Guerra Elemental escrita por Ed Henrique


Capítulo 18
Descoberta e motivo


Notas iniciais do capítulo

Dando Matrix de alegria, porque o pc ligou. Ele ainda está ruim, e não levei em um técnico, mas a fic vai rolar normalmente.



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Último Capítulo

–Matheus, eu acho que a Parris é… Uma híbrida, como você! Disse Felipe e Matheus se sentou.

–Uma híbrida…

–… Igual a mim?

Meses depois – Autor on

–Achei. – Disse olhando para a informação a sua frente.

Após Matheus receber a notícia sobre Parris ser uma possível híbrida, ele foi a sua procura para saber se era verdade. A mesma disse que “não” e que não sabia ao certo como isso ocorreu, o que deixou o híbrido um pouco triste. Seria bom ter mais alguém como ele. Boatos só não correram pela escola, pois Felipe deu um jeitinho, então Yuri e os outros não chegaram a saber sobre isso.

Cauã brincava com eles todos os dias, mas ninguém o vi no período de aulas ou nas refeições. Tentaram perguntar para ele aonde que o mesmo ficava, mas sempre que tentavam Cauã mudava de assunto.

As aulas já haviam entrado na etapa das armaduras. Não estava sendo tão fácil assim como os alunos pensavam, porém uma vez que conseguiram passar pelo segundo bimestre, não seria tão complicado e em menos de dois meses conseguiriam materializá-la perfeitamente. Matheus também treinava seus poderes de fogo com Lucas e seu irmão. Agora que o último virara professor poderia ensiná-lo como uma aula extra. Infelizmente tiveram que reduzir um pouco sua ida para a sala secreta, pois Parris não sabia sobre a mesma, e já haviam exceções de mais!

E sobre Terim, bom, Matheus ficou tão concentrado em achá-la que nem mesmo Davi conseguiu fazer ele se acalmar. As vezes ficava horas dentro da biblioteca tentando achar algo que lhe desse uma pista de onde Terim se encontrava. Tanto que o tempo se passou, ele fez aniversário, e não teve, ao menos, um parabéns descente. Apenas um simples “parabéns” dos amigos.

Nesse exato momento, as aulas já haviam acabado. Era uma quinta-feira e a chuva caia torrencialmente e os alunos, sem muito o que fazer, ficaram dentro de seus dormitórios. Uns jogavam alguns jogos de carta para passar o tempo, outros de tabuleiro, e alguns ficavam com seus casais. Também tem aqueles que aproveitaram para poder estudar a teoria, dormir, pensar na vida e outras coisas – entediantes – para se fazer em um dormitório. Nem é preciso dizer onde Matheus se encontrava, certo?

–Achei. – Disse olhando para a informação a sua frente. Após pegar o livro, avisou a professora responsável que devolveria até o final da semana e saiu correndo até seu dormitório.

–Cara de quem aprontará. – Jin renovou a barreira e pôs uma pequena acima da sua cabeça para servir de guarda-chuva.

–Davi. – Matheus entrou desesperado no quarto.

–O que foi? – Indagou. – Quem morreu?

–Eu descobri.

–O quê? – Questionou sem entender.

–Aonde o espírito da terra vive! – Com um sorriso no rosto contou para o amigo que ficou surpreso.

–Como? Onde é?

–Bom, eu levei em conta de que o espírito da terra, viveria em alguma floresta. E onde fica a maior floresta do mundo?

–No sul. A floresta Amazônica. Então é lá que ela está!

–Não!

–Não?

–Não! – Repetiu. – Também pensei nisso e liguei para o seu primo, mas ele disse que se ela estivesse por aquela área, algum aluno a teria sentido!

–Como ligou para ele se eu não lhe dei o número dele? – Cruzou os braços e arqueou a sobrancelha.

–Detalhes a parte. – Matheus fugiu da bronca. – Precisamos reunir o pessoal.

