Se há amor, há tudo. escrita por Karol PH


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Como niña de palavra, estou aqui com mais um capítulo. Espero que gostem.
Muitíssimo obrigada por todos os comentários e pelo carinho..



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Todos já olhavam Estevão preocupados

M: O que houve Estevão?

E: O Leonel, parece que bebeu demais, e está passando mal.

H: O Leonel papai? (incrédulo)

Est: Leonel não bebe.

E: Bom, eu não sei de detalhes, temos que ir agora.

Na agonia e pela preocupação, todos vão, inclusive Maria, no carro seus pensamentos estavam inteiramente voltados a Leonel: “Deus meu, foi minha culpa, Leonel está assim por minha causa”, mesmo que ela estivesse me silêncio Estevão percebe o que ela estava sentindo e o porquê também, pega em sua mão, e rapidamente seu olhar da direção em que seguia e olha nos olhos de Maria, como que lhe confortando e respondendo todas as suas perguntas, dizendo que não era sua culpa.

Ao chegarem à mansão, encontram Alba conversando com Rúbens, Carmem estava no quarto com Leonel.

E: (entrando) e como Leonel está?

A: Ah mas já não era sem tempo Estevã... (ao ver Maria) o que essa mulher faz aqui?

E: Tia, primeiro não tenho que lhe dá satisfações, e segundo, Maria tem total acesso a esta casa, ela possui esse direito e a senhora sabe. Mas o importante aqui é o Leonel.. Então Rúbens, o que houve com ele?

R: Na verdade nada demais, somente uma overdose, ele bebeu demais e por não está acostumado a isso, sofreu com muita intensidade os efeitos colaterais do álcool, mas nada que descansar não resolva. Receitei um antibiótico para dor, pois suponho que talvez amanhã ele desperte com uma tremenda enxaqueca. Já vou indo, se precisarem de mim é só me chamarem.

E: Muito obrigada Rúbens, além de ser um excelente médico, você é um grande amigo. Eu te acompanho até a porta.

R: Não é necessário, Estevão, estou bem. Boa noite a todos.

Todos: Boa noite

E: Já vocês, podem ir dormir (às crianças)

Est: Mas papai..

H: queremos ver o Leonel.

E: Ouviram o médico, Leonel tem que descansar, amanhã vocês falam com ele.

Est: Tudo bem (emburrada). Boa noite!

Maria, Estevão e Alba ficam na sala, em silêncio até as crianças subirem as escadas para seus respectivos quartos.

A: Você já está passando dos limites Estevão. Como pode trazê-la aqui, levar as crianças para jantar com ela.

M: se você se esqueceu Alba, aquelas crianças são meus filhos. (aborrecida)

A: apenas dois deles.. (interrompida)

E: Não darei corda para suas implicâncias tia, vem Maria, vamos ver o Leonel? (estendendo-lhe a mão)

Assim ambos sobem, deixando Alba sozinha.

A: Maldita!! Miserável!! Ela está conseguindo o que quer, está pondo o Estevão contra mim, maldita, maldita, maldita.. calma Alba, sangue frio, ela não vai te vencer, não vai.

~Corredores~

E: (parando) Maria, eu.. me desculpe

M: Não tem do que se desculpar Estevão, o que aconteceu lá em baixo não me surpreendeu.

E: Eu também notei que ficou muito abalada pela condição do Leonel, não foi sua culpa.

M: Pode até não ser, mas é inevitável me sentir assim, por duas vezes estou sendo o motivo da tristeza e amargura do Leonel, não sabe como isso me dói. (escorrem algumas lágrimas por seu rosto)

E: (abraçando-a) Não Maria, você não é culpada ou o motivo, você não matou a mãe do Leonel, e agora, ele só está confuso, acho que o mais prudente seria contarmos toda a verdade a ele.

M: (separando-se) Como?

E: (segurando em suas mãos) Leonel é jovem Maria, mas é maduro suficiente para entender, ele vai compreender tudo. Acredito eu que essa seja a solução.

