Guerra Elemental escrita por Ed Henrique


Capítulo 10
Caçada e Beseker


Notas iniciais do capítulo

-Voltei nekos do S2 e-
—Aí, para, não faz isso. – Fui atingido por várias pedras. – Se me matarem, não lerão o resto da fic. – As pedradas pararam. – Ah, pararam né! Aí. – Uma pedra anonima me atingiu. – Voltando onde eu estava, decidi voltar mais cedo, porque se não, vocês ficariam sem capítulo até o dia 14.
Mas vamos falar de fanfics: O que será que aguarda vocês nesse capítulo? Só posso dizer uma coisa: Matar ou morrer, qual você escolhe?
Não foi bem, dizer, foi mais uma pergunta, mas ela tem um significado no capítulo!
Atenção: A frase no final desse capítulo, e no início dos outros, serão uma chave :)!



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Lei de sobrevivência: O inimigo pode não ter pena... E você não ter um amanhã!



Matheus on

–Droga. – Chutei o vento.

Uma semana antes

–Atenção a todos os funcionários usuários de fogo. Sou o primeiro filho do diretor, Felipe e o substituirei por um tempo. Peço que todos os senhores assim como o aluno King, dirijam-se a arena, por favor.

–Venham. Vou amostrar para vocês! – Saímos do prédio da escola e, o Felipe e Juan foram para a quadra, enquanto nós para a entrada. Ao chegarmos lá alguns alunos estavam parados mantendo barreiras. –Podem deixar. – Jin falou.

–Conselheiro? – Os alunos perguntaram.

–O que o senhor vai fazer? – O representante do quarto ano da equipe de gelo perguntou e Jin sorriu.

–Vou ficar responsável por manter a barreira. – Ele respondeu. – Podem aguentar mais um pouco?

–Claro. Certo pessoal? – O representante perguntou.

–Sim! – Eles responderam.

–Vocês fiquem aqui. – Agora ele se dirigiu a mim e Davi. O conselheiro subiu no muro e ficou em posição de meditação, porém com as mãos abertas em cima da perna. Ele começou a liberar sua aura que começou a ficar um azul mais claro que de costume. Senti uma sensação estranha vinda dessa aura. Então esse é o poder de um conselheiro?

Felipe on

Cheguei na arena e alguns professores já se encontravam lá, assim como o aluno King, que estava mais perto do meu pai.

–Obrigado por terem vindo. – Falei. – O conselheiro já me deixou a par da situação do meu pai. Gostaria que fosse em outras condições, mas é um prazer rever e conhecer a todos.

–Já tem alguma ideia de como vamos libertá-lo? – Guilherme perguntou.

–Acho que se juntarmos os nossos poderes podemos liberá-lo.

–Vamos tentar! – King falou. – Eu não pude ajudá-lo, então o mínimo que posso fazer é libertá-lo.

Quando o restante dos professores chegaram, fomos até ele e fizemos um círculo ao seu redor. King foi o primeiro a elevar sua aura e da direita para a esquerda todos fizeram o mesmo. Meu conselheiro elevou a dele e eu a minha em seguida. Esticamos as nossas mãos para frente ao mesmo tempo e concentramos o poder nelas. Colocamos o poder no diretor que começou a brilhar vermelho.

–Não tenho um pressentimento bom sobre isso. – Um professor falou. Meu pai parou de brilhar e quando pensamos que não havia acontecido nada, uma energia jogou a todos longe fazendo alguns baterem na arquibancada e outros irem para fora dela.

–Ai, ai. – Reclamei da dor do impacto. – Todos bem? – Perguntei me levantando.

–Na medida do possível. – King falou ajudando uma professora.

–É mais forte do que eu pensei! – Falei. – Precisaremos de mais gente. Farei todas as ligações possíveis e chamarei os alunos do ano passado. Se juntarmos duas turmas poderemos fazer algo a respeito.

Matheus on

A aura que emanava dele parou e o mesmo se levantou descendo do muro.

–Pronto. – Jin falou e os alunos pararam de levantar suas barreiras, e caíram no chão cansados.

–Para se levantar uma barreira precisa de concentração, nesse caso, a concentração não seria dobrada? – Davi perguntou.

