Guerra Elemental escrita por Ed Henrique


Capítulo 27
Viagem rumo a Escola Elemental do Sul - 3° Temporada


Notas iniciais do capítulo

Bom gente, uma nova temporada começa. Sim, sim, mais uma. Mas espero que entendam: quando minha cabeça tem uma ideia, ela explora essa ideia até não poder mais, ou eu dizer chega (o que é mais difícil). No caso, a ideia foi até uma quarta temporada e um especial, então espero que continuem lendo e descobrindo muito mais sobre o mundo de Matheus e seus amigos.
Obs: talvez eu participe de um negócio da igreja, MAS os capítulos já estão prontos até um certo ponto, então vocês não vão ficar sem capítulos durante esse período que eu ficar “fora”. Os capítulos serão programados e postados todos os domingos -como de costume -as 12h.



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Regra de ouro de ar n° 2: Não tirar o oxigênio dos outros.

–O que é magia? Para que servem os magos? O que sou... Eu?

Após descobrir que era filho de Exaon e Efreet, e do convite que recebera, Matheus decidi ir para a Escola Elemental do Sul para poder descobrir mais sobre seus poderes, os espíritos e saber se existem outros além dele e seu irmão. Ele só não espera encontrar um professor, novos métodos de magia e enfrentar inimigos mais poderosos que a última. Só posso dizer uma coisa sobre tudo isso: quatro, são melhores do que dois!

O clima estava quente. Muito quente. Ar puro, a maior floresta do mundo, som das águas e cheiro de natureza. Para ele que estava acostumado a ares mais frios, somando o horário de verão, a Amazônia parecia um vulcão.

–Argh. – Reclamou. Tentou novamente fazer um movimento, mas nada.

Dias antes

–Já pegou tudo? Roupas, pente, escova de dentes, celular...

–Vó, vó, calma. Está tudo aqui! – Estavam em frente ao portão, com Matheus pronto para ir.

–Tem certeza? É melhor prevenir...

–Do que remediar. Eu sei! – Acalmou a avó.

Após falar com o diretor sobre sua decisão, foi na casa dos amigos explicar sobre tudo o que descobriu. Já estava pronto para ir para a EE do Sul, só faltava a parte mais difícil, se despedir dos amigos.

–Por que não podemos ir com você? – Lucas perguntou.

–Eu já expliquei. Eu vou perder um ano indo para lá, não quero que vocês se deem mal por minha causa. – Falou. – E também quero aprender novas coisas, ou seja, ir com amigos me impossibilitaria de fazer novos.

–Contanto que não se esqueça dos velhos. – Sussurrou.

–Não se preocupe. – Bagunçou o cabelo dele. – Você ainda é meu usuário de fogo favorito.

–Bagunçar meu cabelo não funciona comigo. – Falou. – E o Lucio pediu para eu dizer adeus por ele. Então, adeus.

–Isso é uma surpresa! – Saiu da frente dele, para a de Davi.

–Como o único mago de cura do grupo, sou obrigado a perguntar se você vai se cuidar!

–Não! Mas quando precisar sei para quem ligar. – Deu um sorriso travesso e bagunçou o cabelo do amigo, que ficou zangado. Diferente de Lucas, que preferia o cabelo bagunçado, ele gostava dele arrumado.

–Aqui. – Entregou o livro que segurava. – Fala sobre como controlar magia de água e tem um pequeno pedaço sobre cura.

–Obrigado.

–Só mais uma coisa: enquanto esteve em coma, coloquei um pouco da minha magia na área da sua barriga, se encontrar aquele usuário de terra lá, vai saber reconhecê-lo se ele conseguir juntar a magia dele a minha e sumir com a cicatriz..

–Tá, obrigado de novo. – Fiquei de frente ao irmão.

–E aí? Preparado para mudar seu jeito de ver as coisas?

–Eu tenho o costume de ser cabeça oca, então vai depender do que eu vir.

–Enquanto a seus poderes? – Assumiu uma postura mais séria.

–Nada. – Tentou criar uma bola de gelo.

–Hunf, promete não se meter em problemas? Não quero ser chamado no Sul, porque meu irmãozinho fez algo de errado!

–Eu não gosto que me chame de irmãozinho. – Fez bico. – E eu não me meto em problemas!

–Não, só os problemas que se metem com você. – Os presentes tiveram que concordar.

–Eu queria ir também. – Cauã disse. – Afinal, se não você por você, eu nunca teria conseguido sair daquela praça. Infelizmente, eu não posso ficar muito longe da Parris, ou da escola, então não posso.

