Um universo diferente escrita por Emily


Capítulo 6
Marotos e Planos


Notas iniciais do capítulo

E AE! Hoje me baixou o santo da inspiração e eu escrevi logo um capítulo gigantesco e que, na minha humilde opinião, ficou ótimo!

Mas bem, antes de tudo, sabem quem faz aniversário hoje? JAMES POTTER! YEAAAAAAAAAAAAAH! E para o presentear, eu fiz uma one-shoot, e gostaria de que lessem e comentassem. Também escrevi outra one, bem curtinha.

"Feliz Aniversário, Potter" ~> http://fanfiction.com.br/historia/489311/Feliz_Aniversario_Potter/

"Olhares" ~> http://fanfiction.com.br/historia/488235/Olhares/

Eu estou sempre escrevendo songfics ou ones. Deem uma olhada no meu perfil e leiam minhas histórias, acho que vão gostar.

Anyway, vamos ao capítulo. Boa leitura :))



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Peter Pettigrew entrou no seu quarto, trancando a porta em seguida. Abriu a gaveta da sua cômoda com força. Suspirou e pegou delicadamente o único objeto que estava ali dentro: Uma foto.

Na foto, ele se encontrava com 16 anos, assim como James Potter, Sirius Black e Remus Lupin. Todos sorriam felizes para a foto, durante uma das infinitas festas que Prongs e Padfoot estavam dando.

Naquela época, os Marotos pareciam invencíveis.

Populares, desejados e invejados. Tudo o que um garoto sonha na adolescência. Mas Peter sempre fora o patinho feio. Ele recebia menos atenção, apenas obedecia, nunca mandava. Aquilo foi se acumulando, até que resolveu entrar para um grupo onde a sua presença fosse respeitada.

Mas depois de vários anos sendo Comensal, ele se arrependia amargamente de ter seguido aquele caminho. Só depois de todo aquele tempo, Peter havia percebido que, de um jeito ou de outro, ele era uma pessoa importante para os Marotos.

Ele sempre dava sugestões que viravam planos. Ele que descobrira o segredo de Remus. James e Sirius, por mais que implicassem, sempre ajudavam ele no Quadribol, e arrumavam várias garotas para ele. Remus o ajudava com todas as lições que tivesse dificuldade. Peter tinha amigos verdadeiros, mas na época estava cego demais para perceber.

E agora os Marotos estavam separados. Peter era um Comensal. James e Sirius lutavam do lado da luz. E Remus... fora atingido pelo Imperius.

Peter se lembrava daquele ataque. Estavam tentando invadir o Ministério da Magia, e a Ordem junto com os Aurores foram impedir. Remus começou a lutar com Voldemort. O Lord percebeu que o lobisomem era muito bom, e que ele como um Comensal seria ótimo. Mas como faria Remus Lupin, uma pessoa cheia de luz, ir pro lado das trevas?

Peter se lembrava que nas aulas de Defesa Contra a Arte das Trevas, Remus era o único que resistia ao Imperius. Cedia por um momento, mas quando ouvia os incentivos de seus melhores amigos logo voltava ao normal. Peter não acreditou quando Voldemort voltou para o esconderijo dos Comensais com Remus Lupin sob o efeito do Imperius.

– Moony. - Peter sussurrou quando o viu, mais Remus, com a audição de lobisomem, escutou. Olhou na direção do ex-amigo, e, por alguns segundos, os olhos que estavam verdes por conta do feitiço, ficaram na cor original. Mas foi apenas por alguns segundos.

Desde então, Peter estava tentando arranjar um jeito de contar aquilo para James e Sirius. Eles achavam que Remus havia virado Comensal por vontade própria. Se pedissem para que ele se libertasse do Imperius, com certeza o pedido se realizaria.

Mas enquanto não conseguia, Peter via seu amigo ficar mais cruel a cada dia, assim como Voldemort. Remus e Voldemort estavam ligados. O lobisomem era uma arma na mão do Lord das Trevas.

Peter uma vez tentara trazer o amigo de volta, mas Alice Longbottom o flagrou e contou para Voldemort. Peter fora torturado a noite inteira.

Uma lágrima escorreu, mas ele rapidamente a limpou. Deu uma última olhada na foto e a guardou novamente na gaveta.

***

Harry repassava novamente na cabeça o plano que havia bolado e que contaria para a Ordem. Primeiramente, pediria o Chapéu Seletor imprestado para Dumbledore. Se o Chapéu achasse que Harry era corajoso o suficiente, lhe daria a espada de Godric Gryffindor. Entraria na Câmara Secreta e mataria o basilisco.

Quando finalmente Rony e Hermione chegaram (Rony lançou um olhar de total desprezo para Harry, recebendo uma bronca de Hermione), Dumbledore se pôs a falar.

– Hoje começaremos o plano para destruir Voldemort. Não entrarei em detalhes sobre o objetivo... - ele foi interrompido por Benjamin Fenwick.

– Se não vai revelar o objetivo, como vamos cumprir a missão? - o homem perguntou com sua voz esganiçada.

– Darei instruções claras, mas o detalhes ficarão apenas entre mim e Harry. - o diretor disse, recebendo alguns resmungos de volta.

– E qual vai ser o primeiro passo, Professor? - Rony perguntou assumindo uma expressão que dizia com todas as letras "Eu sou melhor que todos vocês e por isso vou receber a primeira missão".

