I will save the world for us escrita por Himeka chan


Capítulo 15
Espere um pouco meu anjo.




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Ryuuji POV

Não faço a mínima ideia do que está acontecendo comigo,ou talvez faço muita,muita pouca. Olhei mais uma vez para a linda moça em meus braços,de acordo com o que eu entendi do diálogo entre suas amigas ela se chama Lucy. É um belo nome para um anjo como ela. Sorri malicioso e analisei o seu corpo,como deveria ser bom poder ouvi-la chorar,gritar e gemer de dor enquanto eu a torturo. Só de imaginar me senti excitado,mas ela parecia uma caixinha de surpresas. Invocou uma sucessão de espíritos todos muito fortes e nem aparentou cansaço,fora que ela emitia uma áurea de poder surpreendente,ela parece ser alguém realmente fascinante.

–Oras,o que vejo aqui? Será que você esta apaixonado por essa 'maguinha' branca?- Carolyn falou chegando perto de mim. Seus cabelos caramelos caiam em ondas até a sua cintura e seu olhar possuía,mesmo que minimamente,ciumes.

–Hum,pense o que quiser.-falei seco,frio e direto.

–Talvez

–Ele

–Só queira

–Brincar

–Com

–Ela- os gêmeos Thun e Der falaram completando as frases um do outro,o que foi extremamente irritante,assim como os sorrisos cínicos em seus rostos. Parecia que alguém havia marcado a ferro aquele sorriso irritante e zombeteiro em suas faces,afinal nunca vi eles com outra expressão! Nas suas costas no entanto estavam as possíveis amigas da Lucy,ambas desmaiadas.

Não me permiti dizer nada aqueles dois idiotas,seria descer muito na hierarquia. Continuei meu caminho em silêncio,mas vez por outra dava uma olhada na maga em meus braços. As vezes ela gemia,em outras dava risos tímidos,e em um momento ela verdadeiramente gargalhou,o que causou espanto em todos.

–Ela é louca só pode!- Yuka reclamou em bom tom. No entanto ela estava toda machucada com os cortes provocados pela ruiva,e o espírito da Lucy a apagou por um tempo.

–Ela

–É

–Estranha!-os gêmeos falaram a última parte juntos. Arqueei uma sobrancelha encarando ela. Seu rosto branco,os lábios meio entreabertos e rosados,os olhos chocolates agora fechados,nem precisei chegar mais perto para perceber que ela recendia a chocolate,morango e baunilha,tudo junto,formando um cheiro doce. Mais uma vez pensei em como seria bom vê-la sendo torturada,e com esse pensamento em mente aprecei meu passo indo mais afundo na floresta.

Yukkino Pov

Eu estou flutuando dentro de uma imensidão escura. Sinto o negrume me sufocar e por mais que eu tente gritar as palavras entalam na minha garganta,enquanto uma mão de pura tristeza agarra meu coração. Começo a chorar incontrolavelmente,meus ombros tremem,e levo as mãos ao meu rosto,mas nem assim a torrente de lágrimas deixa de descer meu rosto. Por que eu tenho que sofrer tanto?! Tento lembrar de como eu cheguei aqui,mas as lembranças estão borradas,me lembro apenas de ser sugada por uma árvore. Sinto uma dor profunda,como se alguém estivesse me dilacerando. Depois sinto mais dores,como se fossem cortes,olho para mim mesma,mas não vejo sangue,ou vestígio de machucados. A dor se intensifica e algo do meu lado explode fazendo um som extremamente alto e depois um brilho intenso se propaga me deixando cega por alguns instantes. Abro os olhos devagar, e percebo que estou deitada em baixo de uma enorme sakura. Minha primeira reação foi chorar de pura felicidade,afinal deixei aquele pesadelo e agora me encontro segura de novo. Mas a minha parte racional,voltou a exercer o comando em mim,e me pus de pé enquanto tentava me localizar. A paisagem ao meu redor é realmente bonita: acima de mim uma frondosa sakura se erguia majestosa,e ao seu redor macieiras exibiam com orgulho seus frutos suculentos.

Para onde quer que eu olhe,tudo tem um ar de calma e serenidade,em uma harmonia gloriosa. Mais ao longe sobre uma leve colina um carvalho crescia frondoso. Continuei a procurar algum sinal de pessoas e foi quando percebi uma brecha. Sim uma brecha no espaço-tempo. Qual a aparência de uma brecha? Bem,vejamos...ela lembra a pupila do olho de um gato,fina,mas não o suficiente para ficar invisível. Fui me aproximando da brecha e enfiei minha mão e ela foi sugada. Uma brecha aberta? Por mais visíveis que sejam,as brechas ficam na maioria das vezes fechadas,protegendo ou escondendo algo. Na verdade essa é a função delas,um buraco que permiti esconder coisas ou a si próprio dos olhos dos outros,ou serve como uma passagem para outras dimensões,mas infelizmente é uma magia que consome imensas quantidades de poder do usuário,sendo impossível para um mago sozinho criá-la,mas uma vez criada,ira se manter para sempre. A primeira vez que eu ouvi falar de uma dessas foi quando Lucy me contou que achou uma 'passagem' para outro mundo no meio de uns arbustos. Acabei ficando curiosa,e investiguei mais sobre o assunto em livros,e por fim descobri que se tratava de uma brecha.