–Seria bom saber que você era um fantasma antes, poderíamos aprontar juntos.

–Não tenho muito a dizer, então se cuida, tá.

–Não se preocupa, Parris, eu sou forte como um touro. – Bateu no peito. – Mas... – Desde o inicio percebeu a falta de alguém. Tentou ignorar, porém era impossível e desistiu na primeira tentativa. – Ela não vem, não é?

–Agora que tudo se acertou, eu fui posta em no dormitório de fogo. Não sei dizer!

–Diretor, pode desfazer só por uns minutos. – Olhou para o dormitório. – Só quero fazer uma coisa antes. – Pôs a mochila, com o livro por cima, no chão. Disse as palavras que sempre falava quando precisava usar o teletransporte da escola, e sumiu. – Por que não foi se despedir? – Perguntou. Ela estava de costas para ele, olhando para fora da janela.

–Não pode entrar na ala feminina!

–Não respondeu minha pergunta!

–Eu não gosto de despedidas! – Limpou o rosto.

–Não é como se fosse para sempre. Só vou ficar um ano fora. – Afirmou.

–Mas vai terminar comigo. – Yuri se virou para ele.

–Quem disse? Não é porque eu vou estar fora que lhe esquecerei! – Colocou a mão no coração. – Você sempre estará aqui.

–Relacionamentos a distância nunca dão certo! – Virou o rosto para o lado. Matheus levou suas duas mãos ao rosto dela, e virou-o para ele. Passou o dedo sobre suas bochechas, para limpar duas lágrimas que caíam.

–Eu te amo. Nunca duvide disso! – A beijou. O beijo não durou muito, pôs como ela dissera: ele não podia entrar na ala feminina. – Agora eu tenho que ir. Se eu demorar demais o diretor pode entender errado.

–Promete não se esquecer de mim?

–Nunca, boba. – A beijou novamente, e antes de desaparecer completamente, acenou.

–Pronto? – O diretor perguntou. Matheus pegou tudo o que era seu e confirmou. – Então, até. – Bateu com o cajado no chão e o jovem desapareceu.

Agora

–Maldita hora para perder os poderes!

EE do Sul

–Por que o senhor nos chamou? – A menina ruiva perguntou, ao parar em frente a mesa do diretor.

–Preciso que busque um aluno que está na floresta.

–Ah, mas já fizemos isso com os novos alunos no inicio do ano. – Reclamou.

–Mas esse é especial. Ele está em algum lugar nessa grande floresta, então preciso que o procurem.

–O senhor sabe como essa floresta...

–Nós vamos. – O jovem, parado ao lado dela, falou.

–Não responda por mim, Edgar.

–Pensa, Francyelle. Somos uma das melhores duplas da Escola, a maioria dos alunos ainda não voltaram do feriado, e com um usuário de terra, procurando por terra, e uma de ar, procurando pelo ar, será mais rápido.

–Argh.

–Que ótimo. O nome dele é Matheus. Espero que o encontrem logo. – Sorriu e os garotos saíram da sala.

Uns minutos se passaram e eles já estavam na entrada da floresta.

–Eu vou voar e caçar esse tal de Matheus. – Francyelle não deu tempo de Edgar dizer nada, apenas foi.

–Então vou por ali. – Caminhou em outra direção. Tentava descobrir onde o tal Matheus estava, mas não conseguia. – Só espero que ela não o ache primeiro. – Ouviu um barulho no lado oposto, e correu para ver.

Matheus andava pela floresta prestando atenção em tudo ao seu redor. Podia ser atacado por uma cobra, leão, tigre o qualquer outro animal. Mas, não. O que apareceu na sua frente foi uma garota.

–Graças a Exaon, eu já estava achando que nunca ia encontrar ninguém. – Sussurrou. – Ei, pode me ajudar? – Arregalou os olhos quando percebeu um corte no seu rosto. – O quê...

Mais um corte foi feito em seu rosto. Largou tudo o que segurava e se escondeu atrás de uma árvore.

–Por que está me atacando? – Perguntou.

–Eu estou com raiva, e você não deveria estar por aqui. – Fez um movimento com o braço e a árvore caiu.

Matheus tentou criar uma bola de gelo, mas sem sucesso.

–Droga. – Se escondeu atrás de outra árvore.

–Parece que cheguei tarde. – Parou em cima de um galho. – Bom, vejamos onde isso vai dar. – Abriu um pequeno sorriso, sentando-se no galho em seguida.