M: Está certo disso?

E: Sim, Leonel é como um filho para mim, tudo o que não quero é vê-lo sofrer.

Maria pensa um pouco e concorda acenando com a cabeça, Estevão lhe dá um sorriso para retribuir, e eles dirigem-se ao quarto de Leonel.

E: (entrando ao ver Carmem a cumprimenta) Boa noite tia, como ele está?

C: Oh, Estevãozinho, que bom que chegou filho, ele está bem descansando agora.

M: Boa noite Carmem.

C: Maria?? .. Oh Mariazinha, boa noite linda (ofertando um sorriso a Maria que o retribuiu). Será o que deu nesse meninos heim?? (a Estevão) Ele nunca bebeu antes, não que tivéssemos sabido, e agora aparece assim.

E: Vou conversar com ele quando ele acordar, tenho certeza que ele não repetirá isso.

C: Já que já chegou, eu vou me recolher, estou cansada.

E: Tudo bem tia, mas antes gostaria de lhe pedir um favor, arrume um quarto de hospede para Maria..

M: (surpresa) Não Estevão, eu vou para o meu apartamento.

E: Não mesmo já está tarde, e além do mais, quero que esteja presente quando eu for falar com o Leonel Maria, é só uma noite nessa casa, você já morou aqui lembra?

M: Situações bem distintas, mas tem razão, já está um pouco tarde.

C: Sendo assim, vou ajeitar um quarto ao lado do seu antigo, acho que você sabe onde é.

M: Sim Carmem, muito obrigada.

C: (saindo) Com licença, e boa noite.

M: (sorrindo) Quero ver a cara da Alba ao descobrir que dormirei aqui esta noite.

E: (sorrindo também) eu já prefiro não presenciar essa cena.

M: (se põe seria) Tanta coisa mudou, nossas vidas, o lar que construímos, tudo acabou.

E: Menos o nosso amor Maria, ele se manteve forte e intacto perante tudo durante todo esse tempo. (pega a mão dela e beija-a)

M: (olha-o nos olhos) Como seguiremos Estevão? O que vamos fazer para seguirmos adiante?

E: Não temos como saber se não nos arriscarmos a viver.

E assim finda aquele dia totalmente variado, cheio de momentos tensos, felizes, românticos, etc.. Ao despertar, Maria permanece deitada, fitava o teto, e sobre o mesmo, vinham imagens do seu passado naquela casa, os dias mais felizes de sua vida, entretanto, é tirada dos seus pensamentos por batidas na porta.

Levanta-se, põe um roupão sobre a camisola que Carmem havia deixado sobre a cama, e vai até a porta.

E: (sorrindo ao ver Maria depois que ela abriu a porta) Esta é a imagem mais linda que eu poderia ter presenciado, todos os dias ao acordar eu recordava de você assim meu amor, sempre tão bela. Eu vim convidá-la para irmos tomar café, mas pelo visto ainda não está arrumada.

M: perdi-me no tempo recordando de alguns momentos especiais, não demorarei, mas não quero tomar café aqui.

E: Primeiro, Maria Fernandez não vai demorar a se arrumar? Duvido, e segundo não se atreva a fazer essa desfeita, existem três crianças lá em baixo que foram até ajudar a preparar o café quando souberam que dormiu aqui, elas seriam capazes de arrancar-me a cabeça.

M: (dando um tapa de leve nele) Palhaço! Está bem então, mas depois não me culpe se a Alba tiver um ataque do coração, com licença (fechando a porta)

E: (impedindo-a) Epa, o que é isso??

M: (sem entender) Isso o quê?

E: Não me dá nem um beijo de bom dia?

M: Alguém pode nos ver.

E: Nosso relacionamento não é segredo, e mesmo assim, não tem ninguém além de nós dois (é o que ele pensava)

M: Tá bem então (os dois se aproximam e se beijam lentamente)

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam??? Até breve