Olhei mais uma vez ao redor,para ver se estava sendo observada,e não achei ninguém,sendo assim,me joguei na brecha e meus olhos instintivamente se fecharam. Ao reabri-los,me deparei com um corredor cheio de jaulas,como um prisão. No fundo do corredor alguém estava dentro de uma dessas jaulas. Mesmo longe,descobri se tratar de uma mulher pois seus cabelos loiros e compridos caiam pelas suas costas,também pudi perceber que seus pulsos estavam presos com correntes. O lugar tinha uma péssima iluminação,mas a área ao redor dela parecia iluminada por uma áurea de luz. Dei um passo hesitante em sua direção,mas ela não pareceu notar,dei um segundo e um terceiro passo,mas ela nem mexeu a cabeça em minha direção,como se eu não passasse de um fantasma.

Não haviam lugares para eu me esconder,mas fiz o melhor que pudi para chegar furtivamente. Cada passo foi dado com a precisão que meus anos de treino proporcionaram,minha respiração foi silenciada no exato momento em que meu cérebro mandou uma mensagem ao meu corpo avisando que estava na hora de agir. Fui rápida e discreta até a cela no fim do corredor. Vi que a porta da cela estava um pouco aberta,e coloquei minhas mãos nela para abri-la mais.

–Você é bem silenciosa não é?-a moça falou de súbito e eu dei um pequeno pulo- não precisa ficar com medo,eu não vou machucar,prometo!- ela me encarou e sorriu. Seu rosto parecia ter sido esculpido no mais lindo mármore,e seus olhos reluziam em duas cores:o direito era de um verde intenso,e para lhe fazer companhia o esquerdo tinha a cor azul do mais lindo mar. Pequenas marcas,quase ínfimas,mostravam que a moça a minha frente já não era tão nova,mas mesmo nas condições deste lugar parecia saudável.

Abri a porta da cela por completo e fui me encaminhando para mais perto dela. Seus olhos se mantiveram grudados em meus movimentos,mas sua expressão de contente passou para preocupada,e quando me sentei na sua frente ela esticou sua mão tocando meu rosto e meus cabelos. Eu por minha vez me mantive quieta,observando suas expressões. No entanto,ela me parecia tão familiar,como se já tivéssemos nos encontrado...Já sei! No dia que fui escolhida como a maga da profecia,eu desmaiei e sonhei com ela! Lembro-me de que ela se encontrava sentada no chão,colhendo algumas flores,enquanto cantarolava uma música bonita mas ao mesmo tempo triste. Voltei a 'realidade' no momento que seus olhos acidentalmente se encontraram com os meus e uma onda de poder perpassou meu corpo todo.

–Por que você...-a frase dela morreu ainda no início.

–Quem é você?-falei e ela riu.

–Eu sou a 'ela' da profecia meu amor. Eu gostaria de esclarecer quem sou,contudo não é seguro conversar nem mesmo em sonhos.

–Espere! Isso aqui é um sonho?!-indaguei.

–Sim. Um sonho baseado na realidade,ou seja,no 'mundo real',você terá que me encontrar.

–Mas eu nem sei em que cidade estamos! Muito menos como se faz para chegar a esse lugar!-ela me olhou com ternura e começou a recitar uma poesia.

Um amor a muito esquecido

Foi a pouco tempo reconstituído

Procure nas memórias do casal

O seu ponto crucial

Assim irá achar

A localização de quem deve salvar

–Mas o que isso significa?-me encontrava com mais dúvidas do que antes.

–Oras,eu não posso lhe dizer tudo não é mesmo? Pense um poco,e logo achará a resposta.

Então ela me empurrou e tudo escureceu.

Lucy POV.

Aos poucos meu corpo se pôs a despertar. Senti o pano macio no qual estava deitada,senti o calor do fogo,e ao longe ouvi pessoas conversando,talvez umas 3. Senti o cheiro de comida no ar,e meu estômago me deu um lembrete em alto e bom tom, de que eu precisava comer urgentemente,sendo assim meus olhos se abriram aos poucos. A princípio foi difícil enxergar com a forte luminosidade da fogueira perto de mim,mas fui me acostumando gradativamente. Espere,não me lembro de ter armado uma fogueira... As lembranças da pequena luta passaram em milésimos pela minha mente e dei um pulo ficando de pé.

–Ei,Ryuuji,sua loirinha acordou.-falou uma morena de cabelos cor de caramelo.

Um rapaz alto me encarou. Seus olhos eram de um azul muito claro,poderiam até ser confundidos com branco. Seus cabelos eram de fato brancos,e seus lábios eram uma fina linha da qual um canino escapava,dando-lhe um ar selvagem. Ele veio se aproximando de mim com uma confiança desconcertante. Ele usava apenas uma jaqueta preta e uma calça jeans. Suas mãos no entanto estavam cobertas com umas luvas diferente...era como se fossem feitas de escamas. Ele esticou sua mão para tocar meu rosto,mas desferi um tapa nela.

