Se há amor, há tudo. escrita por Karol PH


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo saindo, não fiz revisão, mas espero que gostem flores



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Alba presenciou aquela cena com os olhos marejados pelo ódio, se seus mais íntimos desejos se concretizassem naquele momento coias horríveis aconteceriam com Maria.

A: Sua desgraçada como pode?? Você vai me pagar sua maldita (não podendo controlar-se, quebra um vaso, mas instantaneamente sai dali, pois iriam descobri-la se ficasse).

M: (separando-se bruscamente de Estevão ao ouvir o barulho) O que foi isso??

E: Eu não sei, não deve ser nada, mas eu vou verificar, te esperamos lá em baixo. (sai pelo corredor, porém não ver ninguém somente o vaso estilhaçado, então desce)

Est: (Ao ver Estevão) cadê a Maria papai, ela não foi embora né?

E: Bem que ela queria, mas eu a convenci, porém temo pela reação da tia Alba.. (risos de todos)

A: (chegando enfurecida) Não acho nada engraçado (todos ficam sérios e viram-se para olhá-la), como pode Estevão estar enfiando Maria nessa casa? (tentando incomodar as crianças com a situação) Na casa da mãe dos seus filhos? Isso é uma desonra a memória dela.

E: (olhando-a repreendendo-a) Tia sabe melhor que ninguém que as coisas não são como diz.

H: Tia Alba, não é uma desonra a mamãe, ela antes de qualquer um, queria que fossemos felizes.

A: Vocês não sabem o que dizem, crianças tolas.

Est: Os incomodados que se mudem tia.

A: E ainda me afrontam, vai permitir isso Estevão? Não vê como me tratam para defender aquela?

E: Me desculpe, mas eles tem razão, não vou permitir que insulte Maria, e se não aceita a presença dela nessa casa, eu sugiro que se retire.

A: As coisas não vão ficar assim, vocês vão se arrepender de me dizerem isso, o tempo vai me dar a razão, mas eu vou sim, pois não estou disposta a ter enjoos logo pela manhã. (saindo bufando)

Est: Ufaa!!! Pelo menos dessa a Maria se livrou (risos).

Passados alguns minutos depois daquele momento incomodo, todos já estavam sentados à mesa, esperando Maria, ao vê-la, Estevão se põe em pé e vai recepcioná-la com um enorme sorriso, assim como as crianças sorriem com sua presença.

E: Eu disse que você iria demorar, mas sempre vale a pena.

M: Não demorei tanto assim.

Est: O suficiente para perder toda a ação (risos)

M: Toda a ação? O que aconteceu?

H: Tia Alba, mas não falemos disso.

Ang: Sabe, todos aqui juntos, até parecemos uma família, nós cinco.

Estevão e Maria sorriem e olham-se afetuosamente.

H: É, mas falta a tia Carmem e o Leonel.

E: Tia Carmem está com o Leonel, ela já tomou café, e foi levar o dele no quarto.

Est: Então acho que somos só nós mesmo.

E: (puxando a cadeira para Maria) Sim, mas vocês devem se apressar para não chegarem atrasados na escola.

H: Tudo bem papai, bem que Maria poderia ir com o senhor para nos levar.

E: Não podemos, vocês iram com o Arnaldo, nós iremos conversar com Leonel.

Ang: Nós? O senhor e a Maria?

Est: O que a Maria tem a ver com o Leonel beber demais?

E: (meio encurralado) Nada! Mas ela é mulher, mas compreensiva, não quero tomar medidas duras com o Leonel. Mas vamos tomar café, sim?

Por fim, aquele momento transcorreu maravilhosamente, assim como Ângelo disse, eles realmente pareciam uma família, e de fato era assim que se sentiam. Para ir para a escola, Estrela retruncou um pouco, mas acabou cedendo depois de falar com Maria, os filhos admiravam e obedeciam a mãe mesmo não sabendo que ela era.

E: É incrível como eles ouvem você, acho que a voz do sangue fala mais alto.

M: Não sabe como me sinto ao tê-los assim, meus dois filhos, e o Ângelo, que mesmo não sendo, já o amo como tal.

E: Espero que em breve nossas vidas se resolvam, e que assim como o Anjinho disse, sejamos verdadeiramente uma família.

M: (abraçando-o) Sim meu amor, eu também espero (beija-o)

E: (respirando fundo) Eu te amo tanto sabia?

M: Eu também, mas agora precisamos falar com Leonel.

E: Sim, vamos!

~~quarto de Leonel~~

C: como se sente filhinho?

L: Estou com um enxaqueca horrível.

C: toma esse remédio, o médico que receitou, mas o que deu em você para beber tanto assim? Deixou-nos extremamente assustados.

L: (omitindo a verdade) Nem eu mesmo sei, mas prometo que não farei novamente, perdoe-me por preocupá-la, você sempre tão maravilhosa com todos.

C: Não é necessário me agradecer, (batem na porta) pode entrar. (ver Estevão e Maria) Ah, são vocês meus amores.

E: Bom dia tia, (olhando para Leonel) Bom dia Leonel está melhor?

L: Sim obrigado! Bom dia, (olhando para Maria) bom dia Maria, aqui tão cedo?

M: Bom dia Leonel, na verdade eu dormi aqui esta noite (percebendo a cara dele), em um dos quartos de hospedes.

E: Tia, poderia nos dar licença, preciso conversar com Leonel.

C: Sim Estevãozinho, (dá um beijo na testa de Leonel) Fica bem filho.

L: Obrigado Carmem. (e ela sai) Olha, Estevão, eu não sei exatamente o que vai dizer mas eu imagino, sei que fiz errado, peço perdão pelo meu comportamento, sei que não devia ter feito o que fiz.

E: (sentando-se) É claro que estou aqui para recriminá-lo sim, pois me preocupo com você, e o alcoolismo é uma arma perigosa e traiçoeira, mas eu te conheço Leonel, e vejo que está arrependido. Entretanto, não é só por isso que estou aqui. Eu sei que você sente algo pela Maria.

L: Estevão..

M: Por favor Leonel, ouça-o, é importante, não quero ser um conflito na sua vida, você é jovem, e está confuso, e a única maneira que possa de vez clarear seus pensamentos é sabendo de toda a história.

L: Mas você já me contou que foi acusada de matar minha mãe, mas é inocente.

E: As coisas vão além disso Leonel, bom como sabe, eu e Maria estamos juntos agora, e é verdade que tivemos algo no passado. Nesse primeiro momento, por estar sentindo o que está sentindo sei que essas palavras vão lhe machucar, mas também sei que elas vai fazer você pensar melhor.

L: Um relacionamento no passado? Não é surpresa para mim.

M: Talvez um pouco mais que um simples relacionamento, eu e o Estevão fomos casados.

L: Casados? (no seu rosto expressava toda surpresa)

E: Leonel, a história é bem complexa... (olha um pouco envergonhado para Maria, tinha vergonha de um dia tê-la abandonado) No passado eu abandonei a Maria, não sabe como me arrependo e me envergonho de um dia ter sido capaz disso, eu a abandonei quando ela foi acusada de matar sua mãe. (Leonel olhou enfurecido, e depois olhou para Maria) Maria foi minha primeira e “única” esposa (enfatizando a palavra única).

L: (desentendido) Como? Única?

M: (seus olhos já estavam marejados) Leonel eu sou a verdadeira...

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

E aí gostaram?? se sim, comentem, favoritem, recomendem.. até o próximo capítulo.