–Sim, mas eu posso aguentar contanto que venha de horas em horas para fortificá-la. – Ele amostrou a mão direito onde havia uma marca. – Isso é como se fosse meu contador.

–Entendo. – Falei.

Agora

–Por quanto tempo eles pretendem deixar a gente sem fazer nada? – Perguntei irritado. Estamos na sala secreta, então posso gritar a vontade.

–Infelizmente, não há nada que possamos fazer! – Davi falou e uma pequena lâmpada se acendeu na minha cabeça.

–Você acaba de me dar uma ótima ideia. – Falei.

–Isso é mau.

–Pelo contrário, isso é bom. – Disse com um sorriso perceptivo até do outro lado do país. – Precisamos do Marcos, Lucas e da Yuri.

–Eu. – Lucas falou chegando.

–Bem a tempo! Por favor, me ajuda a achar o Marcos, e Davi a Yuri.

–A Yuri? – Davi perguntou. – Finalmente vai mostrar a sala para ela?

–Na situação atual, sim.

–E você, o que vai fazer? – Lucas perguntou.

–Vocês já vão descobrir! Tragam eles em dez minutos por favor, vou pôr o que pensei em prática.

Assim que eles saíram, peguei uma caneta e comecei a escrever no quadro. Em pouco tempo o Marcos chegou, um pouco depois o Davi e a Yuri.

–Que lugar é esse? – Ela perguntou.

–Por hoje, nossa base secreta. – Respondi. – Pode ficar surpresa se quiser.

–Que bom, não estava mais aguentando a curiosidade. – Ela respirou fundo. – Que lugar incrível. Livros, sofá, até uma minigeladeira. – Isso que é surpresa. – Por que nunca me contou? – Ela me fuzilou com o olhar, já mudando para o ar zangado. – E por que me chamou aqui agora?

–Uma coisa de cada vez, Yuri. – Tentei acalmá-la. – Primeiro temos que esperar o Lu-

–Desculpa gente. – Lucas entrou tropeçando.

–O que foi? – Marcos perguntou.

–O...

–Então era aqui que vocês ficavam. – Ouvimos a voz de Lucio. – Interessante!

–Eu tentei tomar cuidado, mas quando eu cheguei na entrada ele me parou. – Lucas se explicou.

–Tudo bem, sei que não teve culpa. – Falei e ele foi se sentar. – O que quer Lucio?

–O que eu quero? Vocês escondem um lugar desses e me pergunta isso? Usar é claro! – O encarei. A cena era a seguinte: Eu atrás da mesa perto do quadro, Yuri apoiada na mesa, Davi e Lucas sentados na cadeira, e Marcos no sofá de costas para ele. Devemos todos está pensando o mesmo: Como ele podia dizer isso na maior cara de pau?

–E se eu disser não? – Perguntei.

–Você não deve querer que esse lugar seja descoberto, então é o meu silêncio pelo uso.

–Você parou para pensar na sua desvantagem? – Arqueei uma sobrancelha. – Somos cinco contra um.

–É proibido atacar outro aluno!

–Mas, o diretor não está mais aqui! E o outro está a nosso favor! – O deixei sem saída.

–Mas...

–Até porque, temos tudo o que precisamos! A experiência do meu irmão, o cérebro do Davi, os poderes do Lucas e da Yuri, e por fim o meu dublo poder! – Afirmei. – Por que acha que precisamos de mais um? – Perguntei.

–Porque... – Ele serrou os punhos e abaixou a cabeça. – Ele é como um avô para mim.

–Hunf. – Suspirei.

–Ele está falando a verdade! – Davi falou. – Meu pai era esse tipo de pessoa.

–Pai? – Lucas e Yuri perguntaram.

–Sim. O diretor atual, Felipe, é meu irmão mais velho!

–É, até os mais santinhos têm segredos. – Lucas falou.

–Vamos voltar para o caso do Lucio? – Marcos sugeriu.

–Eu entendo os seus motivos, então se quiser mesmo ir, vai ter que me obedecer!

–Não acredito que vou ter que receber ordens de você, mas... Se for para ajudar o diretor, eu aceito. – Ele levantou a cabeça. – Qual é o plano?

