testa dele e o mesmo entrou.

Marcos estava com o seu cabelo de sempre, calça cinza escuro e um cinto combinando, casaco preto com listras cinza escuro todo aberto amostrando uma blusa branca e um tênis cinza.

–Com licença. – Yuri pediu entrando e minha avó fechou a porta em seguida.

–Uma menina? – Minha vó perguntou. – Ela é a namorada de quem? – Ela perguntou. Senti um vento acima da minha cabeça e olhei para o alto. Vi o dedo do Marcos apontando para mim e dei um tapa na mão dele.

–Palhaço. – Falei. – Somos amigos, vovó. Por enquanto! – Sussurrei a última parte, mas acho que a Yuri conseguiu ouvir.

Yuri estava usando um casaco rosa, um sapato de mesma cor, uma calça branca e fez um penteado diferente, prendendo o cabelo em um rabo de cavalo.

–É um prazer. – Yuri falou abraçando a minha avó.

–O prazer é meu. – Ela retribuiu o abraço. Yuri me olhou criou uma pequena bola de gelo ainda abraçada com minha vó e atirou em mim.

–Ai. – Reclamei.

–O que foi? – Minha vó perguntou saindo do abraço e me olhando.

–Nada. – Menti.

–Quem usou os poderes? – A olhamos surpresos.

–Como a senhora sabe? – Perguntei.

–Antes do Marcos ir para aquela escola em outro país, ele me contou. Por quê? Achou que eu não sabia?

–Achei. Se a senhora sabia, por que nunca me contou? – Perguntei.

–Como você era novo, não quisemos contar, pois não sabíamos como reagiria. Desculpa.

–Está quente. – Davi disse em um tom quase inaudível, porém consegui ouvir por estar perto do mesmo. Ele passou a mão na testa limpando suor. Acho que ele está doente, porque antes era calor, depois disse que a temperatura estava boa, agora mudou de novo.

–Eu não estou me sentindo bem, vou descansar um pouco. – Disse subindo as escadas sentindo vários olhares sobre mim.

Yuri on

–Ele não aceitou tão bem assim. – Davi falou.

–Quem aceitaria? Ninguém gosta que os outros guardem segredos de você. – Falei. – Desculpa a grosseria. – Me concertei.

–Tudo bem. – A avó de Matheus falou. – Não devíamos ter escondido isso dele a tanto tempo assim. – Ela se sentou em um sofá. – Eu queria esperar ele ter idade o suficiente, e acabou que esperei demais.

–Eu vou lá ver como ele está. – Marcos falou começando a andar.

–Deixa que eu vou! – Passei na frente dele e subi as escadas. Senti alguns olhares confusos sobre mim, mas continuei subindo.

Cheguei em um pequeno corredor onde ao lado esquerdo possuía um quarto com a porta aberta, olhei dentro, porém só vi materiais. Voltei para o corredor e do meu lado direito tinha a janela de um quarto, do esquerdo um outro corredor, porém vazio só com a janela de outro quarto, e na frente uma porta. Bati à porta da frente esperando que fosse a certa.

Autor on

–Entra. – Yuri ouviu a voz do Matheus e girou a maçaneta da porta. Matheus estava deitado na cama com o braço sobre o rosto.

–Tudo bem? – Perguntou. – Nossa, que frio. – Ela passou a mão nos braços, caminhou até a cama e se sentou ao lado de Matheus.

–Só não estou me sentindo muito bem. – Matheus falou.

–Eu sei que sua avó não lhe contou antes que sabia sobre magia, mas ela falou lá embaixo que queria esperar a hora certa, mas acabou esperando demais. – Contou. – Não fica chateado com ela, ela se preocupa com você e...

–Eu não estou chateado. – Ele a cortou.

–Não?

–Não. Foi até bom ela ter escondido de mim. Imagina o que um pré-adolescente de doze anos faria se soubesse que tem poderes? Hoje eu poderia ser uma pessoa totalmente oposta do que eu sou!