–Não toque em mim!- falei com força e procurei minhas chaves causando um sorriso de divertimento nele.

–Você quer suas preciosas chaves?-ele tirou um molho de chaves de dentro da jaqueta sacudiu no ar,e depois guardou-as novamente.

–Horas seu...-eu poderia forçar a abertura ou um dos meus espíritos poderiam sair sem eu chamar.

–Não seus espíritos não virão lhe ajudar. Sabe por que?-neguei -Elas estão congeladas.- droga! Se as chaves estiverem de algum meio danificadas elas não funcionam,e estar congeladas é tido como um dano para elas.

Sem pensar duas vezes me joguei em cima dele lhe desferindo um murro no maxilar. Ele cambaleou um pouco pego de surpresa,e me aproveitei dando um chute em seu abdômen,mas ele foi mais rápido,segurou minha perna e deu uma rasteira na outra. Cai no chão o puxando junto. Senti o seu peso sobre meu corpo e fiquei incapacitada de me mover.

–Horas,nem estamos sozinhos meu bem.-ele sussurrou com sua voz rouca em meu ouvido,e mesmo não querendo,me arrepiei.

–Idiota! Atrevido!-me remexi tentando sai mas foi em vão.

–Vem- ele se levantou me puxando em seguida,arqueei minha sobrancelha em dúvida- Você e suas amigas irão viver enquanto eu tiver interesse em você. Capisce?-ele falou isso segurando meu queixo bem firme.

–Si,signore.-falei cheia de sarcasmo. Ele sorriu malicioso e lambeu meu pescoço me causando arrepios,e soltou meu queixo.

–Volte para onde estava dormindo e não se mexa- olhei para o lugar onde eu estivera. Era um pano grosso forrado no chão,aproveitei para olhar onde estavam as meninas. Elas estavam deitadas no lado oposto ao meu e uma nuvem de veneno as rodeava.

–Nem pense em chegar perto delas,MEU bem- ele frisou a palavra 'meu' de modo,muito,repito,MUITO,possessiva.

Me arrastei até o pano e sentei nele com os braços cruzados. Ele continuou me olhando e eu apenas virei de costas. Ele assoviou com malicioso.

–Até de costas você é atraente,Lucy.-ele disse.

Deitei no pano e fingi dormir,mas não era bem isso que eu estava tramando. Concentrei minha magia na minha cabeça,e depois foquei um único ponto: a lacrima de comunicação da guilda.

Autora POV.

Mais uma vez a Fairy Tail esta em festa. O motivo? Oras,estamos falando da Fairy Tail,para eles nunca é uma má hora para festas! Exceto quando estão lutando,porque se tem uma coisa que eles não perdem é uma boa luta!

–Vem com tudo abominável cuecão das neves- Natsu berrou com os punhos em chamas.

–Oras seu foguinho de purpurina rosa,você vai morrer- Gray se jogou em cima de Natsu começando brigar bem no centro da guilda.

–Lutar e coisa de homem!-Elfman gritou se unindo a baderna. Gajeel também se jogou na massa de corpos se esmurrando no chão.

–Sem a Erza aqui ninguém para eles- uma Mira preocupada falou enquanto lustrava um copo.

Neste momento a lacrima que ficava em cima do balcão do bar começou a brilhar,parando a briga e fazendo todos focarem sua atenção nela. Mas para surpresa geral,ela não revelou nenhuma imagem apenas continuou brilhando.

–Oe,será que esse troço tá quebrado?-Natsu sugeriu.

–Ele não estava quebrado quando usei hoje pela manhã- concluiu a Mira.

Pessoal?-a voz de Lucy ecoou pela guilda,e por alguns segundos todos ficaram em silêncio,para em seguida irromperem em perguntas,sobre como ia a missão,onde estavam,se estavam bem e assim seguiu até ela gritar por silêncio.

–Vocês estão falando diretamente com a minha mente,e ela dói,e MUITO,se vocês gritarem. Agora fiquem quietos e escutem.

Ela contou tudo,ou pelo menos o necessário. Precisava de reforços e precisava já,mas quando eles iam pedir mais informações,ela já havia cortado a ligação com medo de que alguém a percebesse.

Mais tarde naquela noite um grupo com 4 homens partiu para resgatar as magas,e para a surpresa geral,Natsu não reclamou nem uma vez por estar em uma trem. Enquanto todos dormiam ele sussurrou para as estrelas.

–Espere um pouco meu anjo-falou pensando na maga loira.

Ela” POV.

–A criança...-minha mente ainda remoía as lembranças do ocorrido mais cedo.


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Notas finais do capítulo

Queri me desculpar pela demora. O site ficou fora do ar por um tempo,mas antes desse infeliz ocorrido,eu já estava enrolada. Para a felicidade de vocês,saibam que a fic contém,atualmente 21 capítulos,ou seja,vocês terão postagens mais continuas,ou deveriam. No mais,saibam que estou retomando minha sequência de postagens,mas nunca se sabe não é mesmo? De qualquer forma,mil bjks e até!!



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