–Ir atrás de Light e fazer ela desfazer a magia. – Falei e Marcos começou a rir.

–É sério? – Ele perguntou e concordei com um “uhum”. – Tudo bem irmãozinho, – ele parou de rir – mas e se ela recusar?

–Bem, a derrotaremos! – Falei e todos ficaram quietos. – Digo, literalmente. Eu seria incapaz de matar alguém! – Eles respiraram melhor. – Alguma pergunta? Fala Yuri.

–Por que não chamar mais gente? Por exemplo os representantes de cada ano?

–Eu pensei nisso, mas não acho que eles nos ajudariam tão fácil, uma vez que não nos conhecemos tão bem. Mais gente seria bom, mas poderia ocorrer de algum deles contar para os adultos e não nos deixarem ir.

–Então porquê eu? – Ela perguntou.

–Achei que você ficaria chateada se não fosse, e além disso eu confio em você! – Falei. – Mais alguma pergunta? – Ninguém se manifestou. – Ótimo. São duas da tarde. Sairemos as sete para não sermos vistos, até lá tentem descobrir o máximo possível sobre contratos.

–Tá.

Horário marcado – Autor on

No lado direito da escola Matheus e Davi saiam o mais disfarçados possível encontrando Yuri no caminho e indo em silêncio até a frente da escola. Do outro lado Lucas já os esperava e, o trio chegou junto de Marcos e Lucio.

–Prontos? – Matheus perguntou e eles responderam com um “uhum”. – Então...

–Aonde pensam que vão? – Todos congelaram ao ouvir a voz de Jin. – Não sabem que agora a partir das sete todos devem ficar em seus dormitórios?

–É que... – Davi tentou amenizar o castigo que com certeza levariam.

–Nós vamos atrás da Light e forçar ela a desfazer a magia que fez no diretor! – Matheus falou direto.

–Então vocês seis pretendem fugir da escola e ganhar uma oponente que nem mesmo o diretor pôde ganhar? – Jin perguntou em um tom de ironia.

–Isso! – Matheus disse com a mesma confiança de antes.

–Bom, eu não me responsabilizo com o que acontece com os alunos fora da escola! – Dito isso ele se virou e foi para o dormitório.

–Agora sim, vamos. – Matheus disse e o grupo começou a andar em direção da entrada.

–Vão a algum lugar? – Uma voz familiar se fez presente na cabeça dos seis.

–Atrás da Light. – Matheus disse de novo.

–Ao menos sabem onde ela está? – Felipe perguntou. Ninguém respondeu e ficaram se olhando.

–Como pudemos esquecer do fator mais importante? – Yuri perguntou.

–Aqui. – Felipe estendeu um mapa dobrado para Matheus. – Achamos que ela está nessa floresta.

–Então é para lá que nós vamos! – Matheus falou.

–O meu poder não chega tão longe, então só posso desejar boa sorte. – Felipe falou.

–Obrigado. – Eles começaram a andar em direção da saída e um a um foram passando da barreira que havia sido deixada aberta.

–Ei garoto. – Felipe chamou e Davi parou já sabendo que era com ele. – Se cuida. – Davi virou e deu língua para ele e foi o último a sair, parando depois e acenando de costas.

O grupo saiu rumo a tal floresta onde Light estava. Demorou entorno de uma hora mais ou menos e agora eles se encontram na entrada daquela “linda” floresta.

–Que lugar sinistro. – Lucas falou.

–Combina com ela! – Marcos falou.

–Vamos, é melhor nos apressarmos. – Matheus entrou na floresta sendo seguido pelos outros. Após andar cinco minutos avistaram um lago e decidiram montar acampamento.

Lucio poff's on

Após a “reunião estratégica” todos começaram a sair da sala secreta e Lucio ficou por último. Antes de sair uma mão com poder de gelo o segurou e um vapor subiu.

–Eu sabia. – Matheus falou. – Olha eu entendo que ele era como o seu avô, mas eu espero que não deixe isso subir a sua cabeça. Eu não disse nada para os outros, mas dependendo do nosso desempenho, podemos voltar vivos, ou então nem voltar!

