Dias Difíceis escrita por Miss Miles


Capítulo 29
Não. Ainda Não!


Notas iniciais do capítulo

Volte, voltei
E bem rápido kkkk
Bom, aqui vai mais um capítulo
Obs: Feito inspirado na minha raiva da Janine kkkk
C'mon



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QUINTA FEIRA 07:43 AM

–Bom dia flor do dia! – Janine com um sorriso falso e provocador cumprimenta Molly, que acabou de chegar ao hospital.

–Não enche! – Molly responde e passa direto sem se quer olha-la.

–Ah Molly – Janine sussurra para se mesma com um sorriso maldoso nos lábios – não sabe o que te espera – ela solta um risinho e morde os lábios como uma adolescente que acabou de armar alguma.

10:10AM

–Desse jeito vou acreditar que você trabalha! – Janine entra de repente na sala onde Molly está lhe dando um susto.

–Devia se preocupar com o seu trabalho, que por sinal, é bem longe de mim, o que quer? – Molly fala num tom de raiva.

–Trazer seu dever de casa – ela mostra uma pasta que mandaram entregar a Janine – Seja uma boa mocinha e o faça direitinho – ela pisca e solta um beijo de provocação para Molly antes de sair.

Janine sai e fecha a porta, enquanto Molly se segura para não dar um grito.

–Calma Molly, calma, não se rebaixe, calma, você vale mais, você pode mais, você é mais do que esse lixo que acabou de sair. – ela repete pra ela mesma quase sussurrando – vamos trabalhar! – ela suspira soltando a raiva e se concentra na pasta de documentos.

13:43PM

–Você – Janine fala como se estivesse chocada ao ver Molly voltar do almoço – Chegando a essa hora?! Ah não! Mais o que? – ela fala como se a chama-se de irresponsável – Moolly! – ela chama a atenção dela como se fosse sua mãe.

Molly fecha os olhos, suspira profundamente, e se controla para não revidar. Apenas passa direto para a sala.

Quando ela some no corredor Janine ri feito adolescente que acabou de amar alguma.

–Ah e isso é só o começo. – Janine fala para se mesma com um sorriso no rosto.

17:40 PM

–Acredito que seu horário de ir embora é apenas daqui a vinte minutos – Janine fala quando vê Molly na recepção já pronta para ir embora.

–E eu acredito que seja melhor você ficar na sua, fofinha, porque não há espaço para o que você acha nas decisões que eu tomo. – Molly entra no elevador e não fala mais nada.

19:05 PM

–Molly! – Mary a chama.

–Já vou! – Molly guarda a garrafa de água e vai atender a porta – Oi! – Molly da um sorriso e a convida para entrar.

–Então como está a futura mamãe? As vezes esqueço que está grávida. – Molly pergunta sem jeito a Mary.

–Muito bem, obrigada.

–Afinal, de quantos meses está pra mim parece que se passaram séculos desde que você disse.

–É pra mi também – as duas riem – mas estou grávida digamos desde que começou tudo isso entre você e Sherlock, uns dois meses.

–Que? – Molly se surpreende – Mas só? Não Mary, como apenas dois meses?

–Sim, dois meses, viu levou apenas dois meses para que vocês ficassem juntos.

–Nossa, eu consegui em dois meses o que eu tentei durante anos, sério, vou ser grata a você e ao John o resto da minha vida.

–Não exagera agente também não foi lá e ordenou que vocês formassem um casal, se deu certo é porque vocês, vocês sim, também fizeram por onde.

–Mas ainda assim, obrigada.

–Então já comemoram, mesmo que atrasado, a primeira semana de namoro de vocês? – Mary pergunta toda animada e curiosa.

–Quem me dera, a primeira semana eu comemorei com os mortos no meu trabalho até de madrugada, como sempre, e ele se afundando nas drogas.

–Que? – Mary não acredita – Você eu até entendo, mas ele? Por quê?

–Agente discutiu na terça, quando ele chegou, e só nos falamos ontem, eu não quis conversar, mas adivinha?!

–O que?

–Quando eu cheguei em casa ele estava sentado na porta me esperando.

–Não?!

–Sim, não teve jeito, conversamos, ele se desculpou, me explicou, nos entendemos mais ou menos, ainda estou chateada.

–E o que ele disse?

–Nas palavras deles que tudo o que ele fez durante a semana passada, não foi por vontade própria.

