Se há amor, há tudo. escrita por Karol PH


Capítulo 13
Capítulo 13 - Nada mais será como antes...


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas, primeiramente quero agradecer imensamente a Tekileira e a Ruffo Miranda por terem recomendado minha fic, e também a todas que comentaram, obrigada pelas suas palavras e pelo carinho de vocês... bem, o início dessa capítulo foi difícil para mim escrever mas depois deixei-me levar, acredito que vocês irão gostar... beijokas



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E enfim acontece o que aqueles corpos tanto almejavam, o tão esperado beijo, Maria tenta resistir no início, relutava entre os braços de Estevão, dizia para si mesma que tinha que resistir não poderia se deixar levar por Estevão, mas como? Ela mesma não conseguia entender o porque que tinha que resistir, se desejava tanto aquilo, se seu coração acelerou ao sentir os braços dele sobre o seu corpo. Quando estava em seus braços perdia as forças, sentia-se fraca e indefesa, como e da onde tiraria forças para resistir a Estevão, ao “seu Estevão”? O único homem que havia amado e que ainda amava apesar de tudo. Enfim é vencida pelo amor, sentimento que aflorava em cara poro de seu corpo, já não ouvia mais seus pensamentos, tudo que queria nesse momento era não se separar de Estevão, põe o braço em seu pescoço para mantê-lo mais perto de si, não queria soltá-lo, e ele estava tão feliz por tê-la em seus braços novamente, por senti-la estremecer a cada toque seu como a dez anos atrás, ela era a mesma, não havia mudado, era a Maria, a sua Maria e estava ali com ele, parecia um sonho do qual ambos não queria acordar, o beijo se intensifica com amor, ternura, carinho, desejo, paixão, saudade, ah quanta saudade sentiram um do outro, se necessitavam, somente quando estavam juntos encontravam no outro a plenitude da paz, da felicidade, eram um só, dois pedaços de um quebra cabeça que havia se encaixado, não poderiam se separar e nem queriam.

Passam um tempo assim, nesse ritmo, só o que se ouviam eram os estalos dos seus beijos, estavam em perfeita sintonia, mas, de repente Maria abre os olhos e percebe o que estava acontecendo.

M: Estevão.. (ofegante estava tentando recuperar o fôlego) Nós... não podemos...

E: Maria, por favor... (também ofegante)

M: Não, Estevão vai embora, olha eu... preciso ficar sozinha (estava mais confusa que nunca) por favor.

Estevão assente positivamente, sorri pelo momento, e ainda mais por ter percebido que as desconfianças dele eram verdadeiras..

E: Tudo bem Maria, eu vou (saindo do apartamento deixando Maria sozinha)

M: “Meu Deus o que foi isso? (levando os dedos aos lábios e fechando os olhos tentando sentir Estevão novamente) Por que Estevão? Por que não consegui te tirar do meu coração? Eu ainda te amo, eu te amo com todo meu coração. Mas, meu Deus eu não devia, eu devia te odiar por tudo que me fez (começa a chorar pela confusão de tudo) Por que? Isso não devia estar acontecendo”.

Estevão longe dali também encontrava Maria em seus pensamentos, estava tão feliz sorria atoa, ele amava aquela mulher mais que a ele mesmo, pensava nos doces momentos que acabou de viver com ela, lembrava de como ela estava com ciúmes e sorria ao se lembrar.

Maria se sentia incomodada com tudo o que estava acontecendo, Estevão estava mexendo com ela e isso ela não esperava que isso acontecesse, sentia raiva de se mesma por amá-lo, mas amá-lo lhe deixava tão feliz ao mesmo tempo, queria estar com ele, desejava que ele estivesse ali, que lhe amasse, balançou a cabeça tentando apagar aqueles pensamentos, já estava escurecendo, ela vai tomar um banho demorado, tentando não lembrar de Estevão, mas acontecesse ao contrário pensava mais e mais nele. Decidiu ir se deitar, estava cansada o dia tinha sido muito agitado, deita na cama tudo o que queria era dormir e esquecer.