–Tá, eu chamo o Lucas e o Lucio, você a Yuri. – Dito, o mais novo, Davi, pegou um guarda-chuva e ambos desceram. Matheus ficou no dormitório, enquanto Davi atravessava a escola até o dormitório adversário.

Como é que eu vou chamar ela? – Pensou. Uma ideia maluca veio na sua cabeça e tentou pô-la em prática. Criou uma bola de fogo e uma de gelo, respectivamente, na mão esquerda e direita. A teoria era a seguinte: Ele atiraria as duas bolas naquele espaço estreito e elas se colidiriam, causando uma pequena explosão chamando a atenção da Representante do segundo ano. – Aqui vai. – Os alunos em volta estranharam o que ele estava fazendo, então quando o mesmo atirou as bolas todos se esconderam. Nesse momento, Yuri e Parris saiam do quarto delas. – Essa não.

–Yuri cuidado. – Yuri olhou na direção das bolas e um estrondo foi ouvido.

–Obrigada, Parris. Se não tivesse me avisado, eu teria me machucado. – Sorriu para a amiga. – Agora, cadê o idiota que fez isso, vulgo, Matheus. – Deu ênfase no nome ao vê-lo.

–Foi um acidente, não era para vocês saírem do quarto agora. – Gritou. A face da namorada dele não era nada boa e se virou para tentar fugir, todavia, uma corrente de gelo prendia seu pé. Yuri começou a caminhar na sua direção e desesperadamente tentou queimar a corrente, mas a mesma não queimava. – Ei. – Reclamou se virando para os outros alunos.

–Arrumou a encrenca agora se vira! – Um aluno falou.

–Obrigada pessoal. – Yuri agora estava correndo e quando chegou perto o suficiente lhe deu um chute no “Jr.”.

–Uhh. – Os garotos presentes falaram.

–Fique feliz por eu não lhe entregar para o Conselheiro por usar magia no corredor. – Falou.

–Sabe. Para. Onde. – Disse pausadamente.

–Hunf. – Pegou a corrente da perna do Matheus e começou a arrastá-lo.

–Ai, assim... Não. Ai.

–Depois voltamos gente. – Ela acenou saindo pela porta.

Com o Davi as coisas estavam mais calmas. Ele não sabia se era o fator, chuva mais presos dentro do dormitório igual a tédio, mas ninguém implicou com ele. Só havia um único detalhe do qual não se lembrará.

Qual será o quarto deles?

–Davi, o que faz aqui? – Maria perguntou parando na sua frente.

–Você me salvou agora. É que eu precisava falar com o Lucas e o Lucio, pode me dizer onde é o quarto deles?

–O décimo quarto da esquerda.

–Obrigado. – A abraçou, o que a fez corar de leve, e subiu.

–Nada.

Que téeedio! – Lucas disse encarando a chuva pela janela.

O barulho da porta sendo aberta foi ouvida e Lucas voltou sua atenção para a mesma.

–Como...?

–Mudança de temperatura. Aqui geralmente é quente, só que ficou frio de repente. – Lucio explicou antes mesmo de Davi poder terminar a pergunta.

Como esperado do Representante do fogo.

–O que deseja?

–O Matheus quer nos encontrar vocês sabem aonde!

Finalmente, algo para matar o tédio. – Pensou Lucas.

Após o recado ser entregue, todos os quatro se reuniram na sala secreta. Isso mesmo, quatro; Matheus, Yuri, Davi e Lucas. Lucio disse que não iria, pois haviam outras coisas para fazer.

Ele não vem mesmo, então.

–Já não está na hora de nos dizer o motivo de nos trazer aqui hoje? – Yuri perguntou.

–Eu não cheguei a contar para vocês, porque queria ter algo certo antes de metê-los em problemas, mas no dia em que as aulas começaram eu tive um sonho e nele falava com o espírito da terra Terim.

–Como? – Indagou Lucas surpreso.

–Não sei disser ao certo, mas ela me pediu ajuda.

–Então esse tempo todo que você passou na biblioteca era atrás de uma maneira de ajudá-la?

