Octachel - O Impossível Acontece escrita por Ahelin, Miss Jackson


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Hey!
Cá estou eu, a tia Lari, para atormentar vocês mais um pouquinho. Bom, o último capítulo foi escrito por mim e pela Lally em conjunto, e ela postou por mim já que eu estava sem o tablet. Amem ela, ok?

Certo, agora vocês devem estar perguntando (ou não ,né) por que o Oc está narrando de novo. É porque a Rach está desmaiada, gafanhotos. Paciência, hum?

Espero que gostem, boa leitura.



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Naquele momento, eu não pensei em nada. Rachel caída no chão, os olhos fechados, a respiração serena. Pelo menos era certo que estava viva.

- O Oráculo de Delfos! - Falei sozinho, ajoelhado ao lado dela e apoiando sua cabeça com as mãos. - Como pude ser tão burro?

O Oráculo precisava de uma hospedeira pura. Tipo os zumbis em Guerra Mundial Z. E agora, o que eu podia fazer?
Passei um braço pelo pescoço de Rachel e apoiei o outro sob seus joelhos, erguendo-a do chão. Sem pensar em nada, comecei a correr. Eu vinha correndo bastante naqueles dias.

Minha mãe me mataria se eu não trancasse a casa, então fiz isso e deixei a chave embaixo do extintor de incêndio. Ela com certeza a encontraria ali.

Ainda com a ruiva no colo, desci pelo elevador até o térreo. O porteiro me olhou, interrogante, e eu apenas disse:

- Ela está um pouco grogue, mas está acordada. Só fazendo graça. - Dei meu sorriso mais convincente, e ele riu.

Já na rua, chamei um táxi e entrei com Rachel. Dei as direções e esperei que ela ficasse bem até chegarmos.

- Tem certeza, moço? - O taxista perguntou, na base da Colina Meio-Sangue. - Não tem nada aqui.

- A fazenda fica a uns cem metros pra lá, eu vou ficar bem. - Sorri de novo. Ele apontou para a garota inconsciente em meus braços. - Ah, relaxe. É a ressaca. Ela só está um pouco grogue.

Como eu esperava, ele também riu.

Subi a colina sentindo meu coração disparar. Eu sabia o que ia acontecer: eles me prendiam e provavelmente me torturariam também. Ah e depois me matariam (um pequeno detalhe, não é?). Mas Rachel era importante demais. Não dava pra deixá-la deitada perto do Pinheiro de Thalia e ir embora.

Conhecia um pouco de lá, o suficiente para saber onde era a Casa Grande.

Bati na porta, e o centauro Quíron arregalou os olhos ao me ver.

- Escute, podem de prender, mas vejam o que há com ela. Ela...

- Senhor Folchart - Nem pergunto como ele sabe meu sobrenome. -, aconteceu alguma coisa entre vocês?

Ele parecia realmente bravo.

- N-na verdade... Bom, sim. Eu beijei Rachel. Isso é culpa minha.

Ela já estava pesando no meu colo quando Percy chegou. Ele levou-a para a enfermaria e depois veio até mim e disse as palavras:

- Você está preso. Vou entregá-lo agora mesmo ao Acampamento Júpiter para ser julgado por eles. Um fauno virá lhe buscar.

Pensei em sair dali, simplesmente enfiar a mão na cara dele e ir embora.

Mas não. Já era hora de parar de fugir.

*****

Ficou decidido que eu tinha feito muito mais mal ao Acampamento Meio-Sangue, por isso os campistas de lá é que iam decidir a minha punição. Isso me deixou aliviado e amedrontado ao mesmo tempo: aliviado porque se o negócio fosse com os romanos eles realmente iriam me matar e amedrontado porque Percy e Jason eram os caras que mais me odiavam no mundo.

(E não se enganem com isso de o Leo ser magricela, ele sabe fazer fogo. Fogo mau.)

Eles não fizeram nada severo demais comigo; só me trancaram numa cela pequena comendo apenas pão e água (na verdade comendo pão e bebendo água, mas todo mundo entendeu o que eu disse).

A pior das torturas é que eu não tinha nem esperança de que Rachel estivesse melhorando, porque eles ficaram com pena e me informavam que o estado dela ia de mal a pior. Digo, ela ainda estava viva, e tinha acordado para dar uma profecia a um trio de campistas e depois desmaiara de novo.

O problema era que ela não comia. Nada. Isso a estava matando.

Eu fiquei cinco dias preso, até o garoto Nico chegar com uma mortal. Pude vê-la pelas janelas da minha cela: morena, de altura média e muito bonita também. Ela usava um jeans e uma blusa verde simples, e Nico sorria (por mais incrível que isso pareça).

O garoto, que devia ter uns catorze anos, se aproximou de Quíron e disse, triunfante:

- Eu sei como salvar Rachel.

Nesse momento, gritei por Percy. Ele apareceu na porta da cela e cruzou os braços.

- O que quer? - Perguntou, contrariado. - Será que vou ter que colocar um esparadrapo na sua boca também?

- Queira você ou não, Percy... - comecei - ...eu trouxe a Rachel. Acho que mereço vê-la ao menos uma vez.

Ele deu um sorriso sarcástico.

- Se pedir com educação, talvez possa.

- Por favor, posso ir ver a Rachel? - Perguntei, o mais suplicant que consegui. Ele ficou lá me olhando com cara de poker face, acho que estava pensando "OCTAVIAN sabe dizer 'por favor'?"

Depois ele revirou os olhos e abriu a porta, dizendo apenas:

- Uma gracinha e você vai para o Hades.

- Plutão. - retruquei.

- Que seja.

Fomos para a enfermaria, onde a ruiva estava deitada em uma cama e a morena, Nico, Quíron e Annabeth estavam de pé ao lado dela. A mortal, que depois descobri que se chamava Claire, tomou o espírito do Oráculo de Delfos para si. Tudo o que precisou fazer foi se aproximar de Rachel e sussurrar:

- Eu aceito o posto e cumprirei com minhas obrigações.

Uma fumaça esverdeada começou a sair da boca da ruiva e entrou em Claire. Quíron anunciou:

- Parece ter dado certo.

Percy, que estava comigo parado na porta, observou atentamente quando Annabeth começou a balançar o braço de Rachel, chamando.

- Rach? Vamos, Rach, acorde!

E então aconteceu. A ruiva abriu os olhos verdes.

- Octavian... - Murmurou, tentando se levantar, e o que eu mais queria naquele momento era abraçá-la.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem!
Quem aí está torcendo por Octachel? Eu o/
XoXo
—Larissa.