–Eu sei disso, não precisa me lembrar! – Lucio tirou a mão de Matheus e saiu da sala.

Lucio poff's off

Lucas poff's on

–Eu queria lembrar que sem o diretor nossos uniformes não nos protegem mais, ou seja, quando formos atrás dela, tentem não serem acertados. – Davi falou.

Lucas poff's off

Cada um estava descansando em um canto. Yuri criando uma bola de gelo e a fazendo desaparecer, Lucio fazendo o mesmo perto do lago para não queimar a floresta, Davi lia um livro, Lucas olhava alguma coisa no celular, enquanto comia uma pequena barra de chocolate e os irmãos em um canto conversando. Até que...

–Que cheiro é esse? – Davi perguntou parando de ler o livro. Todos olharam para Lucio que negou ser o causador. – Então...

–... Fogo. – Lucas apontou na direção da fumaça e os animais começaram a fugir na direção deles.

–Protejam-se. – Marcos gritou e cada um fez o possível para se proteger. Logo após os animais passarem eles saíram de seus esconderijos. – Todos bem?

–No possível. – Lucas disse passando a mão na cabeça que estava com um pequeno corte.

–Deixa eu ver. – Davi foi até ele, tirou um bandeje da mochila e pôs no machucado. – Pronto.

–Obrigado.

–Não estão se esquecendo de nada? – Lucio perguntou. Eles olharam para a direção da fumaça e viram que o fogo estava mais perto.

–Precisamos fugir. – Yuri falou.

–Não. É isso que ela quer. – Matheus falou. – Na aula do simulador, quando lutamos contra o Marcos, ele usou uma estratégia parecida. Começou um incêndio em um ponto da floresta que se espalhou, assim quem estivesse nela teria que fugir para fora, virando um alvo mais fácil!

–Você aprendeu bem. – Marcos falou.

–Claro, virei amigo do Lucio por uns quarenta minutos, era impossível esquecer essa lição.

–Então o que vamos fazer? – Davi perguntou.

–Infelizmente nenhum de nós três consegue controlar a água ainda, se não apagaríamos o fogo, mas, mesmo assim, acho que só esse lago não seria o suficiente! – O fogo já estava chegando mais perto.

–Matheus.

–Pulem na água!

–O quê?

–Isso mesmo, pulem logo. – Todos correram desesperados para a água e se jogaram lá dentro. Eles abriram os olhos e viram o fogo se alastrando floresta a fora. Em menos de dois minutos o ar se fez necessário para alguns e tiveram que sair um a um.

–Hunf, hunf. – Eles arfaram e Yuri vendo a expressão de Matheus estranhou. – O que foi?

–E-em dois minutos, ela queimou a floresta inteira. – Yuri olhou para frente e viu as árvores queimadas até onde se podia enxergar. Antes de alguém poder dizer alguma coisa, uma bola de fogo foi em direção de outra anulando-a.

–Não se distraiam. – Marcos falou.

–Filho de Richard, que bom que veio, assim posso me livrar do filho igual fiz com o pai. – Light que estava flutuando em cima de uma pedra, atirou uma bola de fogo na direção do moreno que pôs a mão na frente do rosto esperando o ataque que não chegou, pois Yuri pôs uma barreira que foi quebrada e Matheus contra atacou com o elemento oposto.

–Você está bem, Davi? – Yuri perguntou.

–Sim.

–Light, desfaça a magia que lançou no diretor. – Matheus falou.

–Háháhá, e se eu disser não? Vai me derrotar? – Ela perguntou.

–Exatamente. – Ele juntou as mãos de lado e começou a atirar várias bolas de fogo e de gelo ao mesmo tempo.

Light bocejou e pôs uma barreira de fogo na sua frente. Lucas e Lucio ficaram um de frente para o outro juntando poder, e lançando em seguida em Light que bloqueou com uma pedra. Davi começou a atirar bolas de gelo por trás dela, mas outra barreira a protegeu e Yuri começou a atirar pelo lado direito, mas ela bloqueou com uma pedra.

–Vejo que trouxeram minha filha com vocês! – Light falou. Os garotos olharam para Yuri que estranhou mais do que eles.

–Minha mãe é a Beatriz! – Ela afirmou lançando uma bola.