A garota ficava parada a maior parte do tempo, enquanto Matheus tacava pedras desesperado. Lutar sem magia já era difícil, contra o que não podia ver era pior. Ia se esconder atrás de outra árvore, porém foi atingido antes de o fazer.

Se levantou com certa dificuldade e, surpreendentemente, criou uma bola de fogo, atirando-a em seguida.

–Consegui? – Francyelle havia conseguido se desviar, porém estava surpresa por seu oponente ser um mago. – Hunf, agora vai ser magia contra magia. – Abriu um sorriso debochado e criou outra bola de fogo. Francyelle apontou a mão para Matheus, que ficou parado esperando o ataque vir, contudo, veio de uma maneira que ele não esperava, e não podia parar. – N-não consi-go respi-rar. – Ajoelhou com as mãos no pescoço, tentando parar seja o que for. De repente, tudo escureceu, e logo depois desmaiou.

–Você exagerou! – Edgar parou ao lado do corpo de Matheus. As plantas que o cobriram voltaram para o chão, e o garoto abaixou ao lado do corpo do mesmo.

–De nada por tentar impedir que ele pusesse fogo na floresta. – Disse sarcástica.

–Sabe que isso é contra as regras, né?

–Eu não pretendia matá-lo. E além do mais, ele era um invasor.

–Francyelle, Matheus. Matheus desmaiado, Francyelle.

–Vish. – Falou. – Ah, a culpa é dele por não dizer de cara. – Cruzou os braços. – Vamos levá-lo para a enfermaria.

–Não precisa. Como eu sei que você quer ir dormir, pode ir na frente. Eu cuido dele! – Falou e ela sumiu com o vento. Pôs a mão sobre a barriga de Matheus e começou o tratamento.

Exata uma hora se passou, quando finalmente Matheus abriu os olhos. Edgar olhou de banda ao perceber, mas permaneceu sentado a sua frente, porém de costas para o mesmo.

–Entende português?

–Not (não).

–Luckily for him I know English (para sua sorte eu sei inglês). – Informou. A conversa ficaria mais fácil agora.

–Quanto tempo desmaiei? – Perguntou, sem se mexer.

–Dois dias. – Mentiu.

–Hm. – Matheus se sentou e cruzou as pernas.

–Não parece surpreso por ter dormido tantos dias. E nem pelo fato de um estranho estar parado a seu lado.

–Já fiquei desmaiado mais tempo do que isso, e se você quisesse me fazer algum mal, já teria feito! – Disse. – Aquela garota é sua amiga?

–Prima. Desculpa pelo que a Francy fez. Quando ela está de mal humor, é difícil controlá-la. – Riu. – Bom, eu menti sobre o tempo que você desmaiou. – Levantou-se. – Foi só uma hora, o que significa que o diretor ainda está nos esperando.

–Então vieram me receber? – Pegou suas coisas e começou a segui-lo.

–Sim. Como eu disse, é difícil controlá-la.

Não demorou muito para que chegassem a escola. Ela era cercada por árvores, que eram usadas para criar a ilusão de que não havia nada ali. Matheus estava surpreso, pois a escola era maior que a sua.

–Que bonita.

–Eu nunca me canso de olhar para ela. – Sorriu e adentraram no pátio. – Por parte, essa é a Grande Árvore. A EE foi construída ao redor dela e, dizem que quando você olha para ela, os frutos são da cor equivalente ao seu poder. Qual cor você vê?

–Vermelho. – Disse. Não sabia que a informação de Edgar não era totalmente verdade. A árvore não amostrava o poder da pessoa através do fruto. Na verdade, não se sabia o que a árvore mostrava. Alguns acreditavam que era o humor da pessoa, outros que ela simplesmente mostrava algo.

–Eu sempre vejo várias cores. – Deu de ombros. – Eu queria poder te mostrar logo a escola toda, mas você deve estar cansado, né.

–Mais ou menos. Dormir na floresta com vários tipos de animais não é nada fácil!

–Entendo. – Apontou para a entrada do maior prédio e foram para dentro dele. – Por que não veio de teletransporte?

–Eu queria passar por uma experiência diferente, sabe? Conhecer as coisas com meus próprios olhos.

–Eu escolheria a maneira mais fácil, passar por tudo isso seria difícil demais para mim. É aqui. – Parou de frente a porta de um quarto. – Nossa escola têm muitos alunos, então esse corredor todo é só dos garotos.

–Quantos alunos tem nessa escola? – Se surpreendeu.

–Cem a mais do que no Norte.

–Bom, somos mais ou menos trezentos, o que quer dizer que vocês são quatro centos.

–É. – Abriu a porta e entraram. – Meu quarto é seu quarto.

