Dias Difíceis escrita por Miss Miles


Capítulo 31
Você É... Meu Ponto Fraco


Notas iniciais do capítulo

Voltei e me senti inspirada hoje kkkk
Espero que gostem
Tava morrendo de vontade de dar uma passadinha aqui
Então...



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18:35PM

–Ah não! – Molly fala ao virar para seguir o corredor que da na porta de seu apartamento – Não acredito nisso – ela sussurra meio chateada mais intimamente feliz e quando se aproxima da porta ela fala – Vai me acostumar a isso – ela fala com voz séria ao velo sentado ao pé da porta, de novo, mas ao olha-la ele pode ver um brilho em seus olhos.

–Quer que eu vá embora? – ele pergunta com ar de inocente e com o tom de voz doce que ela tanto ama e há tempos não ouve.

Ela o olha por um momento com expressão séria quase o levando a acreditar que a resposta seria um sim, porém ela baixa a vista e logo após cabeça e ele pode perceber que ela morde os lábios enquanto sorri e finalmente ela responde em um tom quase inaudível e tímido.

–Não. – ele sorri e ela consegue ver esse sorriso e apenas abre a porta como um sinal de convite.

–Pronta pra terminar aquela conversa? – ele pergunta em pé atrás dela enquanto ela põe a correntinha na porta fazendo ter calafrios ao ouvir a voz dele tão perto e senti-lo tão próximo e então se vira ficando a centímetros de distancia dele, de frente um pro outro.

–A de hoje? – ela pergunta baixinho.

–A de uma semana atrás, quando eu agi feito o idiota que sou – ele a olha com olhos de misericórdia e compaixão o quebra toda e qualquer barreira que ele próprio havia criado entre eles dentro dela.

Ela sente todo seu corpo vulnerável perto dele, as palavras fogem de sua boca e tudo o que ela consegue ver a sua frente são lindos olhos azuis, que a conquistam mais ainda quando ganham um tom esverdeado, e para não cair em tentação decide continuar a conversa de um ponto diferente.

–Pensei que você estivesse ocupado de mais com o caso do Lestrade para falar comigo hoje – ela fala enquanto se afasta e ele permanece na mesma posição e a escuta com os olhos fechados imaginando onde essa conversa os levará, ela continua – tanto que me deixou toda a bancada pra limpar e arrumar, a meia hora que perdi fazendo o seu trabalho me tomou meia hora a mais na saída, por isso só cheguei agora.

–E por isso estou te esperando tem meia hora – ele comenta enfim abrindo os olhos e se virando a procura dela.

Ela já está na cozinha que fica interligada a sala, está de costas para ele e para por alguns segundos quando houve ele e comemora intimamente, deixando transparecer um pouco dessa satisfação.

–Fico feliz, muito feliz por isso – ela fala sem se virar enquanto prepara algo para por no micro-ondas.

Ele sorri e se aproxima dela sem que ela perceba e fica atrás dela e põe os braços ao redor dela os apoiando sobre a bancada deixando-a presa, ela gela ao sentir o corpo dele tão próximo e após respirar fundo e nervosamente ela se vira devagar e fica de frente pra ele e olha nos olhos, ele percebe o nervosismo dela, mas não se importa e começa a falar.

–Ainda sei como te fazer feliz Molly. – ele fala devagar e ela fecha os olhos por um momento ouvindo o eco da frase com a voz doce dele em sua cabeça e logo os abre de novo, em seu olhar ele pode ler “Oh, não fale essas coisas pra mim Sherlock seu idiota, por favor, não”, mas ele continua a falar – Ainda sei como te fazer estremecer – ele a encara com um olhar penetrante e carinhoso que a deixa mais vulnerável ainda.

–N... – ele aproxima o rosto um pouco mais dela e a voz dela falha ao sentir o perfume fraco que ele usa, porém um aroma que atiça seus instintos de mulher – Não faça isso – ele começa a beija-la no pescoço devagar quase não o chega a tocar de tão suave que é – Sher... – ela tenta resistir e controlar sua excitação, mas é cada vez mais difícil.

–Sei como te agradar Molly – ele segura o rosto dela delicadamente e agora é ela que apoia os braços na bancada.

–Você é a minha força, mas também é meu ponto fraco – ela fala com os olhos fechados e baixinho quase que um sussurro.