–Aquela mulher? – Light falou com desprezo. – Ela é só umãzinha que o inútil do seu pai arrumou.

–Não ouze falar deles. – Yuri aumentou a frequência dos ataques.

–Você tem os olhos do seu pai e o meu cabelo. – Light falou. – Acho que devo lhe ensinar bons modos. – Uma aura vermelha surgiu ao redor de Light que a liberou em uma onde de energia que jogou todas as suas defesas contra o grupo. Os cinco tentaram se proteger, mas suas barreiras não foram o suficiente.

–Mau. – Eles caíram no chão machucados.

–Beseker. – Marcos falou ao mesmo tempo que Matheus caia.

–Primeiro devo educar essa criança! – Light criou uma bola de fogo e jogou na direção de Yuri que ainda não havia se levantando.

–YURI. – Matheus gritou.

–Eu sou seu oponente! – Marcos disse na frente de Yuri, enquanto sua barreira era desfeita. – Você está bem? – Ele perguntou sem tirar os olhos de sua inimiga.

–Estou.

–Que bom. – Ele sorriu. – Me deem cobertura.

–Tá. – Eles se levantaram e Marcos foi para cima dela lançando bolas de fogo. A medida que o tempo passava a batalha ia ficando mais intensa.

–Isso é uma batalha de verdade? – Matheus se perguntou.

Matheus poff's on

Enquanto todos descansavam, Matheus foi até Marcos tirar da cabeça o que o perturbava tanto.

–Irmão, posso fazer uma pergunta?

–O que foi?

–Que poder foi aquele que você usou? Por algum motivo estranho parece que meus olhos ficaram vermelhos e a médica da escola disse que foi porque nossos poderes estão ligados! – Marcos se surpreendeu um pouco, mas Matheus pareceu não ter percebido.

–Eu o chamo de Beseker! – Marcos respondeu.

–Beseker? – Matheus repetiu e seu irmão concordou.

–Na mitologia nórdica, Beseker eram os guerreiros que despertavam em uma fúria incontrolável na hora de lutar. Eles tinham uma grande força e poder, mas não distinguiam os seus amigos ou familiares.

–Foi por isso que você deu esse nome? Digo, por que é poderoso?

–Na verdade, foi porque no inicio eu não conseguia controlar. – Marcos olhou para um ponto fixo, se lembrando do passado. – Quando eu tentei usar esse poder na primeira vez, realmente eu fiquei muito forte, mas também comecei a atacar a todos ao meu redor. – Ele soltou uma risada.

–O que é engraçado?

–Eram dias tranquilos aqueles! – Ele disse agora com um pequeno pesar no rosto.

–E como você parou? – Matheus perguntou.

–Os conselheiros se uniram para me parar. Depois de meia hora eu parei e batizei o poder com esse nome! – Ele saiu do “transe” dele.

–Então eu pedir para você me ensinar está fora de cogitação. – Matheus disse cabisbaixo.

–É. Mas eu posso dizer como ela funciona! – Marcos falou e Matheus se animou novamente. – A minha habilidade consiste em absorver a magia oposta a ela, ou seja...

–... O gelo. – Matheus concluiu. – Foi por isso que você contra-atacou o meu poder de fogo na nossa luta?

–Mais ou menos.

Antes de Matheus poder perguntar mais, Davi estranhou o cheiro de fogo no ar.

Matheus poff's off

–Por que não usa seus outros poderes, Light? – Marcos perguntou continuando a atacar. Os outros não tinham espaço para se meter na luta e ajudar, então destruíam as plantas e pedras que ela tentava jogar em cima deles.

–Agora que você falou. – Lucio começou.

–Desde que chegamos, ela só usa fogo e terra contra a gente. – Yuri falou.

–Será que ela acha que não precisa usar outros poderes contra nós? – Davi perguntou um pouco irritado.

–Ao contrário. – Marcos parou de atacar e Light fez o mesmo. – Eu descobri mais sobre contratos. Existem vários tipos, e a conclusão que eu cheguei foi: – ele apontou para ela – Você fez um contrato com quatro espíritos diferentes, o que deixou você mais poderosa, mas também mais fraca, pois um contrato dessa escala é impossível. Então para poder ter quatro tipos você abriu mão das magias supremas, essa é a sua condição: Você não pode usar as habilidades mais fortes se não perde o direito de usar o poder correspondente!