O quarto era igual aos quartos do Norte: duas camas, armário, criado-mudo e um banheiro. A única diferença eram algumas fotos de espalhadas pelo lado direito.

–Lembrei de algo importante!

–O quê? – Sentou na cama.

–Não nos apresentamos. – Fez o mesmo, após colocar suas coisas no chão. Edgar deu um tapa de leve na testa.

–Eu sou Edgar. – Sorriu de olhos fechados.

Preto claro, olhos castanhos escuros, alto, cabelo cortado, dezessete anos.

–Eu...

–Você é Matheus. O garoto que derrotou Light, salvou Sílfide e seus usuários, e também é o 2° Filho, é claro.

–Como...?

–Eu fiz a lição de casa.

–Nenhuma lição de casa faz com que uma pessoa saiba sobre isso. Fora que só descobrir ano passado e, tenho certeza, que quem sabe não contou!

–O que o faz pensar que o diretor do Sul não sabia sobre você também?

–Sabe?

–Claro. E você tem que ir vê-lo.

–Por que não vamos agora?

–Porque você não está uniformizado.

–Ah.

–Seu tamanho deve ser o mesmo que o meu, pois só sou um pouco maior que você.

–Obrigado. É muito legal o que você está fazendo. – Abriu o armário, com permissão, e pegou uma roupa. – Espera.

–Hã?

–Bondade demais é suspeita. – Edgar riu. – Qual a graça?

–Você é esperto. Mas não se preocupe, eu sou legal de natureza! Até porque, sou um usuário de terra. Minha bondade, mais o elemento, é igual a uma bondade quase que suspeita. – Explicou, olhando nos olhos dele, o que fez Matheus ficar corado de vergonha. – Mas cuidado, não sou o santo que as pessoas pensam. – Sorriu de olhos fechados. Matheus estranhou a contradição, contudo, resolveu ir trocar de roupa. – Pronto. Edgar? Ei, Edgar. – Estranhou o fato dele não acordar.

Edgar poff's on

–Vai ser uma luta livre, podendo um entrar no campo do outro. – O professor de educação física falou.

–E aí, qual a condição?

–Só podemos usar os punhos. – Seu oponente disse.

–Comecem. – A luta foi anunciada, e cada aluno se pôs em uma posição, esperando o outro atacar.

–Não vai vir? – perguntou.

–Por que você não vem? Dizem que os usuários de vento são sempre os mais apressados! – Seu oponente caiu na provocação e correu na direção dele, levando uma banda logo de inicio. – Só isso? Pensei que para me chamar para uma luta só com punhos, você era mais forte.

Um soco pegou Edgar de surpresa que conseguiu desviar por pouco, mas, mesmo assim, ganhou um arranhão.

–Pensei que era sem magia? – Desviou de uma sequência de outros golpes, até que se cansou e deu um soco no seu oponente, que caiu ferido. – Deveria ser mais esperto. A propriedade da aura de terra é defesa. Se uma defesa forte, colidir com algo fraco, esse algo se quebrará.

–Seu... – Desmaiou antes de terminar.

Edgar poff's off

–Minha cabeça dói. – Reclamou.

–Finalmente. Pensei que ia precisar te acordar com uns tapas.

–Seria obrigado a retribuir. – Sentou-se na cama. – Não acredito que entrei na enfermaria involuntariamente.

–Qual o problema?

–Eu meio que me gabo de ter uma saúde boa, logo não preciso vir aqui! – Matheus arqueou a sobrancelha diante da informação. – Não arqueie a sobrancelha. Como mago de cura eu tenho orgulho de ser um dos melhores do Sul.

–Então você preza a cura e não o ataque.

–Eu prefiro ser útil e curar, mas também não quer dizer que não sei me defender! – Disse. – Por acaso disseram o motivo de eu ter desmaiado? Foi tão de repente que não consegui me curar a tempo.

–Na verdade não.

–Então o que fez esse tempo que fiquei desmaiado? – Perguntou.

–Fui ver o diretor.

–O que achou?

–Ele é parecido com o diretor do Norte. Não sabia que ele tinha um irmão gêmeo. Irmão sim, gêmeo não.

Matheus poff's on

Depois que te carreguei, o que não foi fácil, você é pesadinho, a médica disse para eu ir ver o diretor. Passei pelo corredor feminino, pelo refeitório, as salas de aula de terra, para encontrar a sala do diretor, no corredor das salas de vento.

–Pode entrar?