–Então por que subiu de repente? – Yuri perguntou.

–Porque estou realmente passando mal! – Ele afirmou. – Sabe Yuri, quando nos conhecemos achei que você fosse indecifrável, mas com o tempo descobri que era uma boa pessoa. – Matheus se sentou na cama.

–Sério? Eu pensava que você era um pouco idiota. – Ele resmungou e ela riu.

Ambos não sabiam, mas estavam sendo observados por dois garotos, um com olhos acinzentados e outro com os olhos esverdeados. A porta estava um pouco aberta, o que possibilitava para eles a visão dos dois.

–Matheus. – Yuri o chamou.

–Hmm. – Ele respondeu.

–Eu acho que... – Ela foi chegando mais perto dele.

–Sim?

–Eu acho que... – Yuri repetiu. – Não, eu tenho certeza, de que eu gosto de você! – Eles estavam tão próximos que podiam sentir a respiração um do outro. – Eles chegaram mais perto e, uma corrente de ar fechou a porta e os dois se beijaram em seguida. Antes o frio que se fazia no local foi substituído pelo calor. Como era a primeira vez de ambos, foi um beijo calmo. A falta de ar se fez presente e eles se afastaram, entretanto deixaram suas testas uma na outra.

–É muito tarde para te pedir em namoro? – Matheus perguntou e Yuri soltou uma risada.

–O que você acha? – Ela perguntou dando um selinho nele.

–Vou aceitar isso como um não. – Ele a beijou novamente e assim ficaram até a falta de ar. – Pode esperar lá fora cinco minutos? Quero me trocar para descer!

Os garotos que estavam na porta se apressaram para não serem pegos.

–Tudo bem. – Ela se levantou e caminhou até a porta.

–Aliás, você fica linda com o cabelo desse jeito! – Matheus afirmou e Yuri corou saindo do quarto.

Após sair do quarto Yuri olhou na direção da escada e pensou ter visto um cabelo, andou até a escada, porém não viu ninguém, então resolveu voltar para a porta do quarto. Não demorou muita para Matheus se arrumar e sair.

–Vamos?

Ele estava com uma calça cinza, um casaco azul com as bordas cinzas aberto até o meio, amostrando uma blusa branca, e um chinelo preto.

–Por que homens se arrumam tão rápido? – Ela perguntou começando a andar.

–Sei lá, acho que é porque não ligamos tanto para as aparências.

Eles desceram as escadas de mãos dadas e encontraram todos reunidos na sala.

–A conversa foi boa? – Lucas perguntou e o casal parou na escada.

–Muito. – Matheus respondeu.

–Começamos a namorar. – Yuri falou. – É claro, com a permissão da senhora.

–Tudo bem.

–O que vocês estão bebendo? – Matheus perguntou.

–Café, quer? – Perguntou Davi.

–Sim, por... Por... Ati. – Matheus espirrou e um ar gelado se fez presente no ambiente.

–Hã, estranho, o café congelou. – A avó dos garotos tentou colocar um pouco na xícara, mas nada saia.

–A-a-ati. – Matheus espirrou novamente e agora foi a vez do calor invadir o local. O café que estava no bule esquentou novamente, porém foi no momento que a avó de Matheus estava tentando pô-lo, fazendo com que o café derramasse no chão.

–Tudo bem? – Matheus perguntou a avó.

–Sim!

–Deixa eu limpar. – Matheus desceu da escada, foi até o chão e liberou seu poder de fogo para evaporar o café, mas em vez de queimar o café o mesmo congelou. – Estranho, eu queria queimar!

–Matheus, por acaso você não estaria resfriado, estaria? – Davi perguntou.

–Acho que sim, ati, – o gelo derreteu e evaporou – por quê?