–Infelizmente, não, Yuri. Como ajudar alguém que eu não sei ao menos onde esta? – Perguntou retoricamente. - Passei o tempo procurando por ela e, com a ajuda do primo do Davi, descobri onde ela está!

–E onde seria? – Perguntou à loira.

–O lugar considerado uma das sete maravilhas naturais do mundo. – Ninguém entendeu ainda. – Estados Unidos, Grand Canyon.

–Pera, pera. – Davi falou. – Por que o espírito da terra estaria em um lugar como esse?

–Perguntaremos a ela quando a encontrarmos!

–Como pretende chegar até lá, sabichão? – Indagou Lucas.

–É mesmo, Matheus. Não é como a floresta que fomos que fica só a uma hora daqui.

–Eu não posso pensar em tudo, né, gente. – Disse. – Mas eu já dei uma pequena estudada no lugar.

–Então, por favor, nos dê uma pequena aula de história. – O de olhos cinzas, Davi, perguntou.

–Tem cerca de 126.025 metros, de acordo com o nosso amigo, Google Earth. E Fica localizado entre Las Vegas e Albuquerque. O Grand Canyon encontra-se no território dos Estados Unidos. Seu vale foi moldado pelo Rio -Colorado durante milhares de anos, à medida que suas águas percorriam o leito, aprofundando-o ao longo de 446 quilômetros. Chega a medir entre 200 e 30 quilômetros de largura e atinge profundidades de 1,5 mil metros. Cerca de dois bilhões de anos da história geológica da Terra foram expostos pelo rio, à medida que este e os seus afluentes foram expondo camada após camada de sedimentos.

–Alguém fez a lição de casa. Parabéns. – Elogiou Yuri.

–Valeu.

–Ainda não disse como chegaremos lá! – Lucas falou.

–Eu pensei em chamar o Marcos, mas como agora ele é professor, também não quero metê-lo em problemas!

–Temos mais uma opção. – Falou Davi. – Porém não é a melhor!

–Não! – Lhes respondeu.

Davi sugeriu que falassem com Felipe. Por isso o “não é a melhor”.

–Que tipo de diretor, ou melhor, pessoa, em sã consciência, deixaria quatro adolescentes viajarem sozinhos?

–Você? – Questionou Davi e recebeu um olhar do mal do irmão.

–Me digam onde fica e pedirei que alguns usuários do local averiguem.

–Não. Se ela pediu para mim então eu que vou! – Afirmou.

–Acho melhor abaixar um pouco a bola. – Felipe o olhou sério e ele retribuiu o olhar.

–Matheus. – Lucas repreendeu o amigo.

–Você também, Felipe. – O irmão falou.

–Vamos fazer o seguinte, vocês podem ir para os seus dormitórios e terminarem esse dia entediante...

–Ou?

–Um de vocês pode me enfrentar e vencer. Se isso acontecer, estão livres para irem e ainda pago a viagem mais hospedagem.

–E se perdermos? – Yuri perguntou.

–Eu peco para um professor ir e vocês ficam trancados aqui sem poder fazer nada! – Respondeu.

–Que injustiça. Um aluno do segundo ano contra o diretor.

–É pegar ou largar, Davi.

Os quatro se viraram e fizeram um circulo, começando a cochichar.

–Todos concordam que o duplo poder do Matheus vai ser mais útil? – Davi perguntou.

–Espera, por que não você, Davi? – Matheus perguntou. – Você tem seu poder de cura, que vai ser bem útil.

–Nosso pai não gostava que brigássemos. – Deu de ombros.

–E a Yuri? Ela é uma Representante, então tecnicamente é a melhor de nós!

–É, mas não tenho dois poderes!

–Hunf. E você, Lucas? Qual é sua desculpa? – Olhou nos olhos do amigo.

Confio em você! – Sorriu.

–Então tá, né. – Desfizeram o círculo.

–Já se decidiram?

–Uhum. – Disseram em uni som. – Será o Matheus! – O mesmo encarou Felipe sério, que retribuiu o olhar.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.



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