–Claro. – Obedeci a voz e fiquei surpreso ao ver um homem branco, olhos castanhos escuros, cabelo e barba brancas, médio e com uma aparência de sessenta e cinco anos.

–Diretor Richard?

–Eu.

–O que faz aqui? Pensei que o senhor estava no Norte. – Disse e ele soltou uma gargalhada.

–Acho que está havendo um engano. Você deve estar falando do meu irmão, Eduardo Richard. Eu sou Gustavo Richard.

–Bom, parando para pensar. – Reparou que ele não usava óculos, e, no lugar da barba, tinha um cavanhaque. – Mas enfim, o senhor queria me ver.

–Claro. Preciso apresentar algumas coisas da escola.

–Sou todo ouvido. – Sentou-se na cadeira em frente ao diretor.

–Nossa grade escolar segue assim: 1° Ano: Onde se aprende a controlar o seu poder e lançá-lo; 2° Ano: Aprende-se a controlar a terra – e não só as plantas – e criar ventanias; 3° Ano: se aprende a criar golens e tornados; 4° Ano: No último ano, você aprende a usar seus poderes ao máximo. Vento: Permite a você criar um pequeno buraco de minhoca; Terra: Pode ser usado para curar um aliado ou a sim mesmo.

–Parece mais fácil do que a minha. – Observou.

–Engana-se. Não é nada fácil controlar o elemento terra, e o vento não fica para trás.

–Não sei se é possível, mas gostaria de assistir a aulas, assim saberei melhor.

–Não acho que será útil, porém, não custa nada.

–E o Edgar?

–Já fez amizade com ele?

–Não sei se posso chamar assim, mas ele é uma pessoa legal, talvez mais a frente, possa chamá-lo de amigo.

–Entendo.

–Eu tenho uma dúvida. – O jovem desabafou.

–Diga.

–Como o Edgar descobriu quem eu era? Ele me chamou de 2° Filho e, apesar de ser a primeira vez que ouço isso, sei que tem a ver com o fato de eu ser um espírito.

–Ele gosta de saber das coisas. Já leu diversas coisas sobre magos, então possuí um grande conhecimento. Não se preocupe, ele não é do tipo que saí espalhando isso para o mundo todo!

–O senhor sabe o motivo de eu ter vindo para cá, não é?

–Sim. Fui informado.

–Sei que o senhor sabe se existem ou não pessoas igual a mim e ao Matheus, mas eu não gostaria de saber. Prefiro descobrir sozinho!

–Como quiser.

Matheus poff's off

–Foi isso.

–Gostei. – Mudou o assunto.

–Da história? – Estranhou Matheus.

–Da roupa. Ficou bem em você! Já pensou em se tornar um mago de terra?

–Eu prefiro o gelo, e o fogo, claro.

–Havia esquecido que você é um híbrido! – Se levantou. – Vamos.

–Para onde?

–O refeitório. Estou morrendo de fome! – Ambos saíram do prédio e se dirigiram ao do colégio, onde seguiram para o refeitório.

–SURPRESA! – Vários alunos gritaram.

–É assim que costumam tratar seus convidados?

–Só aqueles que nos ajudaram. – Um homem com trinta e dois anos, alto, moreno, cabelo caindo no olho e olhos da cor castanhos, chegou perto da dupla. – Conselheiro Pedro.

–Ajudar? Se refere a Light? – Apertou a mão estendida.

–Sim. Fizemos uma festa para agradecê-lo.

–Obrigado. – Sorriu.

–Mas vem cá. Podia ter feito mais rápido, né! – Uma voz falou.

–Tá, tá. Deixem ele em paz. – Edgar falou.

–Fez logo amizade, né. – Outra voz falou.

–Sou bom, não bobo!

–Ei, ei, alguém pergunta. – A voz de uma menina falou.

–Gente, coitado.

–Vocês estão mais curiosos do que eu! – A voz disse, novamente.

–Perguntar o quê? – Matheus estava meio alheio a conversa.

–Como você se sente após criarem aquele filme: Frozen.

–Na verdade, péssimo! – Confessou. – Os magos de gelo foram obrigados a assistir esse filme e: argh. – Os presentes riram.

–Pelo menos fez sucesso com as criancinhas.

–Vamos começar... – O Conselheiro disse. – A festa só para usuários de terra. – Todo refeitório gritou em aprovação.


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Notas finais do capítulo

Explicações: Não posso criar personagens reais, ou seja, baseados em pessoas que já existem, porém, posso pegar os nomes (perguntei a um staff/beta). Pus o meu, porque sim -rs – e Francyelle, porque senão, seria “Ana”, e Ana é comum demais, então não.



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