Depois de um tempo, ela pega no sono, já era noite mais ainda não estava muito tarde, Maria foi se deitar tão distraída que não percebeu nada de diferente, quando estava dormindo, sentiu algo gélido passando pelas suas pernas, ela vai acordando devagar, quando sente novamente assustou-se, puxou os lençóis e se paralisou de medo e desespero, havia duas cobras em sua cama, antes que pudesse reagir uma delas a pica, Maria sai da cama o mais rápido que pode, gritando de dor, afasta-se o quanto pode, mas acaba caindo, o veneno da serpente estava fazendo efeito, ao cair ela desmaia.

Ainda na rua, lá estava Estevão em uma praça que pela hora estava deserta, aquele lugar era especial para Maria, ali eles viveram muitos momentos românticos, desde namorados até casados, Estevão andava perdido em suas lembranças do passado mescladas com as daquele dia, quando de repente sente algo ruim, como pressentimento, um dor, se põe sério, aquela angústia tomou conta do seu ser, seus pensamentos direcionaram-se somente a uma pessoa, Maria. Imediatamente, sem pensar duas vezes ele vai ao seu apartamento.

Mas, enquanto isso na mansão San Roman. Estavam Alba e Carmen na sala sozinhas ambas em silêncio, não trocavam nenhuma palavra se quer, porém, aquele silêncio é quebrados pelas crianças descendo as escadas.

Est: Tias o papai ainda não chegou?

Al: Não! (rude e grossa)

H: Mas onde ele deve estar? Já anoiteceu e ele ainda não chegou.

Al: Eu não sei, mas não adianta nada vocês ficarem acordados, vão dormir e parem de me atormentar, certamente deve estar com a Ana Rosa. (falou para aborrecê-los)

H: Não, ele não está com ela, eles não tem mais nada (alterado).

Al: Crianças mesmo... (sorria esnobando-os) Se vocês preferem acreditar nisso, fiquem a vontade, mas saiam daqui por que não estou com humor para aguentá-los.

C: Aí Albinha, não fala assim com eles, só estão preocupados com Estevãozinho.

Al: Cala a boca Carmem... arr, se é para aquentar vocês eu prefiro me retirar (saindo e subindo as escadas)

Est: Não o papai não pode estar com aquela mulher.

C: Calma Estrelinha, Estevãozinho deve estar em outro lugar eu tenho certeza, fiquem tranquilos, mas de uma coisa Alba está certa já está tarde para vocês vão dormir, que amanhã vocês falam com o pai de vocês sim?

Est+H: Está bem tia, boa noite! (dão um beijo no rosto dela e vão dormir)

Voltamos e encontramos Estevão, dirigiu muito rápido, a cada momento que se passava seu coração apertava mais, sentia uma dor enorme, chegou no prédio de Maria, subiu correndo, parando em frente a sua porta. Ele toca a campainha várias vezes, mas não vem ninguém, então decide tentar a porta, e acha estranho que ela esteja aberta, já que ela foi deitar cedo esqueceu-se de trancar.

E: (preocupado estava tudo escuro não aparentava ter ninguém) Maria?? Maria você está aí?? (ele anda por todo o apartamento, não conhecia ainda, teve que descobrir os cômodos sozinho, até que encontrou o quarto de Maria, por uns instantes olha, mas não vê nada mais em fim os seus olhos percorrem todo o quarto já acostumados com a pouca luz do lugar e encontram Maria caída, ele se desespera e vai ao seu encontro) Maria?? Meu amor acorda por favor?? Maria?? (ela continua desacordada, então ele a pega no colo e sai rapidamente em direção ao hospital).

Eles não demoram a chegar lá, Maria é atendida na emergência, enquanto Estevão estava aflito na sala de espera : “Meu Deus, por favor, não leve Maria, eu Te suplico, eu não tenho direito de Lhe pedir nada por mim, então eu peço pela própria Maria e por meus filhos, ela merece ser feliz, não a castigue dessa forma, eu fui o único culpado, aí Maria, meu amor, não vá, não me deixe eu te peço.. o que foi que aconteceu meu amor? Você estava tão bem?” Tempo depois, Estevão ainda não havia recebido nenhuma notícia de Maria, estava muito inquieto, quando Rúbens médico dos San Roman e amigo da família se aproxima.

R: Estevão? O que faz aqui?

E: Rúbens, eu estou com a Maria, fui eu quem a trouxe. Você sabe alguma coisa sobre ela? Me diga por favor? (desesperado)

R: Sim, fui eu quem a atendeu, ela teve sorte de você tê-la trago a tempo.