–Por isso. – Ele se referia ao fato do café congelar e depois queimar. – Existem algumas ocasiões em que quando ficamos resfriados, mesmo que saibamos controlar os poderes, eles se descontrolam!

–Então toda vez que eu espirrar...

–Você vai liberar seus poderes. – Completou. – Esforce-se ao máximo para não espirrar.

–Agora que todos sabemos sobre magia, eu gostaria de pedir que vocês não usassem. – A avó de Matheus falou. – Eu não tenho nada contra a magia, mas depois que o Marcos queimou uma carne e o fundo da panela, eu peguei pavor de magia em casa.

Todos concordaram e olharam para Marcos.

–Que é? Eu era novato!

–Eu ainda não amostrei os quartos a vocês não é? – Matheus perguntou. – Vamos lá em cima.

Matheus on

Todos pegaram suas malas, mochilas, bolsas e subimos para o segundo andar.

–Bem, os quartos não são igual aos da escola, mas acho que vão gostar! O primeiro quarto é o do Marcos. – Abri a porta e amostrei para eles.

Ao entrar no quarto você logo via a cama perto da janela, um armário do outro lado do quarto, um criado-mudo com uma pequena televisão em cima. O quarto era da cor preta e possuía um retrato de Marcos, pendurado na parede.

–Esse é o meu. – Abri a porta do meu quarto.

O quarto possuía a cor azul, a cama ficava ao lado esquerdo, próximo a ela um criado-mudo, em cima um notebook e uma foto minha e de Marcos juntos, e atrás da porta um guarda-roupas marrom.

–E esse o da minha avó. – Abri o último.

O quarto era da cor salmão. Havia uma cama abaixo da janela, ao lado da cama uma sapateira, no final do quarto um guarda-roupas branco, e duas pequenas mesas, uma em frente a cama com televisão e outra ao lado da porta. Na parede ao lado da cama tem várias fotos de família penduradas.

–Como podem ver, o banheiro é aqui. – Apontei para a porta que ficava entre o meu quarto e o da minha avó.

–Onde vamos ficar? – Lucas perguntou.

–Lucas e Davi vão ficar no meu quarto comigo. Yuri vai ficar no quarto do meu irmão, e ele pode ficar na sala mesmo.

–Eu vou ficar com a vovó. – Marcos falou.

–Podem deixar as coisas nos quartos e se trocarem se quiser. – Falei.

Observamos a Yuri entrar no quarto que seria dela por uma semana, deixar a mala encostada na parede e tirar o casaco, amostrando uma blusa roxa.

–Eu vou ajudar a avó de vocês! – Ela acenou e desceu.

–Quem diria que entre cão e gato existiria uma paixão? – Marcos perguntou me tirando dos meus pensamentos.

–Palhaço. Me ajuda a mudar o colchão extra do seu quarto para o meu.

–Ta, tá, irmãozinho.

–E para de me chamar de “irmãozinho”.

–Irmãozinho, irmãozinho, irmãozinho. – Ele repetiu.

–Argh.

Depois do almoço

Eu estava lavando a louça, enquanto a Yuri secava e minha avó guardava. – Isso que é trabalho de equipe. – Os outros estavam ajudando em outras coisas na cozinha.

–E a mãe de vocês? – Yuri me perguntou e um silêncio se fez presente.

–Ela não nos ama!

–Ela nos abandou. – Marcos logo me corrigiu. No geral não discutíamos, mas sempre que fazíamos era por causa desse assunto.

–Qual a diferença? – Eu perguntei. – Se ela nos abandonou é porque não nos amava!

–Não é bem assim e eu já te contei sobre isso! – Minha avó me repreendeu. – Ela teve que morar com o pai.

–A senhora nunca falou do nosso avó também. – Falei.

–Eu não gosto de falar muito nisso, mas eu e seu avó não ficamos muito tempo juntos. Depois de ter a sua mãe ele foi embora e cinco anos depois a sua mãe foi junto! – Ela contou.

