Se há amor, há tudo. escrita por Karol PH


Capítulo 12
Capítulo 12 - Corações traiçoeiros...


Notas iniciais do capítulo

Meninas queria ter postado o capítulo ontem ou mais cedo, mas acontece que hoje é o niver da minha madre, e estive muito ocupada, mas aqui está, espero que gostem... Obrigada pelos comentários e pelo carinho... bjusssss



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Depois de ouvirem as palavras de Estevão todos vão embora enfurecidos e cheios de ódio por Maria.

A: Eu não posso acreditar que você está fazendo isso conosco Estevão, nós que sempre estivemos do seu lado, e logo por essa... ahg... (subindo as escadas) Vamos Carmem.

Carmem: É, boa noite.

Estevão e Maria ficam sozinhos, quietos e em silencio por um tempo.

E: (suspira) Vamos Maria eu vou te legar ao hotel.

M: Não é necessário Estevão, eu posso pegar um táxi.

E: Por favor Maria, já está tarde, eu te levo sim?

M: Está bem então.

Eles seguem em direção ao hotel, ambos não trocam nenhuma palavra. Ao chegarem, Estevão abre a porta do carro para Maria.

M: (saindo) Obrigada!

E: Como se sente depois de tudo? De ter enfrentado todos?

M: Não posso negar que não foi fácil, mas na verdade eu já esperava isso.

E: Maria, eu sei que não acredita em mim, e você tem todos os direitos, eu entendo, só quero que saiba que eu acredito em você, e depois de hoje, tenho mais certeza ainda.

M: E porque Estevão? Por que a essa altura do campeonato decidiu acreditar em mim?

E: Olha, hoje eu pude presenciar uma cena que eu nunca havia visto na minha vida, talvez a mais bonita que eu já tenha visto, uma mãe lutando por seus filhos. Sabe quando vi você enfrentando todos como uma garra, força, tive a convicção e certeza absoluta de que você nunca teria cometido aquele crime horrível, você nunca seria capaz Maria, eu fui cego e estúpido em não acreditar em você antes, mesmo que duvide de mim e das minha intenções em te ajudar, eu acredito em você e na sua inocência.

Maria o olhava emocionada, pode ver nos olhos de Estevão que ele falava a verdade.

E: Bom... Boa noite Maria (virando-se e indo em direção ao carro)

M: É... Estevão!!! (ele se vira rapidamente para ela) é... eu sinto que não deveria, e apesar de ter lutado contra isso, eu confio em você e sinto que está falando a verdade (olhando no fundo dos olhos dele)

E: Obrigado Maria.

M: (ela sorri correspondendo-o) é... você está mesmo disposto a me assumir como acionista das empresas ou falou aquilo só para... (interrompida)

E: Claro que sim, é uma ótima oportunidade de você estar perto dos meninos, apesar de que eles a cada dia gostam mais de você (sorri), mas também assim poderá trabalhar, se distrair um pouco... falando nisso, você precisa ir as empresas amanhã para nós regulamentarmos todas as documentações necessárias para que você possa começar a trabalhar, eu já tomei a liberdade de mandar preparar uma sala para você.

M: Sim, está bem então, amanhã passarei lá... (ele assente com a cabeça, os dois se olham por alguns instantes e logo de despedem).

No outro dia na sala de jantar da mansão San Roman, estavam na mesa Estevão, as crianças e Leonel, Alba não havia descido dizendo que estava indisposta na verdade estava se roendo de raiva pela volta de Maria e Carmen estava junto a ela no quarto.

Estevão transparecia sua felicidade, tanto que Estrela pergunta.

Est: Hum, o papai está com um sorriso no rosto, o que foi que aconteceu hem?

E: (distraído com seus pensamentos) hum?? Disse alguma coisa Estrelinha?

Todos sorriem menos Leonel que também estava distraído.

E: O que foi em??? Do que estão sorrindo?

H: Da sua cara de felicidade? A senhora Maria tem alguma coisa a ver com isso? O senhor foi leva-la em casa certo?

Leonel põe uma cara séria por causa da conversa.

E: Não sei do que estão falando, eu apenas acordei de bom humor, só isso. E quanto a outra pergunta, eu a levei até o hotel sim, mas só isso.

