Ladra escrita por Lua


Capítulo 3
Pesadelos I


Notas iniciais do capítulo

Oláaaa queridos leitores, desculpem a demora, eu tava com preguiça demais e nao gosto de escrever quando tô com preguiça. Nao sai tao legal, sabe?
Eu quis mudar um pouco então coloquei o cap todo só com POVS do Natsu, mas acho que só terá nesse cap e no proximo, a nao ser que eu precise colocar outro povs dele ou da Levy.
O RESTO DA HISTORIA SERÁ COM POVS DA LUCY!



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Não faz nem sequer uma semana que aquela loira chegou ao meu apartamento e eu já estou com dores no corpo – não pensem coisa pervertida –, o motivo é bem simples; ela me fez ir dormir no sofá. Estou sofrendo demais.

Tenho que fazer – ou pelo menos tentar fazer – amizade porque assim eu posso viver em paz naquele apartamento. Eu não quero brigas, sabe?

Hoje meu dia foi bem rápido, fui trabalhar de manhã e de tarde larguei cedo do trabalho. A loira ainda estava dormindo quando eu voltei do trabalho, que preguiçosa. Do nada ela começou a de remexer na cama, parecia que estava com medo. Tentei acordar ela e nada. Tentei mais uma vez e nada.

Ela gritou e eu me assustei, remexi-a mais uma vez e gritei para que acordasse. Finalmente ela acordou e estava toda assustada, eu tentei acalmar ela e fiz algo pra comer. Conversamos e depois ela saiu.

Eu aproveitei e fui buscar a Lisanna – minha amiga – na casa dela e já que eu tinha me mudado de novo ela queria conhecer o apartamento onde eu estava morando. Fazia anos que eu não falava com ela, éramos amigos de infância e eu me mudava muito por conta do meu pai, passei uns três anos sem vê-la.

Após chegarmos em casa, eu expliquei a ela sobre a loira e ela entendeu perfeitamente. Depois começou a falar de como tudo tem sido depois que eu fui embora e quanto mais ela falava, mais chegava perto de mim. Cada palavra era um passo, e ela se aproximou bastante que eu podia sentir a respiração dela...

Estava ofegante, parecia que estava nervosa e pra falar a verdade... Confesso que fiquei com medo. Só sei que na hora eu não entendi nada e vi ela se aproximar mais e mais, acabou me beijando. Rolou, sabe? Eu não percebi direito, só aproveitei. Foi momentâneo.

O clima ficou mais quente e então eu a coloquei no meu colo a beijei mais intensamente, daí então eu ouvi o barulho da porta se abrir e a soltei rapidamente. Era a loirinha.

— D-Desculpem. E-Eu não quis atrapalhar. – Disse a mesma, olhando para o chão. Sua face demonstrava culpa.

— Ah, n-não, está tudo bem. – A albina corou, eu sorri.

— Podem continuar, eu só vou tomar banho e ir dormir. A loira andou em direção ao banheiro, olhando para o chão.

— Mas já? Eu queria te conhecer. – Lisanna sorriu.

— S-Sinto muito – Olhou para trás. — Amanhã terei que acordar cedo para arrumar um trabalho. Na próxima, okay? Prometo. – Levantou a mão e fez o sinal de juramento com os dedos.

— Claro, eu entendo... Foi um grande prazer, boa noite! – A albina acenou e sorriu novamente.

A loira foi embora e entrou no banheiro.

— Desculpe... – Cocei a cabeça e olhei pro chão meio envergonhado.

— Ah, não. A culpa foi minha.

— Está tarde, vou levar você pra casa. – Lisanna sorriu, como sempre.

Peguei um casado, a chave reserva do apartamento e fui levar a albina.

Quando eu voltei era bastante tarde – acho que umas duas horas da madrugada –, eu fui tomar banho e depois que troquei de roupa fui deitar no sofá. Quando eu estava quase dormindo escutei gritos que pareciam mais sussurros. Vinham do quarto da loirinha, corri ate lá.