–Sinto muito por perguntar sobre algo tão delicado. – Yuri falou e abaixou a cabeça.

–Não tem problema! – Beijei a cabeça dela. – Você não sabia.

A noite

–Eu sempre gostei da vista do seu quarto! – Lucas afirmou olhando pela mesma e Davi foi se juntar a ele.

–Realmente é bonita. – Davi falou e fui me juntar a eles.

Não era exagero! Como eu fico no segundo andar, consigo ter uma vista boa da cidade, e a essa hora da noite com todas as luzes acessas a vista é linda.

–Tem certeza que não quer me vender a casa? – Lucas perguntou e eu ri.

–Você já me perguntou isso, e a resposta continua sendo não. – Voltamos nossos olhos lá para fora. – Acredita, Davi, que quando o Lucas dormia aqui ele sempre pedia para comprar a casa ou o meu quarto?

–Não é para menos.

Ficamos mais um tempo apreciando a vista.

–Vamos dormir? – Perguntei indo até o colchão que tinha posto no chão.

–Já? – Lucas perguntou. – São só... – ele olhou para o relógio que havia ali. – Dez horas. Para que dormir agora?

–Deve ter se acostumado com o horário da escola. – Disse Davi.

–E a Yuri.

–O que tem ela? – Me virei para os dois.

–Deve estar lá, sozinha. – Lucas falou.

–No frio e escuro da noite.

Já estava deitado no colchão, então levantei e caminhei até a porta.

–Aonde vai? – Davi me perguntou.

–Banheiro. – Respondi rápido saindo do quarto e fechando a porta atrás de mim.

Dia seguinte

O dia não demorou muito a passar. Ficamos mais conversando e falando sobre o que tem acontecido nas nossas vidas. Jogamos Uno e outros joguinhos. Almoçamos, vimos um filme de terror e minha avó pediu para irmos ao mercado.

Agora estamos voltando do mercado. Meu irmão apressado foi na frente e nos largou para trás.

–Acho que estamos sendo seguidos. – Davi nos alertou.

–O que faremos? – Lucas me perguntou. Provavelmente deveria ser algum ladrão.

–Eu sou o líder agora? – Eles me olharam com uma cara de óbvio. – Hunf. Escutem. – Expliquei para eles e entramos em um beco.

Esperamos os nossos perseguidores chegar, mas não entraram. Joguei um objeto em qualquer lugar o que fez eles virem mais para dentro para verem. Quando passaram por uma lata de lixo pulamos na sua frente e atrás.

–Então são vocês! – Falei

Poff's on

–Hunf. Davi, tem alguma regra que nos impede de usar magia fora da escola?

–Sim. A Regra Sete: O uso de magia fora da escola é proibido. Somente em algumas poucas exceções.

–Quais exceções?

–Caso seja sua primeira magia, em caso de autodefesa ou de vida ou morte. – Ele explicou.

–Entendo. Escutem. – Comecei a explicar. – Viramos no beco mais próximo, usamos magia para tampar e separar nossas sacolas do lixo, e dependendo de quem for, arrebentamos!

Poff's off

–O que querem? – Perguntei.

–Desde aquela noite você sumiu. – O mais baixo deles falou.

–Por que não vão embora e terminamos isso em paz? – Davi perguntou.

–Fez novos amigos foi? – Quem perguntou foi um gordinho.

–E reencontrou velhos. – Lucas falou atrás deles.

–E então, vão embora? – Perguntei.

–Nem pensar. Peguem eles! – O mais forte falou.

–Davi, sabe lutar? – Sussurrei.

–Eu sou passivista.

–Então boa sorte. – Me preparei e o mais forte deles veio na minha direção, um gordinho da do Davi e o Lucas ficou com o baixo.