Est: Tá bem, vamos fingir que acreditamos... (todos sorriem de novo)

Aquele café da manhã da família San Roman foi maravilhoso, indo ao hotel até Maria, ela havia acordado cedo, já tinha fechado sua conta no hotel porque naquele dia pela manhã ela receberia o seu apartamento. Quando saía do hotel Maria já com as chaves do seu apartamento nas mãos ela pega um táxi, mas não percebe que está sendo observada.

Chegando lá ela fica maravilhada, o apartamento era simples mais sofisticado, tinha seu toque de elegância, cada detalhe tinha ficado do jeito que ela queria, cada mobília, estava perfeito, enfim depois de tanto tempo, ela tinha um lar. Ela põe suas malas no quarto, e segue para as empresas San Roman, aproveitando que ela havia saído, a pessoa que a estava observando, entra sem ser percebida no prédio e vai em direção ao apartamento de Maria, e com a ajuda de um cartão consegue abrir a porta. A pessoa olha tudo com desdém, enfim, coloca alguma coisa no quarto de Maria sobre a sua cama:

X: Você não vai conseguir me atrapalhar, pensei que já tinha me livrado de você quando foi condenada, mas mesmo assim você insistiu em voltar, mas eu não vou permitir isso, você vai se arrepender de ter nascido sua miserável... (dá um sorriso sarcástico) isso se você tiver tempo de se arrepender, você vai morrer Maria, você vai morrer.

Enquanto isso nas empresas San Roman, Maria chega e pede a Bianca (secretária de Estevão, já que por lógica em relação a história original, na minha história Lupita ainda é uma adolescente.. hehe) para ser anunciada. Por outro lado, dentro da sala de Estevão lá estava ele, andando de um lado para o outro e olhando para o relógio, “Ela não vem...” quando é interrompido pelo interfone, leva um susto por estar distraído.

E: Sim?

B: Senhor San Roman a senhora Maria Fernandez está aqui...

E: Sim, sim, mande-a entrar por favor.

B: Sim senhor (desligando) a senhora pode entrar, ele está lhe esperando.

M: Obrigada! (Maria olhava tudo com muita atenção, a empresa continuava a mesma, da mesma forma como ela se lembrava, caminha em direção a sala de Estevão)

E: (estava posicionado atrás da mesa, em pé e olhando fixamente para a porta, esbanja um sorriso ao vê-la) Que bom que veio, já estava pensando que não viria mais, por que você sempre foi tão pontual e presente em tudo.

M: Então acho que devo me desculpar, é que eu me mudei hoje para o meu apartamento, enfim, está sendo um dia muito agitado.

E: perdoe-me, eu não sabia, mas fico muito feliz em saber que já tem um espaço só seu. Sente-se Maria (apontando para a cadeira).

M: Obrigada! Mas não precisa se desculpar.

E: Bom, vamos começar então? (ela faz um sinal positivo com a cabeça) Acho que só precisamos atualizar alguns dados, como o seu endereço e o nome, já que agora você está usando o seu nome de... (olha para ela, não queria dizer aquilo, sentiu-se triste)

M: (Também sentiu-se triste, mas não deixou transparecer, manteve-se firme) de solteira.

Depois desse momento de tensão, passe-se mais ou menos meia hora.

E: Bem, Maria acredito que isso é tudo, a sua sala ainda não está pronta, eu te aviso assim que estiver, aqui está alguns documentos que você encontrará tudo o que precisa saber sobre as empresas resumidamente, eu marcarei uma reunião com o conselho, para que você seja apresentada formalmente como acionista e que possa ficar a par de tudo detalhadamente. Você tem alguma duvida? É que eu só tô falando e falando que não te deixei falar (desajeitado)

M: (não pode se conter e sorriu forte, ela já não conseguia tratar Estevão com frieza, apesar de tentar muito) Não, não se preocupe eu estou bem, mas sobre... (interrompida com o barulho da porta se abrindo, ela e Estevão rapidamente levantam-se e olham para que havia entrado)

B: Senhor San Roman, me perdoe, eu tentei impedi-la disse que estava em reunião, mas não adiantou.

E: (furioso) Tudo bem, pode se retirar Bianca. (ela saiu, então ele olha para a pessoa) O que está fazendo aqui Ana Rosa? Com que direito entra assim na minha sala? Vai embora! (asperamente)

Maria põe uma cara feia, não podia se conter, estava morrendo de ciúmes, já sabia da existência da Ana Rosa na vida de Estevão.