E: Mas o que foi que aconteceu?

R: Você não sabia?? Bem, Maria foi picada por cobra, e graças a você está viva agora.

E: (espantado) O que?? Uma cobra?? Mas como?? Quando eu a encontrei ela estava caída no seu apartamento. Mas ela está fora de perigo não é mesmo?

R: Sim, sim, ela já está bem.

E: Eu posso vê-la?

R: Bem, agora ela está desacordada e acredito que assim ficará até amanhã.

E: Por favor Rúbens deixe-me ficar com ela.

R: Está bem, venha comigo.

Ao adentrar naquele quarto lágrimas correram pelos olhos de Estevão, vê Maria ali daquela forma lhe doía demais, ele se aproximou e sentou-se em uma poltrona ao lado de sua cama.

E: (chorando e acariciando o cabelo dela e segurando em sua mão) Meu amor, o que foi que aconteceu? Me dói tanto te ver desse jeito, reage logo minha vida, não posso te perder, eu te amo mais que tudo, volta pra mim, eu preciso de você... Ah, Maria eu tenho tanto medo.. (beija a sua mão e chora mais ainda, não consegue mais falar).

M: (delirando) Es-te-vãao.. me-u a-mor... não.. me.. de-i-xe..

Ele somente a olha, chora mais ainda e segurando a mão dela pondo-a próxima ao seu rosto adormece depois de um tempo.

M: (acordando devagar, olha o lugar com espanto, não percebe onde está de imediato) Onde estou?? (olha para o lado e vê Estevão dormindo segurando em sua mão) Estevão??

E: (ao ouvir aquela doce voz desperta e abre um largo sorriso por vê-la acordada) Maria!! Que bom que acordou meu amor (beija sua mão e chora) eu tive tanto medo de te perder.

M: (Ela o olha assustada e sem entender, ainda não se lembrava do que tinha acontecido) O que eu estou fazendo aqui?

E: (tentando conter as lágrimas) Você não se lembra?

M: (ela para um pouco fecha os olhos) Está tudo muito confuso, eu estava no meu apartamento.. lembro que, depois que você foi embora eu tomei um banho... e fui dormir.. não consigo lembrar direito..

E: Quando cheguei no seu apartamento você estava desmaiada no seu quarto?

M: Você?? No meu apartamento? O que foi fazer lá?

E: Bem, eu ainda não havia voltado para casa, e do nada eu senti uma angústia e um medo muito grande, e tudo o que eu conseguia pensar era em você (olhava-a com muito carinho) Senti tanto medo de te perder, quando te vi caída e desacordada me desesperei, não suportaria te perder de novo.

M: (ela o olha emocionada, e fica calada alguns instantes) Mas, o que foi que comigo?

E: Você foi picada por uma cobra...

M: (no seu rosto retornam as feições de medo, ela se lembra agora, e começa a chorar) eu senti tanto medo Estevão, eu estava sozinha, e... tentaram me matar.. (ela só chora e ele abraça)

E: Não meu amor, você nunca está sozinha, eu sempre estou com você, por isso pude sentir que algo de ruim tinha te acontecido, eu não vou permitir que mais nada te aconteça (toma o rosto dela em suas mãos) confia em mim Maria, eu vou te proteger, nunca mais vou te deixar sozinha, eu sempre estarei com você, eu te amo.

Ela sorri em meio as lágrimas para ele, ambos se abraçam novamente e ficam assim por bastante tempo. Estevão saí vai até a lanchonete do hospital para comprar algo para eles comerem, não demora muito para voltar:

E: (Entrando com as sacolas em uma mão e a outra atrás do corpo) Demorei?

M: (sorrindo) Não, só pensei que você que tinha ido fazer o café. (brincando)

E: Não estou nos meus dias de chef, e nem a ocasião permite... (sorrindo e revelando sua outra mão um buquê de tulipas vermelhas) São para você, para a mulher mais bonita do mundo.

M: (ela sorri timidamente) Obrigada! Mas não me iluda, devo estar horrível.

E: Você está perfeita... (a olha admirando-a e ela sorri com mais vergonha ainda) Sabe, eu adoro te ver assim, adoro esse seu sorriso, o seu olhar..

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam??? beijos