–Então ela não pode usar mais gelo, porque usou a magia no diretor, mas e o vento? – Matheus perguntou.

–Ela usou para entrar na escola! – Davi falou. – Se pensarmos bem, não ouvimos o diretor falar ou expressar nada, até o Marcos atacar ela, o que significa que ela usou a habilidade dos usuários de vento para poder entrar na escola sem ter que passar pela barreira! – Light começou a bater palmas.

–Bravo, bravo. Como esperado do filho de Richard e do aluno mais forte do Norte!

–Agora que descobrimos o seu segredo, só precisamos te vencer! – Lucas falou.

–Errado, agora que descobriram, vocês irão morrer! – Light começou a liberar a aura vermelha e a ir mais alto com a pedra que estava em cima. Uma energia se formou na sua mão e era tão forte e brilhante que parecia que um sol estava se formando em sua mão.

–Isso é muito mal. – Os usuários de fogo pareciam estar mais tensos que os outros.

–Morram de uma vez. – Ela soltou a esfera na direção deles.

–O que vamos fazer? – Lucio perguntou.

–Se pelo menos tivéssemos um poder para contra-atacar. – Marcos sussurrou. – Usuários de gelo, se congelem e aos outros.

–Como assim? – Matheus perguntou. – E você?

–Eu vou absorver o ataque. – Marcos olhou para o alto e começou a concentrar energia.

–NÃO. – Matheus gritou. – Você não pode, sua habilidade só absorve outro elemento.

–É isso ou todos morremos queimados. Yuri! – Ele gritou e Yuri segurou a mão de Lucas e Lucio, e o Lucio segurou também na de Davi que puxou Matheus pelo braço, e começaram a se congelar.

–Espera, Davi. Para. – Ele tentou se soltar mais o braço dele já estava congelando, assim como os outros. – Me SOLTA! – Matheus liberou seu poder de fogo e conseguiu se soltar.

–Matheus. – Marcos sussurrou.

–Eu não vou perder você de novo! – Matheus jogou uma bola de gelo na direção do ataque que continuava caindo, mas o gelo evaporou a uns dois metros antes.

–E você não vai. – Marcos sussurrou, entretanto Matheus conseguiu ouvir.

–O que você- – King acertou um soco na barriga do irmão que caiu no chão.

–Desculpa, irmãozinho. DAVI. – Davi segurou no corpo de Matheus e começou a congelá-lo. Vendo que todos já haviam congelado, Marcos sorriu e levantou as mãos terminando de armazenar energia.

–MORRAM. – Light gritou.

–Ahhhhh. – Marcos tocou no fogo e começou a absorvê-lo. Como Matheus disse, ele não podia absorver o fogo e a medida que ele absorvia o gelo ia derretendo. – Mais rápido, mais rápido. – Marcos se concentrou mais e terminou antes do gelo derreter completamente.

–Você está bem? – Yuri perguntou.

–Minha barriga. – Matheus se levantou com um pouco de dificuldade.

–E você, Marcos? – Ele não havia se movido e o seu estado era pior. A camisa do uniforme havia queimado e estava com marcas de queimadura pelo corpo todo.

–Ele precisa liberar energia. – Davi tentou correr na direção dele, mas o calor era muito grande.

–MARCOS? – Matheus tentou ir até o irmão, mas Yuri o segurou.

–Acalme-se, nossa inimiga ainda está aqui!

–EU VOU ACABAR COM VOCÊ! – Matheus se debateu mais, porém não conseguiu se soltar.

–Se quiser mesmo acabar comigo, faça um contrato, essa é a única maneira. – Light se virou para ir embora, mas teve que desviar de uma bola de fogo enorme. – Então não morreu. Bem, acho que não conseguirá fazer mais nada nesse estado! – Dito isso ela partiu e Marcos caiu no chão inconsciente.



Continua...

É chegada a hora…


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Notas finais do capítulo

Marcos acorda, você tem muito que fazer ainda! -Rs



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