AR: Meu amor (sínica e descarada se fazendo de desentendida) eu estou com saudades (se aproximando dele) você nunca mais me procurou (inesperadamente o beija, ele a empurra imediatamente, mas Maria fica furiosa, e sai rapidamente da sala).

E: Maria... Maria... por favor (indo atrás dela, de repente se vira para Ana Rosa e diz) Nunca mais me procure, não volte mais aqui, eu já fui bem claro com você, por isso não me faça perder mais tempo (sai atrás de Maria, ela por sinal havia saído muito rapidamente, pegou um táxi e se dirigiu ao seu apartamento)

Chegando lá, estava tudo como ela havia deixado, pelo menos aparentemente, ela se senta no sofá e por mais que lutasse contra, lágrimas escorrem pelo seu rosto.

M: “Por que me senti assim de ver Estevão beijando aquela mulher? Por que isso me incomodou tanto? Não eu não posso sentir isso, não posso permitir que essas coisas aconteçam (enxugando as lágrimas do rosto), eu não voltei por Estevão, eu voltei por meus filhos e somente por eles, e por mais ninguém (nesse momento campainha toca várias vezes, ela vai abrir, ao ver quem é não diz nada).

E: Maria, por favor, me deixa te explicar o que aconteceu?

M: (saindo da porta e ficando de costas para ele) Não precisava ter se incomodado em vir, eu não preciso de explicação nenhuma.

E: Mas, eu preciso que você me ouça, como deve ter percebido eu não sabia que Ana Rosa iria a empresa e muito menos que me beijaria, eu não a correspondi.

M: (Virando se para ele) Sua vida não me diz respeito, faça dela bom proveito (muito zangada e transparecia isso)

E: Então porque saiu daquele jeito?

M: Só sai para que você e a sua... e aquele mulher tivessem mais privacidade, e não se incomodassem por eu estar ali.

E: Realmente foi isso? (sentiu que ela estava com ciúmes)

M: E porque seria outra coisa?

E: Olha Maria eu não tenho nada com Ana Rosa, não vou mentir, eu admito que já houve mais isso acabou antes mesmo de você voltar (essas palavras alegraram Maria, ela viu que ele falava a verdade, porém não disse nada, ainda estava com raiva dele e dela mesma, o simples fato de ter visto outra mulher tocar nos lábios dele que não fosse ela a enfurecia).

Ambos se silenciam ele a olha de uma forma como se quisesse desvendar o que ela estava pensando.

M: (Toma coragem para quebrar aquele silencio) Estevão porque me olha assim?

E: (percebendo que ela estava incomodada, mesmo assim continua a olhando) Assim como?

M: Eu não sei.

E: Algo me diz que você sabe perfeitamente porque te olho assim.

M: Ah é, e porque diz isso?

E: Por que você me conhece melhor do que qualquer um, só você desperta esse olhar, porque só você consegue ver e despertar o que há de melhor em mim.

M: (Agora mais do que antes estava incomodada e com medo do rumo da conversa) Para Estevão! Vá embora, não tem mais nada que fazer aqui.

E: Eu não estou fazendo nada.

M: Sim, sim está, e eu não permito que me olhe dessa maneira, não me veja mais como mulher. (virando-se)

E: (sorrindo) Viu? Você me conhece Maria, e sabe muito bem o que faz comigo.

M: (ainda de costas para ele) Não eu não sei, e não quero saber, vai embora Estevão.

E: Do que tem medo? (aproximando-se dela, mas ela não percebe) Do que eu ainda sinto por você ou do que você ainda sente por mim?

M: Estevão... (virando-se percebe a proximidade dos dois) Vai embora

E: (segura em seus braços com rapidez e firmeza, mas sem machuca-la) Não Maria eu não vou embora até obter a minha resposta, do que tem medo? De mim? Ou de você mesma?

M: (Tentando se soltar dele, sem sucesso) Não tenho que te responder nada, me solta e vai... (interrompida, Estevão não permite que ela fale, ele já não suportava tanta proximidade e a beija)..

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam??? Hehe
Enfim aconteceu o que tanto desejávamos..
Comentem - Acompanhem - Favoritem - Recomendem..



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