A luta estava mais ou menos assim: Davi tinha uma boa agilidade, então esquivava fácil; Lucas não era perito em luta, mas conseguiu se igualar ao garoto e o único que teve problemas foi eu, porque eu sabia lutar, o garoto sabia lutar, então estávamos empatados. Abaixei de um soco e vi que o Lucas deu um chute no garoto.

Um tempinho se passou e finalmente jogamos os três no chão.

–Querem mais? – Lucas perguntou vindo até mim e Davi. Os outros dois foram para cima deles de novo.

Insistentes.

–Seus... Seus... – O mais forte deles se levantou do chão e vi que sua mão começou a queimar.

–Isso é...

–Suma! – Ele atirou a bola de fogo na minha direção e ela se dividiu em três, indo na direção de cada um de nós. Os outros não repararam na bola de fogo, pois estavam muito ocupados se defendendo.

–Tsc.

Autor on

De cima de uma lajem um garoto de cabelos pretos observava tudo, e ficou preocupado quando viu o fogo.

–Droga, eu largo vocês por um minuto, e arrumam todo esse problema! – Ele pôs um pé para frente para poder andar, mas parou. – Vejamos no que isso vai dar. – Marcos voltou a observar os meninos lá embaixo.

Matheus on

–Eu tenho que parar a bola de fogo. – Pensei em usar meus poderes, mas não ia dar tempo. – Droga. – Estiquei a mão na direção dos meninos e fechei o olho esperando que desse certo. A bola de fogo veio na nossa direção, porém não senti o impacto.

–O que houve? – Lucas perguntou.

–E-Eu consegui. – Falei vendo uma barreira na frente dos três. Na frente do Lucas uma barreira de cor azul, do Davi uma vermelha e na minha uma com ambas as cores. – Ei. – Chamei o garoto que estava assustado. – A quanto tempo você usa magia?

–I-isso é ma-magia? – Ele perguntou e caiu sentado.

–Então é a primeira vez. – Falei mais para mim. Os amigos dele foram até ele. – Davi, fala o que ele ganhou.

–Parabéns, você acaba de ganhar uma viagem com tudo pago para a Escola Elemental! – Ele falou.

–Daqui a alguns dias irão entrar em contato com você, até lá não fale nada do que houve aqui! – Eu falei e eles concordaram com um “uhum”. – Só para garantir, acho que a exceção dois se encaixa aqui. – Olhei para Davi e o mesmo concordou com a cabeça. Criei uma bola de gelo e atirei na direção deles só para assustar mesmo. Eles saíram correndo e duvido que contem a alguém!

Descongelei as compras e fui para casa.

–Demoraram. – Meu irmão falou. Ele estava sentado vendo televisão, enquanto precisávamos de ajuda.

–Tivemos um imprevisto. – Disse indo até a cozinha e deixando as coisas em cima da mesa. – Como vocês estão aí? – Perguntei a minha avó e Yuri que preparavam o jantar.

–Muito bem. A Yuri é muito boa com a faca! – Minha avó se virou e falou, logo em seguida Yuri virou com a faca para cima e com um olhar perigoso. Senti um frio correr por mim e tremi um pouco.

Uma semana depois

O dia foi passando e junto a semana. Nosso descanso chegou ao fim e tivemos que voltar para a escola. E hoje era o dia.

Todos estávamos reunidos na quadra, os professores e o diretor estavam na mesma já inicializando. E claro, os alunos estavam todos eufóricos.

–Caros alunos, espero que tenham aproveitado essa semana que se passou para poderem descansar ou treinarem. A partir de agora, eu inicio... A Batalha Elemental.

–Ehhhhh. – Os alunos gritaram juntos.

É agora. O dia para o qual todos treinamos. O dia que a equipe mais forte seria decidida, e o dia em que eu teria uma revanche o meu irmão novamente!

Continua...


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Notas finais do capítulo

Só avisando gente, o próximo capítulo deve demorar um pouco, pois haverá lutas, então ficará puxado para fazer.



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