Dumbledore olhou para Harry.

– Já ouviram falar sobre a Câmara Secreta? - Harry perguntou meio nervoso. Não havia nenhum Sonserino ali, e todos odiavam a casa. Naquele tempo, nenhum aluno estudava na Sonserina.

– A Câmara Secreta foi feita por Salazar Slytherin, que brigou com os outros três fundadores da Escola em relação a quem poderia ser admitido em Hogwarts. - Lily começou a falar. - Ele achava que apenas sangue-puros poderiam ser admitidos, mas os outros fundadores descordaram. Então ele criou a Câmara, e dentro dela tem um monstro terrível que mata nascidos trouxas. Dizem que apenas o seu herdeiro pode encontrar o lugar e libertar o monstro.

– Como você sabe disso? - Sirius perguntou arregalando os olhos.

– Eu li em Hogwarts, Uma História. - a ruiva respondeu dando de ombros, fazendo os dois marotos presentes revirarem os olhos. Harry riu discretamente, lembrando da Hermione de sua dimensão, enquanto a que estava na sala com ele acenava a cabeça em afirmativo.

– Mas o que a Câmara tem a ver com isso? - Olho-Tontou rosnou, seu olho elétrico girando loucamente.

– Preciso de sete pessoas com sangue-frio para entrar nela junto comigo. - Harry respondeu.

Todos ficaram em silêncio, o encarando como se fosse um louco. Alguns começaram a rir nervosamente.

– Mas a Lily disse que apenas o Herdeiro de Slytherin pode abrir a Câmara. - Caradoc Dearborn falou cerrando os olhos. Ele era um antigo auror, quase tão durão quanto Olho-Tonto. - E por acaso você sabe onde fica a Câmara?

– Sei, eu entrei nela no meu segundo ano. - Harry disse dando de ombros. Todos começaram a falar sem parar, chocados com a informação.

– Ele só pode estar mentindo...

– Impossível!

– Com doze anos? Até parece.

– Você é Herdeiro de Slytherin?

– SILÊNCIO! - Dumbledore gritou, e todos se calaram imeditamente.

– Eu não sou o Herdeiro de Slytherin, não é preciso ser o Herdeiro para entrar na Câmara. - Harry prendeu a respiração, aquilo iria causar outra onda de incredulidade. - Só precisa saber a língua das cobras.

– Pode ser que alguém do seu universo tenha esse dom esquisito... - Elifas Doge começou a falar. - ... Mas aqui, pelo que eu saiba, ninguém fala essa língua esquisita.

– Eu sou ofdioglota. - Harry soltou a bomba de olhos fechados.

– ELE É UM BRUXO DAS TREVAS!

– SONSERINO NOJENTO!

– DUMBLEDORE, COMO PODEMOS CONFIAR NELE?

– ESTÁ TRABALHANDO PARA VOCÊ-SABE-QUEM, COM CERTEZA.

– Só porque ele tem um dom incomum, não quer dizer que ele seja das trevas. - Dumbledore não gritou, mas aquela frase foi dita com tanta autoridade que todos se calaram. - Eu conheço a história dele, que sim é verdadeira Alastor eu confirmei com alguns feitiços potentes, e Harry não gostaria de ter esse dom.

Depois de ter destruido Voldemort, Harry havia dito a todos que perdera o dom de falar com as cobras, mas era mentira. Queria apenas esconder de todos aquela pequena lembrança do Lord das Trevas. Sempre que Harry lembrava que ainda era ofdioglota, se sentia nojento. Ainda tinha uma maldita ligação com Voldemort.

– Quem se dispõe a me acompanhar? - Harry perguntou.

– O que vamos encontrar lá? - Edgar Bones perguntou.

– Um basilisco. - Harry respondeu e todos prenderam a respiração em conjunto.

– Porque diabos você quer enfrentar um basilisco? - James perguntou com a voz falhando.

– Precisamos do veneno dele para que a missão seja completada. Não entrarei em detalhes. - Harry disse.

Rony levantou a mão, mostrando que estava disposto a ir. Seu gesto foi imitado por Hermione. Aquilo trouxe a Harry uma sensação boa. O Trio de Ouro estaria junto em mais uma missão, como nos velhos tempos...

Sirius, James e Lily levantaram a mão ao mesmo tempo. Olho-Tonto repetiu o gesto. Tonks e depois Dumbledore.

– Então se preparem. Encontro vocês aqui logo após o toque de recolher. - Harry completou, se encostando na cadeira um pouco mais aliviado. Ele não estaria sozinho.


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Notas finais do capítulo

Gente, o Peter tá uma coisinha fofa, não tá? E O REMUS NÃO VIROU COMENSAL DE VERDADE, PODEM IR TIRADO AS AMEAÇAS DE MORTE U_U

Enfim, ainda tem muita coisa para ser revelada e explicada, mas vamos com calma. Essa fanfic vai ter uns trinta capítulos ((eu acho)), e até lá teremos tempo o suficiente para contar tudo ((eu acho)).

Se quiserem me xingar, elogiar ou sei lá o que, entrem em contato comigo pelo meu twitter: https://twitter.com/obliviatesophia

Beijooos, irei responder as reviews em breve ;)