Ele a beija de leve na boca o que ela adora, mas ela sente que precisam se acertar verbalmente primeiro.

–Sherlock para. – ela o afasta com cuidado, mas só um pouco, e baixa a cabeça tentando controlar os impulsos de beija-lo e deixar que a conversa se dane, mas continua falando enquanto ele a observa quieto – Não faça algo do qual vai se arrepender e me fazer ficar chateada de novo – ela fala de cabeça baixa, não quer encara-lo, já é difícil falar sem olha-lo, sua voz às vezes da indícios de que vai falhar, mas ela continua – Não quero apressar as coisas, não que dê errado de novo – a voz dela começa a mudar e ele percebe que ela está começando a perder o controle emocional e espera só mais um pouco para tomar alguma atitude – Não quero que... – a voz dela começa a embargar – Não quer.. que, que ..olte a, a se drog... Sherlock.

A voz dela falha alguma vezes tornando inaudível o som de algumas letras e num impulso ela se aconchega nele como se pedisse por conchinha, ela o faz com tanto carinho que ele se sente feliz em ter esse corpo pequeno, frágil, macio e perfumado entre seus braços, sente que deve protegê-la e não ser o motivo de suas lágrimas, ele apenas a abraça e ficam assim por alguns segundos enquanto ela se acalma.

Quando ele percebe que ela voltou a ser a Molly doce e calma de antes ele a afasta e voltam à posição de antes, um de frente pro outro.

–Quero tentar Molly, quero tentar ser o cara que você merece e que tanto procura em mim.

–Não quero alguém superficial Sherlock, eu não quero que satisfaça meus desejos ou tente ser perfeito.

–Mas eu...

–Não, não quero que mude, gosto de você, Sherlock Holmes, o grosseiro, o idiota, o insensível, o sem jeito, gosto dos seus defeitos.

–Mas tudo o que sou te faz sofrer e chorar.

–Mas é esse tudo que você é pelo qual me apaixonei. E eu não olhos apenas o Sherlock monstro que todos enxergam em você.

–E o que mais você pode encontrar em mim? – ele pergunta com a mais pura sinceridade e inocência, o que a encanta.

–Seus olhos, que são lindos – ele baixa o olhar um instante, mas logo volta a encara-la – sua boca – ela passa suavemente os dedos nos lábios dele e sente o corpo dele estremecer enquanto ele fecha os olhos por um instante – que é linda, doce e muito gostosa – ela tem um olhar e um sorriso sapeca ao falar isso o que o deixa um pouco vermelho arrancando um risinho tímido dela – gosto de pegar no seu cabelo, seus cachinhos, fofinhos e macios que eu tanto amo – ele a olha atentamente como se nunca tivesse ouvido isso antes, e isso é a verdade, nunca ouvira – gosto do seu estilo, suas roupas.

Ele a olha meio que assustado.

–Minhas roupas? – ele pergunta.

–Sim – ela sorri e fala depois de morder os lábios – elas te deixam sexy e muito atraente sabia?! – ela pergunta com ar de inocência.

–Você bebeu?! – ele pergunta como se falasse realmente sério o que a faz soltar outro risinho tímido e encostar de leve a cabeça no peito dele, mas logo volta a olha-lo.

–Gosto de quando me trata bem – ela nunca havia dito o que pretende dizer agora – sabe me tratar com carinho, com delicadeza quando quer – ele a olha atentamente – me sinto a princesa que meu pai sempre dissera que sou quando estou com você – ele estremece novamente ao ouvir isso, não consegue acreditar – assim como agora – ela continua e o fica olhando em silencio e ficam assim por algum tempo que parece uma eternidade.

–Me perdoa Molly. – ele pede com palavras e com olhares que ela entende perfeitamente bem. Ela sorri como se voltasse a ser adolescente e o beija devagar, mas com intensidade.

Eles começam a se mover e ir em direção ao quarto, no caminho eles soltam as peças de roupa um do outro pelo chão, ao entrarem no quarto a porta bate se fechando e não se houve mais nada a não ser o excitante barulho do amor até altas horas da madrugada.


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Notas finais do capítulo

E aí gostaram?
Não se acanhem, eu amo quando alguém comenta
Nossa, cada comentario ganha o meu dia :)
Obrigada a quem leu e a quem acompanha
Até o próximo crianças! XD



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