Destino escrita por Nat Snape


Capítulo 18
Encontros e desencontros




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Hermione tentou em vão, conversar com a aluna nova. Hannah era a pessoa mais fria que ela já tinha convivido em toda sua vida. E olha que nesta lista incluía-se Malfoy e o antigo Snape. Nunca imaginou que houvesse pessoas assim. Tinha que conseguir aproximá-la de Draco. Ela nunca se perdoaria pelos lamentos e olhos tristes dele.

Estava sendo torturante para ela.

– Ei !! Espere.

– Você está falando comigo?

– É. Espere, por favor.

– Porque deveria esperar?

– Eu preciso falar com você.

– Eu posso ao menos saber quem é você?

– Ok. Granger. Hermione Granger.

Hermione estendeu a mão para cumprimentá-la. Era isso que pessoas normais fariam numa situação daquelas. Mas pelo visto aquela não era uma situação normal.

– Ok. O que posso fazer por você?

– Bom, eu e o Harry queríamos dizer que estamos aqui se precisar de alguma coisa.

– Harry?

– É. Harry Potter.

– Claro que é Harry Potter. Eu sei sua tola. Quem não saberia?

– Olha aqui !!

– Quer dizer que é verdade. O grande Harry Potter estuda aqui. Que patético.

– Não ouse falar assim, senão...

– Senão o quê?? Vai correr pra mamãe?

As duas pareciam entra em guerra consigo mesma. Hermione não sabia se partia a cara dela ou se ia embora sem arranjar confusão. Mas era muito para ela aturar.

– Eii.. Eu já ouvi falar de você. Você é a Granger. A sabe-tudo irritante da aula do Severo.

– Olha aqui garota! Eu não lhe dou a intimi..

– Mas você não era a certinha da parada? O que faz aqui com este dedo irritante apontado para mim?

As duas sacaram a varinha quase automaticamente. Saiam faíscas de seus olhos.

– Mas o que está acontecendo aqui?

Severo havia chegado. Hermione não precisou virar o rosto para descobrir que aquela voz era dele. Nem ao menos cortou o contato visual com a nova aluna.

– Alguém pode, por favor, me explicar o porquê disso tudo?

Nenhuma das duas falou nada durante alguns segundos.

– Não vão responder? Ok. Expelliarmus!

Rapidamente as varinhas das garotas estavam em poder de Severo. As duas o encarava incrédulas.

– Será que agora, uma de vocês pode me explicar o que está acontecendo aqui?

– Ela me insultou.

– Eu não a insultei, Severo.

– Não o chame de Severo!

– Eu o chamo do que quiser. Você não é nada dele pra me impedir.

Silêncio. Hermione ficou desapontada por Severo não falar sobre o noivado. Estava quase indo embora quando..

– Srta. Felton. Eu não lhe devo satisfações de minha vida. Mas vou lhe contar uma coisa. Hermione é minha noiva, e eu não vou admitir insultos aqui. Nem por sua parte Hermione.

– Sua noiva? Você já foi mais exigente Severo..

Hannah gargalhava. A resposta de Severo não a atingiu. De maneira alguma. Como se ela se preocupasse com poucas coisas como essa.

– Eu vou lhe mostrar uma coisa.

Hermione partiu para cima dela, com fúria. As duas se atracaram no chão. Hannah tentava se desvencilhar da menina. Não gostava de ataques assim, isso era sujo na magia. Elas eram bruxas, civilizadas, porém estavam desarmadas.

Severo levou um bom tempo para separar as duas. No fim teve que pedir a um aluno que passava por ali, chamar Potter para ajudá-lo.

– Eu ainda não creio nisso, Hermione.

Estavam todos na enfermaria. Hermione tinha um lábio cortado, Felton tinha apenas uns arranhões no braço. Curou rapidamente e foi liberada.

– Ela me insultou, Severo! A mim e ao Harry.

– Hermione, você é uma bruxa inteligente. Civilizada. Não é de sua natureza sair por ai batendo nas pessoas neste modo. Eu já não tenho tanta disposição para separar jovens em brigas.

– Desculpe.

– Ok, ok.

Ia ser difícil fazer o novo Draco se apaixonar assim pela Hannah. E o pior. Hannah se interessar por Draco.


Malfoy logo percebeu que voltaria aos tempos de arrogância. Teria que conquistar aquela morena. Era uma questão de honra.

Hannah sentiu-se puxada a um vão enquanto dirigia-se para a aula de Lupin. Não gostou disso. Sacou a varinha rapidamente.

_ Lumos._ Malfoy falou rapidamente.

_ O que está acontecendo aqui, Sr..??

_ Malfoy. Draco Malfoy ao seu dispor. Será que você poderia fazer a gentileza de retirar esta varinha do meu pescoço antes que atravesse minhas cordas vocais?

_ Não tirarei enquanto você não me explicar o porquê desta palhaçada.

_ Não posso falar deste jeito.

_ Ok. Eu tiro. Mas estou de olho em você.

Ela retirou a varinha do pescoço e apontou às partes baixas dele. Ele engoliu a seco. Percebeu que seria mais difícil do que imaginara.

_ Eu realmente preciso lhe falar uma coisa, mas..

_ Vá direto ao ponto, Sr. Malfoy.

_ Ok. Mas eu não sei por onde começar.

_ Ótimo. Assim que souber me procure de uma forma mais civilizada.

Ela ia saindo quanto sentiu um novo puxão. Mas desta vez mais forte. Sentiu o hálito dele muito perto. Cheiro de hortelã.

Podiam sentir cada batida frenética do coração. Quando ele pôs sua mão fria em seu pescoço, ela sentiu como se cada poro de seu corpo se arrepiasse. Seus olhos a encaravam, frios, gélidos, cinzentos. E recebiam um olhar muito parecido. Era uma sensação ótima, mas nada comparável com o que ele fez a seguir.

_ Tens certeza que quer que eu vá direto ao ponto?

Sua língua explorava cada canto de sua boca. Com avidez ele a beijava. Suas mãos exploravam seu corpo. E ela estava adorando. Segurava com força o pescoço dele, causando-o calafrios. Aos poucos se entregavam. Era incrível a rapidez que ele tinha. O sobre tudo preto estava no chão. A camisa dele estava praticamente aberta. O peito seminu e a barriga bem definida estavam de fora. Ela passava suas mãos por ali. Ele a pressionava contra a parede e beijava seu pescoço. Ela gemia baixinho. Até que..


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