–Como assim?

–Foi só pra me agradar, é que ele achou que se não demonstrasse que realmente ia tentar ser um bom namorado, eu iria duvidar de que isso um dia acontecesse e iria deixa-lo e desistir de tudo antes de dar tempo ao tempo.

–Nossa!

–Pois é, e claro, foi o motivo dele ter ido se drogar, na moral, ele estava era fugindo de mim e de ter que me encarar.

–Pelo menos ele foi sincero.

–Eu sei, ainda estou chateada, quero desculpa-lo, mas ainda me dói o que ele fez, e sabe o que é pior?!

–O que? – Mary pergunta preocupada.

–Ontem pela manha o Lestrade veio falar comigo, eu não te disse, mas no mesmo dia em que eu comecei o namoro, ele também veio falar comigo.

–Sobre?

–Ele gosta de mim Mary.

–... – uma cara de surpresa é tudo o que Mary consegue ter.

–Que? Como?

–Pois é, e já da pra imaginar o que ele vem falar comigo.

–Mas ele e Sherlock são amigos. Não são?!

–Sim, mas parece que quando se trata de mim Lestrade não lembra disso, ele só me fala coisas que por vezes parecem verdades.

–Ele detona o Sherlock, é isso que você quer dizer?

–Em outras palavras sim, e isso me deixa confusa, pensativa, e ontem, o que ele me falou tá rondando a minha cabeça, ainda mais depois da minha conversa com Sherlock, quando disse que a semana mágica que vivemos, ou pelo menos eu vivi, foi uma mentira.

–E o que ele disse?

–Que tudo isso é um sonho, um sonho bom até de mais.

–Mooolly – Mary fala com um tom de repreensão, mas repreensão de amiga que compreende.

–Eu sei, sei que não devo encarar as coisas desse jeito, sei, mas é que tudo o que ele fala entra e fica dentro de mim, não sai, não sai Mary, não sai.

–Tô vendo que não vai ser nada fácil o caminho que você e Sherlock terão que percorrer.

–Então se prepara.

–Tem mais? – Mary fica supressa.

–Adivinha quem é a nova recepcionista do andar em que eu trabalho.

–Quem?

–A vaca daquela mulhersinha que ficou com o Sherlock.

–Peraí de quem você tá falando.

–De quem mais seria? Da Janine.

–O que? – Mary não acredita – Ah não, você só pode tá brincando.

–Quem me dera! Essa idiota tá me levando a loucura Mary, a loucura, ela tá me infernizando desde ontem, quando realmente nos apresentamos e nos reconhecemos, aí quando ela se insinuou pro Sherlock, deu vontade de voar em cima dela e encher ela de tapa.

–Mas Molly, como você não a reconheceu antes?

–Nem mesmo Sherlock a reconheceu na hora, ela mudou a cor do cabelo, é vermelho agora e está liso, aí que ódio dessa mulher.

–Calma, e você já partiu pra cima dela?

–Não. Ainda não! Mas cedo ou tarde, de duas uma, ou ela perde o emprego ou perco eu, porque ela ainda vai me tirar do sério e eu vou sentar a mão na cara dela – Molly está vermelha e com raiva.

–Nossa! Vocês realmente se amam hem?! – Mary ironiza.

–Eu não suporto ela Mary, não a suporto.

–Tá, tá bom, disso eu já sei, mas tente se controlar, não se rebaixe, talvez tudo o que ela queira é te tirar do sério e depois se fazer de vítima, por isso cuidado.

–Ah mais ela vai ter motivos de sobras para se fazer vítima, por que é o que ela vai ser, minha vítima se continuar me atazanando.

Mary da uma risadinha discreta e começa a se despedir.

–Sei que mal cheguei, mas tenho que ir, ainda vou jantar e John como sempre, deve estar morrendo...

–De fome. – Molly completa, já mais calma, e tentando esboçar um sorriso.

–Bom, então pense bem sobre o Sherlock não deixe escapar, quanto a Lestrade eu gosto muito dele, mas não dê tanta bola pra ele ou para o que fala, e tenha calma e muita paciência com Janine ok?

–Tá bom! – ela responde com um sorriso

–Então tchau – Mary a beija na bochecha e sai.


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Notas finais do capítulo

Então? Gostaram?
Sim ou Não?
Obrigada a quem leu
e até o próximo cap crianças.



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