Ela estava do mesmo jeito que a manhã de ontem, devia ser outro pesado. Tentei de novo acordá-lá, mas nada adiantou.

— Não me deixe mãe, por favor. – Gritou.

Comecei a gritar pelo nome da loira, de alguma forma ela não escutava, parecia estar surda.

— Não, mamãe, não. Por favor, não. – Os sussurros voltaram, era baixo, mas dava pra entender.

O que eu faço agora? – Falei, mais comigo mesmo do que com ela.

Então eu deitei na cama, coloquei o cobertor e a abracei o mais forte que eu podia.

— Loirinha, eu estou aqui, ta bom? Sempre estarei. – A abracei ainda mais forte – se é que eu podia abraçar mais forte –, fechei os olhos e ela falou algo que eu não pude escutar.

O silencio reinou após aquilo ter sido dito, minutos depois eu adormeci.

[...]

Acordei minutos antes de o despertador tocar, levantei da cama e peguei meu celular para tirar o alarme, pois não queria acordar à loira depois de ontem, ela devia aproveitar bem o descanso.

Fui até o banheiro, lavei meu rosto e escovei meus dentes. Comi algo rápido e depois fui tomar banho, terminei de me arrumar e sai em direção ao apartamento vizinho – no caso, o apartamento dessa tal amiga da Lucy –, bati na porta.

— Já estou indo. – Dava para se ouvir muito bem uma voz fina do outro lado da porta, acho que era muito cedo, porem eu tinha que ir lá antes que a loira acordasse. Para o próprio bem dela.

A porta se abriu e uma moça bem pequena de cabelos azuis apareceu logo atrás dela dando bom dia para mim. Retribui o bom dia e perguntei se podia entrar, eu tinha que perguntar umas coisas sobre a loira, afinal eu ia passar alguns meses com ela – já que eu viajo muito, não fico por tanto tempo num lugar fixo.

Ela me chamou para dentro do apartamento dela. Entrei e comecei perguntando como ela conheceu a Lucy, ela explicou bem direitinho. Depois perguntei coisas básicas sobre as duas e principalmente sobre a loirinha.

As duas tinham umas coisas em comum, principalmente relacionado à leitura. Nunca pensei que alguém gostasse tanto de ler, e o pior, a loira escreve livros de todo o tipo, poemas que são realmente bons.

Levy me mostrou um livro no qual a loira escreveu somente para a azulada, continha até a assinatura da loirinha. "Lucy Heartfilia." Ela tem uma bela letra.

Eu li o primeiro capitulo e a azulada me disse um pouco da sinopse desse livro, a história é completamente diferente de qualquer outra coisa que eu já vi, ela bem uma ótima criatividade, só que como eu não sou critico ou algo do tipo e nem estava lá por aquele motivo, eu pulei todo aquele “mimimi” de sempre.

— Vamos direto ao assunto. – Disse por fim.

— Q-Que assunto? – A pequena se afastou um pouco de mim, acho que estava com medo. Na verdade, estava mesmo e parecia nervosa.

— A loirinha te falou algo sobre ter... Digamos... Pesadelos constantes?

— Hm... Pesadelos? Acho que não, eu realmente não me recordo sobre ela ter dito algo assim. O que houve?

— Ah, é só que ultimamente ela tem falado coisas estranhas enquanto dorme.

— Coisas estranhas como...?

— Ela fala sobre a mãe dela deixar ela, sobre ter medo, não sei.

— Agora entendo... – A olhei perguntando o que seria todo esse mistério, afinal, por que a loira tem esses pesadelos? Ela devia pedir ajuda a um profissional.

— Sabe... A Lucy é órfã, ela nunca conheceu sequer a mãe e nem o pai.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, desculpem qualquer erro, amo vcs, AMO A COKS!
Então né, como ja tem no meu perfil, todas as outras fics que eu estou escrevendo estão em hiatus até eu conseguir terminar essa e vai demorar muito, tudo pela coks



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