Se há amor, há tudo. escrita por Karol PH
Notas iniciais do capítulo
Mais um capítulo saindo, não fiz revisão, mas espero que gostem flores
Alba presenciou aquela cena com os olhos marejados pelo ódio, se seus mais íntimos desejos se concretizassem naquele momento coias horríveis aconteceriam com Maria.
A: Sua desgraçada como pode?? Você vai me pagar sua maldita (não podendo controlar-se, quebra um vaso, mas instantaneamente sai dali, pois iriam descobri-la se ficasse).
M: (separando-se bruscamente de Estevão ao ouvir o barulho) O que foi isso??
E: Eu não sei, não deve ser nada, mas eu vou verificar, te esperamos lá em baixo. (sai pelo corredor, porém não ver ninguém somente o vaso estilhaçado, então desce)
Est: (Ao ver Estevão) cadê a Maria papai, ela não foi embora né?
E: Bem que ela queria, mas eu a convenci, porém temo pela reação da tia Alba.. (risos de todos)
A: (chegando enfurecida) Não acho nada engraçado (todos ficam sérios e viram-se para olhá-la), como pode Estevão estar enfiando Maria nessa casa? (tentando incomodar as crianças com a situação) Na casa da mãe dos seus filhos? Isso é uma desonra a memória dela.
E: (olhando-a repreendendo-a) Tia sabe melhor que ninguém que as coisas não são como diz.
H: Tia Alba, não é uma desonra a mamãe, ela antes de qualquer um, queria que fossemos felizes.
A: Vocês não sabem o que dizem, crianças tolas.
Est: Os incomodados que se mudem tia.
A: E ainda me afrontam, vai permitir isso Estevão? Não vê como me tratam para defender aquela?
E: Me desculpe, mas eles tem razão, não vou permitir que insulte Maria, e se não aceita a presença dela nessa casa, eu sugiro que se retire.
A: As coisas não vão ficar assim, vocês vão se arrepender de me dizerem isso, o tempo vai me dar a razão, mas eu vou sim, pois não estou disposta a ter enjoos logo pela manhã. (saindo bufando)
Est: Ufaa!!! Pelo menos dessa a Maria se livrou (risos).
Passados alguns minutos depois daquele momento incomodo, todos já estavam sentados à mesa, esperando Maria, ao vê-la, Estevão se põe em pé e vai recepcioná-la com um enorme sorriso, assim como as crianças sorriem com sua presença.
E: Eu disse que você iria demorar, mas sempre vale a pena.
M: Não demorei tanto assim.
Est: O suficiente para perder toda a ação (risos)
M: Toda a ação? O que aconteceu?
H: Tia Alba, mas não falemos disso.
Ang: Sabe, todos aqui juntos, até parecemos uma família, nós cinco.
Estevão e Maria sorriem e olham-se afetuosamente.
H: É, mas falta a tia Carmem e o Leonel.
E: Tia Carmem está com o Leonel, ela já tomou café, e foi levar o dele no quarto.
Est: Então acho que somos só nós mesmo.
E: (puxando a cadeira para Maria) Sim, mas vocês devem se apressar para não chegarem atrasados na escola.
H: Tudo bem papai, bem que Maria poderia ir com o senhor para nos levar.
E: Não podemos, vocês iram com o Arnaldo, nós iremos conversar com Leonel.
Ang: Nós? O senhor e a Maria?
Est: O que a Maria tem a ver com o Leonel beber demais?
E: (meio encurralado) Nada! Mas ela é mulher, mas compreensiva, não quero tomar medidas duras com o Leonel. Mas vamos tomar café, sim?
Por fim, aquele momento transcorreu maravilhosamente, assim como Ângelo disse, eles realmente pareciam uma família, e de fato era assim que se sentiam. Para ir para a escola, Estrela retruncou um pouco, mas acabou cedendo depois de falar com Maria, os filhos admiravam e obedeciam a mãe mesmo não sabendo que ela era.
E: É incrível como eles ouvem você, acho que a voz do sangue fala mais alto.
M: Não sabe como me sinto ao tê-los assim, meus dois filhos, e o Ângelo, que mesmo não sendo, já o amo como tal.
E: Espero que em breve nossas vidas se resolvam, e que assim como o Anjinho disse, sejamos verdadeiramente uma família.
M: (abraçando-o) Sim meu amor, eu também espero (beija-o)
E: (respirando fundo) Eu te amo tanto sabia?
M: Eu também, mas agora precisamos falar com Leonel.
E: Sim, vamos!
~~quarto de Leonel~~
C: como se sente filhinho?
L: Estou com um enxaqueca horrível.
C: toma esse remédio, o médico que receitou, mas o que deu em você para beber tanto assim? Deixou-nos extremamente assustados.
L: (omitindo a verdade) Nem eu mesmo sei, mas prometo que não farei novamente, perdoe-me por preocupá-la, você sempre tão maravilhosa com todos.
C: Não é necessário me agradecer, (batem na porta) pode entrar. (ver Estevão e Maria) Ah, são vocês meus amores.
E: Bom dia tia, (olhando para Leonel) Bom dia Leonel está melhor?
L: Sim obrigado! Bom dia, (olhando para Maria) bom dia Maria, aqui tão cedo?
M: Bom dia Leonel, na verdade eu dormi aqui esta noite (percebendo a cara dele), em um dos quartos de hospedes.
E: Tia, poderia nos dar licença, preciso conversar com Leonel.
C: Sim Estevãozinho, (dá um beijo na testa de Leonel) Fica bem filho.
L: Obrigado Carmem. (e ela sai) Olha, Estevão, eu não sei exatamente o que vai dizer mas eu imagino, sei que fiz errado, peço perdão pelo meu comportamento, sei que não devia ter feito o que fiz.
E: (sentando-se) É claro que estou aqui para recriminá-lo sim, pois me preocupo com você, e o alcoolismo é uma arma perigosa e traiçoeira, mas eu te conheço Leonel, e vejo que está arrependido. Entretanto, não é só por isso que estou aqui. Eu sei que você sente algo pela Maria.
L: Estevão..
M: Por favor Leonel, ouça-o, é importante, não quero ser um conflito na sua vida, você é jovem, e está confuso, e a única maneira que possa de vez clarear seus pensamentos é sabendo de toda a história.
L: Mas você já me contou que foi acusada de matar minha mãe, mas é inocente.
E: As coisas vão além disso Leonel, bom como sabe, eu e Maria estamos juntos agora, e é verdade que tivemos algo no passado. Nesse primeiro momento, por estar sentindo o que está sentindo sei que essas palavras vão lhe machucar, mas também sei que elas vai fazer você pensar melhor.
L: Um relacionamento no passado? Não é surpresa para mim.
M: Talvez um pouco mais que um simples relacionamento, eu e o Estevão fomos casados.
L: Casados? (no seu rosto expressava toda surpresa)
E: Leonel, a história é bem complexa... (olha um pouco envergonhado para Maria, tinha vergonha de um dia tê-la abandonado) No passado eu abandonei a Maria, não sabe como me arrependo e me envergonho de um dia ter sido capaz disso, eu a abandonei quando ela foi acusada de matar sua mãe. (Leonel olhou enfurecido, e depois olhou para Maria) Maria foi minha primeira e “única” esposa (enfatizando a palavra única).
L: (desentendido) Como? Única?
M: (seus olhos já estavam marejados) Leonel eu sou a verdadeira...
CONTINUA...
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E aí gostaram?? se sim, comentem, favoritem, recomendem.. até o próximo capítulo.